O que há num nome?

O que há num nome? Mas vão dizer isso aos habitantes de Marco de Canaveses que mudaram o nome do estádio do Avelino. Ou aos novos países africanos que atiraram para os museus as memórias do passado colonial que renegam. Ou vão dizê-lo aos australianos que criaram uma Comissão destinada a “descolonizar” a nomenclatura topográfica e urbanística racialmente ofensiva. E que já se puseram ao trabalho! É um trabalho pesado? Pois é. E mudar o nome (colonial) de um país mais pesado é. Mas faz-se. Mais pesado ainda seria ter de suportar pelos tempos fora a memória de um passado que oprime.

Cidade

12.01.2024 | por José Lima

A irreversível descolonização de mentalidades

A irreversível descolonização de mentalidades A descolonização política já aconteceu. Falta cumprir-se a difícil descolonização de mentalidades. Ela está em marcha há anos. É um processo, como todas as mudanças, com fases de avanços e recuos, adormecimentos e efervescências, durante muitos anos remetida para circuitos académicos, educacionais ou culturais, e agora também presente no espaço público como um todo.

Mukanda

28.02.2021 | por Vítor Belanciano