Bicentenário da Independência Brasileira

Colóquio no ISCTE promove debate sobre passado, presente e futuro do brasil

Dias 10 e 11 de novembro de 2022

“Bicentenário da Independência brasileira: reflexões e perspetivas” terá a presença dos historiadores brasileiros Ana Flávia Magalhães Pinto, Edson Kayapó e Tâmis Parron e do jornalista e escritor Laurentino Gomes


O Iscte – Instituto Universitário de Lisboa vai assinalar o bicentenário da Independência do Brasil com o colóquio “Bicentenário da Independência brasileira: reflexões e perspetivas”. O evento incluirá várias iniciativas, que promoverão um amplo debate sobre o passado e a atualidade do Brasil. O colóquio, organizado em conjunto pelo Centro de Investigação e Estudos de Sociologia (CIES-ISCTE) e pelo Centro de Estudos Internacionais (CEI-ISCTE), terá lugar no Iscte nos próximos dias 10 e 11 de novembro de 2022.

No dia 10 de novembro, a conferência de abertura desta iniciativa será proferida pelo Senhor Presidente da Assembleia da República Portuguesa, Doutor Augusto Santos Silva. No dia seguinte, o encerramento da iniciativa ficará a cargo do investigador brasileiro Dawisson Belém Lopes, doutorado em Ciência Política pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro e professor de Política Internacional da Universidade Federal de Minas Gerais.

Entre uma série de investigadores nos painéis, estarão presentes no Iscte quatro investigadores radicados no Brasil: Ana Flávia Magalhães Pinto, professora da Universidade de Brasília (UnB), coordenadora da regional Centro-Oeste do Grupo de Trabalho Emancipações e Pós-Abolição da Associação Nacional de História (Anpuh); Edson Kayapó, professor do Instituto Federal da Bahia (IFBA); Tâmis Parron, professor da Universidade Federal Fluminense (UFF), onde coordena o Núcleo de História Comparada Mundial (COMMUN); e Alexandre L. Moreli, professor do Instituto de Relações Internacionais da Universidade de São Paulo.

Da comunidade académica portuguesa, teremos Ana Cristina Araújo, professora da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra e investigadora do Centro de História da Sociedade e da Cultura (CHSC); Carmen Fonseca, professora da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Univ. Nova de Lisboa e investigadora do Instituto Português de Relações Internacionais-NOVA; Pedro Seabra, professor do Iscte e investigador do CEI-Iscte; e Sarita Mota, investigadora do CIES-Iscte.

O segundo dia do evento abrirá espaço aos jovens investigadores que se dedicam à História ou às Relações Internacionais do Brasil. No final do dia 11, teremos ainda uma conferência do jornalista e escritor brasileiro Laurentino Gomes, autor da trilogia Escravidão e dos best-sellers 18081822 e 1889. Vencedor de seis Prémios Jabuti de Literatura, o principal prémio literário do Brasil, Laurentino Gomes proferirá uma conferência sobre a escravidão e as suas implicações no Brasil atual, bem como uma pequena apresentação sobre os seus livros.

Ainda para assinalar os 200 anos de Independência do Brasil, o colóquio “Bicentenário da Independência brasileira: reflexões e perspetivas” incluirá uma exposição bibliográfica sobre a História do Brasil, organizada pela Biblioteca do Iscte, que estará patente ao público durante todo o mês de novembro, de 2ª a 6ª feira das 9H00 às 21H00 e aos sábados das 10H00 às 18H00. Com a colaboração da Casa do Brasil, estará patente durante a semana de 7 a 11 de novembro uma exposição sobre a imigração brasileira em Portugal.

Programa completo.

