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 A sociedade angolana, diz a jornalista angolana, é profundamente patriarcal e as mulheres sofrem todos os dias. São forçadas a uma tripla jornada, são vítimas de violência obstétrica, sofrem assédio no local de trabalho e todas as tarefas de cuidado recaem sobre elas. Sem falar da violência e desproteção contra as trabalhadoras do comércio informal.  "É das coisas mais difíceis de fazer, a luta dentro e fora de casa. É preciso ter um certo cuidado, afinal, somos todos consequência do mesmo sistema. Nós abraçamos uma luta, mas compreendemos a nossa realidade, temos de contextualizar o nosso discurso também. Se formos muito agressivas e radicais acabamos tendo resultados contrários. A pessoa tem de perceber que está a defender uma coisa que não faz sentido para a maioria, para poder convencer a outra pessoa de que há necessidade de mudar, que as visões já não são as mesmas, porque ninguém precisa de ser como antigamente."
				A sociedade angolana, diz a jornalista angolana, é profundamente patriarcal e as mulheres sofrem todos os dias. São forçadas a uma tripla jornada, são vítimas de violência obstétrica, sofrem assédio no local de trabalho e todas as tarefas de cuidado recaem sobre elas. Sem falar da violência e desproteção contra as trabalhadoras do comércio informal.  "É das coisas mais difíceis de fazer, a luta dentro e fora de casa. É preciso ter um certo cuidado, afinal, somos todos consequência do mesmo sistema. Nós abraçamos uma luta, mas compreendemos a nossa realidade, temos de contextualizar o nosso discurso também. Se formos muito agressivas e radicais acabamos tendo resultados contrários. A pessoa tem de perceber que está a defender uma coisa que não faz sentido para a maioria, para poder convencer a outra pessoa de que há necessidade de mudar, que as visões já não são as mesmas, porque ninguém precisa de ser como antigamente."		 Proponho-vos um feminismo onde a palavra solidariedade não seja um ponto de comunhão das nossas semelhanças, mas sim um ponto de entendimento das nossas diferenças. Tal como nos propõe Awino Oktech no livro Queer African Reader, quando discute solidariedade como substituto de irmandade.
				Proponho-vos um feminismo onde a palavra solidariedade não seja um ponto de comunhão das nossas semelhanças, mas sim um ponto de entendimento das nossas diferenças. Tal como nos propõe Awino Oktech no livro Queer African Reader, quando discute solidariedade como substituto de irmandade.
		



