Descolonizar a descolonização - parte 3 - a língua pt 1

Descolonizar a descolonização - parte 3 - a língua pt 1 África não é um “mercado” não explorado, mas um “produto” exageradamente explorado. No plano cultural mais inócuo, ativistas ‘afro’-brasileiros também levam as suas lutas e os seus discursos para iluminar a nossa população obscurecida e acordá-la contra a opressão do homem branco, apesar de os nossos opressores diretos sejam tão africanos e tão pretos quanto nós, e acabamos colonizados por um discurso desconexo das nossas realidades.

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04.06.2025 | por Marinho de Pina

Entre o domínio e o confronto, a língua.

Entre o domínio e o confronto, a língua. O curso do Português é ousado, veio a galope com um povo que marchava no chão, longe do imperador, distante dos letrados eclesiásticos, matando a sede nas bocas alheias, resvalando-se no que encontrava pelo caminho. Tornou-se, assim, muitas coisas antes de decretar-se português para tornar-se ainda mais coisas ao despencar do cavalo e montar o atlântico. É a língua que rege a gramática, e não ao contrário. Os códigos que registem a história do som das palavras povo. O resto, é só domínio, domesticação e poder. E contra isso teremos sempre a invicta e irresistível língua errada do povo, língua certa do povo.

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10.05.2025 | por Manuella Bezerra de Melo

Plataformas angolanas de aprendizagem de línguas nacionais

Plataformas angolanas de aprendizagem de línguas nacionais Porquê que é que em Angola, país de muitas línguas, os escritores apenas utilizam o português? Procurando contrariar o fenómeno, ao longo do ano de 2013 surgiram várias iniciativas online, criadas por jovens que olham para as tecnologias como um desafio para a promoção e salvaguarda das línguas nacionais. Um projecto ainda em fase inicial que promete fomentar a aprendizagem das línguas nacionais angolanas de uma forma inovadora, sem custos e ao alcance de todos que tenham acesso à internet é o Evalina, uma página de Facebook onde são disseminados conteúdos, estímulos à aprendizagem e lições sobre línguas nacionais. Até à data de publicação deste artigo havia lições de umbundu, a segunda língua mais falada a seguir ao português, e de kimbundo.

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02.01.2014 | por Global Voices (Vozes Globais) e Mário Lopes

Manual para Incendiários e Outras Crónicas - PRÉ-PUBLICAÇÃO

Manual para Incendiários e Outras Crónicas - PRÉ-PUBLICAÇÃO Este livro é um conjunto de crónicas publicadas entre 2000 e 2009 na imprensa portuguesa e moçambicana (Jornal de Letras, Savana, África Lusófona e Angolé), cujo fio condutor é a ironia do processo de escrita. Repositório humorado das reflexões do autor-cronista sobre a actualidade, Manual para Incendiários e Outras Crónicas prima pelo olhar mordaz e apaixonado sobre a literatura, a identidade moçambicana, a aculturação e a intromissão ocidental. Crónicas desenvoltas que abarcam a Europa, África e as suas gentes, são uma visão destes dois mundos aliada a um vívido humor.

Mukanda

02.10.2012 | por Luís Carlos Patraquim

Todos iguais em África? Não, todos diferentes

Todos iguais em África? Não, todos diferentes No triângulo Europa-América-África da lusofonia, há um elo mais fraco. Os africanos vivem um período de afirmação da língua portuguesa como língua identitária e serão tanto mais iguais quanto forem diferentes.

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17.06.2010 | por Susana Moreira Marques