Hoje é sempre ontem - Daniel Blaufuks no MAM

Esta exposição é dedicada ao meu muito amigo Paulo Reis, porque se este é o meu Rio de Janeiro, não deixa de ser um pouco o dele também. Foi o Paulo que aqui me trouxe há muitos anos e me falou imensamente dele, me apresentou aos seus amigos, me entusiasmou. Sinto pena agora de não lhe ter mostrado estas imagens…

Daniel Blaufuks

29.04.2011 | por martalanca | Daniel Blaukus, paulo reis

Conversa com textos _ Áfricas, Jornalismos, Cidadanias, no ISCSP, Lisboa.

OS DIAS DO DESENVOlVIMENTO 16 DE MAiO | 16h30 àS 18h30 | ISCSP LISBOA - PÓLO DA AJUDA
do JORNALISMO Adelino Gomes (Portugal), Agnelo Regalla (Guiné-bissau)e Conceição lima (São Tomé e Príncipe) | da CIDADANIA Fátima Proença (Portugal) e Negesse Pina (São Tomé e Príncipe), entre outros.
Reconhecendo a responsabilidade do jornalismo e da cidadania nas transformações no mundo actual, e nas relações, muitas vezes assimétricas, entre Europa e África, a ACEP organizaum debate informal, em torno de preocupações comuns: desconstruir estereótipos, renunciar ao simplismo e à história única. Uma leitura da escritora nigeriana Chimamanda Adichie, projectada no início do debate, dará o mote à discussão sobre os diversos códigos de comunicação a partir de diferentes contextos, nomeadamente a representação de África – ou das Áfricas – na Europa e a ideia mediatizada da Europa no continente africano.O papel dos media e das organizações da sociedade civil na Cooperação e no Desenvolvimento é um dos temas-chave do projecto “Portugal e África: Melhor Cooperação, Melhor desenvolvimento”, co-financiado pelo Instituto Português de Apoio ao Desenvolvimento.

29.04.2011 | por franciscabagulho | cidadania, desenvolvimento, jornalismo

Os Encontros de Fotografia Bamako vêm aí!

Zak Ové, 'The Devil is White', da série «Transfigura» (2004)Zak Ové, 'The Devil is White', da série «Transfigura» (2004)Já a partir do próximo dia 13 de Maio, vai ser possível ver nas galerias de exposições temporárias do edifício-sede da Fundação Calouste Gulbenkian a mostra de fotografias de artistas africanos e afro-americanos que resulta dos 8.ºs Encontros de Bamako: a mais importante bienal de fotografia africana.

“São várias dezenas de fotografias e vídeos de 53 fotógrafos, todos eles glosando o tema «Fronteiras». A questão, abordada sob múltiplos ângulos e com o recurso a várias técnicas, não deixa de ser pertinente no mundo globalizado actual, mas surge associada  de forma particular ao sofrimento e à exclusão, à esperança e às utopias de quem vive em África ou faz parte da diáspora africana. Ao contrário do que foi hábito durante muitos anos, com as imagens de africanos e da sua realidade a serem apresentadas por fotógrafos e realizadores não africanos, desta vez há um discurso fotográfico e imagens cuja autoria é daqueles que habitam neste continente ou que a ele regressam por pertença e dessa realidade fazem a sua representação”.

Os Encontros de Bamako (Rencontres de Bamako) foram criados em 1994, na capital do Mali, por iniciativa da associação “Afrique en Créations” e com o apoio do Governo maliano, sendo dirigidos nessa primeira edição pelos dois fotógrafos franceses Françoise Huguier e Bernard Descamps. Há mais história dos Encontros aqui, onde também se pode ter uma visão antecipada da exposição que foi central nos últimos Encontros e que inaugurará em Lisboa no próximo dia 13 de Maio. 

Comecem por espreitar os trabalhos de Kader ATTIA (França-Argélia), Lilia BENZID (Tunísia-França), Ali Mohamed OSMAN (Sudão), Zak OVÉ (Trindade e Tobago-Grã-Bretanha), Zineb SEDIRA (Argélia-França), Barthélémy TOGUO(Camarões) e Berry BICKLE (Moçambique-Zimbabwe). 

