MÚSICA NEGRA, de LeRoi Jones (Amiri Baraka)

Os críticos de jazz têm sido, na sua maioria, americanos brancos, mas os músicos mais importantes não. — LeRoi Jones

MÚSICA NEGRA é um dos mais livres e radicais exercícios de crítica musical. Nesta reunião de ensaios, recensões, crónicas e considerações pessoais, Amiri Baraka retrata a florescente cena do free jazz norte-americano dos anos 60. Num registo vívido e electrizante, Baraka traduz em palavras a liberdade de improvisação de um género que só pode ser entendido enquanto expressão de uma atitude sobre o mundo, e não apenas como uma forma de fazer música. É dessa expressão única e autêntica da cultura afro-americana que surgem músicos singulares e revolucionários como John Coltrane, Thelonious Monk, Miles Davis, Ornette Coleman, Cecil Taylor, Archie Shepp e Sun Ra.

Já disponível na nossa loja online e nas livrarias de todo o país.

Ler um excerto aqui.

LeRoi Jones, mais tarde Amiri Baraka (1934-2014), foi poeta, dramaturgo, crítico de música, professor, activista político e uma das vozes proeminentes da cultura norte-americana da segunda metade do século XX. Figura central do movimento beatnik dos anos 50 e do Black Power nas décadas posteriores, Amiri Baraka evidenciou-se pelo seu estilo inflamado e controverso, tendo contribuído para uma nova consciência do que significava ser negro nos Estados Unidos. Publicou numerosos artigos e ensaios sobre racismo, colonialismo e música afro-americana. Entre as suas obras, destacam-se Blues People: Negro Music in White America e Música Negra.

15.11.2021 | por Alícia Gaspar | Amiri Baraka, crítica musical, jazz, leroi jones, música negra

Concerto | Toty Sa’Med

23 de Novembro -  Sons Em Trânsito (Aveiro)
25 de Novembro - Vodafone Mexefest (Lisboa) 

Toty Sa’Med Cantor, compositor e multi-instrumentista nascido em Luanda em 1989. É um dos artistas de culto da Nova Música Angolana. 
As suas influências vão do Rock Psicadélico ao Jazz, mas tudo se iniciou com a música africana, presença constante desde a sua infância. Aos oito anos de idade, o seu interesse crescente pelos vinis e cassetes VHS de concertos que seus pais colecionavam, levou-os a oferecerem-lhe a primeira guitarra e o primeiro teclado. Não passou muito tempo até que começasse a compor e a produzir instrumentais de rap, kuduro e Kizomba para os amigos, no seu pequeno estúdio caseiro, mas a paixão arrebatadora pelos Sembas da geração Ngola Ritmos e pela Música Popular Brasilera levou-o a abandonar as experimentações musicais e dedicar-se exclusivamente à guitarra. 
Celebrado pela nova geração de músicos angolanos como Aline Frazão, Gari Sinedima e Selda, com quem colabora frequentemente, é também aplaudido pelos kotas, como Paulo Flores ou Filipe Mukenga, que o chamou para integrar a sua banda no seu regresso aos palcos. A família Mingas, cujo percurso se confunde com a própria evolução da música angolana, reconheceu-lhe o talento, convidando-o a celebrar no palco a vida e obra de André Mingas, e a fazer uma serenata ao patriarca Ruy Mingas nas suas bodas de ouro, interpretando canções que são matéria essencial da identidade musical deste jovem cantautor. 
Em 2015, e a convite da cantora brasileira Natasha Llerena integrou o concerto a 3 vozes no festival Back2Black no Rio de Janeiro ao lado desta e de Aline Frazão, com quem já actuara em concertos em Lisboa e na África Oriental. Na capital portuguesa, conheceu o músico e escritor Kalaf Epalanga que o convidou a fazer parte da banda que levou ao palco do grande auditório do Centro Cultural de Belém, no espectáculo “Carta Branca”, canções inspiradas nos clássicos do cancioneiro angolano. Da sua passagem por Lisboa nasceram parcerias musicais com Sara Tavares e José Eduardo Agualusa, no tema que dá título ao álbum “Moura” da fadista Ana Moura, que o convidou a abrir o seu concerto no Olímpia de Paris. 
Em 2016, volta a pegar nos Sembas com a missão de torná-los universais, tornando-os ainda mais locais, mais Luanda. Grava e edita “Ingombota” um EP que volta a juntá-lo a Kalaf Epalanga, com quem partilha a produção. Do alinhamento fazem parte cinco clássicos do cancioneiro angolano e um original. Um registo intimista onde transparecem influências que vão desde Bonga do “Angola 72”  ao Caetano de “Araçá Azul”.

