‘Efeito Estufa’ de Rita Nunes, na SIC Radical

Estreia Sábados, 22h45. Repetição Domingos seguintes às 12h15 e Sextas às 21h55.

Mais de 15 mil imigrantes do sudeste asiático instalaram-se nos últimos anos em São Teotónio, até então uma pacata freguesia alentejana de apenas 6 mil habitantes. 

E continuam a chegar, dia após dia, para trabalhar na colheita de frutos vermelhos em estufas que proliferam dentro de um parque natural.

Efeito Estufa é uma série documental sobre as consequências desse fenómeno . E é, ao mesmo tempo, um olhar sobre as grandes questões do mundo contemporâneo, como a globalização, as migrações, os conflitos políticos, a escassez de água e um futuro que parece mais incerto do que nunca.

RITA NUNES 

Em 1996 concluiu o curso de Cinema da Escola Superior de Teatro e Cinema, uma aprendizagem académica que a levaria a trabalhar várias linguagens e formatos ao longo dos anos. 

“Menos Nove”, a curta-metragem que realizou em 1997, veio confirmar a vontade de seguir um trajeto profissional na área do cinema e audiovisual. É uma das curtas metragens portuguesas mais premiadas, estreou numa dezena de salas, arrecadou vários prémios nacionais e internacionais e foi exibida em canais de televisão de vários países. 

Desde sempre, curtas-metragens, documentários, vídeos, (nas mais variadas áreas – música, moda, responsabilidade social) têm servido para construir um estilo próprio e atingir um equilíbrio entre a técnica e a intuição do seu olhar. 

Durante duas décadas dedicou-se ainda à realização de filmes publicitários. Realizou os telefilmes “As Contas do Morto” e “Só Por Acaso”, este último vencedor do prémio Prix Europa em 2004 e a série de ficção  “Madre Paula”, vencedora do Prémio de Melhor Série – Prémios Sophia 2018.

Em 2019 estreou nos cinemas a longa-metragem – “Linhas Tortas”, um filme sobre o amor na era da comunicação digital, agora disponível na HBO Portugal e Filmin, lançado em DVD em Novembro de 2020. 

Em 2021 realizou o telefilme “Na Porta ao Lado – Amor”, disponível na OPTO

Em 2022 concluiu a série documental “Efeito Estufa” a estrear brevemente na SIC Radical e encontra-se neste momento em pré-produção do seu próximo filme, “O Melhor dos Mundos”.

04.10.2022 | por martalanca | agricultura monointensiva, Alentejo, Efeito Estufa, Odemira, Rite Nunes

‘Efeito Estufa’ de Rita Nunes, na SIC Radical

Estreia Sábados, 22h45. Repetição Domingos seguintes às 12h15 e Sextas às 21h55.

Mais de 15 mil imigrantes do sudeste asiático instalaram-se nos últimos anos em São Teotónio, até então uma pacata freguesia alentejana de apenas 6 mil habitantes. 

E continuam a chegar, dia após dia, para trabalhar na colheita de frutos vermelhos em estufas que proliferam dentro de um parque natural.

Efeito Estufa é uma série documental sobre as consequências desse fenómeno . E é, ao mesmo tempo, um olhar sobre as grandes questões do mundo contemporâneo, como a globalização, as migrações, os conflitos políticos, a escassez de água e um futuro que parece mais incerto do que nunca.

RITA NUNES 

Em 1996 concluiu o curso de Cinema da Escola Superior de Teatro e Cinema, uma aprendizagem académica que a levaria a trabalhar várias linguagens e formatos ao longo dos anos. 

“Menos Nove”, a curta-metragem que realizou em 1997, veio confirmar a vontade de seguir um trajeto profissional na área do cinema e audiovisual. É uma das curtas metragens portuguesas mais premiadas, estreou numa dezena de salas, arrecadou vários prémios nacionais e internacionais e foi exibida em canais de televisão de vários países. 

Desde sempre, curtas-metragens, documentários, vídeos, (nas mais variadas áreas – música, moda, responsabilidade social) têm servido para construir um estilo próprio e atingir um equilíbrio entre a técnica e a intuição do seu olhar. 

Durante duas décadas dedicou-se ainda à realização de filmes publicitários. Realizou os telefilmes “As Contas do Morto” e “Só Por Acaso”, este último vencedor do prémio Prix Europa em 2004 e a série de ficção  “Madre Paula”, vencedora do Prémio de Melhor Série – Prémios Sophia 2018.

