pós-natal

24.12.2010 | por martalanca

Romance de ideias que pensa Angola

Chama-se Poligrafia das páginas de jornais Angolanos, mas o livro retrata mais a multifacetada grafia do seu autor.

Jornalista de formação, António Tomás não se detém nos factos. Analisa-os, reflecte-os e põe-nos em confronto com o mundo em que vivemos. Angola e o mundo. A vida e as artes. Por isso, o livro que a editora Casa das Ideias lança do autor de O fazedor de Utopias: Uma biografia de Amílcar Cabral não é apenas uma colecção de crónicas ou compilação de textos. É, como sintetiza o autor, “um romance de ideias”, um “romance” de crónicas escritas sobre um modo de “pensar a sociedade sociedade angolana”, de “pensar política e poética”.

Ao longo de 230 páginas, António Tomás fala de cinema, de música, de literatura, da tecnologia e do futuro, sempre atento ao que Angola produz – o bom e o mau – nestes campos. O autor apresenta-nos uma visão do quotidiano, do que se faz, hoje, dentro e fora do país, mas, quase sempre, com Angola e os Angolanos como luz de fundo… O jornalista, natural de Luanda, onde trabalhou na Rádio Nacional de Angola e na Agência Angola Press, não se furta a temas. Sejam polémicos ou não. Pelo livro perpassam questões políticas, raciais e culturais, ideologias, tendências e preferências em crónicas inteligentes, de alguém atento e conhecedor, que foge aos lugares comuns e até, com frequência, do “politicamente correcto” a que estão amarrados muitos fazedores de opinião.

O estilo de António Tomás “é inquisitivo, comparativo, lúcido”. As suas crónicas “são cultas, abrangentes e penetrantes, sem fugirem dos temas que se propõem desenvolver, de forma sintética e perspicaz, obrigando-nos a questionarmos as nossas próprias crenças e convicções, criando novas interrogações”, destaca a editora Casa das Ideias. António Tomás interpela. O livro interpela-nos. As crónicas de «Poligrafia das páginas de jornais Angolanos» estão agrupadas sob os títulos: educação sentimental; questões literárias; imagens; sons; tecnologia; mundo; trevas; raça; política; país. Licenciado em Comunicação Social, pela Universidade Católica de Portugal, António Tomás trabalhou e colaborou em várias publicações portuguesas, como o Jornal Público, onde assinou recensões críticas sobre literatura africana, e textos sobre cinema africano, dança e teatro.

 

Isabel Costa Bordalo, Novo Jornal nº 152 

 

Poligrafia das páginas de jornais Angolanos, de António Tomas

24.12.2010 | por martalanca | António Tomás

Criar Lusofonia 2011 abre concurso para bolsas na área da literatura

Abriu dia 15 de dezembro o concurso Criar Lusofonia para bolsas no domínio da literatura lusófona.

A Direção Geral do Livro e das Bibliotecas (DGLB) de Portugal irá atribuir bolsas para investigação no domínio da escrita para escritores e pesquisadores de língua oficial portuguesa. A bolsa será gerida pelo Centro Nacional de Cultura (CNC) e tem como objetivo a produção de uma obra literária para divulgação nos países lusófonos: Brasil, Angola, Moçambique, Timor, São Tomé e Príncipe, Cabo-Verde e Guiné-Bissau.

A bolsa inclui viagem e estadia num dos países lusófonos durante quatro meses. Pretende-se, assim, aprofundar contactos entre os pesquisadores/escritores e o país de acolhimento de forma divulgar o seu trabalho.

Os candidatos deverão ter obra publicada e divulgada, pelo menos, nos seus países e apresentar um projeto a desenvolver, bem como o motivo pelo qual se candidatam.

O programa Criar Lusofonia foi estabelecido em 1995 e tem por objetivo a atribuição de bolsas no domínio da escrita para estadas em países da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).