Spotify Toty Sa’Med 

21.11.2016 | por marianapinho | Ingombota, jazz, Nova Música Angolana, Rock Psicadélico, Toty Sa’Med

Gregory Porter | 9 OUT | CCB

A estreia nos palcos portugueses está agendada para dia 9 de Outubro, no Centro Cultural de Belém, e dia 11 na Casa da Música. Uma oportunidade única para conhecer ao vivo a mais recente aposta da Blue Note, “Liquid Spirit”, e o artista que é considerado por alguns críticos como o “rei” do Jazz, dono de uma extraordinária presença já comparada com a de Joe Williams, Nat King Cole, Donny Hathaway e Marvin Gaye.

Composto por 14 músicas, “Liquid Spirit” ajuda a justificar a rápida ascensão de Gregory Porter no mundo do Jazz e do R&B contemporâneos. Além dos 10 temas originais, onde o músico demonstra um dom inato para compor com base em experiências pessoais, deste álbum fazem também parte uma versão do standard “I Fall In Love Too Easily”, bem como covers de “Lonesome Lover”, de Abbey Lincoln, e o hit de Ransey Lewis “The ‘In’ Crowd”. “Considero-me firmemente um cantor de jazz, mas também gosto de blues, soul e gospel”, diz Porter. “Estes elementos fazem o seu caminho dentro da minha música e eu sempre ouvi-os em Jazz”. Dono de uma das vozes mais cativantes na música de hoje, Porter canta com a alma transmitindo emoção e intelecto com a sua voz. Os altos e baixos do romance, a infância e o mundo que o rodeia são algumas das temáticas abordadas em “Liquid Spirit”.

Tal como escreveu a cantora Dee Dee Bridgewater no JazzTimes: “Há muito tempo que não temos um cantor como ele. É um compositor maravilhoso que conta grandes histórias.

Três anos depois, e apesar de já ter gravada ou partilhado o palco com Van Morrison, Wynton Marsalis, Dianne Reeves, Nicola Conte, Christian McBride, Kenny Barron, Buster Williams ou David Murray, Gregory Porter mantem a sua personalidade e recebe os elogios e distinções com humildade.

Considerado o novo “rei” do Jazz por alguns críticos, este artista de extraordinária presença que tem sido comparado a Joe Williams, Nat King Cole, Donny Hathaway e Marvin Gaye.

 

13.09.2013 | por martalanca | Gregory Porter, jazz

Nik Bärtsch’s RONIN: A banda de jazz zen-funk apresenta novo álbum, “LIVE” (ECM), na África Austral

Música ritual japonesa, sons clássicos, espaço arquitectónico, improvisação, funk – elementos que se entrelaçam metodicamente, porém de forma artística e harmoniosa, pelo quarteto suíço Nik Bärtsch’s Ronin.

A banda Ronin, constituída em 2001 e liderada pelo compositor e pianista Nik Bärtsch, natural de Zurique, é dotada de um som idiossincrático forte. Com o baterista Kaspar Rast, Sha nos clarinetes baixo/contrabaixo e sax alto e Thomy Jordi no baixo. Cada membro do grupo dispõe de enorme controlo e visão não só em relação aos sons que ele próprio produz mas também às sonoridades que surgem da combinação com os restantes instrumentos. É aqui que os instrumentos se fundem como componentes de uma orquestra sinfónica, ao mesmo tempo que acompanham a visão estética da música ritual groove.

Com uma presença irresistível no palco, e distinguida pelo Wall Street Journal como um dos seis melhores espectáculos ao vivo em 2011, a Ronin conta agora com o apoio da Pro Helvetia, a Fundação Suíça para a Cultura, para fazer chegar ao Cape Town Jazz Festival, Joanesburgo, Durban, Suazilândia e Moçambique a energia hipnotizante que caracteriza as suas actuações ao vivo. A banda oferecerá ainda vários workshops que se realizarão em locais seleccionados.

