Ao encontro de Pancho

Ao encontro de Pancho Jorge Dias e Sónia Sultuane ‘encontraram’ Pancho e o seu mundo e trouxeram-no até nós. Trabalhando juntos em diversos projectos nos últimos anos, a partir das intervenções do Movimento de Arte Contemporânea de Moçambique (Muvart), decidiram voltar a fazê-lo. O contacto, um pouco por acaso, dos dois, com o mundo deste criador em Eugaria deu-lhes o mote.

Cara a cara

06.03.2019 | por Alda Costa

Zumbipenetrações

Zumbipenetrações Tenho para mim que Jorge Dias é uma dessas crianças perdidas de Hamelin que voltou para nos atazanar o espírito e a mente. Não lhe regateemos o zumbido, a sua leve coloração demoníaca. Coisas que deve ter aprendido com o Mestre Hamelin.

Cara a cara

04.11.2010 | por António Cabrita

Jorge Dias: olhar o passado de soslaio, abraçar avidamente o presente

Jorge Dias: olhar o passado de soslaio, abraçar avidamente o presente Para além da contestação dos que continuam a pensar e a olhar a arte com ‘outros olhos’, fazem-se, às vezes, sobre o trabalho de Jorge Dias, e de outros artistas do nosso tempo, comentários do tipo: “Isto é arte europeia, arte ocidental, não tem nada de africano ou de asiático ou de latino-americano”. No caso de Jorge Dias, este tipo de comentários, feitos por africanos e não-africanos, têm por base uma noção de ‘africanidade’ essencial(ista) que deixa de lado a coexistência e o confronto de realidades diferentes e a criação permanente de novas formas de relações culturais.

Cara a cara

03.11.2010 | por Alda Costa