Em 2019 estreou nos cinemas a longa-metragem – “Linhas Tortas”, um filme sobre o amor na era da comunicação digital, agora disponível na HBO Portugal e Filmin, lançado em DVD em Novembro de 2020. 

Em 2021 realizou o telefilme “Na Porta ao Lado – Amor”, disponível na OPTO

Em 2022 concluiu a série documental “Efeito Estufa” a estrear brevemente na SIC Radical e encontra-se neste momento em pré-produção do seu próximo filme, “O Melhor dos Mundos”.

 

04.10.2022 | por martalanca | agricultura monointensiva, Alentejo, Efeito Estufa, Odemira, Rite Nunes

"Samotracias" de Carolina Santos

Estreia Mundial

21 de Outubro

Cineteatro Louletano, Loulé

23 de Outubro
Auditório Carlos do Carmo, Lagoa

28 e 29 de Outubro
IPDJ, Faro

12 e 13 Novembro
Lisboa, Teatro Ibérico

Nova criação da Mákina de Cena, a partir da obra Les Samothraces, de Nicole Caligaris, explora a difícil e obscura relação entre género e migração.

Integrando testemunhos de mulheres migrantes residentes na região algarvia, “Samotracias” compõe um mosaico íntimo dos sonhos partidos entre fronteiras.

Em 1863, na ilha de Samotrácia, encontrou-se uma escultura em mármore branco devotada à deusa da Vitória, aquela que, segundo a mitologia grega, é enviada por Zeus para anunciar o triunfo e a glória aos vencedores nos campos de batalha. A estátua, descoberta em pedaços e sem cabeça, está hoje exposta no Museu do Louvre. Em 2022, quem encarna essa figura? Quem é — ou quem são — a representação de uma vitória fragmentada, rebentada, e sem rosto?

A 21 de Outubro, o espectáculo “Samotracias”, com direcção artística de Carolina Santos, em co-criação com Letícia Blanc e Ulima Ortiz, estreia-se no palco do Cineteatro Louletano (Loulé), às 21h00.

Na peça, que parte depois em digressão pelo Algarve - apresentações a 23 de Outubro, pelas 17h00, no Auditório Carlos do Carmo (Lagoa), e nos dias 28 e 29 de Outubro, às 21h00, no IPDJ (Faro), Pepita, Sandra e Sissi, três mulheres de diferentes gerações, nacionalidades e línguas — português, espanhol e francês —, manifestam o mesmo desejo: o de partir.

Pela ambição ou pela urgência da fuga, cruzam-se os destinos de uma jovem que procura a fama no estrangeiro, uma mãe viúva que se recusa a um casamento forçado e uma senhora que, passadas décadas de servidão, procura um fim diferente para a sua vida. Esmagadas pela esperança de um outro futuro, assistem, porém, ao desvanecimento dos seus sonhos numa viagem cruel.

Será que têm mesmo o direito de partir?

Atenta às desigualdades e às violências de género que nunca deixam de acompanhar as experiências das mulheres migrantes — muitas vezes, até, de forma ampliada —, “Samotracias” propõe um compromisso com estas reflexões tanto em cena como nos seus processos de criação artística. Fiel à lógica feminina de horizontalidade das decisões, privilegiando um modelo de trabalho colectivo e implicado socialmente, a peça incorpora a escuta e a partilha de histórias de mulheres migrantes residentes em vários concelhos do Algarve. A aproximação e o engajamento com a comunidade manifestam-se, ainda, no âmbito pedagógico, com apresentações para escolas nas cidades de Loulé, Lagoa e Faro.

Desde Les Samothraces, publicado em 2000 pela escritora francesa Nicole Caligaris, a tragédia daqueles que continuam a andar sem rumo, casa ou sorte multiplicou-se: “aconteceu Mória, aconteceu uma pandemia global, […] continuou Gaza, continuou o Irão, continua o género a ser tabu”, diz Carolina Santos. Aconteceu, também, o Afeganistão e, agora, a invasão da Ucrânia, que obrigou e obriga centenas de milhares de mulheres a abandonarem a sua terra, e parte das suas identidades, com as suas crianças e famílias. Num momento histórico em que se vive a maior vaga de refugiados na Europa desde a Segunda Guerra Mundial, “como não ser uma Samotrácia?”, desafia-nos a diretora.

