Verenilde Pereira, pioneira da literatura afro-indígena amazónica, revela os seus “indivíduos-personagens” ao mundo

Verenilde Pereira, pioneira da literatura afro-indígena amazónica, revela os seus “indivíduos-personagens” ao mundo Persiste a falta de reconhecimento da relevância das cosmologias dos povos originários como base estrutural da sua existência. Ao expor os absurdos dessa incompreensão, 'Um Rio Sem Fim' abre espaço para refletir sobre a violência e o aniquilamento de comunidades inteiras que este equívoco provocou, e continua a provocar. Sobre o livro, Verenilde Pereira refere com frequência: “Não há mais um leitor inocente diante dessa paisagem amazónica que venha a ler. A responsabilidade é sua: compreender ou não, ou descartar. Não há inocente diante da paisagem que os personagens oferecem. E essa paisagem eu conheço.”

A ler

20.09.2025 | por Anabela Roque