Laboratório do Atlântico – Arte Contemporânea de São Tomé e Príncipe

Laboratório do Atlântico – Arte Contemporânea de São Tomé e Príncipe O termo “laboratório” carrega aqui um duplo sentido. Por um lado, evoca a condição histórica de São Tomé e Príncipe como território-experiência: nas roças ensaiaram-se formas extremas de exploração agrícola, racial e social, espelhando no Atlântico o que já acontecia nas plantações americanas. Por outro lado, o laboratório afirma-se hoje como espaço de criação, de ensaio artístico e de produção crítica, onde a experiência coletiva se converte em imaginação partilhada. De entreposto de corpos arrancados às suas terras, as ilhas tornam-se entreposto cultural, lugar de circulação de ideias, linguagens e estéticas que devolvem ao mundo a sua própria imagem.

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09.09.2025 | por vários

Outras possibilidades, uma visita à 32.ª Bienal de São Paulo: Incerteza Viva

Outras possibilidades, uma visita à 32.ª Bienal de São Paulo: Incerteza Viva Com estas premissas iniciais seria de prever uma inovadora e frutífera exposição que, sem propor vias a seguir para um mundo melhor, poderia indagar pertinentemente as condições actuais e, deste modo, questionar e pôr em causa as promessas de um falso futuro por vir. Neste sentido, esperava-se que as perguntas se multiplicassem, mesmo as mais inocentes e históricas, como: Quem somos? Ou para onde vamos? De facto, as propostas apresentadas revelam, em grande parte, exemplos ilustrativos e expectáveis sobre os contextos sociais e políticos em que são propostos.

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18.10.2016 | por Hugo Dinis

Roçar o local com o olhar do mundo - a Bienal Internacional de Arte e Cultura em S. Tomé e Príncipe

Roçar o local com o olhar do mundo - a Bienal Internacional de Arte e Cultura em S. Tomé e Príncipe A Vª edição da Bienal Internacional de Arte e Cultura, em Julho 2008, deu um salto: partiu para a internacionalização e expandiu as áreas de intervenção. Uma Bienal “em construção, com patamares de exigência que a colocam no mapa das bienais do mundo para transformar S.Tomé e Príncipe num entreposto cultural que consiga fazer o diálogo entre culturas e continentes”, diz João Carlos Silva, o seu director.

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15.05.2010 | por Marta Lança