Matriz Têxtil Insular

Gestão da Soberania comunitária e o desenho de novos futuros.

Centro Agroecológico do Madeiral (CAM)
4 de Junho de 2025 (quarta-feira)
16h

A Neve Insular e a Oficina de Utopias têm o prazer de convidar para a apresentação pública da “Matriz Têxtil Insular – Gestão da Soberania comunitária e o desenho de novos futuros”, um projecto de fôlego trienal que articula práticas agroflorestais, educativas e artísticas para afirmar uma soberania em arte & design têxtil de base identitária artesanal em Cabo Verde.

Este momento marca o lançamento oficial de um novo ciclo de criação, onde a matéria — a terra, o algodão e as mãos — dá forma ao imaginado, inaugurando uma nova identidade enraizada no compromisso com as comunidades e com o futuro do património têxtil das ilhas.

Sustentado pela trajectória do colectivo artístico Neve Insular, o projecto Matriz Têxtil Insular propõe revitalizar o ciclo do algodão, a partir da comunidade do Vale do Calhau e Madeiral, na ilha de São Vicente, Cabo Verde e posicionar o Pano d’Obra como linguagem contemporânea com raízes ancestrais na geografia Pan-Atlântica África, América e Europa.

Na sessão de apresentação estarão presentes:

 
 

Drª. Odete Ferreira e Serra, Adida para a Cooperação Portuguesa, em representação do Instituto Camões (financiador do projecto);

- Ângelo Lopescoordenador do projecto Matriz Têxtil Insular, da Oficina de Utopias;

- Vanessa Monteiroprodutora executiva da Vanessa Monteiro Design e Rita Rainho, investigadora do Instituto de Investigação em Arte, Design e Sociedade (i2ADS/FBAUP) - ambas coautoras do colectivo Neve Insular;

- Ederley da Graça Rodriguescoordenador agroecológico presidente da Associação Agropecuária do Madeiral e Calhau (AAPCM).

 
 

Durante o encontro será apresentado o projecto, assim como o plano estratégico trienal, delineando as próximas etapas de ação e colaboração. A sessão prolonga-se num ambiente informal de partilha e diálogo em torno do ciclo de algodão e o dos primeiros gestos do futuro colectivo que este projecto propõe.

Contamos consigo para este início de caminho.

 
 
 
 
 

Pede-se confirmação de presença para o email mti.neveinsular@gmail.com até 2 de Junho. Se necessitar de transporte, por favor, deixe essa indicação.


CONTACTOS LOCAIS

Ângelo Lopes - 9814488
Vanessa Monteiro - 5897958

29.05.2025 | par martalanca | Matriz Têxtil Insular

SONS DAS INDEPENDÊNCIAS

Angola | Cabo Verde | Guiné-Bissau | Moçambique | São Tomé e Príncipe ciclo de palestras online  Marco Roque Freitas, investigador integrado do INET-md e Professor Auxiliar Convidado do Departamento de Ciências Musicais na NOVA FCSH, onde é responsável pela unidade curricular “Música e estudos pós-coloniais”, organiza este verão um ciclo de palestras sobre o 50.º aniversário das independências de Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe. O ciclo é de entrada livre e conta cinco sessões, cada uma dedicada a um contexto nacional, ao cuidado de um leque de especialistas.   Todas as segundas-feiras, de 16 de junho a 14 de julho | Online -

Entrada Livre | Programa completo
LISBOA | LUANDA: 16-18h
PRAIA: 14-16h
BISSAU | SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE: 15-17h
MAPUTO: 17-19h Sala zoom:  https://videoconf-colibri.zoom.us/j/87623177170  Programa completo (disponível em .pdf): 16 junho | As construções sonoras de Angola no pós-independência
André Castro Soares | CRIA / Iscte-IUL 23 junho | Sons da resistência: Música, anticolonialismo e memória sonora
Inês Nascimento Rodrigues | CES - UC 30 junho | São Tomé e Príncipe: Sons das ilhas 
Magdalena B. Chambel | CH-ULisboa 07 julho | Das cantigas de “mandjuandadi” à música de intervenção: Percursos e trajetórias da produção musical na Guiné-Bissau
Miguel Barros | CESAC - Centro de Estudos Sociais Amílcar Cabral 14 julho | A construção sonora de Moçambique: Política cultural, radiodifusão e indústrias da música no processo de formação da naçãoMarco Roque de Freitas | INET-md / NOVA FCSH  