Na última edição 2009/2011, os contemplados foram: Carlos Alberto Machado, português, com o projeto Mal nascido, a desenvolver em Moçambique, e Alice Goretti Pina, sãotomense, com o projeto No dia de São Lourenço, a desenvolver em São Tomé e Portugal.

O prazo de recepção das candidaturas termina a 19 de fevereiro de 2011.

24.12.2010 | por martalanca | lusofonia

Soulful Stitching: Patchwork Quilts by Africans (Siddis) in India

 

The Siddis of Karnataka, India are the descendants of both early African immigrants to South Asia and enslaved Africans brought to Goa on India’s west coast by the Portuguese beginning in the 16th century. Gradually, they escaped slavery and moved southward into the remote Western Ghatt mountains of Northern Karnataka in order to create free, independent African Diaspora communities. While they have adopted, adapted, and integrated many aspects of Indian cultures, Siddis have also retained and transformed certain African traditions. In the visual arts, one tradition stands out: the patchwork quilts known as kawandi.

Mixing together a vibrant array of well-worn clothing fabrics, Siddi quilts are highly individualistic, yet quilters share many clear and precise opinions about quality, beauty, and the need to “finish properly” the corners with triangular patches calledphulas, or flowers. Catholic and Muslim Siddi women sometimes incorporate crosses or crescents in their designs, and baby quilts in particular are often bejeweled with lots of small, colorful patches called tikeli.

This exhibition is curated by Henry J. Drewal, Evjue-Bascom Professor of African and African Diaspora Arts at the University of Wisconsin-Madison.

Exhibition Hours: Monday through Saturday 10 a.m. to 6 p.m. Closed Sunday. For exhibition information, call (212) 491-2200. No admission fee; contributions and memberships are welcome.

 

Tuesday, February 1 through Thursday, June 30, 2011

see here

23.12.2010 | por martalanca

@ dakar

 

19h: na Biscuiterie: Soirée Afrique du Sud (Musica, dança, teatro, moda)
19h: Culture Urbaine : Soirée Afrique du Sud avec Tumi & the Volume na Place de l’Obelisque
19h: Musica: Soirée Afrique du Sud avec Ladysmith Black Mambazo, Lira, Sypho, Sello Gellane na Place de L’Obelisque
Cinema também é o dia “Afrique du Sud”
21h: teatro com uma companhia marroquina no Sorano

23.12.2010 | por samirapereira | FESMAN

Mecanismo da troca

Mecanismo da troca é um livro com fotografias, colagens e apontamentos, inventados ou revisitados por Inês d’Orey, e cruzados com a escrita de Eduardo Brandão, Filipa Leal, Hugo Gonçalves, Jacinto Lucas Pires, Leonor Baldaque, Luís Gouveia Monteiro, Marta Lança, Nuno Sobral e Raquel Freire. 
Coordenação de Maria Burmester. Texto de introdução de José Luís Tavares. 

ISBN: 978-989-20-1903-1Disponível para venda na Blurb: [edição softcover] ou [edição hardcover].  

Mecanismo da troca [Swop mechanism] is a book with photographs, collages and notes, invented or revisited by Inês d’Orey, and intersected with the writing of Eduardo Brandão, Filipa Leal, Hugo Gonçalves, Jacinto Lucas Pires, Leonor Baldaque, Luís Gouveia Monteiro, Marta Lança, Nuno Sobral and Raquel Freire. 
Coordination by Maria Burmester. Introduction text by José Luís Tavares. 
Texts in portuguese. 
ISBN: 978-989-20-1903-1Available for sale at Blurb: [softcover edition] or [hardcover edition].

