Zetho Cunha Gonçalves

(Huambo, Angola, 1960). Poeta, autor de literatura infantil e juvenil, antologiador, tradutor de poesia e organizador de edições, publicou, desde 1979, cerca de 40 livros, entre os quais, de poesia, A Palavra Exuberante, 2004; Sortilégios da Terra: Canto de Narração e Exemplo, 2007; Rio Sem Margem: Poesia da Tradição Oral, 2011; Terra: Sortilégios, 2013; Rio Sem Margem: Poesia da Tradição Oral. Livro II, 2013; Noite Vertical, 2017 [I Prémio dstangola/Camões 2019]; O Sábio de Bandiagara: Esconjuros, Ebriedades e Ofícios, 2018; O Leopardo Morre com as suas Cores, 2019; Alumbramentos, 2020; Respiração Suspensa, 2021; Noite Vertical: Poemas Reunidos 1979-2021, 2021.

Da sua obra para a infância e juventude destacam-se Debaixo do Arco-íris Não Passa Ninguém (poemas), 2006; A Caçada Real (teatro), 2007; Brincando, Brincando, Não Tem Macaco Troglodita (poemas), 2011; A Vassoura do Ar Encantado (estória), 2012; Os Sete Poemas do Papagaio de Cabinda, 2012; Rio Sem Margem: Poesia da Tradição Oral Africana, 2013; Dima, o Passarinho que Criou o Mundo: Mitos, Contos e Lendas dos Países de Língua Portuguesa (antologia), 2013; Aqui Há Dinossauro (conto), 2020.

Traduziu, entre muitos outros, poetas como Antonio Carvajal, Vicente Huidobro, Friedrich Hölderlin, Rainer Maria Rilke, Mihai Eminescu e Jalal-Al-Din Rumi, de quem publicou Rubaiyat. Odes à Embriaguez Divina (2019).

Organizou edições da obra de poetas e escritores portugueses como António José Forte, Luís Pignatelli, Natália Correia, Mário Cesariny, Eça de Queiroz, Fernando Pessoa, Jorge de Sena, Ernesto Sampaio, e do poeta moçambicano Luís Carlos Patraquim. Está representado em várias antologias e tem colaboração dispersa por jornais e revistas de Angola, Brasil, Moçambique, Portugal, Macau, Itália, Espanha e Alemanha.

Tem traduções da sua obra para alemão, chinês, espanhol, italiano e iídiche. O seu nome foi proposto para Prémio Nobel de Literatura 2018. Dedica-se inteiramente à criação poética e literária. 

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