“Isso demonstra bem a versatilidade e a franqueza da chamada música moderna que não se 
impõe limites mas visa talvez romper as fronteiras existentes.” Hans-Jurgen von Osterhausen, Jazzpodium (Alemanha).

CIDADE DO CABO
Sexta, 5 de Abril de 2013 | 19h00
Cape Town International Jazz Festival
Cape Town International Convention Centre
Moses Molelekwa Stage
Ingresso de um dia R440
www.capetownjazzfest.com

Workshop:
6 de Abril | 16h00
Sala VOC, 3º Andar, Cape Sun
Por inscrição

JOANESBURGO
Segunda, 8 de Abril | 19h30
The Music Room, 8º andar do Edifício University Corner, Universidade Wits, Jorrisen Street, Braamfontein.
R50 Bilhetes à venda no local; entrada livre para estudantes.
Estacionamento subterrâneo disponível no Edifício University Corner. Entrada localizada na Jorrisen Street

DURBAN
Quarta, 10 de Abril de 2013 | 18h00
The Centre for Jazz and Popular Music
Campus Howard College da UKZN
Estudantes R10 | Pensionistas R20 | Adultos R35

MALKERNS
Suazilândia Quinta, 11 de Abril | 20h00
House on Fire, Malandela’s Complex Malkerns
E 70 Bilhetes à venda no local
www.house-on-fire.com

MAPUTO
Moçambique Sábado, 13 de Abril | 20h30
Centro Cultural Franco Moçambicano – Auditório CCFM
Avenida Samora Machel, 468 Maputo
Público em geral 250 Mt, Membros do CCFM 150Mt
www.ccfmoz.com

03.04.2013 | por herminiobovino | África do Sul, jazz, Moçambique, música, Zen-Funk

Carmen Souza actua amanhã no Mindelo

 

23.08.2012 | por samirapereira | carmen souza, jazz, Mindelo, música

Jacinta lança novo álbum “Recycle Swing – Jazz Standards”

Jacinta está de regresso ao repertório de jazz tradicional americano com um novo disco: Recycle Swing – Jazz Standards. Com estreia marcada para hoje, dia 13 de Outubro, o novo álbum da cantora recria grandes clássicos do jazz dos anos 30 e 40 e inclui doze temas de grandes compositores da época, entre os quais estão nomes como os de Gershwin, Jerome Kern, Harold Arlen, Cole Porter e Duke Ellington.

São doze temas de puro jazz e swing, em que Jacinta se entrega com uma voz grave de contralto, cheia, rica e quente. Neste álbum, Jacinta é acompanhada por alguns dos melhores músicos do jazz moderno, bem como pelas palavras do afamado escritor angolano Ondjaki.

Acerca do seu novo trabalho, revela Jacinta que «a escolha deste repertório acaba por nos trazer uma sonoridade e leveza familiares, pois estas canções são da época de ouro da Broadway – dos musicais e dos filmes. Só mais tarde é que foram adoptadas pelos músicos de jazz, por terem uma estrutura harmónico-melódica muito forte, tornando-se, assim, nos primeiros Standards de Jazz».

O Disco foi gravado no mítico Bauer Studios, na Alemanha, onde grandes nomes do Jazz, como Keith Jarrett e Bobby McFerrin, gravaram no passado.

Produzido por Maria Joana Alves Pereira, Recycle Swing – Jazz Standards é já o quinto álbum da carreira de Jacinta, cantora que realizou a sua estreia discográfica em 2003, com o aclamado e galardoado Tributo a Bessie Smith.

Recycle Swing – Jazz Standards poderá ser adquirido em loja a partir de hoje. Com uma preocupação ambiental e de responsabilidade social, o novo álbum da artista tem a particularidade de ser completamente reciclável. O seu lançamento far-se-á a par do lançamento da marca Cederika, a primeira empresa de recolha e reciclagem do disco óptico em formato de CD e DVD, em Portugal.