As curadoras destes últimos Encontros realizados em 2009 (está neste momento em início de preparação a edição prevista para finais 2011) foram Michklet Krifa eLaura Serani e o seu texto de apresentação também já está disponível no Jornal do Próximo Futuro. Estarão presentes na inauguração de dia 13 de Maio (às 22h) e haverá visitas guiadas em datas e horários a divulgar muito em breve. 

Aqui encontram ainda uma interessante reflexão sobre a edição que aí vem.

 

Lúcia Marques no Próximo Futuro

29.04.2011 | por martalanca | encontros de fotografia de Bamako

Maputo - Luanda - Lubumbashi, influx, LISBOA

Exposição de Mauro Pinto “Maputo - Luanda - Lubumbashi” na Galeria Influx
de 14 may 2011 > 25 june 2011.

 

28.04.2011 | por franciscabagulho | Fotografia Africana, Mauro Pinto

O FESTin 2011 continua

No quarto dia do FESTin – Festival de Cinema Itinerante de Língua Portuguesa, no cinema São Jorge, poderão ser vistas produções de Angola, Brasil, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal e Timor Leste. O FESTin 2011 decorre até o dia 01 de Maio com entrada gratuita.

A primeira longa-metragem em exibição, às 15h00, na Sala Manoel de Oliveira, é O milagre de Santa Luzia de Sergio Roizenblit, estreia em Portugal. O filme é uma viagem pelo Brasil que toca sanfona conduzida por Dominguinhos, principal sanfoneiro vivo do país. 

A seguir, na mesma sala, segue-se a exibição do filme Um funeral à chuva, produção portuguesa de Telmo de Campos Martins. O filme conta a história de um grupo de antigos estudantes universitários que reencontram-se na cidade onde haviam estudado, devido à morte de um deles.

Às 19h15, mais uma estreia: a produção brasileira Vingança de Paulo Pons, com um intricado enredo que tem como centro o estupro de uma jovem e a busca do autor do crime pelo seu noivo incitado pela vingança. O noivo pode perder a revanche ao conhecer a irmã do estuprador. 

Por fim, será exibido às 21h30, o documentário DZI Criquettes de Tatiana Issa e Raphael Alvarez. O documentário resgata a trajetória do irreverente grupo DZI Croquettes que se tornou símbolo da contra cultura ao confrontar a ditadura usando a ironia e a inteligência e a defender a quebra de tabus sociais e sexuais.

Neste dia também serão exibidas 3 sessões de curtas-metragens que estão em competição na sala 3 do cinema São Jorge. Dentre os curtas, destaca-se a produção guineense A pegada de todos os tempos de Flora Gomes, O Sabiá e Aos Pés que contarão com a presença do realizador Zeca Brito.

Para completar o dia, às 18h30, ocorrerá a mesa redonda Escrito e Filmado: A literatura lusófona vai ao cinema. Esta mesa tem o intuito de discutir as diversas relações existentes entre o cinema e a literatura, fazendo uma abordagem histórica e comparativa, a traçar o olhar do cineasta, do escritor e da academia sobre o tema. Compõem a mesa Amílcar Bettega (escritor), Brisa Paim (escritora), João Ribeirete (Investigador), José Farinha (realizador) e Tony Tcheka (escritor).

