Forjando a conexão Guiné-Bissau-Cabo Verde entre 1975 e 1980: O Pensamento-Ação de Amílcar Cabral no campo da Unidade Africana

Forjando a conexão Guiné-Bissau-Cabo Verde entre 1975 e 1980: O Pensamento-Ação de Amílcar Cabral no campo da Unidade Africana Este artigo debruça-se sobre a tentativa da unificação de Cabo Verde e Guiné-Bissau entre os anos de 1975 e de 1980. Apresento uma breve explicação sobre a concepção do PAIGC no domínio da unidade Guiné-Bissau-Cabo Verde. Demonstro como a declaração da independência da Guiné-Bissau (1973) e Cabo Verde (1975) vai determinar a estrutura do PAIGC e, por conseguinte, as figuras para liderarem os dois novos estados soberanos. Falo do percurso da unidade e do golpe de estado de novembro de 1980 (Guiné) e da criação de Partido Africano para Independência de Cabo Verde (PAICV). Evidencio algumas lições para a construção da unidade africana atualmente.

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24.01.2024 | por Lumumba H. Shabaka

Terceira Parte: Pan-africanismo, nacionalismo caboverdiano e pátria africana no projecto paigcista de unidade Guiné-Cabo Verde de Amílcar Cabral

Terceira Parte: Pan-africanismo, nacionalismo caboverdiano e pátria africana no projecto paigcista de unidade Guiné-Cabo Verde de Amílcar Cabral Conceito operatório chave no seu pensamento, por suicídio de classe entendia Amílcar Cabral a plena identificação do sector revolucionário da pequena burguesia intelectual e burocrático-administrativa com os interesses das classes trabalhadoras e das categorias sociais laboriosas mais humildes do povo e o seu consequente empenhamento nacionalista e revolucionário na defesa dos respectivos interesses. Fim essencial do suicídio de classe seria coarctar as naturais tendências da classe intelectual e burocrático-administrativa de serviços para o aburguesamento e para a concomitante construção de laços económico-sociais, políticos e culturais de dependência neo-colonial em relação às classes dominantes do centro desenvolvido e imperialista e/ou à potência economicamente atrasada, subdesenvolvida e sub-imperialista que era então Portugal.

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02.07.2023 | por José Luís Hopffer Almada

Segunda Parte: A moderna transfiguração nacionalista e pan-africanista do slogan nativista a África aos africanos

Segunda Parte: A moderna transfiguração nacionalista e pan-africanista do slogan nativista a África aos africanos A reivindicação da liberdade de se apossar soberanamente do processo histórico, como realça o discurso cabraliano, será doravante entendida como sinónima tanto do resgate da dignidade africana do colonizado, por demais vilipendiada no seu direito básico de existir segundo a sua própria historicidade identitária e os seus próprios modelos culturais, como também de todos os pressupostos políticos e culturais da produção desalienada das condições de emergência de um ser humano reconciliado com as suas próprias história e cultura e liberto do estado de subjugação política, do atraso endémico, da miséria, do medo, do sofrimento e da ignorância resultantes da dominação colonial e do correlativo subdesenvolvimento crónico das ilhas.

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30.06.2023 | por José Luís Hopffer Almada

Cabral desimpediu a estrada da independência, só nos restava pavimentá-la!, entrevista a Sana na N’hada

Cabral desimpediu a estrada da independência, só nos restava pavimentá-la!, entrevista a Sana na N’hada Realizador guineense da geração de Flora Gomes, estudou cinema em Cuba, filmou a guerrilha do PAIGC, foi director no Instituto Nacional de Cinema e Audiovisual da Guiné-Bissau, e tem-se esforçado por resgatar e arquivar as imagens da luta de libertação, nos últimos 13 anos com a artista Filipa César com quem colabora em projectos artísticos e de intervenção. Fez de tudo para filmar, quase sempre em baixo orçamento, e caminhando quilómetros para ir buscar e mandar revelar película. Conta-nos a importante missão que Amílcar Cabral lhes delegou e como foi, a meio do processo, saber a esmagadora notícia do seu assassinato. Calhou-lhe como primeiro trabalho filmar Amílcar Cabral numa exposição em Conacri, em 1972, e depois a transladação do seu corpo para Bissau, capturando a comoção dos guineenses pela morte do melhor pensador e líder da resistência anticolonial. No encontro essencial com Chris Marker e Sarah Maldoror e, mais recente, com Filipa César, percebe que é possível trabalhar mais autonomamente.

