Arte e Artistas em Moçambique: falam diferentes gerações e modernidades (Parte 2)

Arte e Artistas em Moçambique: falam diferentes gerações e modernidades (Parte 2) O que se conhece ou se imagina, em 2011, sobre a arte e os artistas de Moçambique? Quantos coleccionadores, curadores ou investigadores se interessam pela arte e pelos artistas deste país da África Austral? O que reflecte o trabalho dos seus artistas? Que artistas são conhecidos? Quantos artistas de Moçambique ambicionam mostrar o seu trabalho fora de Moçambique?

11.01.2012 | por Alda Costa

Arte e Artistas em Moçambique: falam diferentes gerações e modernidades (Parte 1)

Arte e Artistas em Moçambique: falam diferentes gerações e modernidades        (Parte 1) O que se conhece ou se imagina, em 2011, sobre a arte e os artistas de Moçambique? Quantos coleccionadores, curadores ou investigadores se interessam pela arte e pelos artistas deste país da África Austral? O que reflecte o trabalho dos seus artistas? Que artistas são conhecidos? Quantos artistas de Moçambique ambicionam mostrar o seu trabalho fora de Moçambique?

11.01.2012 | por Alda Costa

África em transe

África em transe A face contemporânea de um continente vista por alguns dos seus melhores fotógrafos do momento.

05.01.2012 | por Celso Martins

Ar de férias. Argel: Panaf ou a ilusão de uma situação

Ar de férias. Argel: Panaf ou a ilusão de uma situação Em 1969 a Argélia era o território onde se encontravam vários revolucionários africanos para organizar a luta pela independência de países ainda sob o jugo colonialista, entre outros Amílcar Cabral. Embora num Estado fechado e dictatorial, Boumediene conseguira criar o seu grupo de fans através do seu modelo económico terceiro-mondista. O Panaf 69 inscreveu-se assim, segundo alguns, num clima de abertura ao “outro” e de curiosidade intelectual por culturas diferentes, a festa fazia-se em todos os cantos de rua. Não estava presente no Panaf 69 para o confirmar ou infirmar, no entanto, no Panaf 09 foram assinalados alguns actos agressivos contra as vestimentas “demasiado” ligeiras de certas dançarinas africanas. Foi com esta notícia no jornal que cheguei a Argel.

21.12.2011 | por Inês Espírito Santo

Rostos fechados

Rostos fechados, tensos, encerrados no poço da sua feroz melancolia, presos nas malhas de uma profunda e reservada gravidade. Sob o véu da tristeza não há sorrisos cúmplices, olhares trocados, sinais de subterrânea alegria - cada um deles traz às costas o seu infortúnio pessoal, carrega a sua memória a arder, é o centro de uma dor intransmissível.

04.12.2011 | por Paulo Ramalho

Talvez um dia as árvores dêem livros

Talvez um dia as árvores dêem livros «Vivemos num paraíso e não temos noção. Os espinhos desse paraíso somos nós. Isso entristece-me. De facto temos uma grande riqueza nas nossas mãos, mas não a sabemos aproveitar. A grande diferença entre nós e outros ilhéus é que nós não precisamos de fazer muito para sobreviver. Isso, por vezes, leva ao laxismo», lamenta Isaura Carvalho.

30.11.2011 | por José Fialho Gouveia

O que se pode ver na Bienal de Arte de S.Tomé

O que se pode ver na Bienal de Arte de S.Tomé A 6ª Bienal de Arte e Cultura de São Tomé e Príncipe, com o tema “Património-Patrimónios”, decorre durante o mês de novembro em S.Tomé e procura cada vez mais contribuir para que São Tomé e Príncipe seja um entreposto cultural e um gerador de novos encontros e partilhas.

14.11.2011 | por Maria Flor Pedroso

Muito com pouco - uma bienal de arte em São Tomé e Príncipe entre a precariedade e a utopia

 Muito com pouco  - uma bienal de arte em São Tomé e Príncipe entre a precariedade e a utopia Em vez de produzir uma bienal em grande parte pré-fabricada no exterior, como era muito mais a edição anterior, a opção deste ano teve o cuidado de conjugar estas reflexões no próprio terreno. Artistas de países africanos como Angola, Moçambique, Cabo verde, Guiné, Zimbabwe ou de Portugal, França, Brasil e Timor puderam usufruir de residências artísticas de várias semanas e de contaminar as suas propostas artísticas com experiências locais.

14.11.2011 | por Celso Martins

Momentos do Roça Língua 1- 8 de novembro - S.Tomé

Momentos do Roça Língua 1- 8 de novembro - S.Tomé O Roça Língua - residência de escrita criativa em S.Tomé - foi uma semana com muitas actividades. Aqui mostramos alguns momentos.

09.11.2011 | por Buala

O que quer, o que pode esta língua? Roça Língua em S.Tomé

O que quer, o que pode esta língua? Roça Língua em S.Tomé Se a lusofonia é uma tão polémica utopia, a 1ª edição do Roça Língua, residência de escrita criativa, parece dar-lhe alguma consistência nas áreas que pode ser mais interessante: a cultura e a História. Encontrado o lugar certo para implantar uma residência de escrita e partilha, a ilha de S.Tomé, através da Roça Mundo, recebeu estas gentes ligadas à palavra que viveram numa espécie de música de fundo permanente de estórias e risos.

