II Semana da África: Encontros com Moçambique

Entre os dias 21 e 23 de março a PUC-RIO sediará um encontro voltado para os estudos das dinâmicas históricas e sociais de Moçambique. A programação diversificada abrange temas como formação do estado nação, direitos e justiça durante o colonialismo, expressões artísticas e culturais, conflitos e conexões nos espaços Índicos, entre outros. “II Semana da África: Encontros com Moçambique” é imperdível para interessados e estudiosos do tema.

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17.03.2016 | por claudiar | história, Moçambique

Seminário "Race-politics in Afro-Cuban religions: why it should not always matter"

Abstract

This paper reconsiders the way race-politics are made manifest in Afro-Cuban religiosity. Approaching critically the existing literature, it tries to argue that an active effort to make explicit issues of race and how they have mattered historically co-exists with a seemingly contradictory but equally active effort to express that race should not (always) matter. This latter effort, rather than historically, it is materialized mythically and practically or, as Sahlins would have it, mythopractically. Nevertheless, this is not done in competition to the historical dimension but adds to it a very critical edge that has been lacking in conventional understandings of race-politics.

Bionote

Paper presented by Anastasios Panagitopoulos. Post-doctoral researcher in CRIA/FCSH-Universidade Nova de Lisboa. Anastasios did his B.A. in Sociology at the University of Crete, Greece. Then went on by doing his M.A. and PhD at the University of Edinburgh, UK. In his current postdoctoral position, he is focusing on the relation of Afro-Cuban religions and Cuban politics, as well as the transnational dimensions of the former.

 

17.03.2016 | por claudiar | religiao, seminário

Lançamento de "Chapa Quente" novo disco da editora Príncipe

A editora Príncipe, no próximo dia 15 de Abril, orgulha-se de lançar o novo disco de Dj Marfox “Chapa Quente”.

DJ Marfox e a Príncipe têm percorrido um feliz e transformador caminho desde o lançamento do seu EP de debute, e da editora, “Eu Sei Quem Sou”, em finais de 2011, onde tornava clara a sua intenção em apresentar as suas raízes culturais, e raízes enquanto ímpeto para uma evolução crítica, criativa, tecnológica e social. A herança de Marlon Silva aka Marfox ascende a São Tomé e Príncipe, tendo começado a produzir e a tocar ao vivo como DJ na adolescência, disseminando a sua música pelo YouTube e lançando de forma independente singles em mp3 a partir da Portela de Sacavém. A compilação “DJs di Ghetto” (2006), produzida com a sua crew com o mesmo nome, ganhou estatuto lendário no Portugal urbano e nas comunidades da diáspora luso-africana pela Europa fora, contribuindo a partir daí para a emergência de uma rede consistente de jovens criativos ávidos por inovações na cultura e som da música electrónica de dança.

Dj Marfox | Marta Pina

O seu som outrora fundamentalmente cru e minimal progrediu para uma rede complexa e rica de influências e realizações, reflexo da vida que informa a sua música, leal às suas bases, mas ciente de onde está e para onde quer ir. “Chapa Quente” transmite um sentimento de uma contínua cena de perseguição numa Nova Lisboa em dinâmica reorganização pela coexistência de diferentes culturas, algo que ressoa com a vida passada de Marfox no entretanto demolido ‘bairro das barracas’ da Quinta da Vitória, onde cresceu entre vizinhos e amigos emigrantes da Índia, Paquistão, São Tomé e Príncipe e Cabo Verde, algo que ele vê como tendo informado a sua música, sonhada e praticada. Uma paragem para apanhar sol (“Tarraxo Everyday”) mas tudo o resto corre mais rápido que todos nós.

Godspeed.

ARTISTA: DJ Marfox

TÍTULO: “Chapa Quente”

EDITORA: Príncipe

FORMATOS: Vinil 12’’ / Digital

CAT#: P014

DATA DE LANÇAMENTO: 15 Abril 2016

PEDIDOS PROMOCIONAIS: andre@filhounico.com

O tema de avanço “2685” está desde hoje em streaming no soundcloud Príncipe:
DJ Marfox “2685” 

15.03.2016 | por claudiar | editora príncipe, lançamento, música

La decolonisation des savoirs et l'alethurgie deconiale

14 de Março, 18h | FCSH-UNL, Edifício ID, Sala 0.06 comunicação de Orazio Irrera (IHC-FCSH/UNL-CEHFCi.UE) comentário de Manuela Ribeiro Sanches (CEC-FLUL)