31.10.2022 | by Alícia Gaspar | bicentenário da independência brasileira, Brasil, casa do brasil, ISCTE, laurentino gomes, Portugal

Descentrar o Império, Reparar o Futuro

Programa integrado no Ciclo Impérios com curadoria de Liliana Coutinho. Curadoria da sessão: Inês Beleza Barreiros, Patrícia Martins Marcos, Pedro Schacht Pereira e Rui Gomes Coelho

04 NOV 2022 16:00 – 18:00: Descentrar o Império

Em contexto português, as visões mais críticas do colonialismo centraram o seu estudo no último ciclo imperial, no período contemporâneo, também chamado de “império Africano”. Até tempos recentes, esta dinâmica tem sido pautada pelo pouco envolvimento com a história do imperialismo moderno, enclausurando o seu estudo em visões nacionalistas, ancoradas no protagonismo narrativo do espaço e dos agentes da metrópole portuguesa. Ao tomar Portugal como epicentro da história, o contributo de processos e agentes não-metropolitanos tem sido minimizado sistematicamente. No ano em que se assinalam os 200 anos da independência do Brasil, esta mesa-redonda procura densificar a perspetiva histórica a partir de um olhar de longa duração sobre a formação do maior país da América Latina, considerando processos de dimensão transoceânica e trans-hemisférica. Deste modo, é lançado um desafio a paradigmas historiográficos de feição lusotropicalista e que, teimosamente, continuam a sobreviver à implantação da democracia tanto no Brasil, como em Portugal.

Luiz Felipe de Alencastro, Escola de Economia de São Paulo/FGV e Sorbonne Université

Patrícia Martins Marcos, University of California, San Diego

Victor de Barros IHC, Universidade Nova de Lisboa

Moderação: Pedro Schacht Pereira, The Ohio State University

18:30 – 20:30: Reparar o Futuro

A história do império é inevitavelmente a história das reparações. O labor das reparações começou no momento de expropriação e nunca realmente terminou. Não se trata apenas de acautelar os direitos dos descendentes de espoliados e escravizados, trata-se também de interromper a renovação dessa violência inicial e assegurar o direito a um mundo plural e diverso. Nesta mesa pensa-se a questão das reparações históricas, a partir do contexto português, em articulação com os debates que ocorrem noutros contextos, nomeadamente os da memorialização da Escravatura, da restituição de objetos, do desmantelamento de estátuas racistas ou da produção de contra arquivos.

Ana Lucia Araujo, Howard University

Cristina Roldão, Escola Superior de Educação de Setúbal

Rui Gomes Coelho, Durham University

Moderação: Inês Beleza Barreiros, ICNOVA, FCSH-UNL

28.10.2022 | by martalanca | colonialismo, império, memória, Portugal, reparação

MoMA and Africa: Looking Back, Moving Forward

A talk by Ugochukwu-Smooth C. Nzewi at FLAD
Nov 3, 2022, 6pm
“Over the past several years, MoMA has sought to redress the ways in which African art and artists are presented and represented in global art history. In addition to making key acquisitions to amplify the presence of African artists at the Museum, it has organized important monographic exhibitions, such as Bodys Isek Kingelez: City Dreams in 2018 and more recently, Frédéric Bruly Bouabré: World Unbound in 2022. My talk examines MoMA’s history with African modernism that began in 1960 when the institution acquired Men Taking Banana Beer to Bride, a 1956 painting by the East African modernist Sam Ntiro. It will address MoMA’s recent collecting strategies that seek to connect this consequential period of modernist flourish in Africa and contemporary practices by African artists.”
Ugochukwu-Smooth C. Nzewi is the first Steven and Lisa Tananbaum Curator in the Department of Painting and Sculpture at MoMA, New York. You can find Smooth’s full bio on our website.

28.10.2022 | by martalanca | Ugochukwu-Smooth C. Nzewi

Programação Alkantara Festival 2022

O Alkantara Festival 2022 aproxima-se. De 11 a 27 de novembro, criamos espaços para a fruição, reflexão e participação em 13 espetáculos, 5 conversas - 4 após espetáculos e uma ágora junto ao rio-, 3 workshops e 3 conferências, 2 festas e ainda 3 partilhas de processos de criações que estreiam no próximo ano. Propostas para que em conjunto possamos observar, caminhar, dançar, experimentar e refletir sobre como podemos agir sobre o passado e construir novos futuros. 