Mecanismo da troca Compêndio de derivas, tormentos e algumas alegrias breves

O Mecanismo da troca é um livro com fotografias, colagens e apontamentos, inventados ou revisitados por Inês d’Orey, e cruzados com a escrita de Eduardo Brandão, Filipa Leal, Hugo Gonçalves, Jacinto Lucas Pires, Leonor Baldaque, Luís Gouveia Monteiro, Marta Lança, Nuno Sobral e Raquel Freire. Soundtrack é um projecto de Inês d’Orey que explora as representações, símbolos e espaços da morte. Consta de uma série de fotografias em grande formato em que o olhar determinantemente subjectivo da autora permeia pelos conceitos e ideias que a fé, a religião e a cultura envolvente impõem sobre a temática. Cada fotografia é acompanhada de som, ou música ou texto falado, especialmente concebido para cada fotografia por um número de criadores de sons convidados. Foi a partir da experiência de Soundtrack que se inventou o Mecanismo da troca. Em Green cross, uma das fotografias do conjunto, uma fortíssima cruz em alto relevo impõe-se a uma parede de betão fria, humedecida, esverdeada e tensa. Esta fotografia foi fornecida a um conjunto de jovens autores portugueses, sem mais qualquer explicação do que a do desafio de criar um corpo escrito que nela tivesse origem. Não se impôs qualquer direcção ou limite à escrita. Deixou-se que simplesmente acontecesse. Posteriormente, os textos foram postos na mão da fotógrafa, para serem cruzados, sobrepostos e entrelaçados com novas interpretações, divagações, comentários, sensações, riscos, traçados e apontamentos imagéticos. Desde a fotografia ao desenho, desde o brilho à sujidade, desde a luminosidade à escuridão, desde o muito ao pouco, desde o mito ao louco, desde o sim ao não. O resultado é este livro: uma amálgama entrópica de imagens, ditos e coisas, que se oferece para ser desfrutado, tanto de forma séria ou racional, como de forma sensorial ou sensacional. Este é o Mecanismo da troca, compêndio de derivas, tormentos e algumas alegrias breves.

José Luís Tavares 

23.12.2010 | por martalanca | fotografia, literatura

Linton Kwesi Johnson - Two Sounds of Silence

From the Island/Mango album BASS CULTURE, released May 7, 1980

Vocals: Linton Kwesi Johnson. Bass: Vivan Weathers, Floyd Lawson. Guitar: John Kpiaye. Keyboards: Dennis Bovell & Webster Johnson. Alto Sax: James Danton. Tenor Sax: Buttons Henry Tenyue. Trumpet & Flugelhorn: Dick Cuthell & Patrick Tenyue. Trombone: Rico. Harmonica: Juilio Finn.

22.12.2010 | por franciscabagulho | LKJ

Congotronics Vinyl Box Set

Extravagant Congotronics box contains vinyl versions of the albums by all the Congolese artists featured so far in the celebrated Congotronics series (which documents the incredible electrified traditional music of Konono N°1Staff Benda BililiKasai Allstars and other like-minded bands).
The box set contains vinyl versions of all 5 Congotronics albums to date, an exclusive 7” featuring a collaboration between Kasai Allstars and US psych-rock-folk adventurers Akron/Family, plus a re-usable Congotronics USB pen drive packed with videos & mp3s, and an album sized booklet.
The box is produced as a strictly limited edition, available exclusively on pre-order from the Crammed online store.

21.12.2010 | por franciscabagulho | Konono N°1

Francisco Vidal e RitaGT na Sala do Veado, Lisboa, até 3 Janeiro

Francisco Vidal e RitaGT apresentam o projecto colaborativo: Estudio Candonga

até 03/01/2011 no Museu Nacional de História Natural - Sala do Veado

Rua da Escola Politécnica, 58, Lisboa

www.estudiocandonga.com

Francisco Vidal + RitaGT

19.12.2010 | por franciscabagulho

Próximo Futuro sobre "As Áfricas de Pancho Guedes"

O que diz a programação Próximo Futuro sobre a exposição “As Áfricas de Pancho Guedes

É uma exposição notável; pela qualidade do acervo, pela “metodologia” se assim se pode chamar à reunião feita por Pancho Guedes de uma Colecção de Arte feita ao arrepio das correntes estéticas da época, e pelo estudo laborioso feito pelos curadores – Alexandre Pomar e Rui Pereira . O trabalho de investigação subjacente e visível quer na montagem, quer nos textos do catálogo é um trabalho de rara qualidade intelectual. No panorama europeu actual de exposições em torno de artes, de artistas e de África esta é uma exposição Incontornável. Voltaremos a ela…

Até 8 de Março de 2011, no Mercado de Santa Clara, em Lisboa. Organizada pela Câmara Municipal de Lisboa, reúne cerca de 500 obras da colecção de arte africana do arquitecto português Amâncio (Pancho) Guedes.