Cette intervention se propose d’explorer l’espace de problématisation où la philosophie contemporaine et la décolonisation peuvent se rejoindre en mettant en place une décolonisation des savoirs visant à critiquer les rapports entre le colonialisme et les manifestations de vérité sur lesquelles il s’est historiquement appuyé. Il s’agit donc de se demander sous quelles conditions à la fois théoriques, historiques et géopolitiques est-il possible penser la décolonisation comme un véritable événement philosophique, c’est-à-dire comme un événement excédant à la fois les déterminations historiques et géopolitiques du colonialisme qui l’ont produit, mais aussi l’ensemble des savoirs qui ont gardé soigneusement les frontières occidentales du sens et ont permis de penser et de gouverner ce que la modernité européenne avec sa « mission civilisatrice » a appelé l’« Homme » ?

On verra comment le pivot autour duquel pourraient s’articuler les rapports critiques entre philosophie et décolonisation correspond à ce que, dans le sillage de Michel Foucault, je désigne comme « alèthurgie décoloniale », c’est-à-dire un champ historique et philosophique de problématisation visant à mettre en relief sous quelles conditions pratiques le rapport éthique de soi à soi arrive à produire un régime de vérité qui se manifeste à la fois dans un style individuel d’existence et dans la manifestation des effets politiques qui sont de l’ordre de la rupture et de l’interruption du pouvoir colonial.

13.03.2016 | por martalanca | decolonisation des savoirs

"Alzira está morta", de Goli Gerreiro, em Lisboa

A antropóloga e escritora brasileira Goli Guerreiro volta a Lisboa, a convite do BUALA com o apoio da Secretaria de Cultura do Governo da Bahia, para lançar seu romance Alzira está morta – ficção histórica no mundo negro do Atlântico, que terá lugar no Hangar, dia 14 de abril a partir das 18 horas. O livro será apresentado pela professora Cristiana Bastos, da Universidade de Lisboa com a presença da escritora que discorrerá sobre os temas do romance através da mostra da sua iconografia. Ambientado no século XX, Alzira está morta é um romance histórico em forma de biografia de uma personagem inventada – a baiana Alzira Rocha (1911-1988).

Capa do Livro 'Alzira está morta'Capa do Livro 'Alzira está morta'O seu quotidiano está pautado nos universos da tecelagem, das escritas e da fotografia africanas e os seus desdobramentos na diáspora negra. A biografia de Alzira passa-se entre o Brasil (em Salvador da Bahia), Nigéria, Inglaterra e Estados Unidos. Trata-se de um romance cosmopolita ancorado nas ideias de deslocamento e trocas culturais entre mundos negros. Apresenta traçados urbanos, factos e personagens em cidades americanas, europeias e africanas. Os seus encontros com personagens reais e fictícias dão conta de importantes acontecimentos do século XX, cobrindo um período de quase 80 anos, revelando uma parte da história cultural de algumas cidades atlânticas. 

“Alzira é uma mulher sedutora e misteriosa. Espero que as pessoas se apaixonem por ela como eu me apaixonei”, diz Goli. É uma personagem tão forte que a coleção de moda que ela criou no romance, inspirada nas escritas africanas, saltou da ficção para a realidade e deu origem à Coleção Alfabeto Infinito, criada pela escritora em parceria com a Katuka Africanidades.   

O livro tem 3 atos, e cada capítulo traz uma breve contextualização histórica do lugar onde se passa. A iconografia é composta por 30 imagens primorosas: ilustrações, fotografias, desenho, pintura. Com este romance a autora fecha a trilogia das diásporas. Os dois primeiros volumes: Terceira diáspora – o Porto da Bahia e Terror e aventura – Tráfico de africanos e quotidiano na Bahia foram lançados pela Editora Corrupio em 2010 e 2012.   Veja no BUALA a pré-publicação do livro. 

