No trilho de Malangatana – do legado à memória,

No trilho de Malangatana – do legado à memória, O eixo à volta do qual gravita toda a narrativa do documentário é o extraordinário conjunto escultórico “A Sagrada Casa dos Madjaha”, obra de Malangatana votada à degradação e ao esquecimento num subúrbio de Maputo. A partir deste exemplo particular, revisita-se vida e obra do criador moçambicano de modo a fundamentar a necessidade de preservar não só o conjunto escultórico, como a sua memória e o seu legado.

Afroscreen

22.03.2019 | por Lurdes Macedo

Arte e Artistas em Moçambique: falam diferentes gerações e modernidades (Parte 2)

Arte e Artistas em Moçambique: falam diferentes gerações e modernidades (Parte 2) O que se conhece ou se imagina, em 2011, sobre a arte e os artistas de Moçambique? Quantos coleccionadores, curadores ou investigadores se interessam pela arte e pelos artistas deste país da África Austral? O que reflecte o trabalho dos seus artistas? Que artistas são conhecidos? Quantos artistas de Moçambique ambicionam mostrar o seu trabalho fora de Moçambique?

Vou lá visitar

11.01.2012 | por Alda Costa

Arte e Artistas em Moçambique: falam diferentes gerações e modernidades (Parte 1)

Arte e Artistas em Moçambique: falam diferentes gerações e modernidades        (Parte 1) O que se conhece ou se imagina, em 2011, sobre a arte e os artistas de Moçambique? Quantos coleccionadores, curadores ou investigadores se interessam pela arte e pelos artistas deste país da África Austral? O que reflecte o trabalho dos seus artistas? Que artistas são conhecidos? Quantos artistas de Moçambique ambicionam mostrar o seu trabalho fora de Moçambique?

Vou lá visitar

11.01.2012 | por Alda Costa

A Alma

A Alma O país chorou e, com verdade, Malangantana. Todos, povo, partidos, governo foram verdadeiros na dor da despedida. Vale a pena perguntar, no entanto: fizemos-lhe em vida a celebração que ele tanto queria e merecia? Ou estamos reeditando o exercício de que somos especialistas: a homenagem póstuma? Quem tanto substitui pedir por conquistar acaba confundindo chorar por celebrar. E talvez o Mestre quisesse hoje menos lágrima e mais cor, mais conquista, mais celebração de uma utopia nova. Na verdade, Malangatana Valente Ngwenya produziu tanto em vida e produziu tanta vida que acabou ficando sem morte. Ele estará para sempre presente do lado da luz, do riso, do tempo. Este é um primeiro equívoco: Malangatana não tem sepultura. Nós não nos despedimos.

Cara a cara

02.03.2011 | por Mia Couto e Abraão Vicente

Malangatana, nosso Colorido Marinheiro

Malangatana, nosso Colorido Marinheiro Apenas mais tarde se soube, de um país haver percorrido o Mundo para embarcar o seu pintador enfeitiçado da vida, que, agora, naquela enorme nave, voltava para vivê-la na consanguinidade moçambicana das suas telas. Desse homem, nosso colorido marinheiro do mundo e de seu nome MALANGATANA, só mesmo elas, justa e merecidamente, poderão falar.

Cara a cara

06.01.2011 | por Eduardo White

À procura da nova arte africana nos anos 1960. Patrocínio e formação na década da euforia – Ulli Beier, Pancho Guedes e Julian Beinart

À procura da nova arte africana nos anos 1960. Patrocínio e formação na década da euforia – Ulli Beier, Pancho Guedes e Julian Beinart Ao contrário do contexto da África francófona, onde dominou o interesse pela criação literária e uma concepção de negritude que passava pela apropriação mais ou menos conflitual da modernidade europeia, alguns mediadores situados mais a sul interrogavam a evolução possível das culturas locais e das grandes tradições artísticas próprias, com independência da subordinação aos modelos europeus de modernidade, que quanto à situação das artes visuais e não só eram vistos de modo crítico. No quadro da morte inevitável da arte tribal própria da sociedade tradicional - mesmo na via da sua cópia turística -, procuravam-se sem qualquer essencialismo nativista (nos casos de Beier, Guedes e Beinart) novas formas populares e espontâneas de produção artística, e também sofisticadas formas sincréticas, no caso da "síntese natural" proposta na Escola de Zaria por Uche Okeke.

A ler

17.12.2010 | por Alexandre Pomar