18.12.2010 | por martamestre | arte de aeroporto, arte outsider, arte popular. Malangatana, Colecção Pancho Guedes, Moçambique

Trailer ILHA DA COVA DA MOURA

Produção REAL FICÇÃO
Realização RUI SIMÕES
Na área da Grande Lisboa, o nome de Cova da Moura nunca foi sinónimo de bem estar, educação ou prosperidade. Pelo contrário, esteve sempre associado à ideia de violência, insegurança, perigo, ou, na melhor das hipóteses, de falta de instrução ou simplesmente pobreza. ILHA DA COVA DA MOURA segue o quotidiano deste bairro, descobrindo nele reflexos de Cabo Verde e procurando os modos como a exclusão social se combate ou perpetua nas vidas dos seus moradores.

17.12.2010 | por martalanca | Cova da Moura

AZAGAIA traz música perigosa ao bairro 25 de Junho, Maputo

Sexta-feira, 17 de Dez, 22H, AZAGAIA e banda levam “MÚSICA PERIGOSA” ao AMBIENT´S BAR no Bairro 25 de Junho, Rua 6. Banda: Zito (bateria), Mitó (Baixo), Maikel (guitarra e voz). Convidados: XABINDZA (voz e guitarra), RAS HAITRM (voz), BAKA (voz) e ALCÍDEO (Mbira e percursão). Entradas à 200MT. Lançamento da música “LIRICISMO DO VÂNDALO”. 

17.12.2010 | por martalanca

candidaturas: Residências Artísticas na Suíça para artistas África Austral

A Pro Helvetia Cape Town, Fundação Suíça de Cultura, convida os praticantes de arte da África Austral e profissionais (entre eles curadores de arte, organizadores de eventos e mediadores) de todas as disciplinas (Artes Visuais, Teatro, Dança, Música e Literatura) a se inscreverem para as residências de estúdio e de pesquisa na Suíça, em 2011 ou 2012.

As residências de estúdio têm a duração máxima de três meses, e dá aos artistas a oportunidade de ganhar uma visão ampla de diferentes ambientes culturais. Durante esse período, os residentes podem encontrar novas fontes de inspiração, estabelecer redes de contactos e apresentar o seu trabalho para um público novo, num ambiente livre de quaisquer obrigações profissionais. Residências de pesquisa, que geralmente duram quatro semanas, possibilitam os praticantes de conduzir pesquisa na Suíça. O objectivo dessa residência é preparar um projecto.

Em ambos os casos, a Pro Helvetia providenciará um especialista na área do residente para apoiá-lo durante esse período. A Pro Helvetia também apoia com os custos da viagem, seguro de saúde, alojamento e despesas diárias.

Os candidatos devem ter um rico histórico profissional, tendo produzido trabalhos artísticos em plataforma pública pelo mínimo durante três anos, além dum nível adequado de conhecimento das línguas inglesa ou alemã.  Para as residências de estúdio, a Pro Helvetia Cape Town pretende aprovar 4 ou 5 candidatos.

Para as residências de estúdio, as inscrições devem ser submetidas, em inglês, até o dia 1 de Fevereiro de 2011, através do website www.myprohelvetia.ch As inscrições para as residências a pesquisa devem ser feitas no website em qualquer época do ano, até três meses antes do início do programa.

Para mais informações sobre a Pro Helvetia, os seus programas de residência e artistas que participaram em programas anteriores, visite www.prohelvetia.org.za.

