"Tabu", de Miguel Gomes, no Cineclube de Telheiras‏

“Tabu” triunfou no Festival de Berlim de 2012 ao ter ganho os prémios Alfred Bauer e FIPRESCI. Miguel Gomes conquistou ainda os prémios Lady Harimaguada de Prata e o prémio do Público, no Festival Internacional de Cinema de Las Palmas 2012.

“Tabu” conta a história do amor impossível entre Aurora (Ana Moreira) e Gianluca Ventura (Carloto Cotta). Um filme pouco comum, com co-produção francesa, alemã e brasileira.


Entrada Livre para sócios do Cineclube de Telheiras.
Público: 4€.
Local: Biblioteca Municipal Orlando Ribeiro.
Morada: Estrada de Telheiras, 146.
Reservas: cinetelheiras@gmail.com
Transporte: Metro Telheiras, linha verde – Autocarros 747, 767, 778.
Data/Hora: 29 Nov, 21.30.
web
ENTRADA LIMITADA a 140 espetadores.

29.11.2012 | por herminiobovino | cinema, cinema português, Moçambique, Portugal

Congresso Internacional "Saber Tropical em Moçambique: História, Memória e Ciência", no IICT

Congresso Internacional Saber Tropical em Moçambique: História, Memória e Ciência resulta de uma parceria interna entre vários projectos do Instituto de Investigação Científica Tropical (IICT), financiados pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT) no âmbito do Programa História da Ciência, e visa apresentar e partilhar estudos e resultados de trabalhos de investigação em curso sobre Moçambique, nas várias áreas do saber científico, parte dos quais desenvolvidos em parceria com instituições moçambicanas.

Refletindo uma história de séculos de contactos, influências e intercâmbios com o Oriente e o Ocidente, Moçambique assume-se no contexto da África Austral como um espaço privilegiado de articulação do continente africano com o Índico e com o Atlântico, atestado pelo crescente número de trabalhos de investigação e de projetos de cooperação. Nesse sentido, este Congresso pretende dar mais visibilidade à investigação que tem vindo a ser feita, criando oportunidades para os investigadores das diversas áreas científicas apresentarem os seus trabalhos contribuindo para dinamizar o interesse por Moçambique e sublinhando o papel desempenhado pela investigação científica e pelo envolvimento direto no desenvolvimento e na cooperação.

Privilegiar-se-á uma abordagem comparativa e interdisciplinar que tenha em conta perspetivas históricas, antropológicas, sociológicas, culturais, económicas, políticas, biológicas e ambientais, incluindo ainda aspetos técnicos do tratamento e preservação do património, que permita não só uma perspetiva histórica em termos regionais e mundiais mas também em termos do reconhecimento da importância dos saberes e do conhecimento científico no contexto atual desta sociedade; sendo que, para tal, o Congresso será também enquadrado por uma mostra documental e material que testemunha e reflete a diversidade e transversalidade da abordagem proposta e a riqueza do património documental e material em que se apoia uma boa parte do trabalho de investigação.

Deste modo, espera-se que este Congresso contribua para uma compreensão mais global e abrangente, que permita uma melhor percepção da situação presente de Moçambique, ajudando a identificar desafios atuais e a cooperar na sua resolução.

Palácio dos Condes de Calheta, Lisboa, 24-26 de Outubro de 2012.
Agenda/Programa
web1, web2
Contacto | IICT/DCH, +351 213600580/1/2
E-mail | congresso.mz@gmail.com

21.10.2012 | por herminiobovino | ciência, conferência, história, Moçambique

Documentário sobre botânica em Moçambique

O grupo composto por cientistas da UC, o naturalista Jorge Paiva e o biólogo António Gouveia, coordenador do projecto, o realizador João Nicolau, e restante equipa (Marta Lança, Bruno Lourenço, Mário Castanheira e Gabriel Mondlane) está em Moçambique durante um mês a rodar um de quatro documentários, ao qual se segue S.Tomé e Angola. Retraçar os percursos das mais importantes missões científicas de exploração botânica conduzidas por cientistas da Universidade de Coimbra a Moçambique, do século XVIII ao século XX; avaliar o legado destas expedições no desenvolvimento económico e no conhecimento científico, em particular na botânica em Moçambique (e outros países africanos), mas também em Portugal, e dar a conhecer a extraordinária biodiversidade de cada um destes países, são alguns dos principais objectivos da equipa de No Trilhos dos Naturalistas - as missões botânicas em África que chegou a Maputo no dia 9 de Outubro.