Nesta edição procuramos ainda identificar e diminuir barreiras para que uma maior diversidade de pessoas possa acompanhar o programa, apresentando vários espetáculos com recursos de audiodescrição, LGP e legendas para pessoas surdas. Temos também sessões descontraídas e políticas de bilhetes acessíveis.

Conhece o programa do Alkantara Festival 2022 em alkantara.pt.


28.10.2022 | by Alícia Gaspar | alkantara festival 2022, conferências, conversas, cultura, espetáculos, festival, workshops

Ciclo de cinema negro no LEFFEST

L.A. REBELLION

From the myriad of cinematic movements of the 20th century, the L.A. Rebellion - also known as Los Angeles School of Black Filmmakers - is certainly one of the most revolutionary currents. Between the 60s and 80s, a generation of filmmakers, associated with UCLA - University of California, created a new Black Cinema, independent from the stereotypical Hollywood conventions and attentive to the real african-american lived experiences. At the time of the Civil Rights movement in the USA, these filmmakers’ contributions challenged the white hegemony in the cinema industry, while expanding the aesthetic and social reach of cinema to circumstances overlooked until that time.

In the most comprehensive European retrospective of the movement to date, LEFFEST celebrates the irreverent qualities of the L.A. Rebellion’s filmography. Directors such as Charles Burnett, Billy Woodberry, Ben Caldwell, Julie Dash and Haile Gerima - special guests of this year’s festival - compose a landscape of dozens of filmmakers, with scenes as remarkable as the painfully stilted dance of a married couple in Burnett’s Killer of Sheep (1978), the visionary intergenerational tour-de-force in Dash’s Daughters of the Dust (1991) and the mythical singular-cut confluence of past and present in Gerima’s Sankofa (1993).

Featuring screenings by fourteen distinct L.A. Rebellion directors, unprecedented in Portugal, LEFFEST 2022 will hold further debates with the invited filmmakers and a retrospective-exhibition about this movement’s generation. With the artistic perspective and work by the emblematic Ben Caldwell, the exhibition’s vernissage will be held on the 13th of November, at MU.SA in Sintra.

Full program here.

28.10.2022 | by Alícia Gaspar | Ben Caldwell, billy woodberry, Charles Burnett, ciclo de cinema negro, cinema, Hale Gerima, Julie Dash, leffest

Convite para a apresentação final de 'Mulheres no Vale'

No próximo dia 29 de outubro, sábado, convidamos todas as pessoas a participar na apresentação final de MULHERES DO VALE. 

Esta atividade resultou de uma parceria da  Associação Agropecuária do Calhau e Madeiral e o projeto independente Neve Insular e foi financiado pelo Instituto Camões, Cooperação Portuguesa. 

Junte-se às 7 mulheres do Madeiral que participaram, estes meses, no Ciclo de Algodão-Agroecologia para uma tarde que reserva alguma conversa, atividades focadas em práticas que podem ser levadas para casa, bem como a partilha de um momento de ritual, entre outras surpresas.

A produção disponibilizará transporte coletivo gratuito. A partida será às 15h00, em frente ao atelier/loja Vanessa Monteiro Design, na Rua da Moeda, nº 22A. Caso esteja interessado, pfv, confirme presença até 28 de outubro, 12H, em neve.insular@gmail.com, via DM no instagram ou através do contacto telefónico 5897958.

26.10.2022 | by Alícia Gaspar | convite, cooperação portuguesa, cultura, Instituto Camões, mulheres do vale, neve insular, participação

Sombras do Império: Belém, Projetos, Hesitações e Inércia 1941-1972

Parte 2
Padrão dos Descobrimentos
Inauguração: 29 de outubro, 17h00

Demolição da Fábrica do Gás em BelémDemolição da Fábrica do Gás em Belém

A segunda parte da exposição “Sombras do Império. Belém, - Projetos, Hesitações e Inércia. 1941-1972”, patente ao público a partir de 30 de outubro, revisita alguns projetos do Estado Novo para a Praça do Império e orla ribeirinha de Lisboa.