Programação completa: http://festin-festival.com/?page_id=474Camila Bourgard - Assessoria de Imprensa+ 351 926 812 827

28.04.2011 | por martalanca | festin

Exposition CONGO FARWEST

Bonjour,
J’ai le réel plaisir de vous inviter à visiter l’exposition Congo Farwest à partir du 10 mai 2011 au Musée de Tervuren.L’exposition est le résultat d’une résidence dans les collections du département d’histoire coloniale du musée. Depuis septembre 2008, Patrick Mudekereza et moi avons travaillé sur les archives coloniales.Nous serons heureux de vous présenter nos travaux et de recevoir vos commentaires.
Bien à vous, Sammy Baloji+32 488 210 685

28.04.2011 | por martalanca | Congo, Sammy Baloji

Annual Meetings of the Boards of Governors of the African Development Bank Group

The 2011 Annual Meetings of the Boards of Governors of the African Development Bank Group, (46th Annual Meeting of the Board of Governors of the African Development Bank and the 37th Annual Meeting of the Board of Governors of the African Development Fund), will hold in Lisbon, Portugal, at the Lisbon Congress Centre (LCC), from 09 to 10 June 2011.

The opening ceremony will take place at the Lisbon Congress Centre (LCC), at 9.30 a.m. on 09 June 2011.

During the Annual Meetings, press representatives are requested to contact the communication desk at the Press Centre for information on the Meetings, or any requests for formal interviews.

Lisbon Congress Centre (LCC)
Praça das Indústrias

Tel + 351 213 601 400/1Fax   + 351 213 639 450

E-mail: lisboacc@aip.pt

28.04.2011 | por martalanca | meeting

SALIMO MUHAMAD | TIMA TORHA (Matar a Sede) - MAPUTO

 

 SALIMO MUHAMAD    SEXTA 29 ABRIL 2011 | 20H30
CONCERTO AO VIVO | TIMA TORHA (Matar a Sede)

SEXTA 29 ABRIL 2011 | 20H30 no Centro Franco-Moçambicano

 

27.04.2011 | por martalanca | Salimo Muhamad

Other Possible Worlds - Proposals on this Side of Utopia

30.4.2011 – 13.6.2011
Opening 29.4. 19h
From 22h Party: DJ Bolz Bolz
Neue Gesellschaft für Bildende Kunst e.V. Oranienstraße 25, D-10999 Berlin


Curatorial team:

Dorothee Albrecht, Berit Fischer, Franziska Lesák, Hubert Lobnig, Moira Zoitl
Contributions by: 
Dorothee Albrecht, Antimuseum, Maria Thereza Alves, Cedric Bomford, CCA Lagos, Leung Chi Wo, Chto delat?, Chua Chye Teck , Cybermohalla, Kiluanji Kia Henda, ExRotaprint, Huang Xiaopeng, Johanna Kandl, Hubert Lobnig, Ralo Mayer, Gabi Ngcobo, Periferry, Oda Projesi and Nadin Reschke, Åsa Sonjasdotter, The International Academy of Art Palestine, The Israeli Center for Digital Art, TkH (Walking Theory), The Public School, Yoel Diaz Vazquez, Xu Tan, Moira Zoitl

Which roles can art projects, art spaces, self-organized academies and labs play in developing conceptions of the world that go beyond purely economic globalization? Projects from various parts of the world are invited to propose and test out other realities of life and world views, from small artistic attempts to social experimentation. Topics such as dealing with cultural differences, economic and ecological changes, processes of levelling out and confusing complexities form the basis for a common space in which to rise questions.
The basis for Other Possible Worlds – Proposals on this Side of Utopia is a collection of ideas, concepts, models, terms, projects, kits and modes of acting. It is conceived as a pool for further projects in other parts of the world, it is open to further extension and it allows for varied formats. The NGBK is considered as a common and active space of inquiry for different formats like artistic contributions and installations, workshops, presentations, talks and video screenings.
Publication (English & German), published by argobooks. Including further contributions by: Berit Fischer, Franziska Lesák / Ricarda Denzer, Sarat Maharaj / Gilane Tawadros, Kerstin Meyer. 200 Pages. 

Other Possible Worlds – Programme
Saturday 30.04.2011, 15:00 hHuang Xiaopeng / Leung Chi Wo, Presentation and Talk (English)
Huang Xiaopeng unpacks his recent project You are the Dream of my Realization (since 2006) and speaks about the changing process of modernization in China, about social values, the education system, westernized language and individuality. Huang Xiaopeng is currently an Associate Professor and head of the 5th studio (contemporary art practice) in Guangzhou Academy of Fine Art, China.

