sociedade ocidental
Artigos com a etiqueta sociedade ocidental
Arquivo de Etiquetas
- 9 de setembro
- Afrobarometer
- Ana Vieira
- angolan music
- angolanos
- ano
- antilhas
- antiracismo
- Antonin Artaud
- artes visuais
- As bruxas de Salém
- Atlântico
- bairrismo
- banda desenhada
- barreiras
- Beyoncé
- Boris Vian
- Brexit
- Buenos Aires
- Cadeia do Aljube
- caminhar
- Canaval
- canto
- Cidade Velha
- cimeira das américas
- Comité Invisível
- communist party
- competição
- comunidades ciganas
- cooperação
- Copacabana
- corpo feminino
- cosmopolitismo
- cotas
- Daniel Blaufuks
- Darién
- dd
- ddd
- Debaixo do Tapete
- desigualdades
- Direitos Humanos
- eucalipto
- exposição coletiva
- feitiçaria
- Festival Fuso
- festival imaterial
- Folio
- Gaza
- gestures
- Global south
- identificação
- inteligência artificial
- interruptor
- Jordanie
- Jorge Ben
- Lavrar o Mar
- Lázaro Ramos
- lugar
- Lyle Ashton Harris
- mães de Bragança
- Mag Rodrigues
- Manoel de Oliveira
- Martim Moniz
- máscara
- microbiologia
- militância
- museu do cinema
- não dá para ficar parado
- notícias
- Nuno Ramalho
- o Bando
- obra
- Os Transparentes
- Padrão dos Descobrimentos
- pasagem
- Pedro Letria
- Photographic
- projeto
- refugiados
- René Tavares
- repórter de guerra
- revista Vazantes
- Roçalíngua
- Ryszard Kapuscinski
- Sami
- século XVI
- studio bros
- tamazight
- telenovelas
- temos de falar
- Titus Kaphar
- tlatelolco
- Travelling Communiqué
- Triangle Art Trust
- universidades
- viagens
- vidéos
- Virá que eu vi
- Vladimir Maiakowski
- Walter Salles
 Foucault identificava uma série de heterotopias de crise biológica, como chamou, e onde ele lia e inscrevia sociedades, como as sociedades ameríndias, nas quais o corpo ganha uma representação coletiva – a puberdade ou a primeira menstruação, por exemplo. Eu diria que nessas sociedades não se trata apenas de uma representação coletiva do corpo, mas sim da possibilidade de criar inscrições dignas do corpo no espaço comum. Enquanto nós ‘evoluímos’ para lugares onde as inscrições sociais dos corpos se fazem apenas pelo que queremos de fato excluir: assassinatos, estupros, violências, entre outros. Ou seja: o desprezo e o controle sobre os corpos são a marca política característica das sociedades ocidentais. São elas mesmas que criam a lista dos desvios e o modo das transgressões. Os indesejáveis e os descartáveis.
				Foucault identificava uma série de heterotopias de crise biológica, como chamou, e onde ele lia e inscrevia sociedades, como as sociedades ameríndias, nas quais o corpo ganha uma representação coletiva – a puberdade ou a primeira menstruação, por exemplo. Eu diria que nessas sociedades não se trata apenas de uma representação coletiva do corpo, mas sim da possibilidade de criar inscrições dignas do corpo no espaço comum. Enquanto nós ‘evoluímos’ para lugares onde as inscrições sociais dos corpos se fazem apenas pelo que queremos de fato excluir: assassinatos, estupros, violências, entre outros. Ou seja: o desprezo e o controle sobre os corpos são a marca política característica das sociedades ocidentais. São elas mesmas que criam a lista dos desvios e o modo das transgressões. Os indesejáveis e os descartáveis.		



