Antologia Espíritos Quânticos, Volume 3:

Chamada para publicação de autores portugueses 

Ficção Especulativa Moçambique - Portugal 

O Diário de Uma Qawwi é um blog literário moçambicano criado em 2018 e registado em 2021 como editora independente. Desde a sua criação, o blog tem se dedicado a apoiar o desenvolvimento de novas formas de produção literária, com especial ênfase na ficção especulativa. A antologia Espíritos Quânticos nasceu com o intuito de mostrar que o continente africano também é lugar de futuros imaginados, mundos fantásticos, tecnologias avançadas, sociedades utópicas e distópicas, com narrativas contadas a partir de uma linguagem e identidade cultural próprias. A antologia conta até o momento com dois volumes e perto de quarenta e cinco nomes da literatura africana, incluindo Carlos dos Santos, Déborah Cardoso Ribas, Lucílio Manjate, José Luís Mendonça, Nick Wood, Mélio Tinga, Mia Couto, Vera Duarte, Wole Talabi e Zukiswa Wanner. 

Entretanto, desde a sua origem, também era ambição deste projecto, expandir-se para além do continente africano. Acreditamos que a língua portuguesa é um território fértil para este género e, finalmente temos a oportunidade de concretizar esta aspiração. Espíritos Quânticos Volume 3: Ficção Especulativa Moçambique - Portugal, pretende unir vozes de autores destes dois países, criando um diálogo intercontinental que enriqueça este género literário. 

Neste contexto, o Diário de Uma Qawwi convida a qualquer escritor/a português/a interessado/a, com ou sem obra publicada, a submeter um conto para este projecto, desde que escreva (ou seja traduzido) para a língua portuguesa. Nesta chamada serão seleccionados entre quatro (4) a seis (6) autores/as portugueses/as, os quais irão juntar-se a outros autores moçambicanos contemplados nesta iniciativa. 

Termos e condições desta chamada: 

  1. Os contos submetidos devem ser inéditos, em formato word, com o máximo de 10 (dez) páginas, em A4, Times New Roman 12, espaço 1.5. 
  1. Os contos podem ser escritos em qualquer gênero ou subgénero literário, desde que contenham elementos da ficção especulativa, podendo incluir ou misturar, não se limitando, os géneros da fantasia, ficção científica, terror sobrenatural, história alternativa, afrofuturismo, utopias e distopias, cyberpunk, black-tech, entre outros. 
  1. Os autores poderão submeter o seu texto a partir do dia 1 de Maio até o dia 30 de Julho de 2025, preenchendo o formulário e os dados indicados no link 

A análise das submissões será conduzida por uma equipa do Diário de uma Qawwi e os autores seleccionados serão contactados por email até o dia 15 de Agosto de 2025. O resultado da seleçcão será igualmente divulgado no blog do Diário de uma Qawwi. 

  1. A antologia será publicada pelo Diário de uma Qawwi e comercializada em Moçambique e em Portugal. 
  1. Cada autor seleccionado terá direito a um honorário simbólico correspondente a 12 euros e a um exemplar grátis da antologia. Os exemplares poderão ser levantados pelos autores nos locais em Moçambique e em Portugal, a serem indicados aquando do lançamento da antologia, previsto para o ano de 2026. 
  1. Para quaisquer dúvidas, entre em contacto através do email diariodeumaqawwi@gmail.com. 

Aceda ao formulário de candidaturas pelo no link.  

Virgília Ferrão 

13.05.2025 | por martalanca | Moçambique, Virgilia Ferrão

UrbanoScenes // Evento Final do Projeto (Imaginar Luanda, Reimaginar o Urbano)

Link para o Facebook: 

Com o fecho do ciclo de atividades do projeto UrbanoScenes: Imaginários Pós-Coloniais da Urbanização, em Julho de 2025, a equipa do projecto propõe um evento aberto ao público para pensar e discutir colectivamente imaginários urbanos, partindo do exemplo de Luanda.*15h30* Projecção de curtas-metragens sobre Luanda (PT)Começamos o encontro com a exibição de um conjunto de curtas-metragens realizadas em (e sobre) a cidade de Luanda, desenvolvidas através de diversos workshops e metodologias participativas – incluindo o workshop “Imaginários Urbanos e Criação Audiovisual”, organizado pelo projecto UrbanoScenes em Luanda, em Janeiro de 2025 (em parceria com a associação Musseke Smart e com o Centro Cultural Português em Luanda).

