Arquivo BUALA: vários narradores de uma história interminável

19 de janeiro, 11h30 (Sala A6) - Porto | Marta Lança | ESAP

 Através deste Seminário, Marta Lança desconstruirá o Arquivo africano Buala que “atua nos domínios do pensamento, arte e memória” acompanhando “o debate pós-colonial e as diversas vozes críticas que o têm construído, nos domínios da história, ciências sociais em geral, literatura, cinema, arte, e jornalismo.”

Marta Lança, nasceu em 1976 em Lisboa. Trabalhadora independente no sector cultural, jornalístico, cinematográfico e da programação, está envolvida em projetos com ligação ao Brasil e a países africanos onde a língua portuguesa marca presença. Criou as publicações V-ludo, Dá Fala e o portal BUALA (dinamizado desde 2010). Faz traduções de francês para português, nomeadamente de Achille Mbembe e Felwine Saar.

 

Organização: Mestrado em Artes Visuais (MAV) e Licenciatura em Artes Visuais - Fotografia (AVF).

11.01.2023 | par catarinasanto | arquivo, buala, Marta Lança, seminário

Temos de falar 2 - "Da escrita à escuta":

Gisela Casimiro à conversa com Eliana N’Zualo (escritora vencedora da Residência Literária Lisboa - Maputo 2021) e Oriana Alves (antropóloga, editora da Boca). 26 de Agosto 18h, na Livraria Barata.Transmissão em direto nas páginas de Facebook Agenda Cultural, BUALA e Livraria Barata; YouTube da Câmara Municipal de Lisboa.
Entrada gratuita, sujeita à lotação disponível

10.08.2021 | par martalanca | buala, Eliana N'Zualo, Gisela Casimiro, Oriana Alves

Temos de Falar, à conversa com Gisela Casimiro

Já está online a primeira sessão da rubrica mensal do BUALA Temos de Falar, no Lugar da Cultura (CML)/ Livraria Barata, com Gisela Casimiro a moderar, o filósofo André Barata e o advogado Francisco Teixeira da Mota sobre “A era digital e o desligamento do mundo”

Vale muito a pena ouvir: 

22.07.2021 | par Alícia Gaspar | a era digital e o desligamento do mundo, André barata, buala, francisco Teixeira da mota, livraria barata

Plataforma Buala | Estudo das formas digitais do debate cultural pós-colonial

A Alícia Gaspar está a concluir o Mestrado em Comunicação, Cultura e Tecnologias da Informação, e selecionou o BUALA para estudar as formas digitais do debate cultural pós-colonial.

Assim, ela pede 2 minutos do vosso tempo para responderem a este mini-inquérito:

https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSfwUzK3Mxwj2FK6tNnyMdF-rStj37GM...

A pertinência deste estudo reside no facto de o BUALA ser um portal online que se insere nas novas formas de promoção de debate cultural no campo digital, concebido para promover, divulgar e partilhar artigos sobre o pós-colonialismo dando prioridade à lusofonia, reunindo contributos de vários autores e estudiosos de todo o mundo, e reconhecido pela abordagem de temas pouco investigados nos media tradicionais.

13.07.2021 | par Alícia Gaspar | buala, cultura, inquérito, lusofonia, Portugal, pós-colonialismo

Prémio Acesso Cultura 2021: Acesso Intelectual — BUALA

A Acesso Cultura pretende distinguir, divulgar e promover entidades (privadas, públicas, cooperativas, associações e outras) e projectos que se diferenciam pelo desenvolvimento de políticas exemplares e de boas práticas na promoção da melhoria das condições de acesso – nomeadamente físico, social e intelectual – à participação cultural em Portugal. Pretende ainda criar maior exigência na sociedade, com vista à melhoria da acessibilidade, assumida como um todo.