29.05.2025 | par martalanca | sons das independências

ARQUIVO COLECTIVO DA TERRA VERMELHA

Espetáculo sobre o papel das colectividades no tempo da ditadura, vai estrear no Barreiro

“Arquivo Colectivo da Terra Vermelha”, é uma peça de teatro que vai estrear no próximo dia 30 de maio, na Sociedade de Instrução e Recreio Os Penicheiros, no Barreiro.

Através da história de um homem simples, põe em evidência o papel das colectividades de cultura e recreio no tempo da ditadura.

O espetáculo é uma criação de Isabel Mões e estará em cena dias 30, 31 de maio, 1, 6, 7 e 8 de junho de 2025.


“Arquivo Colectivo da Terra Vermelha”, é uma peça de teatro construída tendo como base a memória documental presente no arquivo da Sociedade de Instrução e Recreio Barreirense Os Penicheiros, colectividade que tem mais de 150 anos. Mas também com material de alguns documentos do Arquivo da Torre do Tombo, da Câmara Municipal do Barreiro (arquivo de pedidos confidenciais), do Cineclube do Barreiro, do arquivo do Futebol Clube Barreirense e, ainda, com recolha oral de histórias diversas. 

Tudo se desenrola em torno da personagem de Arnaldo, passando por acontecimentos importantes da colectividade e da cidade do Barreiro — aqui denominada “Terra Vermelha” —, como a resistência ao fascismo, as greves e o movimento operário. 

A ação acompanha a vida desse homem desde jovem, em 1965, altura em que veio do Alentejo para fazer provas de futebol no grande clube da altura, o Barreirense. Acaba a trabalhar na colectividade Os Penicheiros, na secretaria, onde ficará como responsável pelas actas e gestão de sócios. É aqui que Arnaldo adquire o gosto pela leitura e toma contacto com os sócios, sobretudo, ferroviários e corticeiros. Fica então a conhecer as histórias de quem quer imigrar, de quem desenvolve em surdina encontros políticos ou culturais, de quem é procurado pela polícia. Há um livro que perpassa toda a história, o livro “pássaro”, A Mãe, de Gorki, escondido em casa do pai e que acompanha, mais tarde Arnaldo, na tomada de consciência política que desenvolve na Terra Vermelha.

A interpretação está a cargo de Carla Carreiro Mendes e João Ferrador e, com Céu Jesus, Elsa Coelho, Luís Miguel Nunes, Miguel Nunes e Patrícia Mealha.

Esta peça é uma criação de Isabel Mões que, tal como neste caso, através do seu trabalho de dramaturgia, escrita e encenação tem criado espectáculos de teatro e projectos visuais e sonoros de forte carácter activista, sustentados na memória pessoal e colectiva e na observação social e política da sociedade. Um dos seus trabalhos mais recentes foi “Eu Vim de Longe”, uma série de quatro documentários sonoros em torno dos estrangeiros que estiveram em Portugal durante o PREC.

“Arquivo Colectivo da Terra Vermelha” estará em cena na SIRB Os Penicheiros, dias 30, 31 de maio e 1, 6, 7 e 8 de junho, sextas e sábados às 21h30 e domingos às 16h. No dia 1 de junho o espectáculo terá interpretação em Língua Gestual Portuguesa. 

Os bilhetes custam 8€ e estão à venda na BOL e na bilheteira no local. 

