Artistas ready-made e greve humana: algumas clarificações

Artistas ready-made e greve humana: algumas clarificações Este tipo de greve que interrompe a mobilização total a que todos estamos submetidos e que permite que nos transformemos pode ser chamado de greve humana, pois é a mais geral das greves gerais e o seu fim é a transformação das relações sociais informais que constituem a base da dominação. O carácter radical deste tipo de revolta reside no seu desconhecimento de qualquer tipo de resultado reformista com que pudesse ficar satisfeita.

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18.01.2017 | por Claire Fontaine

Somos todos uma singularidade qualquer

Somos todos uma singularidade qualquer É a possibilidade de descobrir que todos somos uma singularidade qualquer, igualmente amável e terrível, prisioneira das malhas do poder, à espera de uma insurreição que nos permita mudar a nós mesmos.Que amemos o comunismo quer dizer que acreditamos que as nossas vidas, empobrecidas pelo comércio e pela informação, estão prontas a elevarem-se como uma onda e a reapropriarem-se dos meios de produção do presente.

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17.01.2017 | por Claire Fontaine

C L A I R E / F O N T A I N E

C L A I R E / F O N T A I N E A propósito do lançamento do livro "Claire Fontaine: em vista de uma prática ready-made” em Portugal, o Buala organiza uma conversa com um dos organizadores, Leonardo Araujo, Miguel Cardoso, Pedro Bismack, e uma performance de Silvia. A partir do conceito de greve humana, que percorre todo o pensamento de Claire Fontaine, pretende-se pensar a intervenção estética como prática política de um “artista ready-made”.

Vou lá visitar

16.01.2017 | por vários

Claire Fontaine: em vista de uma prática ready-made

Claire Fontaine: em vista de uma prática ready-made Lançamento do livro + Conversa + Performance // O título do livro dá nome a este encontro que parte do conceito de "greve humana" do coletivo Claire Fontaine para pensar a intervenção estética como prática política de um "artista ready-made".

Palcos

12.01.2017 | por vários

Em conversa com Claire Fontaine: em vista de uma prática ready-made

Em conversa com Claire Fontaine: em vista de uma prática ready-made O potencial da arte não pode ser mensurado, o que o encontro com uma obra de arte pode fazer pelo sujeito, como a liberdade impregnada numa escultura, numa pintura, numa afirmação pode influenciar uma singularidade ou a massa, não tem como ser dito. Isto também explica nossa posição: não temos nenhuma crença supersticiosa na eficácia política imediata do nosso trabalho, de alguma forma não é nossa principal preocupação. Esperamos que obras de arte sobrevivam aos artistas, e o tempo para que o nosso trabalho realmente toque as pessoas talvez nem tenha chegado ainda. Como qualquer artista, trabalhamos porque precisamos, é nossa forma de nos mantermos vivos.

Cara a cara

17.09.2016 | por Leonardo Araújo, Alex Flynn e Claire Fontaine