Muito felizes por ganhar este lindo prémio! Obrigada ao júri, ao Acesso Cultura, à mobilizadora de tantos debates e ações fundamentais que é a Maria Vlachou. Viva todos os colaboradores, leitores e toda a gente que faz o Buala acontecer! Deliberação: “BUALA é um fórum virtual trilingue, cultural e humanista onde artistas, autores, criadores se encontram numa troca de conhecimento e discurso crítico que se pretende polifónico, o que é garantido por cerca de 600 colaboradores e 30 galerias de artistas, e abrangente nos temas e perspectivas dando voz e visibilidade ao Sul Global. A área de actividade do BUALA incide no debate e reflexão sobre as questões da descolonização, das crises sanitária, ecológica, económica e social que aumentam a desigualdade e limitam os direitos sociais e culturais das comunidades mais fragilizadas, nomeadamente no continente africano. O Arquivo com pesquisa por etiquetas, autores e datas é uma fonte de informação que dá coerência e consistência aos temas abordados, como por exemplo o arquivo dedicado ao antropólogo Ruy Duarte de Carvalho.Ao distinguir o BUALA, o júri releva o impacto na divulgação de reflexões, visões, discussões multidisciplinares diversas e plurais, quer no acesso como na participação, na cultura e correntes do pensamento actual.”

Prémio Acesso Cultura 2021

Prémio Acesso Cultura 2021 – Acesso Integrado  (físico, social intelectual )
Ex-aequo: Casa Fernando Pessoa e São Luiz Teatro Municipal

Prémio Acesso Cultura 2021 – Acesso Social
Sou Largo Crl (Largo Residências)

Menção Honrosa – Acesso Social
Circo Coliseu Porto Ageas 2020

Prémio Acesso Cultura 2021 – Acesso Intelectual
BUALA – associação cultural

Prémio Acesso Cultura 2021 – Acesso Social e Intelectual
Em-aequo: Pedro Melo Pestana (pelo projecto “Histórias do João Balão”) e Museu das Marionetas do Porto (pelo projecto “Quem sou eu?”)

Prémio Acesso Cultura 2021 – Acesso Físico

Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva (Bibliopolis)

O membros do júri foram Graça Santa-Bárbara (museóloga), Mickaella Dantas (bailarina) e Tiago Fortuna (assessor de imprensa).

Deliberação do júri (2021)
Lista de candidatos

17.06.2021 | par Alícia Gaspar | 2021, acesso intelectual, buala, cultura, prémio, prémio acesso cultura

BUALA Podcast

O BUALA está disponível a partir de hoje também em formato aúdio! 

Condivamo-lo a ouvir interessantes entrevistas com uma base autobiográfica - disponíveis no Spotify, Anchor e Pocket Casts

A primeira entrevista contou com a presença do Dj Di Cândido - migrante brasileiro, criador do projeto “House of Didi”, membro da comunidade negra LGBTQI, ativista e mobilizador de encontros.

Nesta conversa foram abordados temas como:

- a sua adaptação à Europa

- a representatividade negra na comunidade LGBTQI

- o projeto “House of Didi”

- relações de poder e de colonialidade

20.02.2021 | par Alícia Gaspar | anchor, buala, di cândido, entrevistas, novo projeto, pocket casts, podcast, soundcloud, Spotify

BUALA no Público

Este é o ano das comemorações de 10 anos de BUALA. Saímos no Público a 25/5, data específica de lançamento (dia de África). 

“Faz esta segunda-feira dez anos. Foi a 25 de Maio de 2010, para assinalar o dia de África, que foi lançada a plataforma e portal Buala (www.buala.org), com uma abordagem transdisciplinar, onde as esferas político-sociais e as artísticas se tocam, numa lógica onde tanto se sistematizam actividades culturais em sociedades contemporâneas, em particular os contextos pós-coloniais, como se lança um olhar reflexivo sobre as mesmas.

Tudo começou quando a investigadora portuguesa Marta Lança, a timoneira e editora do projecto, em diversas viagens a lugares como Luanda, Maputo ou São Tomé, era confrontada com a dificuldade, sobretudo dos jovens, no acesso à informação e conhecimento produzido sobre os seus próprios contextos. Por outro lado, em Portugal, sentia que alguns aspectos da criatividade daqueles territórios não eram conhecidos. Mas não só. Também as práticas e o pensamento africano ou afrodescendente no território português não detinha visibilidade, ou a imagem oferecida era distorcida. É a partir dessa triangulação que a Buala nasce.   