A expedição irá percorrer uma parte da extensa costa moçambicana, nas províncias de Nampula e Cabo Delgado, para registar a grande diversidade biológica e de ecossistemas, incluindo recifes de corais, prados marinhos, mangais, sistemas dunares, e, com especial ênfase, as plantas existentes em cada um deles. No interior da província de Nampula exploraremos a riqueza  em espécies do inselbergs, atravessando a vasta floresta do Miombo.

em Pemba, 15/10/2012em Pemba, 15/10/2012 Serão assim retraçadas as explorações realizadas em diferentes momentos da história por figuras como João de Loureiro, Manuel Galvão da Silva, Manuel Rodrigues de Carvalho, António Rocha da Torre, e destacado o trabalhos de investigação de figuras como Luis Carrisso, Francisco Mendonça, Sofia Pomba Guerra e Aurélio Quintanilha, entre outros.

Durante a estadia, estão também agendadas visitas a instituições de Moçambique, designadamente a Universidade Lúrio - Nampula, cujo Reitor Jorge Ferrão, tem prestado grande apoio ao projecto.

Sobre o projecto

“No Trilho dos Naturalistas - as missões botânicas em África” é a designação do projecto que o Centro de Ecologia Funcional da Universidade de Coimbra está a promover com o objectivo de retraçar as explorações botânicas de naturalistas da Universidade de Coimbra a Moçambique, Angola e São Tomé e Príncipe.

A iniciativa, que terá como formato final uma série de quatro documentários produzidos pela Terratreme Filmes e com transmissão pela RTP, envolve a compilação de diversos tipos de informação em vários suportes, tais como recortes de jornal e fotografias, trabalhos académicos, cartas e diários, entre outros elementos documentais existentes em arquivo, que serão depois devidamente contextualizadas em termos temporais.

Para mais info visite o nosso blog 

Se quiser marcar alguma entrevista ou saber informações 

ligar para Marta Lança  - contacto em moçambique +258 866605486

16.10.2012 | por martalanca | botânicos, Moçambique, naturalistas

Deep Acoustic Live with SPIRITS INDIGENOUS | CCFM

21 Junho 19h |Auditório Centro Cultural Franco moçambicano
entrada: 200MTS


20.06.2012 | por martacacador | Centro Cultural Franco Moçambicano, Moçambique, música moçambicana

Exposição: 'Expectations and Vacations' de Eugénia Mussa

Eugénia Mussa (Moçambique, 1978) apresenta numa loja desactivada Expectations and Vacations – uma série de pinturas a óleo sobre papel, produzida em 2012. Estas imagens marcadamente pictóricas, onde o acto de pintar se faz sentir, são de facto, originárias de uma recolha, levada a cabo pela artista, de registos banais de uma ocorrência (expectations and vacations). A figura inserida numa determinada paisagem, sobretudo exteriores intervencionados pelo homem (um campo de jogos, uma piscina, uma avenida ladeada por palmeiras); desenha um território, mais ou menos evidente mais ou menos maioritário, que nos é sugerido pelas acções (os desportos, as cheerleaders, as graduações,  etc.) que nele vemos representadas. No entanto, a morfologia destas  imagens é feita da própria história e anatomia da Pintura,  convocadas  a várias instâncias neste corpo de trabalho.
Veja aqui a exposição online.
Exhibition venue: Rua Nova da Piedade 97, Lisboa, Portugal 