Os contactos para reservas são: Tel.: 964 323 434 | e-mail: prodisabelmoes@gmail.com

@José Frade@José Frade

29.05.2025 | par martalanca | arquivo, ditadura, teatro

Filme Praia Formosa, realizado por Julia De Simone

Anunciamos a estreia nacional do filme Praia Formosa, realizado por Julia De Simone, que chegará às salas portuguesas a 29 de Maio. No elenco, o filme conta com Lucília Raimundo, Maria D’Aires, Samira Carvalho e Mãe Celina de Xangô.
Praia Formosa mostra-nos a viagem de Muanza, uma mulher trazida do Reino do Congo contra a sua vontade, para o trabalho escravo no Brasil colonial. Muanza desperta em pleno Rio de Janeiro nos dias de hoje, presa no mesmo casarão onde viveu em cativeiro. E reencontra na casa, agora abandonada e em ruínas, outra personagem espectral: Catarina, mulher branca e portuguesa.
Enquanto busca formas de se libertar, assalta-a o seu maior desejo: reencontrar Kieza, sua amiga e irmã. Quando consegue finalmente sair do casarão, Muanza lança-se na cidade contemporânea e depara-se com um Rio de Janeiro revestido de reformas urbanas e apagamentos históricos.
“O filme surge de um desejo de investigação sobre o lugar onde nasci e cresci, uma busca por entender a cidade para além de sua imagem turística vendida como produto de exportação”, conta a realizadora Julia De Simone na sua nota de intenções. “Era preciso olhar para aquilo que a cidade tenta insistentemente esconder, as suas feridas e complexidades que são objectos de apagamentos constantes.”
Esta é uma coprodução luso-brasileira que resulta do encontro entre a produtora Anavilhana, Mirada Filmes e Uma Pedra no Sapato.
Praia Formosa estreará nas salas de todo o país a 29 de Maio. Acompanhe as redes sociais e o site de Uma Pedra no Sapato para mais informações.


SINOPSE

Muanza, uma mulher natural do Reino do Congo, foi traficada para o Brasil em meados do século XIX. Ao despertar nos dias de hoje, Muanza depara-se com um Rio de Janeiro de tempo espiral, onde figuras do passado e do presente são parte da busca pelas suas origens. Nessa fusão temporal, o filme testemunha a vida que emerge dos espaços da cidade, os gestos de resistência frente à desterritorialização forçada e os afectos que sustentam as relações de irmandade.

27.05.2025 | par martalanca | Julia De Simone

Banda Monte Cara

O espectáculo Banda Monte Cara evoca a memória e a herança do icónico e prestigiado Clube Monte Cara que, em 1976, se instalou na Rua do Sol ao Rato e se tornou num dos principais epicentros da cultura africana em Lisboa, com a influência de Cabo Verde. Idealizado e gerido por Bana, ou Adriano Gonçalves, nome incontornável da música deste país, que tornou este espaço num verdadeiro trend setter da modernidade musical de Cabo Verde e cuja influencia se reflecte até aos dias de hoje. No seu palco foram lançados Armando Tito, Paulino Vieira, Toy Vieira, Celina Pereira, Fantcha, Tito entre muitos outros artistas marcantes. As já famosas noites Monte Cara realizam-se desde 2021, com a banda Monte Cara e convidados. No prόximo dia 30 de Maio, vai acontecer mais uma noite especial no Clube B.Leza, com a Banda Monte Cara, a que se juntam os músicos Zé Antόnio, Nando Andrade, Nanuto, Renato Chantre e o cantor Mário Marta. Temos ainda o prazer de anunciar a participação do musico Nirr Paris e dos cantores convidados Lucibela Freitas e Calú Moreira. 

Esta Banda Monte Cara é uma formação de músicos que tocaram no Monte Cara, concebida por Alcides Nascimento, a que se juntam elementos da nova geração. Os cantores convidados interpretam temas tocados naquele Clube entre 1976 e 1991. São composições de Dionísio Maio, Paulino Vieira, Manuel de Novas, Pedro Rodrigues, entre outros. O espectáculo que apresentamos será, como habitual, um momento de grande qualidade musical, recheado de alegria, festividade e empatia com o público. Ou não fossem eles quem, desde os anos 70, têm posto Portugal, e não só, a dançar. 


27.05.2025 | par martalanca | Clube B.Leza, Monte Cara

International Conference: Rethinking (Post)Colonial Memory – June 3, 2025

In a time marked by profound crises—be they political, environmental, or humanitarian—how should we rethink colonial memory? What role does the enduring legacy of imperial violence play in shaping our present? And how can academic scholarship meaningfully respond to this intensifying moment of rupture?