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27.04.2011 | por martalanca | arte, utopia

Afropolis - City, Media, Art

Vernissage on Tursday, April 28th at 7pm, speeches by Kerstin Pinther, Larissa Förster, Christian Hanussek

Guided tour with Christian Hanussek on Friday, April 29th at 11am and Sunday, June 19th at 3pm

Today, over half the world’s population lives in cities. In particular, the regions of the Global South face rapid globalisation, with African cities recording the highest urbanisation rates. The African contexts have created specific urban structures, topographies and cultures, notably different from European-American models of urban development. How do these structures function? How do urban dwellers organise their daily life? What issues are addressed in the African discourse on the history and future of cities? What positions do European and African artists take on urbanity in Africa? The Afropolis exhibition is showcasing five African cities - Cairo, Lagos, Nairobi, Kinshasa and Johannesburg.

The curatorial approach highlights the interconnectedness of scientific and artistic concepts, not only exploring urban histories and recent developments, but also presenting 30 artistic viewpoints on issues of urbanity about and from these five cities. The result is a remarkable synergy of scientific and artistic research, documentary material and artistic reflection. The works shown in Afropolis include graphic arts, painting, photography, sculpture, installation, film and video art, as well as design, comics and weblogs.

The exhibition is bilingual (german/english).

Curation: Prof. Dr. Kerstin Pinther, Dr. Larissa Förster, Christian Hanussek

Involved artists and projects: Akinbode Akinbiyi, Lara Baladi, Pume Bylex, Deadheat, Department of Architecture and Urban Planning UGent, Hala Elkoussy, Rana El Nemr, Hawa Essuman, Mohammed Fahmys, Ismail Farouk, Constanze Fischbeck, Mandy Gehrt, Sam Hopkins, Laura Horelli, Osahenye Kainebi, Daniel Kötter, Kareem Lotfy, Kgafela oa Magogodi, Künstlergruppe Masai Mbili, Méga Mingiedi, Jyoti Mistry, Sabelo Mlangeni, Künstlergruppe Mowoso, Sam Nhlengethwa, Cédrick Nzolo, Emeka Ogboh, Uche Okpa-Iroha, Naomi Roux und Hannah Le Roux, Künstlergruppe SADI, Magdy el Shafee, SLUM-TV, Emeka Udemba, Minnette Vári.

The exhibition is the result of a cooperation with the Rautenstrauch-Joest Museum Cologne and the Goethe-Instituts in Johannesburg and Nairobi.

Funded by the German Federal Cultural Foundation.

ksb_logo         rautenstrauch-joest-museum         goethe

Catalogue: 330 pages and more than 300 illustrations. 35,- Euro

27.04.2011 | por nadinesiegert | Africa, city, metropole, urban

MALHAS QUE OS IMPÉRIOS TECEM, org. de Manuela Ribeiro Sanches

O passado insiste, qual recalcamento, em vir à tona. A memória da guerra colonial, os conflitos sobre uma descolonização apelidada de “exemplar” ou “desastrosa” revelam, no caso português, o modo como as feridas continuam abertas, sobretudo nas gerações que as presenciaram. As memórias dos “retornados” afloram timidamente, sempre em termos de um debate controverso que parece longe de encerrado.

Por outro lado, gerações mais jovens, não só nostálgicas de uma “África minha”, mas também cada vez mais interessadas ou críticas em relação ao passado colonial, manifestam a sua curiosidade, curiosidade nunca meramente intelectual, atravessada como é por memórias e estórias herdadas de experiências por vezes opostas, mas portadoras, apesar de tudo, de um olhar necessariamente mais distanciado sobre esses acontecimentos.

Uma vez que o luto desse momento está longe de ser resolvido, urge revisitar os elementos “fundadores” do pós-colonial, representados pelos textos aqui reunidos: propostas diversas, por vezes contraditórias, mas todas elas militantemente anti-coloniais.