14 de abril (quinta-feira), às 18 horas  no Centro de Investigação Artística Hangar, Rua Damasceno Monteiro, 12, no bairro da Graça, Lisboa 

Contactos:  Goli Guerreiro; Email: goliguerreiro@gmail.com; e Marta Lança martalanca@buala.org  Facebook: Alzira está morta 


 

11.03.2016 | por claudiar | diáspora negra, Goli Guerreiro, lançamento livro, romance

Red Africa: power, liberation and the geopolitics of the Soviet Union

Across Africa, the struggle between the forces of capitalism and communism sparked coups, revolutions and political divisions, resulting in a huge impact on Africa’s post-independence landscape. In 1960 Moscow rightly judged anti-colonial fervour to be a good fit with Marxism and Soviet embassies were set up in many African countries. But was there a Soviet strategy for taking over Africa? To what extent was the USSR aware of political structures in Africa and the needs of those countries which it supported? What were the impacts of the Cold War on African national identities?
Speakers: Dr Miles Larmer, University of Oxford, Dr Christabelle Peters, University of Warwick, Dr Meera Sabaratnam, SOAS, University of London. 
Chair: Richard Dowden, Director of the Royal African Society

This event was part of Calvert 22’s Red Africa Season. And It can be listened here.

08.03.2016 | por claudiar | Africa, African History, African Politics, Cold War, Soviet Union

Recolha de bens para Refugiados

Entre 1 de Março e 1 de Abril, estará a decorrer uma Recolha de bens para Refugiados organizada pela Câmara Municipal de Lisboa. As entregas serão feitas nos Quartéis de Sapadores Bombeiros de Lisboa. 
Bens necessários: Roupa de adulto e criança, Brinquedos, Bens alimentares não perecíveis, Produtos de higiene. 

Recolha nos quartéis do Regimento Sapadores Bombeiros:
Comando: Av. Dom Carlos I
Rossio: Largo do Regedor 
Alto de Santo Amaro: Rua Filinto Elísio, 31
Monsanto:Cruz das Oliveiras
Alvalade: Av. Rio de Janeiro
Benfica: Estrada de Benfica, 551
Graça: Largo da Graça
Avenidas Novas: Av. dos Defensores de Chaves, 10
Marvila: Rua Dr. Espírito Santo
Encarnação: Av Cidade do Porto / Av. de Berlim

08.03.2016 | por claudiar | bombeiros, lisboa, recolha de bens, refugiados

Etnográfica | 20 anos – chamada para artigos

Prestes a festejar o 20.º aniversário, a revista Etnográfica convida investigadores/as recém-doutorados/as e pós-doutorados/as (com teses concluídas ou projetos de investigação de pós-doutoramento em curso ou concluídos em 2015 ou 2016) a participarem num número comemorativo com artigos inéditos resultantes da sua investigação.

Os artigos terão a dimensão máxima de 5000 palavras (bibliografia incluída), e podem ser apresentados em português, inglês, espanhol ou francês. Devem incluir a identificação do/a autor/a (nome, filiação institucional), a identificação da pesquisa de doutoramento ou pós-doutoramento de que o artigo resulta (tipo de projeto, título, datas de início e fim), resumo (máximo de 1000 caracteres), palavras-chave (máximo de 6) e bibliografia de acordo com a norma editorial da Etnográfica.

As propostas deverão ser enviadas para etnografica@cria.org.pt até 31 de maio de 2016, indicando claramente que se destinam ao número comemorativo Etnográfica | 20 anos.

Os artigos recebidos serão sujeitos a seleção e avaliação por pares, com vista à publicação em 2017. 

http://etnografica.revues.org/4155

05.03.2016 | por claudiar | revista etnográfica

Comemoração do Dia Mundial da Marioneta

05.03.2016 | por claudiar | Biblioteca do centro cultural português, Marionetas, projecto

Catarina Simão apresenta "Effects of wording"

A convidada para a próxima sessão dos Seminários dos Estudos Artísticos de 9 de Março, pelas 18h00, no ID sala 1.06 da FCSH (UNL) é Catarina Simão que apresentará o seu filme Effects of wording (2014) e falará do seu projecto Mozambique Archive Series.


 

05.03.2016 | por claudiar | apresentação de filme, Moçambique, seminarios

Prémios Novos regressam à Gulbenkian dia 09 de Março

 