À exibição das curtas-metragens seguir-se-á uma conversa com o artista e realizador português António-Pedro, com a cineasta moçambicana Lara de Sousa, e com os co-criadores das curtas em exibição (através do Zoom).A exibição e a discussão decorrerão em Português, com legendagem em Inglês para os filmes apresentados.*18h00* Mesa-redonda: “Urban Imaginaries” (EN)Às 18h, decorre ainda a mesa-redonda “Urban Imaginaries”, com Ramon Sarró (ICS-ULisboa), Alberto Vanolo (Universidade de Turim), Gaia Giuliani (CES-UC) e Chloé Buire (CNRS).

Esta mesa-redonda propõe-se a explorar algumas questões centrais em torno das cidades de Lisboa e de Luanda, com particular atenção a transformações urbanísticas recentes em ambas as cidades, às conexões históricas instituídas (e impostas) entre ambas pela longa história do colonialismo português, e a como estas respectivamente se situam dentro de disputas, projectos, narrativas, e fantasias correntes quanto ao espaço urbano, que impactam o seu posicionamento num palco global.Como podemos (re)pensar a vivência quotidiana no espaço urbano? Como é que relações de (neo-)colonialidade continuam a influir sobre configuração do espaço urbano nas cidades de Lisboa e de Luanda? Qual o papel das artes e de práticas culturais diversas na continua rearticulação de modos possíveis de vida, convívio, e mesmo de sobrevivência através de ambos os contextos?

E que outros modos de habitar a cidade surgem quando sondamos as particularidades de cada contexto – seja a partir de realidades materiais concretas, ou através do trabalho especulativo e imaginativo que potencia a criação contínua de outros mundos, outras cidades, e outros modelos de urbanidade?A mesa-redonda decorrerá em inglês, com a possibilidade de tradução de questões realizadas em português, e moderação por Andrea Pavoni (DINÂMIA’CET-ISCTE) e Salomé Honório (ICS-UL).

Um evento organizado por Simone Tulumello, Andrea Pavoni, Lavínia Pereira, Pedro Neto, Inês Ponte, e Salomé Honório, como parte do projecto UrbanoScenes: Imaginários Pós-Coloniais de Urbanização em Investigação Prospetiva. Portugal e Angola (PTDC/GES-URB/1053/2021), com o apoio da FCT - Fundação para a Ciência e Tecnologia.


13.05.2025 | por martalanca | Luanda, UrbanoScenes

NOTA DE ESCLARECIMENTO Delegação da ALMA-CV/KV em Portugal

Na qualidade de membro da Delegação da ALMA-CV/KV em Portugal, e na sequência da notícia publicada por este órgão de comunicação social, venho por este meio prestar o seguinte esclarecimento:

não tendo sido possível participar na assembleia-geral convocada para dia 05 de Abril de 2025, e tendo justificado atempadamente a ausência junto à Mesa da AG, foi com surpresa que tomei conhecimento da “Moção sobre o Manual de Língua e Cultura Cabo-Verdiana” aprovada nessa reunião, e que não constava da Ordem de Trabalhos da mesma.

Assim sendo, recorro ao direito de resposta que me assiste para declarar publicamente a minha não-concordância com o seu teor, e em particular com os pontos 2, 3, 4, 5 e 6 nela referidos, com os quais estou em total discordância, e que por conseguinte, repudio. 

Lamentavelmente, a referida Moção foi divulgada junto aos órgãos de comunicação social e a organismos de Estado, antes de ser dada a conhecer aos diversos membros da delegação da ALMA-CV/KV em Portugal que não puderam participar na AG do dia 05 de Abril de 2025, constituindo estes a sua maioria.

Outrossim, foram identificadas irregularidades na realização da referida assembleia, que serão oportuna e devidamente corrigidas, com a colaboração de todos os membros, e com o zelo e rigor que esta delegação se propôs como postura a adoptar.