15.12.2010 | por franciscabagulho

18 Dez Dia Mundial das Migrações no Centro InterculturaCidade, Lisboa

Noite de celebração do Dia Mundial das Migrações com projecção do documentário “D’Un Mur à L’Autre, Berlin-Ceuta” de Patric Jean, apresentação da Plataforma Internacional 18 Dezembro e recolha assinaturas [Convenção da ONU de protecção aos trabalhadores migrantes e famílias], jantar e animação musical.

Centro InterculturaCidade

15.12.2010 | por franciscabagulho

Bú ê, de Abrãao Vicente em Lisboa

 

 

A Galeria Bozart vem por este meio divulgar a abertura da exposição de artes plásticas do artista Abraão Vicente. “Bú ê”, como título é ao mesmo tempo uma alusão ao neologismo que significa “muito” e à uma tradução literal do crioulo para o Português do Tu és. É um questionamento.
 A vernissage de abertura é no dia 18 de Dezembro às 18h da tarde na Galeria Bozart, em Lisboa. (Ver o convite em anexo)
A exposição inclui três painéis distintos (ver anexo) à base de técnica mista, pintura, desenhos e colagem:
1-    “Living room with everybody looking at the same thing and thinking the same thing at the same time”
 
2-    “Hard things in a very simple way”
 
3-     “Some people never go crazy or else movement of pieces eating one another”
 
 Os painéis reflectem temas e considerações recorrentes no trabalho de Abraão Vicente, como sendo, um forte questionamento identitário, a cidade e o tempo, a constância e a repetição. A cidade que por sua vez não é constante mas um corpo em mutação. O tempo por consequência múltiplo e repetitivo. Nos signos, nos símbolos, nos suportes, nas histórias/estórias, na cidade como tela, suporte e como matéria-prima (ver série “Some people never go crazy or else movement of pieces eating one another”)
No painel “Hard things in a very simple way” é evidente uma revisitação à própria história de arte, com a presença de figuras centrais de algumas das mais conhecidas fotografias de Man Ray. Por sua vez essas imagens só e apenas ganham sentido na composição do quadro quando lidas à luz das palavras de Samuel Beckett.
Em “Living room with everybody looking at the same thing and thinking the same thing at the same time”, ao par de um estudo de formas e composição pela apropriação de uma escultura em barro das mulheres de “Trás di monte”, também há uma referência muito evidente à fotografia de Helena Almeida através das manchas negras que acabam por ser “sombras” dos mais conhecidos ensaios da fotógrafa portuguesa.
 Também evidente é a presença da literatura através dos próprios títulos das séries, que são tributos a nomes como Charles Bukowski, Jack Kerouac e ao artista Marcel Duchamp.
 A exposição estará patente de 18 Dezembro 2010 até 19 de Fevereiro de 2011.
                            GALERIA BOZART
Rua da escola Politécnica, 4 R/C, 1200-457, Lisboa – Portugal
Opening hours:
Tue-Fri   2 pm – 6 pm
Sat 10 am – 2 pm

14.12.2010 | por samirapereira

última semana da Trienal de Luanda

Na última semana da Trienal de Luanda, os destaques são para o desfile de moda, 3ª Feira, com obras da dupla MENTAL (Shunnoz & Tekasala).

Quarta-feira será apresentada a última peça teatral na Trienal, com a peça “As Formigas” de Boris Vian, encenada pelo angolano Rogério de Carvalho, com os actores Meirinho Mendes e Dulce Baptista.

Na sexta-feira próxima, dia 17, a Trienal finaliza com concerto do cantor congolês Lokua Kanza. Sábado, antes da festa de encerramento, actuam ainda no palco do Nacional o músico Tiger Wilson e a Banda Next.