13.06.2012 | por joanapereira | exposição, lisboa, Moçambique

Lançamento do Livro: Futebol e Colonialismo de Nuno Domingos | ISCTE-IUL

6 Junho às 18:30h | B203, 2º Piso do Edifício II - ISCTE-IUL

Na capital da colónia portuguesa de Moçambique o jogo de futebol, dimensão de uma dinâmica cultura popular urbana, envolveu-se com as relações quotidianas, expressou modelos de dominação colonial mas também a acção, as lutas práticas e simbólicas e as expectativas e visões do mundo de indivíduos e grupos. No subúrbio de Lourenço Marques, o poeta e jornalista José Craveirinha encontrou em meados da década de cinquenta um futebol surpreendente, adoptado e recriado pelos seus habitantes. A característica fundamental deste jogo suburbano era a malícia presente na acção dos jogadores, entendida pelo poeta como uma faculdade da inteligência. Este livro procura investigar as origens históricas sociais deste desempenho malicioso, relacionando-o com as condições de existência proporcionadas pelo colonialismo português em Lourenço Marques e tornando-se assim um observatório de análise do fenómeno colonial no contexto urbano. Simultaneamente, ao contar história do futebol em Lourenço Marques, dos seus clubes, das competições e dos seus atletas, alguns deles figuras maiores da história do desporto mundial, este livro reflecte sobre a importância da cultura popular no processo de edificação de sociedades urbanas e no seu papel no estabelecimento de laços entre os indivíduos.

04.06.2012 | por martacacador | lançamento livro, Moçambique, Nuno Domingos

TEATRO: “Dois Corações Uma Caligrafia” -Adaptação de um conto de Mia Couto

17,25,31 Maio | 21h Centro InterculturaCidade

Adaptação de um conto de Mia Couto pelo Grupo de Teatro Quarto Crescente.
Espectáculo com Jantar Moçambicano sujeito a inscrição prévia por telefone para 21 820 76 57 ou por e-mail para centro.interculturacidade@gmail.com

“Dois Corações Uma Caligrafia” faz parte da obra de Mia Couto “Na Berma de Nenhuma Estrada”. Zuleila e Esmeralda, duas irmãs de sangue e na alma. Ambas traídas pelo mesmo homem e na certeza de saberem mais traições haverá… O mundo feminino oposto ao universo masculino que se impõe a si à sua vontade mesmo quando contrariado… Amores desencontrados e desprezados na voz, ou melhor na caligrafia de dois corações que somente pecam por tanto amar.

Ficha Técnica
Autor: Mia Couto
Adaptação do Conto: Ana Reis
Encenação e Figurino: Ana Reis
Actores: Ana Reis e Carolina P. P.
Música Ronga: Dialecto Landim NHOXANI que quer dizer “alegrem-se”
Música e Vozes: Ana Reis, João Maria Pinto, Zeca Afonso (Carta a Miguel “Djédjé” e “Lá no Xepangara”)
Estúdio: Sonic State
Produção: Quarto Crescente

16.05.2012 | por martacacador | Mia Couto, Moçambique, teatro, Teatro Quarto Crescente

Alheava filme - a vida em moçambique

Manuel Santos Maia apresenta “alheava_filme”  na GALERIA NUNO CENTENO 
HOJE _ 27 Abril às 21h30
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Pré-inauguração: 6ª feira 27 Abril às 21h
Inauguração: Sábado, 28 de Abril | 16h
GALERIA NUNO CENTENO 
Rua Miguel Bombarda, 531 / 4050 - 383 Porto - Portugal
T +351 93 686 64 92 info@nunocenteno.com / www.nunocenteno.com
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O filme: ”(…) António Manuel Machado Maia, que nos conta a sua vida em Moçambique, o seu percurso, mas que a dada altura nos confessa que existem coisas que tem “medo de dizer”.
Foi em oposição a esse medo que este filme surgiu. O autor pretendeu exactamente “fugir ao máximo a todas as interrogações, a todos os medos”,
apresentando-nos um filme que não pretende camuflar uma realidade que existiu (e damos conta dessa existência não só em factos históricos mas, sobretudo, humanos) nem tão pouco fugir à inconveniência: a guerra existiu e a escolha das imagens apresentadas dá-nos essa certeza (…) 
O decorrer dos factos, a fluidez e a sensação de se reunir tudo num mesmo sítio chega-nos no final do filme. Aqui, há a sensação de que toda a corrente de histórias se encontra, enfim, reunida para uma lucidez, uma verdade, de algo que inicialmente nos surge como uma incógnita. 
A marca disso mesmo é este filme e o facto de sabermos que é real, que a história foi vivida, ajuda-nos a perceber tudo o que o narrador diz não estar
escrito.
Não está escrito. Mas é-nos agora apresentado.”