Criados em 2013, os Prémios Novos são uma cerimónia anual que visa distinguir os novos talentos de nacionalidade portuguesa até aos 35 anos, reconhecer o seu protagonismo, actividade e mérito em diferentes áreas da cultura, ciência ou sociedade. 
Do júri deste ano, entre outros, fazem parte: Julião Sarmento, Alexandre Melo, Carlos Fiolhais, Elvira Fortunato, Rui Pedro Tendinha, Fortunato da Câmara, Duarte Calvão, Alexandra Prado Coelho, José Mário Silva, Vítor Belanciano, Henrique Amaro, Nuno Galopim, Pedro Paulos, Luís Santiago Baptista , Pedro Campos Costa , Ana Noronha , , André Santos , Inês Lourenço , Pedro Pires, Rui Oliveira Marques , Maria João Lima , Elisabete Marques , Gonçalo Ventura , Nélson Pereira , Reginaldo Rodrigues de Almeida, Mariana Barbosa , Rute Sousa Vasco , Pedro Miguel Oliveira , Pedro Tróia , Mário Rui André , Anabela Becho , Portugal Fashion , Ana Patrícia Silva , Mário Lopes , David Pinheiro , Rui Monteiro e Rodrigo Nogueira. 
Os vencedores serão conhecidos na cerimónia, marcada para o dia 09 de Março, Quarta-Feira, pelas 21.30h, na Fundação Calouste Gulbenkian. A mesma será apresentada por Fernando Alvim e Beatriz Gosta e contará com as actuações de Mariana Tengner Barros,Jibóia, Pedro FigueiredoFrancis Dale e Homem do Bussaco. 
A entrada é livre mas sujeita aos lugares existentes. Os Prémios Novos 2016 têm o apoio da Antena 3 e da RTP.

 

04.03.2016 | por claudiar | fundação Gulbenkian, Prémios novos

Lançamento do livro "Cartas de Amílcar Cabral a Maria Helena: a outra face do homem"

O livro será lançado no dia 18 de março, na Fundação Calouste Gulbenkian (Sala 2), às 18H30, com apresentação da escritora Ana Paula Tavares e do jornalista José Pedro Castanheira. A também compor o painel, a presença dos três organizadores (Iva Cabral, Márcia Souto e Filinto Elísio).

04.03.2016 | por claudiar | Amílcar Cabral, lançamento livro

5º Seminário Nómada em Estudos da Performance

A organização dos Seminários Nómadas em Estudos da performance convida todos a estarem presentes no próximo dia 4 de Março, sexta-feira, pelas 21h no Bar Irreal, para mais um Seminário. Desta vez com Paula Caspão, investigadora, dramaturga, escritora e artista interdisciplinar, e Claire Buisson , investigadora das linguagens do corpo, numa conversa em torno das linguagens, do corpo, das traduções, da documentação e do arquivo.


 

03.03.2016 | por claudiar | estudos da performance, seminário

Seminário com Peter Mark

No próximo dia 9 de Março, a Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa irá acolher Peter Mark, professor de História da Arte, da Wesleyan University, nos Estados Unidos da América, a propósito do Seminário de História de África, intitulado de “Transcultural images and the iconography of sixteenth-century global trade”.

03.03.2016 | por claudiar | história de áfrica, peter mark, seminário

Seminário "As Construções da História de Angola", no ISEG

 

01.03.2016 | por claudiar | história, iseg, seminário

FACA - Festa de Antropologia, Cinema e Arte

A edição da FACA 2016 irá decorrer nos entre os dias 10, 11 e 12 de Março de 2016, onde os eventos culturais estarão em destaque.

  • Sessões de cinema 
  • Performance “Corps Archivés” de Claire Buisson
  • Encontro sobre “Cadernos, observação e cumplicidades: entre a antropologia e o desenho”
  • Conferência com Arnd Schneider (Universidade de Oslo) e Angela Torresan (Granada Centre for Visual Anthropology)

Arquivo 237 | Carpe Diem Arte e Pesquisa | Cinemateca Portuguesa

A programação encontra-se disponível em:
Blog: https://faca2016.wordpress.com/
Facebook: https://www.facebook.com/facalisboa

01.03.2016 | por claudiar | cinema, conferência, FACA

"Pássaros de asas abertas - Antologia de Contos Angolanos" assinala os 40 anos da Independência de Angola

A diversidade da temática da literatura angolana, manifestada como “um pássaro planando de asas abertas”, é ilustrada no livro “Antologia de Contos”, que reúne textos, na maioria inéditos, dos 40 anos da independência de Angola.

Pássaros de Asas Abertas – Antologia de Contos Angolanos, será lançado em Lisboa a 2 de março no Auditório Armando Guebuza, na Universidade Lusófona, é uma iniciativa conjunta da União dos Escritores Angolanos (UEA) e do Centro de Estudos Comparentistas da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.