Sem se esquivar dos dilemas da actual geopolítica portuguesa e europeia, numa história fictícia, mas não por isso menos real, “Samotracias” segue, de perto, os itinerários de mulheres desenraizadas e, por isso mesmo, sempre em movimento.

Em Outubro no Algarve, e nos dias 12 e 13 de Novembro no Teatro Ibérico em Lisboa, “Samotracias” é uma coprodução da Mákina de Cena e da Fondación Teatro Libre De Bogotá (Portugal, Colômbia e Chile), com financiamento da Câmara Municipal De Loulé e da estrutura Iberescena - Fundo de ajudas para as artes cénicas Ibero-Americanas, e apoio de First Round — Int. Creative Platform, Auditório Carlos Do Carmo — Município De Lagoa, Fundación Santiago Off, IPDJ Faro, ACM – Alto Comissariado para as Migrações, CNAIM Faro, Fundação António Aleixo, Casulo — Laboratório De Inovação Social De Loulé e Vamus – Transportes do Algarve, Loulecópia.

Bilhetes à venda!

***“Samotracias” é uma coprodução da Mákina de Cena e da Fondación Teatro Libre De Bogotá (Portugal, Colômbia e Chile), com financiamento da Câmara Municipal De Loulé e da estrutura Iberescena - Fundo de ajudas para as artes cénicas Ibero-Americanas, e apoio de First Round — Int. Creative Platform, Auditório Carlos Do Carmo — Município De Lagoa, Fundación Santiago Off, IPDJ Faro, ACM – Alto Comissariado para as Migrações, CNAIM Faro, Fundação António Aleixo, Casulo — Laboratório De Inovação Social De Loulé e Vamus – Transportes do Algarve, Loulecópia.***

***Carolina Santos e Marco Martins são os co-fundadores da Mákina de Cena, associação cultural sediada em Loulé que, desde 2018, desenvolve projetos no campo das artes performativas, nomeadamente na área da música jazz e do teatro contemporâneo. Potenciando um diálogo intergeracional e pluridisciplinar, que visa o encontro e o cruzamento entre diversos saberes criativos, a instituição promove a transversalidade artística e o estabelecimento de parcerias com outras entidades culturais, locais, nacionais e internacionais.***

04.10.2022 | por Alícia Gaspar | EGEAC, espetáculo, les samothraces, mákina de cena, nicole caligaris, samotracias, teatro

Arquiteturas Film Festival anuncia os filmes vencedores deste ano

Já são conhecidos os vencedores da secção de competição. No próximo ano, o festival decorrerá no Batalha Centro de Cinema, entre outros espaços da cidade.

©Ivo Tavares Studio©Ivo Tavares Studio

De 27 de Setembro a 1 de Outubro, o Arquiteturas Film Festival decorreu pela primeira vez no Porto, e reafirmou-se como uma relevante plataforma para a disseminação da cultura arquitetónica. Celebrou práticas espaciais que abordam a ideia de “abrandamento” na arquitetura contemporânea. O festival, organizado pelo INSTITUTO, decorreu em vários espaços da cidade, como a Casa Comum, a FAUP, a Fundação Marques da Silva, o INSTITUTO e o Cinema Passos Manuel, sob quatro eixos: Programa Oficial, Programa da Instituição Convidada, Programa Experimental e Programa de Competição. 

Para além da apresentação de filmes, o festival potenciou conversas, masterclasses e uma exposição, que possibilitaram debates mais aprofundados sobre as temáticas e as pesquisas inerentes à produção dos filmes. Pela primeira vez, o festival contou com uma Instituição convidada, o Centre for Documentary Architecture, que apresentou um ciclo de filmes, debates e uma exposição na Fundação Marques da Silva, patente até ao dia 22 de outubro.  

Já são conhecidos os vencedores da secção de Competição do festival, em cinco categorias: a nova categoria Consciência Social, bem como Documentário, Experimental, Ficção, Talento Emergente e Prémio do Público. 