(“alheava_filme” por Regina Machado in texto folha de sala da exposição)
O filme:
“Alhear” sugere um estado de alienação, um efeito de desvio, uma ausência de raízes, uma sensação de perda, um sentimento de deslocação. A realidade tratada é a da condição pós-colonial reflectida, por um lado, nas vivências dos portugueses que povoaram as diversas colónias africanas no período anterior ao 25 de Abril e, por outro, na trajectória de vida que estes protagonizaram na sequência do processo de descolonização. 
“alheava_filme” assume o paralelismo entre a vida política e militar e a vida privada. Com um enfoquepredominante sobre o palco de guerra (…). 
Realizado a partir de excertos de filmes feitos pelo pai na província de Nampula, “alheava_filme”contém também a história da família em Moçambique e a caracterização pessoal da própria região. 
Título original: alheava_filme
Realização: Manuel Santos Maia
Ano: 2006 – 2007
Argumento: Manuel Santos Maia 
Narrador: António Manuel Machado Maia 
Captação Original (8mm): António Manuel Machado Maia 
Edição Vídeo: Manuel Santos Maia e José Roseira
Pós-produção de imagem: José Roseira 
Concepção sonora: Manuel Santos Maia 
Engenheiro de Som: Pedro Lima 
Mistura: Pedro Lima 
Vídeo realizado a partir de originais de filmes de 8mm, editados em Mini-DV Vídeo DVD-Pal, Cor, Audio PCM Stereo
Duração: 35min
© Manuel Santos Maia, 2007

27.04.2012 | por martalanca | Moçambique, tempo colonial

Feira do Livro de Maputo 2012

III Feira do Livro de Maputo - 2012, que decorrerá nos dias 20, 21 e 22 de Abril, na Feira Internacional de Maputo (FEIMA).

A referir que a Feira está enquadrada nas comemorações dos 125 anos da Cidade de Maputo e conta com a organização do Grupo Culturando, que é constituido pelos diretores dos Centros Culturais representados em Maputo, tais como: Britist Council, Centro Cultural Americano, Centro Cultural Brasil-Moçambique (CCBM), Centro Cultural Franco-Moçambicano (CCFM), Instituto Camões-Centro Cultural Português (IC-CCP), Instituto Cultural Moçambique-Alemanha (ICMA), bem como  representações culturais das Embaixadas da Bélgica, Espanha, Itália e Suíça. Conta igualmente, com o alto patrocínio do Conselho Municipal da Cidade de Maputo e do Instituto Nacional do Livro e do Disco (INLD) tendo como parceiro principal o Banco Comercial e de Investimentos (BCI).

Ao longo dos três dias da Feira, apresentar-se-á um programa paralelo com saraus de poesias, sessões de contadores de estórias, palestras, sessões de autógrafos, monólogos  e outras atividades ligadas à divulgação da literatura e do livro em geral, por ocasião ao Dia Mundial do Livro.

A III Feira do Livro em Maputo conta com a presença de escritores internacionais:

Nii Parkes, o poeta/escritor do Reino Unido;
Chris Mclvor, escritor Britanico, originário da Escócia;
Lúcia Rosa, Editora brasileira de Livros de Cartão;
Eduardo Assis Duarte, professor da  Faculdade de Letras da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e especialista da obra de Jorge Amado.

Desta forma, o Centro Cultural Brasil.Moçambique convida a todos acadêmicos, estudantes, escritores, literatas, amantes da leitura e o público em geral, a participarem na III Feira do Livro em Maputo.

