sem título

sem título O meu corpo não está à venda, o meu corpo está vivo. O meu corpo partilha-se, troca-se, empresta-se e até se dá por uma boa causa. O meu corpo está frio. O meu corpo está quente. O meu corpo precisa de martelada, de cair à bruta ou de cair facilmente nas mãos de um monstro. O meu corpo não é meu.

18.04.2013 | por Ritó aka Rita Natálio

Perceções sobre a intimidade e o corpo feminino na literatura poética da Guiné-Bissau

Perceções sobre a intimidade e o corpo feminino na literatura poética da Guiné-Bissau O presente artigo lança o desafio de desconstruir as perceções e os discursos poéticos mais expressivos projetados sobre o corpo feminino e a sexualidade nas narrativas poéticas guineenses tomando em consideração quatro dimensões analíticas: a) “repressão e controlo social do corpo feminino”; b) “erotismo singelo”; c) “celebração orgásmica do corpo feminino”; d) “descolonização e desmasculinização do corpo e da sexualidade feminina”.

14.04.2013 | por Miguel de Barros

Na “Zona Quente” pós-colonial

Na “Zona Quente” pós-colonial A forma particular, histórica, como aparece a regulação das posições de gênero em Moçambique, não dissimula, é óbvio, o caráter estrutural das disposições simbólicas que são necessárias para produzir a sujeição/subjetificação de um sujeito dispersivo e heteróclito que chamaríamos “a mulher”. Desse modo, ampla engenharia social e todo o poder das disposições simbólicas, e da violência, foram mobilizados para reconformar/reconhecer a mulher como um sujeito (assujeitado) no interior das estruturas em transformação do Estado em construção.

09.04.2013 | por Osmundo Pinho

A representação poética da mulher no contexto pós-colonial moçambicano

A representação poética da mulher  no contexto pós-colonial moçambicano Após a independência a exaltação do corpo da mulher, representada através de metáforas terrestres, constitui uma tentativa por parte de muitos poetas moçambicanos de se reapropriarem poética e concretamente da própria terra; como afirma Rita Chaves “esta fusão da mulher com a terra foi um dos postulados da poesia africana empenhada na construção da identidade nacional”

09.04.2013 | por Giulia Spinuzza

O homem com solas de poeira

O homem com solas de poeira Esta identidade encenada enche-se plenamente graças à fricção deste corpo e da sua percepção com a dos outros. Basta fazer emergir um terceiro-espaço em que a identidade subjetiva e subversiva se possa exprimir. Este terceiro-espaço torna-se uma dimensão imaginária da sua arte em que a multiplicidade dos olhares é possível. A arte está aí, na rua, no quotidiano, tudo é "arte" ou for sale como afirma Paulo Nazareth nos seus cartazes. A sua arte - simples e poderosa - é participativa e todos, por sua vez, se podem tornar criadores. Tal como Marcel Duchamp, ele afirma uma ética da resistência face à comercialização excessiva do mundo. Conduz-nos a gestos e ações simples como resgatados de um tempo passado

31.03.2013 | por Joanna Espinosa

1ª chamada - CORPO E PRECARIEDADE

 1ª chamada - CORPO E PRECARIEDADE A precariedade é necessária para a protecção do estilo de vida ou da vida de outros sujeitos. Portanto não se pode pensar em corpo ser ter em conta as condições que o tornam vulnerável à precariedade, sejam questões relativas ao género, origem, orientação sexual, sexualidade, classe, raça, diferença cultural, doença, incapacidade, aspecto físico ou idade. Pretendemos insistir menos na política identitária ou nas pretensões identitárias (e sua subversão enganadora) e mais na precariedade e suas distribuições da diferença e da exploração nos mapas do poder contemporâneo.

16.01.2013 | por Buala