Cara a cara

01.03.2023 | por Marta Lança

O caso Amílcar Cabral. Apontamentos críticos a propósito do princípio e do projecto da unidade Guiné-Cabo Verde. PARTE 4

O caso Amílcar Cabral. Apontamentos críticos a propósito do princípio e do projecto da unidade Guiné-Cabo Verde. PARTE 4 Cumprido o seu destino de orgulhosa sinalização da história e da dignidade resgatadas no nascimento de dois Estados-nação independentes e soberanos, e em prevenção do pesadelo que da utopia em sangue e ressentimento poderia entrementes coagular-se, foi esse hino envolto na bandeira verde-ouro-rubra da estrela negra, do milho e da concha da idiossincrasia caboverdiana, simbolicamente reencontrado e remetido para o lugar digno que, por direito próprio, deve ocupar no presente da estado-nação bissau-guineense, na memória colectiva da nação caboverdiana e na história e na actualidade do Partido Africano da Independência de Cabo Verde.

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08.02.2023 | por José Luís Hopffer Almada

O caso Amílcar Cabral. Apontamentos críticos a propósito do princípio e do projecto da unidade Guiné-Cabo Verde. PARTE 3

O caso Amílcar Cabral. Apontamentos críticos a propósito do princípio e do projecto da unidade Guiné-Cabo Verde. PARTE 3 “Reajustamento” nos seus assumidos e correlativos objectivos de manter no (ou de fazer alcandorar ao) poder e de reforçar o papel de quase todas as outras proeminentes figuras do regime de partido único vigente, desde que indubitavelmente bissau-guineenses (mesmo se mestiços, como Vasco Cabral, ou de origem cabo-verdiana (e geralmente denominados burmedjos), dando-se até o caso de um caboverdiano originário das ilhas, Manuel -Manecas- Santos, ter-se tornado figura proeminente do Conselho da Revolução, do novo Governo e do partido único bissau-guineense, depois de ter optado por aderir ao golpe de estado ninista, tendo inicialmente resistido ao mesmo golpe de Estado e se posto em fuga.

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01.02.2023 | por José Luís Hopffer Almada

O caso Amílcar Cabral. Apontamentos críticos a propósito do princípio e do projecto da unidade Guiné-Cabo Verde. PARTE 2

O caso Amílcar Cabral. Apontamentos críticos a propósito do princípio e do projecto da unidade Guiné-Cabo Verde. PARTE 2 Embora defensor e advogado convicto do princípio da unidade Guiné/Cabo Verde, a postura de Amílcar Cabral sobre esta candente questão distinguia-se da de muitos líderes africanos e, até, de alguns militantes e responsáveis políticos guineenses, em cuja óptica Cabo Verde quiçá mais não fosse (ou deveria ser) do que, por assim dizer, um prolongamento meso-atlântico, mestiço e árido das verdes e opulentas ilhas negro-africanas dos Bijagós (como se pode constatar numa entrevista do bissau-guineense de origem caboverdiana Gil Fernandes constante do dossier publicado pela revista Afrique-Asie sobre o assassinato de Amílcar Cabral logo depois da ocorrência desse evento histórico por demais trágico).