Hoje, diz ela, “apesar da ainda manifesta dificuldade na análise do passado colonial português, tem-se vasculhado nos arquivos e nas memórias e produzido conhecimento sobre o colonialismo, a ditadura, a guerra e a resistência, tanto nas ciências sociais como nas artes.” A Buala tem contribuído para isso. Na actualidade se os cenários do pós-colonialismo se tornaram num objecto recorrente nas práticas artísticas ou nas humanidades, isso também se deve ao portal. “Quando imaginei um espaço como este foi também para complexificar o conhecimento sobre realidades enquadradas numa história comum mal contada – a construção do ‘espaço lusófono’ – para emancipar estas relações para lá de notas folclóricas, saberes académicos ou evasivos discursos políticos que não equacionam reparações ou pedidos de desculpa.”

FotoA Buala, diz Marta Lança, é uma “ferramenta de reflexão, construída a várias vozes, que obedece a uma ‘curadoria aberta’, com metodologia de trabalho informal e persistente.”Foi a partir das suas diversas vivências, operando com autores firmados e emergentes, cruzando discursos, tempos e lugares, que Marta Lança se foi questionando sobre a “falta de universalidade da produção teórica e artística.” Foi aí que resolveu criar digitalmente a Buala. “Tivemos um apoio inicial da Casa das Áfricas e da Gulbenkian”, recorda. “E depois 8 anos sem apoios, até termos tido um pontual da DGartes e um apoio em 2019-20 da Câmara de Lisboa”, que não sabe se irá ter continuidade no futuro imediato. Apesar da sua orientação, assume que a Buala é uma “ferramenta de reflexão, construída a várias vozes, que obedece a uma ‘curadoria aberta’, com metodologia de trabalho informal e persistente.”

Na sua visão só é possível uma abordagem pós-colonial que seja “polifónica”, colocando em realce “enfoques históricos, geográficos, políticos e culturais.” Sendo assim, tenta definir, a Buala é esse “lugar de encontro, gerador de visibilidade e de fricções, incentivando discursos que abarcam realidades e urgências diversas.” Artigos sobre as violências e acontecimentos dos impérios coloniais, as culturas transnacionais ou textos a partir de exposições, filmes, teatro ou conferências são comuns. Por ali passa, com assiduidade, o debate sobre a descolonização dos museus, o activismo da cultura visual e a restituição do património africano, ou as questões indígenas, negras, queer e lutas interseccionais.

Numa frase, existe essa ambição de sistematizar e atribuir sentido a conhecimento que é interpelador, contribuindo para outras formas de pensar o mundo. Nesta segunda-feira, reflectindo esse posicionamento transdisciplinar, lá encontramos inúmeros depoimentos de gente tão diferente como Marta Mestre (curadora), Miguel Vale de Almeida (antropólogo), Elísio Macamo (investigador), Iolanda Évora (psicóloga social), Djaimilia Pereira de Almeida (escritora), Ery Cláver (cineasta angolano), Monica Musoni (artista),  Kiluanji Kia Henda (artista), Filipa César (artista), António Pinto Ribeiro (investigador) ou Luaty Beirão (músico).”

tp.ocilbup@onaicnalebv

04.09.2020 | par martalanca | 10 anos, buala, dia de áfrica, portal

Revistas e livros como espaço de resistência: feira de edições

Feira de edições como espaços de resistência, na feira da ladra! 28 de setembro. Porque uma feira não é um franchising, os livros não são salsichas de lata entre outras coisas. claro. Como por exemplo: do pouco que gostamos do que está a acontecer às livrarias aos prédios e às ruas desta cidade. todos a serem vendidos ao desbarato e mais outras torpezas que tais.