Este livro é o nº 79 da Col. Lugar da História.

27.04.2011 | por martalanca | anti-colonialismo

Diaspora: A Global Mixtape Movement

Nomadic Wax Records set to release Volume 2 of “Diaspora: A Global Mixtape Movement

“These kinds of global collaborations are so important because they showcase the revolutionary power of Hip-Hop culture,” says Diaspora producer DJ Nio, “They bring people together from around the globe – even if they speak different languages, have different religions, ideas, and backgrounds. Hip-Hop is a universal language without barriers. Like George Clinton said, it works toward building ‘one nation under a groove’.” Following the critical success of Diaspora Mixtape Volume 1, NomadicWax Records is proud to announce the release of a second installment in the series. With unparalleled levels of innovation, Nomadic Wax’s second Diaspora Mixtape is something the global urban media market has never encountered. Nomadic Wax presents a broad variety of front line urban music from around the world, representing the genre’s growing presence in mainstream culture as well as its new stand alone capacity as a form of social and economic development. Diaspora Mixtape Volume 2 is mixed by Filipino-American DJ Boo (Juggaknots, Eternia), audio mix and mastered by Dan Cantor (Notable Productions), and produced by Genovese DJ Nio (Zero Plastica, Basement UnderGround). Volume 2 features talent from Africa, Europe, North America, Asia and South America. A global evolution from Tony Touch’s legendary Power Cypha: 50 MCs mixtapes series, the Diaspora Mixtape brings together over 50 international Hip-Hop artists who contribute a 16 bar verse in their native tongue, showcasing the cultural, stylistic, and linguistic diversity of each region’s respective Hip-Hop scene. Visit www.DiasporaMixtape.com to learn more about the project and download Volume 2 of the series. About Nomadic Wax – Nomadic Wax is a fair-trade media and events production company dedicated to producing and promoting global urban music.

27.04.2011 | por franciscabagulho | diáspora, hip hop

Exposição "Os Africanos em Portugal: História e Memória (Séculos XV-XXI)"

4 de Maio a 5 de Junho, Torre de Belém, LISBOA, comissariado pela Profª Isabel Castro Henriques

27.04.2011 | por martalanca | africanos em portugal

IN/FLUX - Mediatrips from the African World

IN/FLUX is a series of three DVDs. Each DVD is a compilation of experimental films and videos from the African world. The violence and the pleasures, the contradictions, fears and desires of a planet shaped by the postcolonial condition, the present-future of our common humanity in a global, 21st century system shot through with radical change: these are the foci of IN/FLUX, addressed from Africa and her diasporas by creators who reject easy approaches or answers. 
The works included in the first IN/FLUX DVD centre on the dual theme of movement and displacement. They consider shifts in time, place and psyche, in imaginaries and (pre)conceptions, played out on urban stages deployed as laboratories for the elaboration of alternative perceptual fields. A range of genres is represented: documentary gazes and Afrofuturist takes, spy camera zoom-ins and travels through virtual landscapes, (mock) music-video and horror-flick aesthetics. The result is a (media) trip through multiple universes: inner worlds, dreamscapes and in your face reality checks. 
IN/FLUX is a partnership between two cutting-edge entities: SPARCK (Space for Pan-African Research, Creation and Knowledge / The Africa Centre - Cape Town, South Africa) and Lowave (an independent film label based in Paris, France). IN/FLUX # 1 is curated by Dominique Malaquais, Cédric Vincent and Silke Schmickl.
Featuring works by NEIL BELOUFA / DINEO BOPAPE / STACY HARDY & JACO BOUWER / AHMED EL SHAER (DIRECTOR) / ISMAIL FAROUK / KHALED HAFEZ / GODDY LEYE / NASTIO MOSQUITO / MOWOSO /
JULIA RAYNHAM 

Dvd available from www.lowave.com

26.04.2011 | por franciscabagulho | experimental film, video art

Man Ray

26.04.2011 | por martamestre | Man Ray

PRAIA “A CIDDE DE SONHOS” de Júlio Silvão

DOCUMENTÁRIO

ESTREIA

DIA 29 ABRIL-SEXTA-FEIRA-18:30 Palácio da cultura, PRAIA

O filme retrata a problemática da ocupação de espaços, demonstrando a real situação da Cidade da Praia.

