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 Numa altura em que milhões de pobres lutam dia a dia pela sobrevivência, o trabalho da teoria, da arte e da cultura consiste em traçar o caminho para uma prática qualitativa da imaginação, sem a qual não teremos nem nome, nem rosto e nem voz na História. (...) Detesto a ideia que faz da vida em África um simples despojo: um estômago vazio e um corpo nu à espera de ser alimentado, vestido, cuidado ou alojado. A concepção ancorada na ideologia e na prática do “desenvolvimento”, indo contra a experiência pessoal quotidiana das pessoas com o mundo imaterial do espírito, particularmente quando ela se manifesta em condições de precariedade extrema e de incerteza radical. Este género de violência metafísica e ontológica tem sido há muito tempo um aspecto fundamental da ficção do desenvolvimento que o Ocidente procura impor aos que colonizou. Devemos opor-nos a isso e resistir a tais formas sub-reptícias de desumanização.
				Numa altura em que milhões de pobres lutam dia a dia pela sobrevivência, o trabalho da teoria, da arte e da cultura consiste em traçar o caminho para uma prática qualitativa da imaginação, sem a qual não teremos nem nome, nem rosto e nem voz na História. (...) Detesto a ideia que faz da vida em África um simples despojo: um estômago vazio e um corpo nu à espera de ser alimentado, vestido, cuidado ou alojado. A concepção ancorada na ideologia e na prática do “desenvolvimento”, indo contra a experiência pessoal quotidiana das pessoas com o mundo imaterial do espírito, particularmente quando ela se manifesta em condições de precariedade extrema e de incerteza radical. Este género de violência metafísica e ontológica tem sido há muito tempo um aspecto fundamental da ficção do desenvolvimento que o Ocidente procura impor aos que colonizou. Devemos opor-nos a isso e resistir a tais formas sub-reptícias de desumanização.		