Contacto:
Nuno Maia
Tel. | +258 82 641 7209 | +258 84 587 5824
mail: naturalmente@tvcabo.co.mz   ou nunomaia@tvcabo.co.mz
Av. Joaquim Chissano, 91, R/C.
Maputo - Mozambique

18.04.2012 | por herminiobovino | feira do livro maputo, Moçambique

DJ Malvado ao Vivo em Maputo

Alusivo ao dia das Mulheres Moçambicanas

a SPEED ENTRETENIMENTO apresenta 
O Grande e Caloroso DJ Malvado directamente de Angola…
Com mais de 10 Anos de experiência, várias turnés a nível Mundial…
e Agora em MAPUTO

Convidados:
DJ Tay & DJ Alex Jr.

L
oCal: COCONUT’S Live
DaTa: 7 de Abril de 2012 - (Sábado)
HoRas: 23H
Entradas:
500 MT - Normal
1.000 MT - VIP

Produção:
SPEED ENTRETENIMENTO

(cartaz)

30.03.2012 | por herminiobovino | dj, Moçambique, música, música angolana

Tomando o Lugar, exposição de Mário Macilau, LISBOA

MÁRIO MACILAU  ”TAKING PLACE’ | ‘TOMANDO O LUGAR’
31 MARCH > 05 MAY 2012


http://www.influxcontemporaryart.com/exhibitions.htm
“Mário Macilau é um fotógrafo (de fragmentos) do real. Macilau é um contador de histórias, e enquanto narra, através das suas imagens, medita acerca do ambiente social, político e económico do seu país e do mundo – para os quais olha de forma nua, crua, sem artifícios. Como o próprio afirma, não encena nem desenha o momento fotográfico. As suas imagens são instantâneas. Ele não as procura, encontra-as. Aproxima-se, com a sua câmara, das inúmeras personagens anónimas que povoam os seus registos – interessam-lhe o movimento do homem contemporâneo e a relação deste com o espaço. O corpo torna-se, assim, protagonista, sem artefactos, das realidades que captura. 
Há nos instantâneos um silêncio, que se faz presente, e que retém o nosso olhar. Esse silêncio leva-nos a penetrar na intensidade das imagens e na força dos temas. As fotos de Macilau contam, como que por acaso, histórias distantes e distintas. 
Através das suas imagens dá-nos a conhecer um bocado do Mundo. De uma parte do Mundo.” Silvia Vieira (ler entrevista)

27.03.2012 | por franciscabagulho | fotografia, Mário Macilau, Moçambique

Nova Galeria Buala de Emídio Josine

10.02.2012 | por franciscabagulho | fotografia, Moçambique

Fora de Campo – arquivo de cinema de Moçambique: 3 sessões de rádio, ao vivo, desde o Carpe Diem

[Para ouvir a emissão online: www.RADIOZERO.pt]

Fotograma extraído do filme “Treatment for Traitors”, Ike Bertels. Moçambique, Holanda 1983.Fotograma extraído do filme “Treatment for Traitors”, Ike Bertels. Moçambique, Holanda 1983.

O QUE SE GANHA QUANDO SE PERDE: CONVERSAS PERANTE IMAGENS DE ARQUIVO.

O projecto Fora de Campo – arquivo de cinema de Moçambique, em colaboração com a Rádio Zero, propõe um programa de rádio ao vivo, em três sessões, desde o local da sua instalação, no CarpeDiem Arte e Pesquisa, Bairro Alto, em Lisboa.**

Sessão 1 _ Quarta-feira dia 18 de Janeiro | www.radiozero.pt | das 15:03 às 15:40 |

A Drª Maria Paula Meneses é Moçambicana e investigadora do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra. “A luta continua” tornou-se o slogan de conquista da Revolução Moçambicana mas é também a evidência de uma agenda em processo. Depois do visionamento de um filme do Arquivo de Cinema de Moçambique a conversa abordará o modo como essa agenda se revelou na constituição da história oficial e na produção nacional de cinema Pós-Independência.

Sessão 2 _ Quinta-feira dia 19 de Janeiro | www.radiozero.pt | das 15:03 às 15:40 |

A Dª Teresa Almeida é a responsável pelo Arquivo da Liga dos Combatentes. Trabalha há cerca de 40 anos nesta instituição, situada a alguns metros do antigo Palácio Pombal onde está agora instalado o projecto Fora de Campo – Arquivo de Cinema de Moçambique. A Dª Teresa Almeida foi convidada a visitar a instalação e a trazer alguns pequenos filmes do acervo do Arquivo da Liga, que vai constituindo em colaboração directa com os ex-Combatentes. A conversa vai revelar o universo de experiências de guerra que a Dª Teresa Almeida gere, arquiva e assimila, no seu quotidiano.