Com bancas, música, livros, discussões

 

Participam: JOGOS SEM FRONTElRAS • GHOST • DOIS DIAS • AND_LAB * PUNKTO • UNIPOP/IMPROPRIA • HOMEM DO SACO • FOGO POSTO • STET • A ESTANTE • BUALA/CORPO E PRECARIEDADE * EDIÇÖES ANTIPATICAS * MIA SOAVE • LETRA LIVRE • BOCA • STRESS.FM/ TRANSIÇÖES URBANAS • CASA DO VAPOR • BURACO * & ETC • LETRA LIVRE • galeria de arte ambulante e mais bancas • zines • editoras • performances e conversas e DJ JP Pacheco Patricio

 

Dia 28 de setembro - 11h30 - 18h 

Palácio Sinel de Cordes
Campo de Santa Clara, 142-145
1100-474 Lisbon, Portugal
+351 213 469 366

15.09.2013 | par martalanca | buala, edições, jogos sem fronteiras

crowdfunding BUALA - publicação sobre o CORPO

Iniciámos uma campanha para um novo projecto do BUALA que se trata, basicamente, de fazer uma publicação em papel sobre o tema do CORPO, online na plataforma Massivemove até 16 Dezembro 2012. FALTAM APENAS 30 DIAS!!

Pensar sobre o CORPO é uma necessidade estratégica, uma vontade de questionar os processos normativos de exclusão, naturalização e produção, pôr em movimento novas formas de estar no mundo, novos afectos, abrir o horizonte do pensamento sobre o corpo. A ideia é insistir menos na política identitária ou nas pretensões identitárias (e sua subversão enganadora) e mais na precariedade e nas suas distribuições da diferença e da exploração nos mapas do poder contemporâneo.

Trimestralmente vamos trabalhar no site quatro áreas das quais partiremos para construir a publicação (lançamento no final de 2013), são elas: o corpo: vida e mortecorpos excluídos (sexualidade, classe, diferença cultural, doença, idade, incapacidade); corpos: dinâmicas e espaço (urbanismo, migrações); corpo: poética e tecnologia.

No interesse de manter a nossa linha editorial independente e amplamente difundida, precisamos que o apreço daqueles que nos seguem, contribua para custear esta vontade. Para isso basta colaborar com a nossa campanha de crowdfunding (financiamento directo) na plataforma Massivemove

Contamos convosco! São apenas dois minutos, o apoio à medida de vários bolsos e de  várias contrapartidas. Aqui está o link para o projecto.

19.11.2012 | par franciscabagulho | buala, corpo

GRANDE FESTA BUALA, LISBOA

9 de novembro I das 22h às 3h, no Zona Franca no Bartô I ENTRADA LIVRE

Lançamento de novo projecto: o CORPO em revista


Uma festa cheia de ritmo: concerto de Claiana + djs Irmãos Makossa

Claiana vêm do Porto para brindar a mestiçagem afro-hipster, uma banda de improváveis, sendo o “vocalista e frontman um autêntico Bruce Dickinson se este tivesse nascido em Cabo Verde.” O termo Claiana foi criado pelo pai do Gui quando alguém falava e não se percebia nada, o que coincide com as articulações vocais deste projecto. 

Segue-se dancing pela noite fora com os vigorosos Irmãos Makossa que, tendo o Afrobeat como base, viajam pelo Afrofunk, Highlife, Chimurenga, Soukous, Semba, Samba, Funana, Juju, Marrabenta e têm a responsabilidade de não deixar ninguém parar a não ser para ir buscar mais uma bebida. 

 

30.10.2012 | par franciscabagulho | buala, Claiana, corpo, Irmãos Makossa

BUALA na rádio

para quem quiser saber mais sobre o projecto BUALA pode ouvir aqui a emissão de rádio do programa Ilustres Desconhecidos, na RTP Internacional, moi même à conversa com a querida isabel flora. 

 

31.07.2012 | par martalanca | buala

FESTA BUALA + lançamento de "Racismo e Imigração em Portugal"

6ª feira, 15 de Junho, entre as 21h30 e as 3h da manhã no Zona Franca no Bartô (Chapitô) LISBOA 

Bruno Peixe Dias, Nuno Domingos, K-beça, Badiu Branku são os djs da noite!!!!

Os dois anos de existência do Buala e o lançamento de um livro sobre racismo e imigração são o pretexto para esta grande noite!