13.12.2010 | por franciscabagulho

Documentários de Ivo M. Ferreira sobre São Tomé e Príncipe editados em DVD

A Cena Lusófona apresenta esta segunda-feira, 13 de Dezembro, a edição em DVD dos documentários “À procura de Sabino” e “Soia di Príncipe”, dois filmes do realizador português Ivo M. Ferreira sobre a tradição dos narradores orais em São Tomé e Príncipe. A sessão realiza-se às 21h30, no bar do Teatro da Cerca de São Bernardo, em Coimbra, e contará com a presença do realizador. A entrada é livre.

“À Procura de Sabino” e “Soia di Príncipe” documentam o esforço do próprio realizador na procura dos contadores de histórias nas ilhas de São Tomé e do Príncipe, respectivamente. Daí deriva, de resto, o título do primeiro documentário. Depois de muito ter ouvido falar de Meste Sabino, célebre contador de histórias, Ivo M. Ferreira decide torná-lo protagonista do filme. Mas ao aterrar na ilha de São Tomé percebe que não é fácil encontrar Sabino e dizem-lhe que o mais natural é que tenha já falecido. Começa então uma procura pelo Mestre, em torno da qual se organiza todo o documentário. Pelo caminho, conhece outros contadores que vai filmando e Caustrino Alcântara, grande conhecedor da cultura popular São Tomense que nos ajuda a perceber e a sistematizar melhor os diferentes tipos de “Soia” (história).

Continuar a ler "Documentários de Ivo M. Ferreira sobre São Tomé e Príncipe editados em DVD"

13.12.2010 | por franciscabagulho

Colecção História Geral da África em português

8 volumes da edição completa

Brasília: UNESCO, Secad/MEC, UFSCar, 2010.

Publicada em oito volumes, a coleção História Geral da África está agora também disponível em português. A edição completa da coleção já foi publicada em árabe, inglês e francês; e sua versão condensada está editada em inglês, francês e em várias outras línguas, incluindo hausa, peul e swahili. Um dos projetos editoriais mais importantes da UNESCO nos últimos trinta anos, a coleção História Geral da África é um grande marco no processo de reconhecimento do patrimônio cultural da África, pois ela permite compreender o desenvolvimento histórico dos povos africanos e sua relação com outras civilizações a partir de uma visão panorâmica, diacrônica e objetiva, obtida de dentro do continente. A coleção foi produzida por mais de 350 especialistas das mais variadas áreas do conhecimento, sob a direção de um Comitê Científico Internacional formado por 39 intelectuais, dos quais dois terços eram africanos. 

Download gratuito (em português)

13.12.2010 | por franciscabagulho

11 DEZEMBRO | 16.30 | MUSEU DA ELECTRICIDADE - "Africalls!" com Nástio Mosquito

Apresentação do documentário Africalls? onde Nástio Mosquito, angolano, artista visual, músico, performer, videasta é o “guia“ da cidade de Luanda, mostrando o seu contexto, as suas inquietudes e motivações de criação.

Africalls? fez parte de um projecto de exposição e livro da Casa África, nas Canárias. Projecto curado por Elvira Dyanani Ose. Realização de Pere Ortín Andrés e produção We are here! films.

A apresentação em Lisboa é organizada em colaboração com Francisca Bagulho.

10.12.2010 | por martalanca | Nástio Mosquito

Lançamento oficial da Conexão Lusófona - primeira Organização de Jovens dos Países de Língua Oficial Portuguesa.

O evento de lançamento será já no próximo dia 12 de Dezembro pelo que gostariamos de solicitar a vossa cobertura e/ou divulgação do mesmo A Conexão Lusófona agradece e conta com o apoio dos meios de comunicação em língua portuguesa para que deêm conhecimentos desta iniciativa inédita a todos os cidadãos da nossa comunidade. A distância geográfica não pode bloquear uma boa ideia e, acima de tudo, a vontade e o empenho sincero em fazer mais pela nossa integração.

Deixamos um pequeno vídeo de um trabalho na cidade de Lisboa, mas que procura ser integrado com os outros países: 

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10.12.2010 | por martalanca