Sessão 3 _ Sexta-feira dia 20 de Janeiro | www.radiozero.pt | das 15:03 às 15:40 |

Esta sessão é dedicada à reutilização do material de arquivo. Os realizadores Fernando Matos Silva e António Escudeiro vão trazer dois filmes que realizaram sobre a Independência de Guiné-Bissau, respectivamente “Acto dos Feitos da Guiné” (1980) e “Guiné-Bissau – Independência” (1977). A ideia é integrar na emissão de rádio alguns dos tópicos que surjam no seguimento do visionamento dos filmes. Catarina Simão e Gonçalo Tocha (realizador de “É na Terra, não é na Lua”, de 2011), abordarão o tema desde o seu próprio trabalho.

NOTA para o público da exposição:

Cada sessão é gravada com a presença do público que se apresente no local entre as 13:00 e as 15:00 nos dias 18, 19 e 20 de Janeiro. Os convidados das sessões poderão ainda responder a questões postas pelos visitantes mas apenas depois de finalizada a sessão.

Os arquivos e registos são geralmente entendidos como recursos passivos que servem para serem explorados com fins históricos e culturais. Contudo, o arquivo está globalmente impregnado nos nossos hábitos, na medida em que nos entendemos a nós próprios em relação aos restos que acumulamos do passado. Enquanto que a História narra uma linguagem escrita, a narrativa do arquivo é codificada e opera imitando um processo identitário: classifica e hierarquiza, engloba e exclui, estabelece quem é e quem não é.

O QUE SE GANHA QUANDO SE PERDE alude às identidades construídas com base em confrontações históricas, e à produção de memória codificada através das imagens de um passado relacional. O que se espera, neste caso, é que as imagens ocultadas sobre as quais se vai falar na emissão de rádio, percam o seu peso essencialista, de pura descoberta histórica, para reencontrar a sua lógica operativa: performatizar um repertório mnemónico interpretado pelo convidado a conversar perante imagens de arquivo.

Fora de Campo – Arquivo de Cinema de Moçambique é um projecto-instalação de Catarina Simão.

Carpe Diem Arte e Pesquisa de 30 de Novembro 2011 a 28 de Janeiro 2012

Programa: O Barulhamento do Mundo: migração, racismo e o poder da imagem, representações cruzadas África/Europa”

Curadoria: África.cont

 

 

17.01.2012 | por franciscabagulho | Moçambique

Moçambique: Calane da Silva vence Prémio José Craveirinha

O mais importante galardão literário de Moçambique foi este ano entregue ao escritor Raul Calane da Silva, distinguindo a sua carreira “na literatura e no ensaio”. A notícia foi divulgada no passado dia 22 de Novembro.

Calane da Silva tem 66 anos. Ex-jornalista, professor universitário e antigo responsável pelo Centro Cultural do Brasil em Maputo, é autor de obras como “Lírica do Imponderável”, “Xicandarinha na lenha do mundo”, “Dos Meninos da Malanga” e “Olhar Moçambique”, entre outras.
O Prémio José Craveirinha foi instituído pela Hidroeléctrica de Cahora Bassa e tem um valor pecuniário de 700 mil meticais (cerca de 19.500 Euros). Em edições anteriores, foram distinguidos autores como Mia Couto, João Paulo Borges Coelho, Paulina Chiziane e Ungulani Ba Ka Khosa.

 

Tirado de Cena Lusófona

05.12.2011 | por joanapires | Moçambique, prémio, Prémio José Craveirinha, prémio literário

"Odisseias, sul e norte"

11.11.2011 | por joanapires | angola, equador, espanha, Moçambique, Portugal, projectos, série documental

Lançamento da nova colecção de livros com contos e histórias de Moçambique

Apresentação da Escola Portuguesa de Moçambique-CELP e a Fundació Contes pel Món (Fundação Contos para o Mundo - Espanha)

 

Data: Quinta-feira 3 de Novembro de 2011 as 18H.