Um livro que revisita a agenda política, mediática e social-científica da imigração em Portugal e desconstroi as categorias operadas na construção de identidades, procurando identificar os pontos frágeis das descriminações.

Uma plataforma de cultura africana contemporânea, BUALA, que implica as diásporas negras e também reflecte sobre a relação de Portugal com a sua imigração. 

Conversa/apresentação do livro com o filósofo André Barata, o rapper LBC e os coordenadores do livro (Bruno Peixe Dias e Nuno Dias), música (do black atlantic e não só), imagens e encontros, são o que lhe oferecemos nesta noite.


11.06.2012 | par martalanca | buala, imigração, racismo

BUALA FAZ DOIS ANOS, E É DIA DE AFRICA

foto de Jean Deparafoto de Jean Depara

Amigos, colaboradores e leitores:

Escrevo de Luanda para saudar toda esta plataforma que tem vindo a alargar a sua rede. Faz hoje dois anos que pusemos o BUALA online, com a convicção de que era um espaço necessário, e ainda não nos arrependemos!

Este projecto editorial tem sido apenas possível graças a uma equipa dedicada e voluntária de editores, colaboradores, tradutores e consultores. Revelou-se um fenómeno crescente de visitas e colaborações, uma energia que se quer manter assim, dinâmica, rigorosa, de acolhimento de ideias novas e diferentes perspectivas que têm contribuído paro nosso sentido problematizante sobre a cultura e contemporaneidade africana, tão imensa quanto complexa. Prestamos um serviço de informação cultural, numa liberdade editorial que preza a qualidade e a pluralidade, e que gostaríamos de desenvolver mais e mais para benefício de todos.

Apesar de não termos financiamento, e de isso nos contranger bastante no que gostaríamos de executar, hoje é dia de festa e o BUALA aqui está para ficar, aberto a todos.

+ INFO SOBRE O BUALA 

Agradeço a todos que colaboram connosco!

 

porque se comemora África logo hoje?

A Organização da Unidade Africana escolheu o dia da sua constituição, 25 de Maio de 1963 como o Dia da África, para celebrar os africanos.
47 Anos desde a criação, em Addis Abeba (Etiópia), da Organização de Unidade Africana (OUA), em carta assinada por 32 estados africanos já independentes na altura.
O acto constituiu-se no maior compromisso político dos líderes africanos, que visou a aceleração do fim da colonização do continente.
No dia 25 de Maio de 1963 reuniram-se 32 Chefes de Estado africanos com ideias contrárias à subordinação a que o continente estava submetido durante séculos (colonialismo, neocolonialismo e “partilha da África”).
Dessa reunião, nasceu a OUA (Organização de Unidade Africana). Pela importância daquele momento, o 25 de Maio foi instituído pela ONU (Organização das Nações Unidas), em 1972, Dia da Libertação de África. A criação da OUA traduziu a vontade dos africanos de se unirem numa força comum, capaz de responder, de forma organizada e solidária, aos múltiplos desafios com que se defrontam para reunir as condições necessárias à construção dos seus países. Como a OUA mostrou-se incapaz de resolver os conflitos surgidos continuamente em toda a parte do continente, os golpes de estado tornaram-se uma prática. Economicamente, os indicadores também estavam longe de serem animadores, concorrendo para isso a própria instabilidade militar e as múltiplas epidemias.
Assim, a 12 Julho de 2002, em Durban, o último presidente da OUA, o sul-africano Thabo Mbeki, proclamou solenemente a dissolução da organização e o nascimento da União Africana, como necessidade de se fazer face aos desafios com que o continente se defronta, perante as mudanças sociais, económicas e políticas que se operam no mundo.
Contudo, resolveu manter a comemoração do Dia de Africa a 25 de Maio, para lembrar o ponto de partida, a trajetória e o que resta para se chegar à meta de “uma África unida e forte”, capaz de concretizar os sonhos de “liberdade, igualdade, justiça e dignidade” dos fundadores.
Dos 54 estados africanos, 53 são membros da nova organização: Marrocos afastou-se voluntariamente em 1985, em sinal de protesto pela admissão da auto-proclamada República Árabe Saharaui, reconhecida pela OUA em 1982.