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30.01.2023 | por José Luís Hopffer Almada

Veracidades (prosopoema de Erasmo Cabral de Almada): excertos sobre a vida e a morte de Amílcar Cabral

Veracidades (prosopoema de Erasmo Cabral de Almada): excertos sobre a vida e a morte de Amílcar Cabral para o reajustamento dos desastres e dos bolores, para a predicação dos ressentimentos de há muito inoculados na carne dos tempos, para a mitigação dos sonhos e das utopias de outrora, dos seus fantasmas elementares, para a subtil decapitação dos seus heróis preliminares, do merecimento da sua vida e obra, das suas palavras exemplares, sempre precursoras, dos seus gestos e actos, sempre lavradores do futuro, ainda e sempre acompanhando os passos e as afrontas de Apili,

Mukanda

30.01.2023 | por José Luís Hopffer Almada

O caso Amílcar Cabral. Apontamentos críticos a propósito do princípio e do projecto da unidade Guiné-Cabo Verde. PARTE 1

O caso Amílcar Cabral. Apontamentos críticos a propósito do princípio e do projecto da unidade Guiné-Cabo Verde. PARTE 1 Segundo opinião expendida por Onésimo Silveira no ensaio “O Nativismo Cabo-Verdiano: O Caso Amílcar Cabral” (inserto no seu livro A Democracia em Cabo Verde, de 2005), à “deriva literária do nativismo”, que foi o movimento claridoso, ter-se-ia seguido uma nova fase do nativismo de conteúdo essencialmente político e encabeçado por Amílcar Cabral. Essa derradeira manifestação do nativismo caboverdiano transportaria, em si, os gérmenes do anti-nativismo, na medida em que seria de natureza nacionalista e projectada num quadro pan-africanista de unidade Guiné-Cabo Verde. Por esta última razão, ela estaria também pejada das ambiguidades advenientes da teoria cabraliana da reafricanização dos espíritos, alegadamente inoperante para o caso de um povo mestiço, como o é o povo cabo-verdiano.

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22.01.2023 | por José Luís Hopffer Almada

Marxa Cabral 2023: rizistensia I dimokrasia

Marxa Cabral 2023: rizistensia I dimokrasia  A recusa da prática do suicídio de classe sugerida por Cabral por parte daqueles a que Frantz Fanon denominou de elite colonizada, potencializou o neocolonialismo forjado no período da libertação entre a elite nativa e a burguesia colonialista, reproduzido hoje pela elite política, cultural e académica nativa em conluio com a elite transnacional, representada pela classe tecnocrática de topo nas agências do desenvolvimento. Portanto, em termos simbólicos, a Marxa Cabral representa o retorno à fonte na lógica cabralista e potencializa a tomada da consciência das várias formas de violência reproduzida desde o período colonial – exploração, humilhação, deslocações forçadas, condenação à fome –, hoje com uma nova roupagem.

Cidade

18.01.2023 | por Redy Wilson Lima

Louca verdade e outros (in)verosímeis desatinos, paradoxos e incongruências do quotidiano

Louca verdade e outros (in)verosímeis desatinos, paradoxos e incongruências do quotidiano O regime caboverdiano de partido único veio a contradizer, e de forma cristalina e notória, uma pretensa imagem impoluta e moderada que o mesmo vinha construindo e propalando junto das comunidades emigradas e dos seus imprescindíveis parceiros internacionais, dos quais depende, aliás e em grande medida, a mera sobrevivência física das populações das ilhas, assim logrando o mesmo regime a estranha e risível façanha, o por demais inaudito e ostensivo desígnio de se desnudar de falsos pudores e mentirosos alardes e ardores democráticos e, assim, de se desmascarar em si mesmo e a si próprio nas suas flagrantes e manifestas pulsões e perversões totalitárias, deste modo também se comprovando como um autêntico logro e uma verdadeira falácia a sua auto-representação e a sua auto-projecção na opinião pública nacional e internacional como sendo um regime respeitador dos direitos humanos universalmente reconhecidos.