Local: Centro Cultural Brasil-Moçambique

 

Agenda do Evento

Apresentação do projecto nas mãos do Dr. Calane da Silva.

  1. Lançamento dos livros:

“LEONA, FILHA DO SILÊNCIO”

escrito por Marcelo Panguana e ilustrado por Luís Cardoso e

“WAZI”

escrito por Rogério Manjate e ilustrado por Celestino Mudaulane

  1. Cocktail com os convidados

 

A edição dos livros, enquadrada no projeto de recolha, recriação e edição de livros baseados em histórias tradicionais moçambicanas, visa a promoção da leitura entre os alunos das escolas moçambicanas, a formação dos professores na área da dinamização da leitura e a divulgação do património artístico e cultural de Moçambique. Cada livro da coleção “Contos e Histórias de Moçambique” tem uma tiragem de 5000 exemplares para distribuição gratuita.

 Para mais informações, entrevistas e imagens, favor contactar:

Escola Portuguesa de Moçambique, Teresa Noronha 829054468

TNoronha@epmcelp.edu.mz

Fundació Contes pel Món, Ruth Bañon, 825314810

ruth.banon@contespelmon.org

03.11.2011 | por joanapires | contos, história, Moçambique

Seleccionados para o Prémio BES photo 2012

DUARTE AMARAL NETTO | MAURO PINTO | ROSANGELA RENNÓ | CIA DE FOTO

Seleccionados para o Prémio BES photo 2012

O Prémio BES photo2012 tem o prazer de anunciar os nomes dos artistas que irão participar na sua 8ª edição, a segunda duplamente marcada pelo estatuto internacional que o prémio adquiriu - não só pelo alargamento do âmbito de selecção dos artistas que poderão ser de nacionalidade portuguesa, brasileira ou dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP’s), como pela itinerância da exposição que, após ser apresentada no Museu Berardo, estará patente na Pinacoteca do Estado de São Paulo.

A escolha de quatro artistas internacionais nomeados foi efectuada pelos três membros do Júri de Selecção da 8ª edição do BES photo que acompanharam o panorama expositivo da fotografia no período a que reporta o prémio, e que, individualmente representam o triângulo geográfico referido – Diógenes Moura, curador de fotografia da Pinacoteca do Estado de São Paulo (Brasil); Delfim Sardo, curador, crítico de arte e professor (Portugal) e Bisi Silva, curadora e fundadora/directora do Centro de Arte Contemporânea de Lagos, CCA Lagos (Nigéria).

Na opinião do Júri, a nomeação de Duarte Amaral Netto (Portugal), ‘resultou do trabalho que tem vindo a desenvolver ao longo de uma década, e, especificamente, pela qualidade conceptual da exposição ‘The Polish Club Case’, apresentada em Lisboa.’
A escolha do artista Mauro Pinto (Moçambique) prende-se com ‘a forma coerente como tem vindo a efectuar o mapeamento e a representação de Moçambique. Destaca-se o trabalho apresentado na exposição ‘Maputo – Luanda – Lubumbashi’, em Lisboa.’

A nomeação de Rosangela Rennó (Brasil) prende-se com a ‘complexidade da forma como tem desenvolvido uma maturada reflexão sobre a natureza do fotográfico, articulada com o papel da memória. Esta nomeação surge pelas exposições apresentadas na Galeria Vermelho, em São Paulo, e na Galeria La Fábrica, em Madrid.’

Sobre a selecção do colectivo CIA de Foto (Brasil), o júri realça ‘a qualidade da série ‘Carnaval’ (apresentada no âmbito do ‘New York Photo Fest’), num processo de trabalho que revela segurança técnica e, sobretudo poética. Trata-se da preparação de uma segunda camada para a memória de cada uma das imagens, ou da série, como um todo. Este exercício extende-se ao vídeo que acompanha o trabalho, ao fazer com que cada personagem avance para o olhar do espectador criando um outro tempo num plano mais fechado.’