25.05.2012 | par martalanca | Africa, aniversário, buala

Festival Conexão Lusófona, o Buala esteve lá!

No passado dia 12 o Buala esteve no Festival Conexão Lusófona no Mercado da Ribeira!
Tito Paris, Yuri da Cunha, Aline Frazão, Sara Tavares, Manecas Costa, Susana Félix entre muitos outros cantaram e encantaram naquele que foi um evento cheio de alegria e animação, e onde o objectivo foi atingido: “criar um efeito multiplicador que levem a uma nova dimensão o número de jovens que despertam para o tema Lusofonia.”!
O primeiro correu muito bem, que venham mais! 

18.05.2012 | par joanapereira | buala, Festival Conexão Lusófona

16 de Maio, Tertúlia Buala: “O que significa ser quilombola?”

“O que significa ser quilombola no Brasil contemporâneo? Quais os limites e desafios para a representação documental de uma identidade em fluxo?”…
Estreia do documentário Kilombos de Paulo Nuno Vicente – 4ª feira, dia 16 de maio, às 21h no Zona Franca do Bartô (Chapitô) - costa do castelo.
Conversa com o autor e convidados: o escritor José Eduardo Agualusa e a jornalista Margarida Santos Lopes.

Kilombos, DocumentárioKilombos, Documentário

Documentário KILOMBOS
Um homem desenha os limites da sua terra. Com um pequeno ramo de sapucaia, tenta um mapa de traços intuitivos, irregulares, mas mentalmente exatos. Clack! Quebra-o em duas porções imperfeitas para apresentar, neste chão de terra ocre, uma cartografia coletiva. Almeida é esse homem. É-o aqui e agora em Matões dos Moreira, no estado do Maranhão. Ligando vértices granulados, o retângulo é agora de pó e com isso, acreditar-se-ia à primeira impressão, vago e composto de matéria volúvel. Mas os seus traços são precisos: na exata medida em que reconstrói pelo traço uma comunidade que é, antes de mais, mental – Benedict Anderson chamar-lhe-ia “imaginada” – a sua cartografia é uma extensão caligráfica da sua identidade. Ou como diz Emília: «Nós não sabemos onde está Matões de acordo com o conflito. Mas na nossa cabeça, na nossa memória, na nossa história nós sabemos onde estamos». O sentido de pertença a uma identidade extravasa a fronteira do medo. Ser quilombola é estar para lá do lugar. Uma imagem perdura para lá do que representa. «Kilombos» é uma tentativa de cartografia antropológica para os antagonismos do Brasil contemporâneo, metonímia oral do globalizante e do ancestral em fluxo.

15.05.2012 | par joanapereira | buala, quilombola, tertúlia

BUALA na RTP ÁFrica esta 4ª feira

A plataforma BUALA vai estar em foque esta 4ª feira dia 4 na RTP ÁFRICA no programa Fórum África (às 14h 30 a seguir ao Repórter África, repete depois às 22h30 e no dia seguinte às 8h 30). Para quem quiser conhecer uma das pessoas por detrás do site é uma oportunidade. Bom ano para todos! 

02.01.2012 | par martalanca | buala, tv

BUALA em Clermont-Ferrand

lundi 5 décembre 2011 09:00 jusqu’à 12:00

Maison des Sciences de l’Homme, 4 rue Ledru, Clermont-Ferrand, France

“Interculturalité et lusophonie”, par Marta Lança, editeur du site Buala (http://www.buala.org/fr).
Réflexions sur les échanges culturels, l’imaginaire et l’interculturalité dans les pays de langue portugais, à partir d’une présentation du site Buala, premier portail multidisciplinaire de réflexion, critique et documentation des cultures africaines contemporaines en langue portugaise, qui produit des textes traduits en français et anglais.