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02.01.2023 | por José Luís Hopffer Almada

Uma abordagem crítica do romance “A Última Lua de Homem Grande”, de Mário Lúcio Sousa (parte II)

Uma abordagem crítica do romance “A Última Lua de Homem Grande”, de Mário Lúcio Sousa (parte II) Inserindo vários monólogos de Amílcar Cabral consigo próprio, vazados e lavrados em modo diarístico na sua depois desaparecida, ou, melhor, surripiada agenda azul, o romance 'A Última Lua de Homem Grande' pretende ser ser uma espécie de reconstituição póstuma dessa mesma agenda azul e de eventos marcantes da vida e da obra de Amílcar Cabral, esse Morto Imortal, cujos dilemas, paradoxos, ambivalências e notável coerência do ser e do estar são traçados à saciedade nesse deslumbrante e cativante, mas também trágico perfil social e psicológico de Amílcar Cabral que é o romance A Última Lua de Homem Grande, doravante um marco fundamental do percurso literário de sucesso de Mário Lúcio Sousa que vem, aliás, marcando com um verbo muito próprio e luzente as letras caboverdianas contemporâneas, tornando-se assim por mérito próprio um dos maiores, mais criativos, imaginativos e produtivos escritores

Mukanda

22.09.2022 | por José Luís Hopffer Almada

Uma abordagem crítica do romance “A Última Lua de Homem Grande”, de Mário Lúcio Sousa (parte I)

Uma abordagem crítica do romance “A Última Lua de Homem Grande”, de Mário Lúcio Sousa (parte I) Lido e/ou ouvido o impressionante, poderoso e sempre cativante poema “Kabral ka More”, de Emanuel Braga Tavares (o saudoso Xanon), debrucemo-nos agora e mais detalhadamente sobre o livro que aqui nos traz e que certamente teve a sua génese mais remota nessa primeira vez que Mário Lúcio Sousa resolveu, ainda menino e por inexcedível curiosidade infantil, espicaçada pelos tempos de festiva ruptura com o statuo quo colonial-fascista, copiar (e, certamente, decorar) o poema de Emanuel Braga Tavares e fazê-lo ressoar entre os colegas meninos e os mais adultos da sua vila natal do Tarrafal, poema esse que para sempre mudou a vida dele e de todos nós, crescidos e amadurecidos nesses férteis e irruptivos tempos pós-1 de Maio de 1974.

Mukanda

22.09.2022 | por José Luís Hopffer Almada

“A amnésia histórica é um dos mais sérios problemas de São Tomé e Princípe” – conversa com Conceição Lima.

“A amnésia histórica é um dos mais sérios problemas de São Tomé e Princípe” – conversa com Conceição Lima. São Tomé e Príncipe, diz Conceição Lima, vive numa tensão entre a impaciência e a paciência. Por um lado, há uma forte insatisfação com o estado de coisas: “temos uma curta esperança de vida e queremos assistir a mudança!” Por outro, quarenta e sete anos é “um lapso de história muito curto, quase insignificante no grande plano.” A solução passa por um equilíbrio entre os dois: “é preciso cultivar a paciência para remendar e semear, mas nunca permitindo que se esvaia a tão importante impaciência.” Parece que estamos perante uma identidade formada a partir e contra um trauma histórico, que teima em resistir, contra todas as probabilidades. A poetisa responde com um poema: Um pássaro ferido./ Um pássaro ainda ferido / e teimoso.

Cara a cara

12.07.2022 | por João Moreira da Silva

Educar como Forma de Libertar e Desacorrentar a Mente

Educar como Forma de Libertar e Desacorrentar a Mente Devemos exaltar os grandes feitos dos homens do nosso continente não na perspetiva de sermos melhores que os outros, mas para incutir nas novas gerações que somos tão capazes como os outros. Só assim conseguiremos guiar os africanos e os afrodescendentes para o êxito e acabar, de uma vez por todas, com esta falta de confiança e de autoestima que paira sobre o nosso continente; só assim, no que deve constituir uma missão prioritária dos sistemas de ensino dos países deste continente, libertaremos, definitivamente, todos os africanos das amarras do colonialismo.