Os 36 textos, selecionados pelos académicos Margarida Gil dos Reis e António Aquino, que prefaciam a obra, foram escritos por outros tantos autores, destacando-se, entre outros, Agostinho Neto (primeiro presidente de Angola), Luandino Vieira, Ruy Duarte de Carvalho, Pepetela, Ondjaki, João Melo, José Eduardo Agualusa, Jacques dos Santos e Ismael Mateus.

Numa nota aos leitores no início da obra, o secretário-geral da UEA, António Carmo Neto, que também é autor de um dos textos, indicou que o livro de contos é a “primeira parte” de uma homenagem aos 40 anos de Angola (11 de novembro de 1975) e também de quatro décadas da própria associação dos escritores, a que se seguirá um outro: “Antologia da Poesia Angolana”, cuja data de publicação não adianta.

“Tendo privilegiado textos inéditos, pretendíamos que se reunissem aqui alguns contos que ajudam a contar «estórias» das vidas de quatro décadas, vistas por um olhar do século XXI. Quem correr o mundo sob o dorso do pássaro de asas abertas, viajando ao passado, continuará a estar no presente”, escreve Carmo Neto.

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01.03.2016 | por claudiar | lançamento livro, literatura angolana

"The role of communication within social emancipation processes. Imaginaries, theorisations and social practices", Seminário Internacional

Programa

10h00 – 10h15 - Welcoming Session / Sessão de Abertura

Sara Araújo (CES -University of Coimbra)

  • Víctor Manuel Marí (Universidad de Cadíz)
  • Sofia José Santos (Observare–UAL/CES-University of Coimbra)

10h15 – 11h30 - Sessão 1: Teorias da Comunicação e as Epistemologias do Sul I (moderadora: Sofia José Santos)

  • Víctor Manuel Marí (Universidad de Cadíz): “Comunicar para transformar y transformar para comunicar en tiempos de transiciones paradigmáticas”
  • José Manuel Mendes: “Emancipation, imaginaries and the role of media: new public spheres?” (FEUC/CES–University of Coimbra)
  • Manuel Chaparro (Universidad de Málaga): ”Epistemologías de la alteridad. Desde abajo”

(Coffee Break)

11h45 – 12h45 - Session 2: Communication Theory and the Epistemologies of the South II  (moderator: Bia Carneiro)

  • Florencia Enghel (Stockholm University): “If communication for social change is the answer, what is the question? Rethinking the problem from a South American perspective”
  • Sofia José Santos (Observare–UAL/CES-University of Coimbra): “Voice matters: the mediascape from the perspective of the epistemologies of the south”

14h30 – 15h45 – Session 3: Peace, Communication and the Epistemologies of the South (moderator: Vítor Manuel Marí)

  • Cristina Sala (Deusto University) “Communication for Social Change as a tool towards decolonizing peace”
  • Patrícia Mota Paula (CES - University of Coimbra) “Rádios Comunitárias: novo paradigma de intervenção! Perspectiva comparada: Guiné-Bissau, Moçambique e Timor-Leste”
  • Teresa Almeida Cravo (FEUC/CES – University of Coimbra) and Sofia José Santos (Observare–UAL/CES-University of Coimbra) “Debating media intervention in post-conflict settings”

(Coffee Break)

15h45 – 17h15 – Sessão 4: Epistemologias do Sul no Norte Global
(moderadora: Teresa Almeida Cravo)

  • Bia Carneiro (CES -University of Coimbra) “Local action, international repercussions: appropriation of Southern resistance discourses to mobilise in the Global North”
  • Marta Lança (FCSH-UNL/ Buala) “Dinâmicas de uma plataforma mediática colaborativa entre Portugal, Brasil e África”
  • Pedro Santos (Academia Cidadã | Citizenship Academy) “Comunicação contra-hegemónica no Sul da Europa: o caso da Panorama da Academia Cidadã”

17h15 – 17h30 – Closing session: challenges and debates /Sessão de encerramento: debates e desafios (moderator/moderadora: Teresa Almeida Cravo)

  • Sofia José Santos (Observare–UAL/CES-University of Coimbra)
  • Vítor Manuel Marí (Universidad de Cadíz)

Para mais informações, ver aqui


01.03.2016 | por claudiar | Coimbra, comunicação, Seminário internacional

Exposição no Atelier‐Museu Júlio Pomar

Atelier-Museu Júlio Pomar inaugura, no dia 3 de Março, às 18h, a proposta curatorial que venceu a primeira edição do Prémio Atelier-Museu Júlio Pomar/ EGEAC 2015, « – já reparaste como o ponto de interrogação parece uma orelha, e como a interrogação se faz escuta? », com curadoria de Maria do Mar Fazenda.