Sobre o projecto Recycle Swing – Jazz Standards:

«Desde o final de 2010, que começámos a pensar gravar novo disco. Na verdade, nunca sei em que repertório pegar. Elaborar um disco é um marco na vida de um artista e estamos permanentemente sujeitos a Amor ou Ódio…. Qualquer escolha tem que vir da Alma, mas também do somatório das minhas experiências musicais e da opinião do Público, que temos o cuidado de ir recolhendo em todos os concertos.

Alguns dos temas escolhidos têm vindo a fazer parte do alinhamento de vários concertos, sobretudo na Alemanha, onde existe uma grande tradição do Jazz Americano.

Nunca pensei gravá-los em disco… mas, no final dos espectáculos ao vivo, perguntavam qual dos meus CD’s continha as canções acabadas de tocar. Assim, quando conheci estes músicos, resolvi arriscar. Na realidade, a selecção dos temas tornou-se fácil. E, quando olhámos para a ficha técnica do alinhamento, reparámos que existia um fio condutor: dez dos temas escolhidos eram dos anos 30 e 40.

A escolha deste reportório acaba por nos trazer uma sonoridade e leveza familiares, pois estas canções são da época de ouro da Broadway – dos musicais e dos filmes. Só mais tarde é que foram adoptadas pelos músicos de jazz, por terem uma estrutura harmónico-melódica muito forte, tornando-se assim nos primeiros Standards de Jazz».

- Jacinta

 

«reinventar raízes…

                às vezes escutar jazz é como deitar numa rede e esperar um fim de tarde.

                embalamos o corpo entre dois pontos de suspensão, ensinamos ao ouvido uma cadência aveludada. mas embalamos a vida também.

                este “cd” é uma viagem pelo tempo e pela imaginação. reencontrar estes clássicos à beira da voz da Jacinta é revisitar esse lugar redondo fora do tempo. em busca de outros ecos, haveremos de regressar com outras e novas raízes. porque escutar é também apreender outros mundos.

                onde há jazz há liberdade. passeando pelos lugares destas composições, vi-me em paragens poéticas que não sei descrever. fechei os olhos e voei – não para longe, mas para um perto que fosse azulado. o timbre da Jacinta lembra-me uma acalmia azul que se recusasse ser quieta: azul-fundo, como no mar; azul-rupestre, como nos segredos de qualquer deserto.

                obrigado, Jacinta, por esse sonho denso que tem sido a tua voz. contigo, escutar jazz é como deitar numa rede e desejar que o fim de tarde seja uma utopia – e não termine nunca.»

ondjaki, escritor

17.10.2011 | por joanapires | jacinta, jazz, ondjaki

Luanda International Jazz festival: programa do festival

13.07.2011 | por martalanca | festival, jazz

Duas noites com o Jazz da saxofonista americana Tia Fuller - LUANDA

Com um único instrumento pode-se dar a volta à história do Jazz.
Com o instrumento inventado pelo belga Adolphe Sax, depois da Primeira Guerra Mundial - saxofone - que depois de New Orleans folheou todas as suas grandes páginas, Luanda regressa às noites de Jazz para compartilhar velhas paixões.
Será certamente assim o encontro do público amante desta arte adulta e viva e sólida que é o Jazz com a instrumentista de Colorado, Tia Fuller, saxofonista alto, que chegou esta tarde a Luanda para dois concertos no Trópico, Quinta e Sexta, 5 e 6 de Maio, para encerrar a edição de 2011 de Jazz Mulher.
E agora quem ainda não frequentou o mundo da saxofonista não tem desculpa para alimentar mais tempo a ignorância.

05.05.2011 | por martalanca | jazz, Luanda

O Fado, o Jazz e o Semba, em LUANDA

Instituto Camões - Centro Cultural Português em Luanda apresenta a Conferência “O Fado, o Jazz e o Semba”  que contará com a presença dos artistas  a  Carlos do Carmo, Afrikanitha e Paulo Flores, que terá lugar no dia 31.03.2011, pelas 18H30, no Auditório Pepetela.

30.03.2011 | por martalanca | fado, jazz, semba

Exposição Ellas e o Jazz: a cumplicidade do olhar, no Centro Cultural Português, Luanda

Fotografias de João Freire e Joaquim Mendes dos Rostos que fizeram - e fazem – o Jazz. 
Inauguração dia 8 de  Dezembro (Quarta-feira), 18H30. 
Organização: J.J.Jazz e Instituto Camões/ Centro Cultural 

Instituto Camões-Centro Cultural Português 
Av. de Portugal, Nº 50. 
Luanda. Angola.

