Concerto 25 de julho x #Makalisboa + convidados x Online 25.07, 21h30
Concerto 25 de Julho #MAKAlisboa + convidados
Homenagem a Bruno Candé e a todas as vítimas de discriminação e preconceito.
25.07. às 21h30 - Transmissão online via Festival Iminente (Instagram @festival iminente + Youtube) + Jornal Público (site www.publico.pt/aovivo + facebook )
O “Concerto 25 de Julho” é uma iniciativa #MAKAlisboa: Francisco Vidal + Namalimba Coelho, em coorganização com o Festival Iminente, em homenagem à memória de Bruno Candé e de todas as vítimas de discriminação, opressão e injustiça, na data em que se assinala um ano após o assassinato racialmente motivado do ator.
Dino D’Santiago, a violinista Jacqueline Monteiro + Active Mess, Sam The Kid, G Fema, Tristany + Lindu Mona, e o grupo de Batukadeiras Bandeirinha da Boba acompanhadas do trompetista Ricardo Pinto, são os artistas convidados pela #MAKAlisboa para atuar no concerto transmitido online, no dia 25 de Julho (domingo), às 21h30, através das páginas do Festival Iminente (Instagram: @festivaliminente + youtube: https://youtu.be/_SWO9dfQc5I) e do Jornal Público (facebook + site: https://www.publico.pt/aovivo/detalhe/concerto-25-julho-homenagem-bruno-cande-makalisboa-convidados-247 )
A cenografia do palco é composta por uma instalação artística, numa coreografia entre arte e palavra, que inclui retratos de vítimas de racismo como Alcindo Monteiro, Bruno Candé, Luís Giovani Rodrigues ou Cláudia Simões, e tem o chão forrado com as 103 páginas que compõem o acórdão de condenação do homicida de Bruno Candé a 22 de anos e nove meses de prisão por homicídio e posse ilegal de arma, dando como provado que o fez motivado por ódio racial. #MAKAlisboa desafiou ainda a rapper G Fema a ler alguns excertos deste documento, no final do concerto.
Neste contexto foi ainda criada uma edição de cem tshirts numeradas, que podem ser adquiridas na Galeria Underdogs cuja receita da venda reverte para os três filhos do ator. https://www.under-dogs.net/products/t-shirt-bruno-cande-size-m
#MAKAlisboa é um projeto em coautoria de Francisco Vidal e Namalimba Coelho, que usa as artes e a palavra como armas poéticas para abordar causas e temáticas presentes e urgentes, relacionadas com os direitos humanos, como são a discriminação e o preconceito sob todas as suas formas, através de ações artísticas e humanistas, como são este concerto, no sentido de questionar o pensamento contemporâneo e descolonizar mentalidades.
Maka, em Kimbundu, refere-se a uma conversa em aberto, uma discussão com fim instrutivo, e #MAKAlisboa tem como mote abordar a atualidade através de uma conversa crítica, instrutiva e consequente, em torno do pós-colonialismo em Portugal e da necessidade de abordar novas narrativas que celebrem a igualdade, a inclusão e a diversidade, em consequência do debate e da luta contra o preconceito e contra o racismo. É neste sentido que a letra “M” da sigla MAKA, ao encontro do conceito do projeto, pode ganhar forma de Movimento x Memória x Manifesto x Música x Momento x Museu, enquanto espaço de reflexão em torno da Arte e da Kultura Afrikana, com o intuito de elevar e honrar o legado e a memória de todos os que, à semelhança de Bruno Candé, em pleno século XXI, ainda são vítimas deste flagelo.
MAKAlisboa é dedicado a todas as vítimas de injustiça e de opressão, e a todos os lutadores pela liberdade, igualdade, representatividade e verdade.