“Todos nós estamos cá e conhecemos sem dúvida a situação da Praia, mas do ponto de vista cinematográfico de certeza que muita gente vai compreender melhor a situação da Cidade da Praia”, disse Júlio Silvão.

A ideia foi apresentar várias visões sobre a capital do país e por isso Júlio Silvão diz ter procurado envolver pessoas com conhecimento de causa, pessoas que, em diferentes ocasiões, já tinham feito uma análise sobre a cidade da Praia e que no filme se apresentam como personagens.

O filme tem dois momentos: um que conta a história da urbe colonial, e outro sobre a capital da jovem nação cabo-verdiana, enquanto pólo de cruzamento de culturas, cruzamento de etnias e diversidades de sons e movimentos.

“Encontramos uma visão de uma cidade muito linda em termos arquitectónicos, inicialmente muito bem estruturada, mas que por diferentes dificuldades vai sofrendo alterações e não foram acompanhadas de políticas ao longo dos anos”, explicou.

26.04.2011 | por martalanca | documentário, praia

Aniversário de pais incógnitos

É hoje (ontem) o 37º aniversário da vitória dos movimentos de libertação nacional de Angola, Moçambique e Guiné-Bissau, nas suas guerras contra o regime colonial português.
Isto porque, é bem sabido, o objectivo de uma guerrilha não é vencer militarmente no terreno, mas levar o opositor a não ter vontade e/ou condições para continuar a combater.
As independências vieram depois, por vezes com enormes sobressaltos até lá. Mas a sua estrondosa vitória deu-se na madrugada de 24 para 25 de Abril de 1974.
Uma vitória de pais incógnitos. Por lá, porque deve ter havido quem achasse que o objectivo estratégico da sua luta armada não seria suficientemente heroico, quando vertido no discurso público. Por cá, porque reaparecem ciclicamente umas alminhas carunchosas a clamar que as guerras não estavam militarmente perdidas, como se isso fosse o relevante em guerras como aquelas.
Entretanto, combatentes dos movimentos de libertação, obrigado pela vossa contribuição para a nossa própria libertação.

 

Paulo Granjo

26.04.2011 | por martalanca | 25 de abril, movimentos de libertação

inauguração "Last First Dacade", Ellipse Foundation, Cascais

“Last First Dacade” curadoria: Alexandre Melo e Ivo André Braz. Ellipse Foundation, inaugura 30 Abril.

Passados cerca de 100 anos sobre as vanguardas históricas a exposição The Last First Decade propõe-se revisitá-las a partir de obras do primeiro decénio do século XXI. Não se procura, contudo, traçar uma genealogia que conduza das vanguardas à arte dos nossos dias ou de supor uma influência directa e imediata. Ao contrário da abordagem historiográfica, que dificilmente escapa à rigidez discursiva, o modelo expositivo assenta na polissemia das obras. De certa forma trata-se de uma dupla exposição: algo que se apresenta mas não se vê (as vanguardas cujos conceitos estruturam a mostra) e algo que se vê mas cuja estrutura se elide (os trabalhos produzidos na última década). Assente neste paradoxo – entre um passado que se propunha como construção do futuro e um presente que se pensa a si mesmo como actualidade – The Last First Decade replica o modo como a ideia de vanguarda percorre a arte contemporânea através de retornos e distanciamentos, antecipações e retrospecções. 

