Passa a bloody bola!

Passa a bloody bola! A meta-narrativa de "Filhos de Assassinos" ecoa na nossa história de país pós-colonialista que teve uma ditadura de quase cinquenta anos. E nisso (a meu ver) as suas encenações foram tanto mais interessantes quanto a dramaturgia se orientou para o comum, para a linguagem simples, para a vida de todos os dias, e não em direcção a uma ideia exoticizada de África e do Outro, ou a uma melodramatização de pendor trágico dos acontecimentos retratados.

Palcos

09.07.2011 | por Ana Bigotte Vieira

Filhos de Assassinos

Filhos de Assassinos O presidente do Ruanda está a libertar os assassinos. Anos depois do genocídio tutsi, os perpetradores começam a regressar ao campo a conta-gotas, de volta às suas aldeias. Três amigos – nascidos durante o rescaldo sangrento do genocídio – preparam-se para conhecer os homens que lhes deram vida. Mas à medida que o dia do regresso se aproxima os rapazes são assombrados pelos crimes dos pais. Quem nos podemos tornar quando a violência é a nossa herança?

Palcos

09.07.2011 | por Katori Hall