O título da exposição toma de empréstimo uma pergunta que Júlio Pomar colocou a Helena Vaz da Silva, numa conversa realizada entre os dois, em 1979. Para Maria do Mar Fazenda, apesar da forma interrogativa, o título, mais do que uma resposta, procura um interlocutor.

Podendo as exposições surgir de uma interrogação, um dos pontos de partida para a curadora conceber esta proposta curatorial, especificamente desenhada para o Atelier-Museu Júlio Pomar, foi a pergunta: “O que acontece ao espaço se invertermos o seu nome?”

Um Atelier-Museu, na acepção mais usual, é um (antigo) atelier de artista transformado num museu - por norma, dedicado à sua obra. Num Museu-Atelier, trocando, agora, a ordem comum dos termos, é um museu que se torna atelier. Dito de outro modo, um espaço para pensar, fazer, questionar o próprio museu. A pergunta-título expressa, então, um “estado de espírito” para entrar neste museu-atelier, onde um conjunto de obras comentam, questionam e escutam a instituição museológica.

Com obras de:
Ana Pérez-Quiroga, Andrea Brandão, Ângelo Ferreira de Sousa, Catarina Botelho, Fernanda Fragateiro, João Pedro Cachopo, Jules Dupré, Lúcia Prancha e Sara Fernandes, Mafalda Santos, Mariana Silva, Miguel Loureiro, Pedro Nora, Ramiro Guerreiro, Rodrigo Oliveira, Sara & André.

E a participação de:
Ana Bigotte Vieira, Anísio Franco, António Guerreiro, Filipa Oliveira, Francisco Tropa, Joana Craveiro, João Mourão, João Paulo Serafim, João Ribas, Katherine Sirois, Luís Silva, Margarida Brito Alves, Maria do Carmo Sousa Lima, Nuno Crespo, Paulo Pires do Vale, Pedro Cabrita Reis, Penelope Curtis, Raquel Henriques da Silva, Ricardo Nicolau, Roberto Cremascoli, Tomás Maia, e outros…

Entrada Gratuita

Morada:

Rua do Vale N.º7

1200-472/Portugal

Terça a Domingo 10h//18h (Encerra Segunda)

01.03.2016 | por claudiar | arte contemporânea, exposição, Júlio Pomar, Maria do Mar Fazenda, Museu

Buraka Som Sistema encerram as Festas de Lisboa'16 com um último concerto da banda

Do Mundo para Lisboa, os Buraka Som Sistema regressam a casa para encerrar as festas populares e despedir-se dos fãs.

Foto de Gonçalo F. SantosFoto de Gonçalo F. SantosDia 1 de julho, na Torre de Belém, os Buraka Som Sistema encerram as Festas de Lisboa com um grande espetáculo de entrada livre. Depois de 800 concertos pelo mundo, Lisboa, onde tudo começou, é o lugar ideal para uma homenagem ao grupo que irá começar uma pausa no seu trabalho em conjunto.

Em dez anos de atividade, o grupo - composto por Branko, Riot, Kalaf, Conductor e Blaya – andou na estrada e levou o novo som eletrónico da Buraca para todo o mundo, deu concertos e cruzou inspiração, géneros musicais, ideias e projetos com inúmeros artistas internacionais, lançou dois EP, três álbuns e dezenas de singles, ganhou prémios nacionais e estrangeiros. A banda regressa agora a Lisboa para se despedir do mundo e dos seus fãs.

A ponte multicultural é a síntese do ADN dos Buraka Som Sistema, grupo que olha o mundo como um todo e lhe apresentou uma sonoridade musical única criada entre Luanda e a Amadora, Lisboa e o Rio de Janeiro, Londres e Nova Iorque. Uma mistura entre o legado cultural português e a «modernidade musical internacional e contemporânea».

Num ano em que as Festas de Lisboa comemoram os 50 anos da Ponte 25 de Abril, os Buraka Som Sistema e a EGEAC preparam um dia e uma noite memoráveis, em que convidam à viagem, à partilha e à criação de pontes entre distintas culturas, idiomas, géneros musicais e estilos de dança.

 

29.02.2016 | por claudiar | Buraka Som Sistema, música