This conference explores how colonial histories continue to remain deeply embedded in the structures of today’s crises, shaping geopolitical conflicts, patterns of violence, systemic inequalities, and struggles for justice. It aims to critically engage with the intersections of colonial memory and historical narratives in relation to the pressing political and ethical dilemmas of our time. By addressing the politics of history, the conference also seeks to explore how colonial memory functions as a contested space for reparative justice and a potential force for social transformation.

Key themes include:

  • How contemporary wars and geopolitical conflicts revive and reshape colonial narratives?

  • The role of memory and historical responsibility in today’s political polarization

  • Decolonization in the face of climate crisis and environmental destruction

  • The place of reparative justice in an era of democratic erosion and global inequality

  • How can memory become an active force for justice in times of global crisis?

27.05.2025 | par martalanca | (Post)Colonial Memory

Reparations Baby!

Reparations Baby!, a mais recente criação de Marco Mendonça, tem estreia marcada para dia 7 de junho, sábado, no Centro Cultural Olga Cadaval, em Sintra. O espetáculo, uma produção do Teatro Nacional D. Maria II, será depois apresentado no Theatro Gil Vicente, em Barcelos, a 14 de junho, na Casa da Cultura, em Ílhavo, a 21 de junho, e no Teatro Variedades, em Lisboa, de 9 a 27 de julho.

Reparations Baby! é um novo concurso de televisão que pretende revolucionar o prime time português, com segmentos de teoria antirracista, cultura pop luso-africana e trivia colonial. Três concorrentes adivinham as perguntas para as respostas que aparecem num placard luminoso, um pouco ao estilo de Jeopardy!, mas para um público mais abrangente. E por mais abrangente, entenda-se menos branco, pois trata-se do primeiro game show português em que apenas participam concorrentes negros. A polémica instalou-se assim que o programa foi anunciado, mas os milhões de lembretes de gravação nas boxes da lusofonia fazem antever um sucesso de audiência.

Ana Tang, Bernardo de Lacerda, Danilo da Matta, June João, Márcia Mendonça, Stela e Vera Cruz colocam em cena este novo concurso televisivo, num espetáculo com texto e direção de Marco Mendonça e participação especial de Cláudio Castro, David Esteves, José Neves e Pedro Gil.

Reparations Baby ©foto Pedro Macedo - Framed Photos • composição gráfica Vinicius BatistaReparations Baby ©foto Pedro Macedo - Framed Photos • composição gráfica Vinicius Batista

Reparations Baby! é uma experiência sobre a perceção, o privilégio e a performance. (…) Entre o bastidor caótico de uma produção televisiva e a tensão competitiva de um jogo em direto, explora-se a hipocrisia das agendas políticas. Compensam-se traumas ancestrais com brindes simbólicos, apelando para o fim da negação do racismo, mas, no fundo, sabemos que a reparação exige muito mais do que isso.”, refere Marco Mendonça.

Depois da estreia no Centro Cultural Olga Cadaval, em Sintra, a 7 de junho, e de uma passagem por Barcelos e Ílhavo, Reparations Baby! estará uma temporada em cena em Lisboa, de 9 a 27 de julho, no Teatro Variedades, no Parque Mayer, no âmbito da parceria entre este espaço cultural e o Teatro Nacional D. Maria II. A sessão de 18 de julho contará com Audiodescrição, para pessoas com deficiência visual, e a sessão de 20 de julho terá Audiodescrição e também Língua Gestual Portuguesa, para pessoas Surdas.

26.05.2025 | par martalanca | Reparações, teatro

Curtas de Luanda

2ª feira, 26 de maio, na Casa da Achada, a partir das 15h30 terá lugar uma sessão de exibição de curtas-metragens filmadas em Luanda e sobre a cidade de Luanda, realizadas em diversos contextos colaborativos.

24.05.2025 | par martalanca | curtas-metragens

Filósofo Malcom Ferdinand vem ao Porto discutir ligação entre luta ecológica e antirracista

No próximo dia 29 de maio, às 19h00, a Galeria Municipal do Porto promove uma conferência com o engenheiro ambiental e filósofo martinicano Malcom Ferdinand, moderada pela curadora e investigadora Thais de Meneses. O evento terá lugar no Auditório da Biblioteca Municipal Almeida Garrett e a entrada é gratuita.

