Não consigo olhar para os nossos governantes na Guiné-Bissau e continuar a acusar o passado pelos nossos problemas, e acho que este esquema de culpar o passado até lhes facilita a vida, porque se enrolam no papel de vítima, e enquanto gritamos, também gritam, fingindo indignação, quando são eles próprios que nos entregam de bandeja à exploração. O que pretendo observar é que reconhecer a violência interna não significa apagar a violência externa, nem justificar a hecatombe.
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01.06.2025 | por Marinho de Pina