Entre os filmes premiados, destacam-se duas produções portuguesas: “Luz de Presença” (Ficção), de Diogo Costa Amarante, com uma protagonista da vida noturna da cidade do Porto, e “Lugares de Ausência” (Talento Emergente), de Melanie Pereira, um filme biográfico sobre a questão da emigração entre Portugal e Luxemburgo. De destacar também a nova categoria de prémio de Consciência Social, que premiou o filme “Neighbors in my backyard”, que apresenta um dispositivo de segregação entre dois bairros da cidade de Montreal, no Canadá, construído em 1960 e ainda presente nos dias de hoje. O público do festival votou como melhor filme “What Shall We Do With These Buildings?”, de Jonathan Ben-Shaul, filmado em Kharkiv pouco tempo antes do conflito que viria a marcar a vida e a paisagem urbana da Ucrânia. Desde que o filme foi filmado, a cidade foi bombardeada, tornando-se este um retrato de uma Ucrânia esperançosa em lidar com os seus conflitos latentes. O ator-bailarino do filme, Igor Klyuchnik, é um dos fundadores do grupo de voluntários Evacuate Kharkiv, que já evacuou da cidade mais de 5000 civis. 

O Arquiteturas Film Festival destaca assim filmes que abordam questões de justiça e igualdade social e espacial. Afirma-se, assim, como plataforma para promover causas relevantes que afetam as cidades, o ambiente construído, e a sociedade atual.

©Ivo Tavares Studio©Ivo Tavares Studio

©Renato Cruz Santos©Renato Cruz Santos©Ivo Tavares Studio©Ivo Tavares Studio

Eis os filmes galardoados:

Categoria Consciência Social — “Neighbors in my backyard”

Realizador: Eli Jean Tahchi

País: Canada

 

Categoria Ficção — “Luz de Presença” 

Realizador: Diogo Costa Amarante

País: Portugal 

 

Categoria Novo Talento — “Lugares de Ausência” 

Realizador: Melanie Pereira

País: Portugal

 

Categoria Documental — “Concrete Forms of Resistance”

Realizador: Nick Jordan

País: United Kingdom / Lebanon

 

Categoria Experimental —Terrain Vague

Director: Edward Kihn

País: United States

 

Prémio do Público —  What Shall We Do With These Buildings?

Realizador: Jonathan Ben-Shaul

País: Ucrânia

 

Menção Honrosa — Per voi oggi la luce del sole non splenderà

Realizador: Andrea Bordoli

País: Switzerland

No próximo ano, o festival decorrerá mais cedo e em co-produção entre o INSTITUTO e o renovado Batalha Centro de Cinema, sob um tema a anunciar em breve, envolvendo novamente uma rede de espaços da cidade. As datas já estão definidas: 27 de junho a 1 de julho de 2023.

©Renato Cruz Santos©Renato Cruz Santos

04.10.2022 | por Alícia Gaspar | arquitecturas film festival, batalha centro de cinema, cinema, documentários, filmes vencedores, instituto, Paulo Moreira, slow down

Descoloniza Chat 2022

The next Contemporary and Historical Archaeology in Theory meeting will be held in Lisbon on November 10-12, 2022. But why Lisbon?


Many archaeologists have been engaging with current debates on the decolonization of the discipline. However, very little has been said about the impact of these discussions in the field of historical and contemporary archaeology.

Is the decolonial movement changing the kinds of questions we ask? Our methods? There’s a lot to talk about and some of us will certainly bring it up in Lisbon.

Lisbon is one of the largest open-air museums of colonialism in Europe. Every corner will remind you of a past that is not past yet in the shape of a statue, a tropical tree, a pastry shop, a street name honoring some conqueror.

Like in many other towns across the continent, coloniality lingers on the streets, is embedded in our things, and shapes everyone’s lives. Many of us are questioning this state of affairs. No surprises here. Can we archaeologists do anything about this?

The event’s image was inspired by a story that tells a lot about contemporary discussions on the legacies of colonialism. In 2017, the city got a new statue honoring Jesuit António Vieira, known for his missionary work in Brazil and his eloquent sermons. Vieira was also known for standing up against the enslavement of Brazil’s indigenous communities while supporting the enslavement of Africans.

Statue of António Vieira. Photo by Rui Gaudêncio (Municipality of Lisbon)Statue of António Vieira. Photo by Rui Gaudêncio (Municipality of Lisbon)

Do you wonder why would anyone think of doing a statue like this in the 21st century? Many people asked the same. The statue became a focus point for decolonial demonstrations as soon as it was built. Right-wing extremists responded by occupying the plaza and threatening protesters.