Sombras do Império. Belém - Projetos, Hesitações e Inércia. 1941-1972, inaugurada a 2 de maio, dá a conhecer a sucessão de planos urbanísticos e projetos de arquitetura cujo centro foi a Praça do Império. Menorizados ou até esquecidos pela historiografia, estes projetos revelam-se hoje particularmente significativos, pela escala e natureza das transformações que anteviam, pela orientação programática que preconizavam, pelo investimento de meios que implicariam, pela extensão do seu período de elaboração, em contraponto com o pouco que foi concretizado.
 
A partir de documentação de natureza diversa – desenhos e memórias descritivas, pareceres, ofícios, legislação, fotografias, bibliografia da época – e de investigação académica recente, a exposição apresenta um percurso cronológico centrado nos projetos para a Praça do Império e área envolvente e para os designados “Palácio do Ultramar” e “Museu do Ultramar”, considerando ainda outras propostas para grandes edifícios públicos a localizar na orla ribeirinha de Lisboa.

Estes projetos são a base para abordagens diversas e complementares, apresentadas por investigadores de diferentes formações disciplinares, que irão aprofundar a contextualização e ensaiar propostas de leitura crítica: Urbanismo, Arquitetura, Paisagismo, Arte Pública, Património, Propaganda e Ideologia Coloniais.

Na segunda fase desta exposição são revistas algumas realizações integradas nos planos para a zona:

. a envolvente da Torre de Belém e a sua extensão à ermida de São Jerónimo, no Restelo;
 
. o Museu de Marinha com o planetário, anexo ao Mosteiro dos Jerónimos;
 
. a reconstrução do Padrão dos Descobrimentos, sobrepondo-se ao projeto vencedor do concurso para um monumento ao Infante D. Henrique, a materializar no promontório de Sagres.
 
A exposição encontra-se organizada em sete núcleos: Cronologia 1941 -1972; Da Praia do Restelo à Praça do Império; A Exposição do Mundo Português e mais além; Uma praça para o Império todo; Da Torre de Belém à ermida de São Jerónimo; Museu de Marinha e Planetário; “Não haverá Mar Novo”.

Sombras do Império 
Belém - Projetos, Hesitações e Inércia 1941-1972

2 de maio de 2022 - 30 de janeiro de 2023
Todos os dias das 10h00 às 18h00 (última entrada às 17h30)
 

João Paulo Martins – Arquiteto, Faculdade de Arquitetura da Universidade de Lisboa, CIAUD.
Equipa de Investigação
Joana Brites – Historiadora da Arte, Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, CEIS20
Natasha Revez – Historiadora da Arte
Pedro Rito Nobre – Arquiteto
Sebastião Carmo-Pereira – Arquiteto Paisagista
Sofia Diniz – Historiadora da Arte
Animações digitais
Planos de Belém
Alice Vieira
João Abrunhosa
Teresa Fernandes

Fotografia
Demolição da Fábrica do Gás em Belém
Câmara Municipal de Lisboa. Repartição dos Serviços Culturais. Secção de Propaganda e Turismo
7 de junho de 1950
PT/AMLSB/CMLSBAH/PCSP/004/SPT/000036
Arquivo Municipal de Lisboa

26.10.2022 | by Alícia Gaspar | arquitetura, Belém, história, mosteiro dos jerónimos, museu da marinha, Padrão dos Descobrimentos, planetário, pós-colonialismo, restelo, Sombras do império

Ecologias Imateriais

04 – 06 nov / Entrada livre

Esta programação inclui conversas, concertos, performances, sessões de poesia e outras práticas artísticas em torno de reflexões sobre as dimensões imateriais e espirituais da ecologia.

Com a participação de profissionais de várias áreas, «Ecologias Imateriais» procura pensar as práticas extrativistas para lá do seu significado material, criando um espaço para a partilha e para a discussão de dimensões imateriais e invisibilizadas que nos permitam imaginar outros mundos.

Programa completo aqui.