07.11.2011 | por Marta Lança

Yon Gato artístico - intervenção de arte pública em S.Tomé

Yon Gato artístico - intervenção de arte pública em S.Tomé A praça Yon Gato, na cidade de S.Tomé, situada em frente ao gabinete do primeiro-ministro, transformou-se, nestes dias da 6.ª Bienal Internacional de Arte e Cultura, ao acolher a exposição URB.STP, num palco para as artes plásticas. O evento está na rua, próximo dos cidadãos comuns, e procura interagir com as centenas de pessoas que cruzam diariamente o local nos seus afazeres.

07.11.2011 | por Juvenal Rodrigues

Incorporações – arte afro-brasileira contemporânea

Incorporações – arte afro-brasileira contemporânea "Incorporações" exposição comissariada por Roberto Conduru para o Festival Internacional de Artes da Europa -Europalia. Brasil 2011- , em Bruxelas, apresenta obras que, em diferentes meios, articulam-se a dimensões africanas da cultura brasileira. Descontinuidade e impureza caracterizam este variado conjunto, elaborado por artistas, afrodescendentes ou não, de variados contextos do país, a partir de diferentes princípios artísticos e visões de mundo.

26.10.2011 | por Roberto Conduru

“Uma geração – Várias Linguagens"

“Uma geração – Várias Linguagens" A exposição “Uma geração – Várias Linguagens” induz-nos à necessidade de novos referenciais para se pensar o país e o mundo contemporâneo, cada vez mais interdependente devido às transformações produtivas, financeiras, demográficas e tecnológicas que caracterizam a globalização.

18.10.2011 | por Benjamim Sabby

Marketing comercial nas empresas de telecomunicações num contexto de pobreza: o caso da Guiné-Bissau

Marketing comercial nas empresas de telecomunicações num contexto de pobreza: o caso da Guiné-Bissau Qual é o efeito do marketing comercial onde há elevados níveis de pobreza? O que faz com que as empresas inseridas num contexto de fragilidade social, económica, e de escassez de recursos tais como a energia eléctrica, água potável, com a maioria da população vivendo com menos de dois dólares por dia e com a incerteza de receber o salário mensal escolham o sector de telecomunicações para investirem?

12.10.2011 | por Alexandre Na Lamba, Lucy Monteiro e Miguel de Barros

Extra-Terrestres

Extra-Terrestres Actualmente é notório, em várias sociedades, o preconceito no que diz respeito ao cabelo natural dos negros. Na sociedade angolana, à semelhança de várias outras, o preconceito e a pressão exercida sobre quem usa o cabelo natural é gritante há vários anos e tende a ser cada vez maior.

10.10.2011 | por Hindhyra Mateta

Boubacar Boris Diop: «Existem sérias suspeitas de saneamento étnico na Líbia»

Boubacar Boris Diop: «Existem sérias suspeitas de saneamento étnico na Líbia» Eu noto sobretudo que a Liga árabe abandonou Kadafi muito depressa ao passo que a União Africana, de pois de ter trabalhado sem sucesso para uma solução política, procurar impor a si mesma um prazo decente agora que tudo parece perdido. Isso significa que a guerra civil líbia poderia marcar uma reviravolta nas relações entre a África subsariana e o mundo árabe. Estas relações nunca foram simples, todos o sabem, ainda que por pudor se tenha evitado sempre olhá-las de demasiado perto.

03.10.2011 | por Boubacar Boris Diop

Obrigado sim

Obrigado sim Quis mostrar uma visão de fora sobre os angolanos que nunca são vistos nas notícias, nas capas dos jornais, ou na imprensa cor de rosa. Não pertencem ao Jet Set, nem vivem na miséria que se pensa. São pessoas comuns, em várias situações do seu dia a dia, algumas pousando, outras entrando no momento certo no enquadramento ideal, e outras ainda a meio do seu trabalho ou lazer.

18.08.2011 | por Joost De Raeymaeker

No bairro: associativismo jovem na periferia de Lisboa

No bairro: associativismo jovem na periferia de Lisboa Alta de Lisboa, Miratejo, Arrentela, Cova da Moura. Nas duas margens do Tejo multiplicam-se bairros, fortemente marcados por difíceis condições de vida, em que os jovens ensaiam formas de organização colectiva que reforçam as comunidades em que se inserem. O associativismo, nomeadamente ligado ao hip-hop e ao rap, enfrenta também o desafio do relacionamento com projectos de instituições exteriores aos bairros.

18.08.2011 | por António Brito Guterres e Frederico Ágoas

Anúncios da Guiné

Anúncios da Guiné Como é um alivio não ter que gramar com anúncios photoshop. É descansativo para a cabeça. Cada um pinta na parede o que tem para oferecer e pronto. E há um verdadeiro mercado de especialistas em pintura de anúncios de parede, e há pátios cheios de chapas de madeira e metal com anuncios de corte de cabelo e venda de unhas de gel prontos a colocar. Entrar num centro de implantação de dentes postiços na penumbra e perceber que está forrado de pinturas do tecto ao chão pode ser um espantamento.

08.06.2011 | por Manuel Bivar

Reflexo da Viagem

Reflexo da Viagem Com ousadia, embora em condições bem diferentes, cada vez mais jovens brancos se aventuram na África do século XXI. Ignorando pacotes de férias que trancam os turistas em resorts esterilizados, deambulam nas suas próprias explorações, num improviso preparado com informação das redes e guias de bolso. Mochila às costas, circulam por países em paz que admitem algum atrevimento. Esta forma de viajar permite conhecer de perto os africanos e as suas vidas, em vez de se ficar apenas pela convivência com o mar cristalino e os animais selvagens.

04.06.2011 | por Nuno Milagre