Por isso sim, se acreditas num mundo mais justo e queres ser activo nessa transformação, és uma ameaça a este Estado. Quase que basta apenas seres um cidadão preocupado. Elencos, músicos, imigrantes, negros, assistentes sociais, mulheres, anti-fascistas, transeuntes, trabalhadores, jornalistas, queers, militantes, artistas; somos todos ameaças a este Estado; e é também aí que entra a impunidade à extrema-direita: ela é instrumental e o braço armado deste Estado de coisas, para nos impor o medo e meter-nos na ordem.
Mukanda
15.06.2025 | por António Brito Guterres