03.12.2010 | por franciscabagulho | jazz, Luanda

um preto, aos 80

Ornette Coleman, na Wire de Junho. Na capa e a ilustrar a entrevista, fotos admiráveis de Mark Mahaney. Agora que o ícone global, Michael Jackson, morreu, estas imagens, com antecedência de um mês, dão-nos a versão recalcitrante do preto não reciclável. São, de um estranho modo, uma pedagogia da memória – a memória de algo como The Souls of Black Folk -, num momento em que a ascensão de Obama poderia sugerir a inutilidade, ou pelo menos a dispensabilidade, desta. A Wire, sempre esperta, chamou a este Ornette aos 80, Empire State Human. Lamento, mas não confere com as fotos. Nelas, desde a extraordinária foto da capa, em que o transcendente parece ser objecto de um olhar suspeitoso (por efeito de um chapéu que obriga a contemplá-lo de soslaio), Ornette parece antes distantemente encenar a longa teoria de máscaras do negro americano, desde o Louis Armstrong de rasgado sorriso alvo e lenço na mão ao interminável processo de recodificação de Jackson e, por fim, à «normalidade» de Obama, a mais difícil das recodificações. Ornette repropõe uma figura clownesca, alguém que joga com um chapéu de cabedal amolgado o difícil jogo céptico de quem não esquece a máscara que a ideologia sempre colou ao «preto americano»: o da sua irrelevância, apenas redimível por um efeito de simpatia, qual o que se sente por um velhote frágil posando com (ou por meio de) um chapéu. Um discreto, mas poderoso, efeito Tati, digamos. Quando irrompeu na cena jazz, sobretudo após Free Jazz, Ornette foi convidado para tocar em pelo menos um congresso como representante do «feio» (o saxofone de plástico ajudava…). Ornete não fazia grandes proclamações: tocava, sim, a sua música «feia», rodeado dos grandes músicos que o acompanhavam. Muitas décadas depois, e após ter operado o seu peculiar revisionismo sobre o «jazz», e mesmo sobre o «free», com o seu sistema «harmolódico», este Ornette parece desconfiar: do progresso, da redenção, da recodificação ou reciclagem do passado. A forma como opera é, algo paradoxalmente, por reciclagem: de uma iconografia do passado, de uma alma que perdura (a do preto americano) para lá de todas as recodificações. Mostrando – com uma muito especial autoridade, é caso para dizer – que as revoluções demoram muito tempo a chegar – e mais ainda a ter efeitos.

 

Osvaldo Silvestre em Os Livros Ardem Mal

18.08.2010 | por martalanca | jazz, Ornette Coleman

Música do Dia: George Benson & Al Jarreau God Bless the Child Feat Jill Scott

Entramos na semana do Luanda International Jazz Festival e no música do dia vamos de jazz até sexta feira primeiro dia do festival que trás também George Benson como um dos artistas convidados deste ano. George e Al Jarreau juntaram-se para este belo Givin´It Up e pra esse clássico chamaram a voz de ouro da Neo Soul Miss Jill From Philly, o Kota e a senhorita rebentaram com tudo.

26.07.2010 | por keitamayanda | Benson, Jarreau, jazz, Luanda

Luanda International Jazz festival

The second Luanda International Jazz festival will once again play host to the world’s leading international and local musicians over three days at the end of July. This prestigious annual jazz festival plans to deliver an exceptional line-up of 17 jazz and jazz-related artists at Cine Atlantico on Friday 30 July to Sunday 1 August 2010.


Luanda Jazz festival back and bigger than before

When they launched the Luanda International Jazz Festival in 2009, organisers of Angola’s first-ever international jazz festival promised to make the event a platform where musicians with strong African rhythms can meet and share their music. Looking at the first 8 artists to perform on 2 stages over 3 days at Cine Atlântico in the country’s capital city, Luanda   it is clear that the organisers are sticking to their promise. Friday 30 July to Sunday 01 August is when the 8 who are …

 

30.06.2010 | por martalanca | jazz, Luanda