Da tradição oral à cópia standard, a experiência de Nelisita

Da tradição oral à cópia standard, a experiência de Nelisita estamos cientes de que qualquer filme angolano, partindo de elementos culturais muito diferentes daqueles que normalmente alimentam os mercados do cinema, de uma maneira geral afectos a configurações sociais mais ou menos próximas de quadros ocidentalizados, tem que se haver com problemas muito específicos de leitura, da ordem pelo menos dos que ocorrem com outras cinematografias regionalizadas, africana sou não.

Ruy Duarte de Carvalho

10.09.2011 | por Ruy Duarte de Carvalho

Cinema e antropologia para além do filme etnográfico

Cinema e antropologia para além do filme etnográfico Do exposto se infere qual é a nossa posição relativamente ao cinema que escolhemos fazer. O profissional de cinema tem plena consciência de que para fazer um trabalho de acordo com a realidade nacional deve munir-se de instrumentos de reflexão que lhe permitam escolher o que deve filmar e como fazê-lo. Ele sente-se autoconduzido à escolha de temas que legitimem o emprego do seu tempo de trabalho, e do da sua equipa, numa actividade não directamente produtiva e numa conjuntura em que a reabilitação da economia e da organização se impõe a todos como tarefa prioritária.

Ruy Duarte de Carvalho

02.07.2010 | por Ruy Duarte de Carvalho