pintura moçambicana
Artigos com a etiqueta pintura moçambicana
Arquivo de Etiquetas
- 1992
- action artistique
- afrotopos
- Alda Espírito Santo
- Alexandria
- Algérie
- Aline Marcelino
- árabes
- Aristides Pereira
- Arnaldo Santos
- arte local
- auto-estima
- Autopropriedade
- ayrson heráclito
- bairrismo
- Bienal Africana de Fotografia Encontros de Bamako
- blackface
- Castro Soromenho
- Cihan
- Cinema africano; memória; esquecimento; colonialismo português; pós-colonialismo
- Coleira
- Congo
- construção social
- contemporaneidade
- continente africano
- cultura tibetana
- digital
- dilek okur
- discurso
- Dockanema
- doença
- epistemicídio
- Equador
- escritor nigeriano
- Ethiopian films
- existencialismo
- Festival Fim do Mundo
- Festival Internacional de Cinema de Dakhla
- Glotofobia
- Gregory Maqoma
- hélio
- hétérotopie
- hierarquia
- Ícaro Lira
- igreja católica
- investigação geográfica
- Isaura Carvalho
- jean-michel basquiat
- Jeane terra
- kokawusa
- Kudissanga
- lia pereira
- literatura brasileira
- literatura Ganesa
- literatura portuguesa
- Lizidória Mendes
- lu xun
- luta contra o colonialismo
- Malick Sidibé
- Marcelo Galvão
- Marielle
- mediações
- metafísica ocidental
- microbiologia
- monumento
- mundo árabe
- música afro-portuguesa
- música electrónica
- Muxes
- Ngũgĩ Wa Thiong'o
- o instituto
- Olga Cunha
- open letter
- orientalismo
- Os Papéis do Inglês
- Património Cultural
- porto/post/doc
- pós-co
- potência
- províncias
- racial justice
- rádio áfrica
- raízes
- recursos
- residência
- rosto
- silva Romero
- sistema prisional
- slam
- social sciences
- sociedade civil
- Somos Guardiões
- sororidade
- studio bros
- transatlântico
- Underconstruction
- vistacurta
- Vitor belanciano
- Welket Bungué
- Yevgeniy Fiks
 O que se conhece ou se imagina, em 2011, sobre a arte e os artistas de Moçambique? Quantos coleccionadores, curadores ou investigadores se interessam pela arte e pelos artistas deste país da África Austral? O que reflecte o trabalho dos seus artistas? Que artistas são conhecidos? Quantos artistas de Moçambique ambicionam mostrar o seu trabalho fora de Moçambique?
				O que se conhece ou se imagina, em 2011, sobre a arte e os artistas de Moçambique? Quantos coleccionadores, curadores ou investigadores se interessam pela arte e pelos artistas deste país da África Austral? O que reflecte o trabalho dos seus artistas? Que artistas são conhecidos? Quantos artistas de Moçambique ambicionam mostrar o seu trabalho fora de Moçambique? 		 O que se conhece ou se imagina, em 2011, sobre a arte e os artistas de Moçambique? Quantos coleccionadores, curadores ou investigadores se interessam pela arte e pelos artistas deste país da África Austral? O que reflecte o trabalho dos seus artistas? Que artistas são conhecidos? Quantos artistas de Moçambique ambicionam mostrar o seu trabalho fora de Moçambique?
				O que se conhece ou se imagina, em 2011, sobre a arte e os artistas de Moçambique? Quantos coleccionadores, curadores ou investigadores se interessam pela arte e pelos artistas deste país da África Austral? O que reflecte o trabalho dos seus artistas? Que artistas são conhecidos? Quantos artistas de Moçambique ambicionam mostrar o seu trabalho fora de Moçambique? 		 Apenas mais tarde se soube, de um país haver percorrido o Mundo para  embarcar o seu pintador enfeitiçado da vida, que, agora, naquela enorme nave, voltava para vivê-la na consanguinidade moçambicana das suas telas. Desse homem, nosso colorido marinheiro do mundo e de seu nome MALANGATANA, só mesmo elas, justa e merecidamente, poderão falar.
				Apenas mais tarde se soube, de um país haver percorrido o Mundo para  embarcar o seu pintador enfeitiçado da vida, que, agora, naquela enorme nave, voltava para vivê-la na consanguinidade moçambicana das suas telas. Desse homem, nosso colorido marinheiro do mundo e de seu nome MALANGATANA, só mesmo elas, justa e merecidamente, poderão falar.		 Destes quadros soltam-se notas de jazz e marrabenta; ouvem-se timbilas de Zavala por detrás de um certo cantar de “blues”; Jamelão, o velho e amado sambista brasileiro (ou será Martinho da Vila, ali naquela esquina?), mascara-se de Arlequim para nocturnas serenatas, jorrando pássaros − pássaros-garimpeiros de luas antigas e dos segredos do seu ouro esvoaçado e límpido − sobre a «Espera em noite dourada» ou sobre a «Janela com gato e mulher de vermelho», nesse «Fim de Carnaval para jantar de peixe frito». E eis o tom de voz e o dom desta pintura − que é pura música fluindo das suas cores e formas −, onde a felicidade assenta, faz morada, e pelo olhar se nos vem sentar à mesa dos sentidos.
				Destes quadros soltam-se notas de jazz e marrabenta; ouvem-se timbilas de Zavala por detrás de um certo cantar de “blues”; Jamelão, o velho e amado sambista brasileiro (ou será Martinho da Vila, ali naquela esquina?), mascara-se de Arlequim para nocturnas serenatas, jorrando pássaros − pássaros-garimpeiros de luas antigas e dos segredos do seu ouro esvoaçado e límpido − sobre a «Espera em noite dourada» ou sobre a «Janela com gato e mulher de vermelho», nesse «Fim de Carnaval para jantar de peixe frito». E eis o tom de voz e o dom desta pintura − que é pura música fluindo das suas cores e formas −, onde a felicidade assenta, faz morada, e pelo olhar se nos vem sentar à mesa dos sentidos.		



