A presença de Amílcar Cabral na música RAP na Guiné-Bissau e em Cabo-Verde

A presença de Amílcar Cabral na música RAP na Guiné-Bissau e em Cabo-Verde Este artigo pretende analisar de que forma os jovens guineenses e cabo-verdianos recontextualizaram através do rap, na nova conjuntura dos dois países, o discurso pan-africanista e nacionalista de Amílcar Cabral, tendo em conta o risco de branqueamento da memória coletiva e histórica; a suposta traição dos seus ideais pelos atuais políticos dirigentes; a necessidade de o resgatar enquanto guia do povo; e de representá-lo como um MC (mensageiro da verdade).

Mukanda

15.01.2013 | por Redy Wilson Lima e Miguel de Barros

O fenómeno “Masta Tito” na música rap da Guiné-Bissau: o MC régulo ?

O fenómeno “Masta Tito” na música rap da Guiné-Bissau: o MC régulo ? Masta Tito explora as lutas políticas para controlo dos recursos do Estado numa perspetiva patrimonial, através de caricaturas corriqueiras que as representações de um simples cidadão comum consegue reconhecer e através dela manifestar-se.

Palcos

24.09.2012 | por Miguel de Barros

Rap guineense: a Guiné ouvida por todos

Rap guineense: a Guiné ouvida por todos Nova Geração. Masta Tito, os Baloberos, FBMJ, Best Friends, Cientistas Realistas, entre outros, continuam a cantar principalmente em crioulo e, juntando o francês e as “línguas maternas”, conectam o rap/hip hop com as raízes e o mundo. Cantados pelos palcos do país, desde o Lenox de Bissau até às várias discotecas onde as pistas de dança se transformam em “palcos”, em concertos play-back com momentos de free style (se os microfones permitirem), a performance tenta preencher o que a falta generalizada de meios técnicos castiga. Ainda assim, o corpo e a boca no microfone mudo comunicam.

Palcos

23.03.2012 | por Joana Sousa

"Repressão – Rap, Ruas e Resistência", disco de Chullage

"Repressão – Rap, Ruas e Resistência", disco de Chullage Sete anos sem um lançamento oficial mas com muita aprendizagem, muita luta e muita música com várias pessoas que me enriqueceram. Lanço novo disco motivado por aqueles que, encontrando-me nos bairros, ruas, transportes públicos, redes sociais, pediram mais música. Motivado pela minha fome de MC. Acima de tudo motivado pelo actual estado de coisas e falta de Estado nas coisas. Motivado pela resistência e pressão que temos que pôr nas ruas, nas colunas, nos ecrãs através da música, as artes visuais e guerrilha.

Palcos

13.03.2012 | por Luca Fazzini

Lisboa nas ruas, entrevista com o rapper Chullage

Lisboa nas ruas, entrevista com o rapper Chullage  O rap é só mais uma tradição oral africana como o spoken ou as finasons cabo-verdeanas. O meu rap leva cada vez mais com samples de CV e a minha métrica, fonética e cosmovisão têm sempre também coisas que a minha terra me deixou ou que ando a resgatar.

Cara a cara

13.03.2012 | por Luca Fazzini

Tribos urbanas da Praia: os casos dos thugs e dos rappers

Tribos urbanas da Praia: os casos dos thugs e dos rappers Reflexão a partir de duas pesquisas, ainda em curso, sobre as sociabilidades e estilos de vida juvenis na cidade da Praia, em Cabo Verde. Uma, teórica e empiricamente mais madura, iniciada em 2006, junto de grupos de jovens associados a comportamentos delinquentes, auto e hetero-denominados thugs e, outra, mais recente, no seio dos rappers.

Palcos

16.02.2012 | por Redy Wilson Lima

Hip Hop da Diáspora: Malcriado, Chullage e Bandidos

Hip Hop da Diáspora: Malcriado, Chullage e Bandidos La Mc Malcriado em Paris; Chullage em Lisboa; Jay na Noruega. Trata-se de nomes que tornam visíveis uma dupla margem, traduzindo a contestação tanto no arquipélago como na diáspora. Na diáspora, estes jovens cumprem extraordinariamente a função de mediação cultural.

Palcos

10.08.2011 | por Eurídice Monteiro

Conjunto Gonguenha: ninguém os sungura!

Conjunto Gonguenha: ninguém os sungura! Agora mais crescidos, com mais truques de produção musical, continuam a questionar a sua Angola. A ela vão buscar a inspiração: o calão mangolé que eles, como tão bem sabem, usam para a rima, os absurdos da sociedade consumista, como a ostentação dos novos ricos (riqueza do berço ou o poder da fortuna?), novas imigrações e velhas emigrações, o tempo do socialismo recheado de histórias de professores cubanos, lendas do caixão vazio, namoradinhas do conjunto e traquinices dos candengues. O sangue dos N’gola Ritmos ainda corre nas veias dos rappers e o disco é um documento de uma certa juventude angolana.

Palcos

02.09.2010 | por Marta Lança