Anozero’21–22 | Bienal de Coimbra

Anozero’21–22 reabre à Meia-Noite do dia 9 de abril em cinco espaços emblemáticos de Coimbra e mostra obras de mais de 40 artistas

09.04 – 26.06.2022

Anozero’21–22. Meia-Noite

Exposições, Visitas guiadas, Workshops, Palestras, Apresentações e Performances

Foto - Jorge das NevesFoto - Jorge das Neves

Artistas participantes: Ana Pi, Aurélia de Souza, Beatriz Santiago Muñoz, Candice Lin & P. Staff, Carlos Bunga, Christian Nyampeta + Obi Okigbo, Daniel Steegmann Mangrané, Diana Policarpo, Elisabetta Benassi, Elise Florenty & Marcel Türkowsky, Em’kal Eyongakpa, Euridice Kala, Filipa César, Gabriel Chaile, Jarbas Lopes, Jesse Darling, Jessica Warboys, Joana Escoval,  Julie Béna, Laura Huertas Millán, Lastenia Canayo - Pecon Quena, Laura Lamiel, Louidgi Beltrame, Maja Escher, Mané Pacheco, Marinho de Pina, Marta Lança, Mary Beth Edelson, Meris Angioletti, Minia Biabiany, Musa paradisiaca, Nelson Pereira dos Santos, Paul Mpagi Sepuya, Ru Kim, Sarah Maldoror, Seyni Awa Camara, Sónia Vaz Borges, Vivian Suter, Yoan Sorin.

O Anozero – Bienal de Arte Contemporânea de Coimbra reabre o programa da quarta edição, intitulada Meia-Noite, no dia 9 de abril, exatamente às 00h00. Com curadoria de Elfi Turpin e Filipa Oliveira, a bienal apresenta um Circuito de Exposições em cinco espaços emblemáticos da cidade e reúne obras, muitas das quais inéditas, de mais de 40 artistas e coletivos.

O título Meia-Noite parte da observação da «noite» como «espaço de fluidez e quebra de normas, lugar aberto a outras possibilidades de visão, de conhecimento, de interação, aberto a outros corpos». Para expandir estes territórios de investigação, as curadoras convidaram artistas de gerações, disciplinas e subjetividades muito diversificadas, a apresentarem trabalhos, bem como a criarem novos projetos a partir do contexto específico da bienal e da identidade da própria cidade.

O programa do Anozero’21–22 iniciou-se com a exposição-conversa Meia-Noite. Parte que esteve patente entre 27 de novembro de 2021 e 15 de janeiro na Sala da Cidade. A exposição, que foi visitada por mais de mil pessoas, consistia numa instalação do artista Carlos Bunga que acolhia um conjunto de esculturas Angolanas da Coleção do Museu de Ciência da Universidade de Coimbra e filmes de Beatriz Santiago Muñoz, Marguerite Duras, Sarah Maldoror e Elise Florenty & Marcel Türkowsky, os quais introduziam os temas agora serão desenvolvidos neste novo momento da bienal.

Neste segundo momento, que acontece entre 9 de abril e 26 de junho, é apresentado o aguardado Circuito de Exposições que convida o público a percorrer seis espaços emblemáticos da cidade, entre os quais o Mosteiro de Santa Clara-a-Nova, o espaço epicentro da bienal, o CAPC Sereia, o CAPC Sede, a Estufa Fria e a Estufa Tropical do Jardim Botânico da Universidade de Coimbra.

Foto -  Jorge das NevesFoto - Jorge das Neves

A partir do Circuito de Exposições, o programa da bienal expande-se a mais três áreas: Ativação, Edição e Convergente. O Programa de Ativação promove o diálogo entre diferentes comunidades através de atividades como visitas guiadas, oficinas e aulas abertas, que mediam e estimulam a interação entre públicos, nomeadamente a comunidade académica e a população local, os artistas e as obras. A Edição é uma componente de particular relevância no projeto, englobando de um catálogo que será apresentado em duas partes: uma primeira de textos, sonhos e reflexões sobre a bienal e os seus artistas e um segundo, com publicação posterior, que consiste num ensaio visual com as obras apresentadas na bienal. O Programa Convergente integra um conjunto de atividades paralelas desenvolvidas por outras estruturas culturais ou propostas por artistas e agentes locais, em diálogo com e aprofundando a pesquisa sobre o tema central da bienal.

A bienal constitui um dos momentos altos da programação da Temporada Cruzada Portugal-França em Portugal e, no âmbito desta iniciativa, promove múltiplos cruzamentos entre os dois países, como a curadoria a cargo da dupla luso-francesa, o design gráfico da autoria do ateliê Charles Mazé & Coline Sunier, a parceria com o Centre Régional d’Art Contemporain Occitanie/Pyrénées Méditerranée e o reforço da participação de artistas francófonos no programa da bienal.

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Vou lá visitar | 9 Março 2022 | Anozero’21–22, Bienal de Arte Contemporânea de Coimbra, cultura, elfi turpin, filipa oliveira