More recently, an anonymous artist graffitied the statue with the word “Descoloniza” (Decolonize), painted hearts on the indigenous kids, and sprayed the priest’s body as if he was stained with blood.

The statue of António Vieira in 2020. Photo by Paulo Lourenço (Jornal de Notícias)The statue of António Vieira in 2020. Photo by Paulo Lourenço (Jornal de Notícias)

The graffiti were quickly cleaned. Yet, the artist’s powerful message stayed with us and inspired Nikola Krizanac to create this image for the CHAT conference.

Hope you’ll feel inspired too, and join us in Lisbon in November!

More informations here.

04.10.2022 | por Alícia Gaspar | Africa, Conference, contemporary Archaeology, descoloniza chat, europe, historical Archaeology, Lisbon, padre antónio vieira

Minela Reis e Ivone Gaipi trazem Angola a Lisboa

A pintora Minela Reis e a escultora Ivone Gaipi apresentam os seus mais recentes trabalhos na exposição “No Desaguar dos Corpos” na Galeria Artistas de Angola, em lisboa. A mostra tem curadoria e mentoria de Olga Maria e Sousa. A inauguração será no dia 7 de outubro, sexta-feira, a partir das 17h, na Rua Sousa Lopes N.º 12A em Lisboa e ficará patente até 14 de novembro.

Para a exposição Minela Reis, pintora angolana, traz um combinado de trabalhos feitos a pastel seco, a óleo e aguarela, nos suportes de papel e tela, onde a figura humana é predominante. A presença e diversidade das cores fortes é a força que origina um conjunto de contrastes entre o claro e o escuro, e o quente e o frio. O corpo pintado e desenhado parece estar em movimento, tem textura, curvas, brilho e cheiro, os rostos e os olhares são profundos e vivos, sorriem e têm emoções.

Minela ReisMinela Reis

Na arte de Minela a presença da figura humana é uma constante, através da pintura consegue regressar a Angola, às cores, cheiros e aos céus africanos. Pinta com a emoção do que sente no momento.

Já a escultora Ivone Gaipi vai explorar o Alginato, o Gesso e as Resinas, onde a técnica de body casting é transposta para a escultura. Ivone viveu quatro anos em Angola, onde foi profundamente tocada pelo país. O calor, as cores, os ritmos, as gentes sorridentes e alegres, e a mistura ardente do cheiro a terra, formam a sua grande fonte de inspiração para as esculturas que integram esta exposição.  A nostalgia destas emoções, resultaram no reviver Angola materializada em expressões de Arte. É essa transmutação que transporta para o trabalho de escultura, numa linguagem que expressa a exploração do corpo através da sua desconstrução, conexão e simbiose com o que o rodeia.

Ivone GaipiIvone Gaipi

03.10.2022 | por Alícia Gaspar | angola, escultura, exposição, ivone gaipi, lisboa, minela reis, pintura

Manifesto a Crioulização, uma Poética de Partilha para Multiplicar

Manifesto por Mário Lúcio Sousa.

3 de Outubro de 2022 às 18h no Teatro Garcia de Resende. 

03.10.2022 | por Alícia Gaspar | Crioulização, cultura, literatura, manifesto, Mário Lúcio Sousa, poética

Festival Imaterial | Património pensado e vivido

1 — 9 OUT 2022
Évora, Portugal

Em época de globalização, é comum pensar-se que o mundo cabe no ecrã de qualquer telemóvel. Mas a imensa riqueza das culturas e dos povos que se espalham pelo planeta, e as suas formas de expressão só são verdadeiramente partilhadas quando público e artistas se olham e estabelecem um diálogo real.

O Imaterial acredita que é nessa presença que a escuta se apura, que as barreiras se destroem, que as diferenças e as afinidades se tornam uma ponte capaz de ligar duas margens. Uma ponte entre lugares e visões da vida, mas também entre passado e presente, entre os legados recebidos de gerações anteriores e reinventados para o agora.

No Imaterial, o “outro” só existe enquanto espelho de cada um. Só existe na descoberta de que o muito que nos separa é, afinal, aquilo que mais nos aproxima.

Programa


Mais informações.

03.10.2022 | por Alícia Gaspar | artes, ciclos de cinema, cinema, conferências, cultura, évora, festival imaterial