Destinado a artistas visuais da cidade do Porto, a iniciativa pretende promover a criação e exposição de trabalho artístico em contexto internacional, através de parcerias para residências realizadas com instituições de acolhimento em diferentes cidades e atribuídas por concurso.

Com base numa investigação empírica e teórica, a partir das Caraíbas, Malcom Ferdinand escreveu “Uma ecologia decolonial – Pensar a partir do mundo caribenho”, trabalho que, em 2019, recebeu Prix du Livre da Fondation de l’Écologie Politique (França).

Abordando uma dupla fratura – a fratura ambiental impulsionada por uma civilização tecnocrática e capitalista que levou à devastação contínua dos ecossistemas da Terra e a fratura instalada pela colonização e pelo imperialismo ocidental que resultou na escravatura racial, na dominação de povos indígenas e de mulheres, em particular –, Malcom Ferdinand desenvolve o conceito “ecologia decolonial” no qual associa a proteção do ambiente às lutas políticas, contra a dominação (pós)colonial, o racismo estrutural e as práticas misóginas.

Será a partir deste conceito e do seu trabalho que Malcom Ferdinand fará a sua intervenção nesta conferência, que integra o programa público da exposição “Profundidade de Campo”, de Mónica de Miranda, patente na Galeria Municipal do Porto. A sessão será conduzida em inglês com tradução simultânea para português.

Mais informações em www.galeriamunicipaldoporto.pt ou através dos contactos indicados abaixo. 

 Malcom Ferdinand Malcom Ferdinand

 

 

20.05.2025 | par martalanca | Malcom Ferdinand

Métodos Criativos: Narrativa Gráfica para as Ciências Sociais

Organizada porJussara Rowland e Júlia Barata, esta escola de métodos criativos tem como principal objetivo explorar, de forma prática, o potencial da narrativa gráfica como ferramenta metodológica e comunicativa nas Ciências Sociais. Através da integração entre teoria e experimentação, o curso investiga as possibilidades da banda desenhada e da ilustração na produção e disseminação do conhecimento científico, promovendo novas formas de expressão e análise visual.

Local: Online Data: 16/06/2025 a 30/06/2025 Horário: 18:00 - 21:00

Objetivos:
• Explorar a narrativa gráfica como ferramenta metodológica para a investigação em Ciências Sociais.
• Desenvolver competências reflexivas e criativas através da experimentação prática com a narrativa gráfica.
• Familiarizar os participantes com conceitos e técnicas fundamentais da banda desenhada, como guião, story-board, composição visual e ritmo narrativo.
• Incentivar a exploração de diferentes abordagens da narrativa gráfica, desde a autorreflexão até a documentação social, memória e ficção especulativa.
• Abordar as possibilidades comunicativas da banda desenhada na produção e divulgação do conhecimento científico.
• Estimular a experimentação e a compreensão sobre o contributo do registo gráfico e narrativo para a análise dos fenómenos sociais.

Metodologia:
O curso combina uma abordagem teórico-prática, com:
• Discussão de conceitos e exemplos de narrativas gráficas aplicadas às Ciências Sociais.
• Oficina Prática, conduzida pela artista Júlia Barata, que inclui tanto uma dimensão teórica sobre os fundamentos da narrativa gráfica como exercícios de criação gráfica.

A Oficina Prática foi concebida como um espaço de estudo, análise e experimentação livre sobre narrativa gráfica. Estruturada em torno de uma abordagem prática, combina uma componente teórica – com apresentação de exemplos de obras e análise de ferramentas da banda desenhada – e uma componente aplicada, onde os participantes desenvolverão relatos gráficos com diferentes abordagens e condicionantes.
Os exercícios práticos requerem materiais simples, facilmente acessíveis, que os participantes podem obter em casa: papel A4 80-100g, lápis, caneta preta ponta fina preta (tipo uniball), lápis e marcadores de cor; borracha, afia-lápis; imagens para recortar, tesoura e cola para os trabalhos de colagem.
Não é necessário ter conhecimentos prévios de desenho ou banda desenhada.

ver aqui

15.05.2025 | par martalanca | ciencias sociais, Narrativa Gráfica