04.12.2011 | par martalanca | buala

Percursos, Trilhos e Margens

Na sequência dos dois ciclos de Colóquios-Cursos de Literaturas Africanas de Língua Portuguesa (2007 e 2009), organizados pelo CES, propomos um Colóquio Internacional de reflexão sobre a recepção crítica destas literaturas.
A reflexão será feita a partir de vários lugares geográficos (Europa, África, Américas), disciplinares e epistemológicos, procurando pôr em diálogo diversas gerações de académicos, criadores, editores e jornalistas. Contamos assim com a participação de oradores nacionais e estrangeiros, ligados às áreas da investigação e crítica literária, da edição, do jornalismo e divulgação, das políticas culturais, e da produção literária.
Pretende-se proporcionar um conjunto de itinerários teóricos transversais a estes diferentes sistemas literários, reflectir em torno dos paradigmas teóricos e metodológicos que têm orientado os estudos das literaturas africanas de língua portuguesa e promover uma maior articulação entre o debate crítico e criativo e as múltiplas dinâmicas da sua projecção social, analisando o papel e as instâncias do mercado editorial, e de outros órgãos de disseminação e comunicação social que participam no circuito da recepção dentro e fora do espaço de língua portuguesa.

14 de Julho_quinta-feira

09.30: Boas vindas José Marcos Barrica [Embaixador de Angola em Portugal]*André Heráclio do Rêgo [CPLP]Simonetta Luz Afonso [Câmara Municipal de Lisboa]José Luandino VieiraMargarida Calafate Ribeiro [CES]Elena Brugioni [CEHUM] Jessica Falconi [CES]

10.00: Comunicação de Abertura

Tempos e Espaços. Reflectindo em torno da recepção das Literaturas Africanas de língua portuguesa    Laura Cavalcante Padilha [UFF]

11.00: Literaturas Africanas de Língua Portuguesa: Paradigmas e Itinerários Críticos Pires Laranjeira [UC], Inocência Mata [UL], Carmen Tindó Secco [UFRJ]

Moderação: Elena Brugioni

12.30 Almoço

14.30: Mesa Redonda Recepção e Crítica nos Media

José Carlos Vasconcelos (Jornal de Letras), João Céu e Silva (Diário de Notícias), Marta Lança (Buala), Luís Carlos Patraquim, João Melo (África 21) Moderação: Odete Semedo

16.30: Mesa Redonda com Ana Paula Tavares*, Luís Carlos Patraquim, Ana Mafalda Leite

Moderação: Jessica Falconi

18.00 Café

19.00: Lançamento do Livro Literaturas da Guiné-Bissau: contando os escritos da história (Afrontamento, 2011).

Apresentação de Inocência Mata.

15 de Julho_sexta-feira

09.30: Crítica Literária e Paradigmas Pós-coloniaisSilvio Renato Jorge [UFF], Livia Apa [UNO], Elena Brugioni [CEHUM], Simone Pereira Schmidt [UFSC]

Moderação: Carmen Tindó Secco

11.30: Pelos Trilhos da Escrita: Narração e Crítica LiteráriaOdete Semedo [INEP], Jessica Falconi [CES], Moema Parente Augel [UB]Moderação: Pires Laranjeira

13.00 Almoço

15.00: Mesa Redonda Políticas e Circuitos EditoraisZeferino Coelho (Caminho), José Sousa Ribeiro (Afrontamento), Cecília Andrade (Dom Quixote), André Heráclio do Rêgo (CPLP)Moderação: Margarida Calafate Ribeiro16.45: Mesa Redonda com José Luandino Vieira, Joaquim Arena, João Melo, Odete Semedo

Moderação: Laura Cavalcante Padilha18.15: café

19.00: Lançamento do Livro Literaturas Insulares: Leituras e Escritas de Cabo Verde e S. Tomé e Príncipe (Afrontamento, 2011). Apresentação de Laura Cavalcante Padilha.

04.07.2011 | par martalanca | buala, literatura africana, media

Hoje na tenda

Hoje entre as 17h e as 20h na tenda dos Jardins da Gulbenkian o BUALA convida a Família Fazuma e o Colectivo Tás a Ver. Apareçam! 

03.07.2011 | par martalanca | buala

BUALA no 11 nomes

Entrevista a Marta Lança sobre o BUALA no blog 11 nomes, que entrevista vários produtores de conteúdos

29.05.2011 | par martalanca | buala