O Banco Espírito Santo, Museu Berardo e Pinacoteca do Estado de São Paulo juntam-se assim com o intuito de promover a criatividade e integração dos artistas plásticos contemporâneos de língua portuguesa no panorama internacional e com a ambição de construírem aquele que será o maior prémio de arte contemporânea do Atlântico Sul.

À semelhança das edições anteriores, o critério de selecção dos artistas em questão requer que estes tenham efectuado uma exposição de obras de suporte fotográfico e/ou a edição de uma publicação durante o período de 12 meses anterior à data de reunião do Júri de Selecção.

À semelhança da passada edição que marcou a internacionalização do Prémio, os artistas seleccionados apresentarão os seus trabalhos no Museu Colecção Berardo numa primeira exposição com inauguração prevista para 13 de Março, e que, itinerará para a Pinacoteca do Estado de São Paulo onde será apresentada entre Junho e Agosto de 2012.

Numa primeira fase, cada um dos artistas seleccionados recebe uma bolsa de produção para a realização da exposição BES photo. Num segundo momento, que corresponde à fase de premiação, o Júri de composição internacional com nacionalidade distinta das representadas pelos artistas seleccionados elegerá, a partir da exposição efectuada no Museu Colecção Berardo, o vencedor da 7ª edição, cujo valor pecuniário do prémio é de 40.000 euros.

Continuar a ler "Seleccionados para o Prémio BES photo 2012"

27.09.2011 | por joanapires | artistas plásticos contemporâneos, Bes Photo, Brasil, Moçambique, Portugal

Apresentação do livro "Porque prevaleceu a paz - Moçambicanos respondem"

No 19º aniversário da assinatura do Acordo Geral de Paz que pôs termo à guerra civil em Moçambique, o CEA – ISCTE-IUL associa-se à AWEPA, para apresentar em Portugal o livro Porque prevaleceu a paz – Moçambicanos respondem, da autoria de Lucia van den Bergh.

O livro foca os temas da construção da paz e dos processos de democratização em países africanos, neste caso específico o processo de paz em Moçambique.

Lucia van den Bergh foi representante da AWEPA em Moçambique na década de 90 e foi responsável por diversos programas de educação cívica. Em 2008, regressou ao país e entrevistou mais de 50 pessoas que estiveram directamente envolvidas no processo de transição para compulsar o modo como, passada mais de uma década, este era entendido e avaliado pelos que nele intervieram. Trata-se, portanto, de um documento reflexivo e de um instrumento importante para a análise dos processos de paz e transição para a democracia.  

A apresentação deste livro tem lugar no dia 4 de Outubro, pelas 18h30, na sala C101 do edifício II do ISCTE-IUL, em Lisboa.

Lucia van den Bergh fará uma palestra sobre «Moçambique: A passagem da guerra para a paz e a democracia num país pobre – Um caso único ou um exemplo para outros? E o que pensam os moçambicanos hoje?»

O livro será apresentado pelo Professor Doutor Luís Moita (Universidade Autónoma de Lisboa).

27.09.2011 | por joanapires | AWEPA, democratização, livro, Moçambique

Moçambique: Memória Falda do Islão e da Guerra

07.09.2011 | por franciscabagulho | Moçambique

Arquitetura em Moçambique: o percurso de José Forjaz, no BRASIL

Palestra do Arq. José Forjaz no Auditório da FAU - BRASIL
Dia 31 de março, quinta-feira, às 17:00h
José Forjaz é arquiteto, nascido em Coimbra (1936) e formado na ESBAP do Porto (1966), com Master of Science in Architectura na Universidade de Columbia, Nova Iorque. Desde 1968, atua na África (Mbabane, Suazilândia, Botswana, Moçambique e África do Sul). Em 1985, coordena a criação da Faculdade de Arquitectura e Planeamento Físico da Universidade Eduardo Mondlane, em Maputo. Professor convidado de universidades na Itália, Portugal, Estados Unidos e Japão, é titular do escritório José Forjaz -Arquitectos, em Moçambique.

arquitetura + urbanismo + paisagismo + design

30.03.2011 | por martalanca | arquitectura, José Forjaz, Moçambique