Mukanda

08.07.2022 | por Ednilson Leandro Pina Fernandes

Badio Branku de Djam Neguin

Badio Branku de Djam Neguin Djam Neguin, artista caboverdiano multifacetado provocativo e irreverente, brinda-nos e surpreende com nova composição. “Badio Branku” como título, manifesta uma capacidade sintética de todo um conteúdo e narrativas contemporâneas daquilo que enfrentamos nas nossas sociedades, sedentas de africanidade como processo emancipatório. Djam canta a um “espelho invertido”, uma máscara de quem não se quer ver. E sobretudo acusar-se. O existencialismo fala-nos do fardo que é a nossa própria liberdade, na simetria de uma responsabilidade que nem sempre é assumida na mesma medida. Amílcar Cabral falou disso, quando projetou e defendeu a criação do “homem novo”, que pensasse pela sua “própria cabeça”. Um ser livre. Um homem que se pode dar ao luxo de se ver e de ser visto, humanamente, sem “lágrimas de cor”.

Palcos

07.06.2022 | por Valdevino Santos Bronze

Marxa Cabral 2022

Marxa Cabral 2022 Vinte de janeiro de 1973, Conacri: Amílcar Cabral é assassinado a tiro por um grupo de homens armados. Vinte de janeiro de 2010, Praia: um grupo de jovens ativistas do hip-hop assinalam a data do assassinato deste herói bissau-guineense e cabo-verdiano através de um ato de insubordinação simbólica que acabou por inaugurar uma importante manifestação cultural de resistência e resgate da história denominada de Marxa Cabral, chamada na altura também de Marxa do Hip-Hop.

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19.01.2022 | por Redy Wilson Lima

Como Amílcar Cabral inspirou a pedagogia de Paulo Freire

Como Amílcar Cabral inspirou a pedagogia de Paulo Freire O trabalho e a prática de Freire inspiraram o que se tornou um movimento pedagógico crítico mundial. Cabral é uma influência centralmente importante, embora em grande parte não reconhecida, desse movimento. No último livro escrito antes de sua morte, intitulado Cartas a quem ousa ensinar, a influência de Cabral sobre Freire parece ter permanecido central, pois ele insistiu que o livro era “importante para lutar contra as tradições coloniais que trazemos conosco”.

Jogos Sem Fronteiras

22.09.2021 | por Curry Malott

“Em nome da moral fazem-se guerras”, entrevista a Sarah Maldoror

“Em nome da moral fazem-se guerras”, entrevista a Sarah Maldoror A câmara de Sarah Maldoror captou os primórdios da luta pela libertação de países africanos, ao lado de nacionalistas como Mário Pinto de Andrade, seu marido, Amílcar Cabral ou Agostinho Neto. "Sempre convivi com este problema da mestiçagem. Um mestiço pode ser um africano que defende uma causa. Mas também aprendi com a minha experiência que não devemos lutar pela moral. Em nome da moral fazem-se guerras. Quando me falam de moral eu calo-me. O que é a moral? Há é que falar de respeito."

Cara a cara

17.08.2021 | por Pedro Cardoso

Cabo Verde, movimentos sociais e pan-africanismo

Cabo Verde, movimentos sociais e pan-africanismo A historiografia cabo-verdiana mostra que a história arquipelágica se confunde com a história de resistência cultural e política e de revoltas. Assim, pensar as vagas dos movimentos sociais em Cabo Verde na esteira dos trabalhos de Aidi e Mueller obriga-nos a buscar os antecedentes históricos num arquipélago marcado pela luta de integração étnico-racial e de intermediação (neo)colonialista.

Jogos Sem Fronteiras

16.03.2021 | por Redy Wilson Lima e Stephanie Brito Duarte Barbosa Vicente