26.10.2022 | by Alícia Gaspar | concertos, conversas, ecologias imateriais, entrada livre, Gulbenkian, Performances, sessões de poesia

The Gulbenkian Foundation Delegation in France and KADIST invite 2018 AFIELD Fellow Filipa César for a residency in Paris

The residency on the theme of social engagement is tailor-made for each invited personality and is conceived as an opportunity to showcase their work and commitment to the largest possible audience. For this first edition, Filipa César and her collaborator Marinho de Pina have been invited to share their cinematographic work in the field, which manifested in the creation of a media library for film and literature that they co-founded with the filmmaker Sana na N’Hada, in the village of Malafo, Guinea Bissau. It is a community run platform for sharing mundializing and traditional knowledges through practices in the fields of performing arts, archival practices, agroecology, moving image and digital media.

Public Events:

28 October 2022 : Cinema Saint André des Arts, Paris
Screening of ‘Mangrove School (2022)’ and ‘Navigating the Pilot School (2016)’

03 November 2022 : Centre Pompidou, Paris
Public conference «Planetarium»

Filipa César is an artist and filmmaker interested in the porous relationship between the moving image and its reception by the public, the fictional aspects of documentary, and the politics and poetics inherent in the production of moving images. A large part of her films focus on the specters of resistance within the geopolitical history of Portugal. Through the creation of performative spaces, she proposes a subjective approach to knowledge and questions the mechanisms of production of the great national narratives as well as the erasure of events and gestures of minorities. 

Since 2011, she has made several films that take as their matrix the first hours of the cinema of struggle and liberation in Guinea-Bissau, like fragments of a lost heritage whose potential she seeks to reanimate through a collective research, Luta ca caba inda (The struggle is not yet over). In 2017, Spell Reel, her first feature film that traces this adventure, had its world premiere at the Berlinale (Forum) and then showed in festivals and museums around the world, where it received numerous awards.

César has also shown her work regularly in contemporary art venues such as SAAVY (Berlin), Khiasma (Paris), Tensta konsthall, e-flux, Mumok, MoMA, Harvard Museum of Cinema. She was granted the AFIELD fellowship for art and social engagement in support of the project Mediateca Onshore

Marinho Pina is currently pursuing a PhD at the University Institute of Lisbon (ISCTE-IUL), focusing on city planning in Bissau, the capital of Guinea-Bissau. He researches Guinea-Bissauan architecture and has a masterʼs degree in vernacular architecture and clay building. He is also a performing artist and a writer. Since 2016 he has been working in the public management of AJASS, a social organization in Sonaco, which aims to improve the quality of local education, to fight against female genital mutilation and HIV/AIDS, and against ecological destruction such as deforestation. Marinho de Pina is part of the collective developing the space Abotcha – Mediateca Onshore in Guinea Bissau, and has been collaborating in the New Alphabet research project at HKW, Berlin. 

The Delegation in France is the European branch of the Calouste Gulbenkian Foundation, a Portuguese foundation for all mankind, dedicated to promote human knowledge and improving the quality of life of people through arts, science and education. Established by the will of Calouste Sarkis Gulbenkian, the Foundation has a perpetual character and develops its activities from its headquarters in Lisbon and its delegations in Paris and London. In France, its activities include the co-production of exhibitions, an annual project call for French art institutions to present Portuguese visual artists in their programming, a call for artists engaged in collaborative practices, the organisation of meetings and debates throughout the year, partnerships with civil society organisations, and the provision of an important Portuguese language library.

KADIST believes contemporary artists make an important contribution to a progressive society, their work often addressing key issues of our time. KADIST, a non-profit organization dedicated to exhibiting the work of artists represented in its collection, encourages this engagement and affirms contemporary art’s relevance within social discourse. KADIST’s local hubs in Paris and San Francisco present exhibitions and events, and organize residencies and educational initiatives, as well as producing projects online and via social media. Concurrently, KADIST is actively establishing networks across five areas—North America, Europe, Middle East & Africa, Asia and Latin America—inviting new artists into the collection and initiating collaborative programs, especially exhibitions with museums of each region. Together, they aim at facilitating new connections across cultures and creating vibrant conversations about contemporary art and ideas.

26.10.2022 | by martalanca | filipa césar, KADIST, marinho de pina, Mediateca Abotcha