Incluí trabalhos de Kiluanji Kia Henda, Angel Ihosvanny e Yonamine (entre outros).

www.ellipsefoundation.com

 

26.04.2011 | por franciscabagulho | Ellipse Foundation, Ihosvanny, kiluanji kia henda, yonamine

“Imagens e Realidade”, a produção audiovisual como espelho dos processos históricos em Moçambique e África

 ENCONTROS DOCKANEMA

Sexta-feira, 29 de Abril 10h00 – 12h30

Local: Instituto Nacional do Audiovisual e Cinema

Av. Agostinho Neto ( Junto ao centro Cultural Universitario)

 

No âmbito da Feira do Livro de Maputo 2011, o Dockanema (Festival do Filme Documentário) organiza, em parceria com a Escola de Comunicação e Artes da Universidade Eduardo Mondlane, um encontro-palestra com o historiador belga Guido Convents, autor do livro Os Moçambicanos Perante o Cinema e o Audiovisual. Uma história político-cultural do Moçambique colonial até à República de Moçambique (1896-2010).

O encontro contará com a presença de Nataniel Ngome, director da ECA, e outras destacadas figuras do meio cultural, intelectual e artístico. A iniciativa insere-se no projecto mais amplo do Dockanema, que desde 2006 tem vindo a contribuir para o debate em torno das questões relacionadas com cinematografia em Moçambique e África.

Especializado em cinema não-ocidental, Guido Convents é autor de diversas obras sobre cinema africano e co-fundador do Afrika Filmfestival, de Leuven (Bélgica). Ao fim de uma década de intensa investigação, lança agora a obra Os Moçambicanos Perante o Cinema e o Audiovisual, num evento que terá lugar dia 30 de Abril, pelas 19h, na Feira do Livro de Maputo (FEIMA).

A obra é financiada pela Cooperação Belga e Agência Suíça para o Desenvolvimento e Cooperação, contando com o apoio da UNESCO, do Governo Flamengo, da Associazione Centro Orientamento Educativo de Itália e do Fundo Pascal Decroos.

 

Sinopse

Os Moçambicanos têm uma história e uma cultura cinematográfica e audiovisual fascinantes. Logo após o nascimento do cinema, foram confrontados com essa invenção que era ao mesmo tempo uma arte e um instrumento de propaganda.

A obra “Os Moçambicanos Perante o Cinema e o Audiovisual”, do historiador belga Guido Convents, é o primeiro registo impresso sobre o percurso da sétima arte em Moçambique, desde as primeiras expressões durante o regime colonial até às mais recentes empreitadas da contemporaneidade. Com uma profunda abrangência de épocas e intervenientes, o livro é mais do que uma cronologia de acontecimentos – trata-se de um relato aprofundado e bem documentado sobre os processos psico-sociais e as relações de poder antes e depois da independência, em 1975.

Tal como nas suas publicações anteriores, Guido Convents propõe um olhar sobre os diferentes actores da cultura audiovisual moçambicana, no próprio país como no estrangeiro: o governo, o público, os realizadores e a parte comercial. É-nos apresentado um estudo sobre o relacionamento dos Moçambicanos, e nomeadamente dos Africanos colonizados, com as imagens animadas e o facto de serem confrontados com a realidade. Essa procura explica, sem dúvida, a importância do documentário em Moçambique e o êxito do Festival Internacional do Filme Documentário Dockanema em Maputo.

Uma obra de referência para estudiosos e amantes do cinema, que oferece um panorama alargado sobre os processos de construção históricos do Moçambique de hoje.

 

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25.04.2011 | por martalanca | cinema, Dockanema

Concursos para atribuição de bolsas no âmbito de projecto de investigação

Encontram-se abertos dois concurso para a atribuição de Bolsas de investigação (BI) para Mestre e para Licenciado/a respectivamente, no âmbito do projecto Sociedades africanas face a dinâmicas globais: turbulências entre intervenções externas, migrações e insegurança alimentar / Centro de Estudos Africanos, (PTDC/ AFR/ 104597/2008).

Os respectivos editais estão disponíveis em  ConcursoBolsaMestre  ConcursoBolsaLicenciado

Atenção! Os prazos de candidatura para as duas bolsas foram alargados para 29 de Abril e 2 de Maio de 2011 respectivamente.

 

25.04.2011 | por martalanca | bolsa investigação