Uma abordagem crítica do romance “A Última Lua de Homem Grande”, de Mário Lúcio Sousa (parte I)

Uma abordagem crítica do romance “A Última Lua de Homem Grande”, de Mário Lúcio Sousa (parte I) Lido e/ou ouvido o impressionante, poderoso e sempre cativante poema “Kabral ka More”, de Emanuel Braga Tavares (o saudoso Xanon), debrucemo-nos agora e mais detalhadamente sobre o livro que aqui nos traz e que certamente teve a sua génese mais remota nessa primeira vez que Mário Lúcio Sousa resolveu, ainda menino e por inexcedível curiosidade infantil, espicaçada pelos tempos de festiva ruptura com o statuo quo colonial-fascista, copiar (e, certamente, decorar) o poema de Emanuel Braga Tavares e fazê-lo ressoar entre os colegas meninos e os mais adultos da sua vila natal do Tarrafal, poema esse que para sempre mudou a vida dele e de todos nós, crescidos e amadurecidos nesses férteis e irruptivos tempos pós-1 de Maio de 1974.

Mukanda

22.09.2022 | por José Luís Hopffer Almada

Um contexto político complicado

Um contexto político complicado Neste momento, há claramente três facções dentro do MPLA: a dos seguidores do Presidente, João Lourenço; a dos fiéis a José Eduardo dos Santos; a dos saudosistas e sempiternos fiéis a Agostinho Neto. João Lourenço está sob fogo das duas outras facções, em reacção à sua política de luta contra a corrupção. Essas duas facções têm actuado em separado, mas certamente que vão unir-se no combate a esta presidência.

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25.10.2020 | por Adolfo Maria

Inquietude no Luisiana

Inquietude no Luisiana Acrescentaria que podemos encontrar um paralelismo entre a lógica universalista da geologia, o plano de gestão (ou falta dele) de descargas tóxicas e o racional supremacista por trás das estratégias de recuperação costeira, que estão a ser elaboradas à porta fechada em maquetes que fazem lembrar um centro de comandos de guerra, lembrando-nos sem reservas que vivemos na época da militarização da água.

Jogos Sem Fronteiras

06.03.2020 | por Margarida Mendes

O colonialismo nunca existiu?

O colonialismo nunca existiu? A questão colonial é deslocada através de um mecanismo que omite os processos históricos ligados ao racismo, à escravatura e à dominação económica e cultural, em alternativa, realça o papel da língua, do património e do Mar como elementos diferenciadores da experiência colonial portuguesa. Se estas interpretações do passado revelam uma dada leitura da História – e dos seus usos no presente – elas dão conta também da dificuldade em evocar a dimensão violenta do colonialismo e a forma traumática como se encerrou o ciclo do Império.

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20.11.2014 | por Miguel Cardina