Com os meus agradecimentos,

Ângela Coutinho

Membro da Delegação da ALMA-CV/KV em Portugal

Presidente do Conselho Científico da ALMA-CV/KV

Lisboa, 25 de Abril de 2025

12.05.2025 | por martalanca | Manual de Língua e Cultura Cabo-Verdiana

Última chamada (até 10/05) - WAU Congress 2025: Imago Terrae

Entramos no século XXI e se torna cada vez mais urgente pensar as diversidades e desigualdades humanas diante das crises do planeta, especialmente a presença da precariedade neoliberal das relações laborais, o aquecimento global, as guerras atuais e o crescimento do fascismo e dos refugiados, assim como os conflitos de identidades mundo afora. Além disso, com a intensificação da digitalização e da virtualidade, vivemos um novo regime visual que profanou as heranças sagradas e rituais das imagens. A antropologia e a arte têm em sua vocação reflexiva, crítica e humanista, pensado diagnósticos e caminhos para o futuro da humanidade desde a metade do século passado, especialmente através de poéticas e políticas pós-coloniais e decoloniais. Este grupo de trabalho convida pesquisadores de diferentes áreas interessados em pensar os potenciais de transformação social, simbólica e material possíveis desenvolvidos nos mundos da arte e das imagens, em diálogo com as políticas sociais e patrimoniais dos governos e da cultura de massas. Temos ainda interesse em pesquisas que explorem a arte para além do capitalismo, que tem resgatado tradições ancestrais e comunitárias, como expressão de uma humanidade perdida.

10.05.2025 | por martalanca | congresso

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09.05.2025 | por martalanca | feminista, Imaginário

Entrevista no número #40 da Interact.

A entrevista a Marta Lança foi realizada por Fábio Silva e João Pedro Soares, editores da edição número #40 da Interact. Editora do Buala desde 2010, a investigadora conversou sobre vários assuntos relacionados com a sua plataforma digital colaborativa, como as relações entre ecologia e colonialismo, a importância do feminismo negro na atualidade, a invisibilidade da história negra em Lisboa, e a importância da africanidade nas sociedades ocidentais contemporâneas. 

São vários os eventos associados a estas temáticas promovidos por Marta Lança. O próximo será o seminário “Como se constroi um país: diálogos interdisciplinares”, sobre os 50 anos da independência de Angola, que irá ocorrer na Biblioteca Nacional, entre os dias 22 e 23 de Maio de 2025.

09.05.2025 | por martalanca | buala

Nuvem Negra — O Drama do 27 de Maio de 19

Perfil Criativo | AUTORES.club tem o prazer de anunciar a reedição do livro Nuvem Negra – O Drama do 27 de Maio de 1977, de Miguel Francisco “Michel“. O lançamento oficial acontecerá no dia 27 de maio de 2025, às 19h00, na Biblioteca Palácio Galveias, em Lisboa.

Esta nova edição revista traz à luz um dos mais marcantes testemunhos sobre a repressão política em Angola, dando voz a um sobrevivente dos campos de concentração resultantes dos trágicos acontecimentos de 27 de maio de 1977. Num relato cru e intenso, Michel apresenta um retrato detalhado das atrocidades sofridas por milhares de angolanos no período pós-independência, revelando um capítulo sombrio da história contemporânea.

Autor: Miguel Francisco “Michel“

Editora: Perfil Criativo - Edições

Ano de publicação:  Maio de 2025



07.05.2025 | por martalanca | nuvem

Imaginários da Guiné-Bissau – o espólio de Álvaro de Barros Geraldo (1955-1975)

Curadoria: Inês Vieira Gomes e Catarina Laranjeiro

Datas: 08.05. - 31.08.2025Local: Museu Nacional de História Natural e da Ciência, Lisboa

Inauguração: 18h00 - 20h00  
Sinopse
Esta exposição parte de um acervo do Arquivo Histórico Ultramarino de cerca de 82.000 negativos (bem como um conjunto de slides e provas de contacto) da Guiné-Bissau e Lisboa — um espólio inédito, nunca antes estudado, exposto ou devidamente catalogado. As imagens são da autoria de Álvaro de Barros Geraldo (1922-1993), fotógrafo de trajetória enigmática, cuja biografia fragmentada exige uma leitura crítica do seu legado.
Imaginários da Guiné-Bissau, investiga o papel da fotografia na construção do argumento de “manutenção de paz” num território em guerra. Através de fotografias de emboscadas, cerimónias protocolares e iniciativas militares e sociais, procura-se analisar criticamente como esse discurso legitimou e perpetuou tensões pós-coloniais ao longo dos séculos XX e XXI. No ano em que se assinalam os 50 anos das independências das antigas colónias portuguesas, esta exposição questiona os legados dessa narrativa e as suas implicações no presente e no futuro.
A exposição é produzida no âmbito do Programa «Arte pela Democracia», uma iniciativa da Comissão Comemorativa 50 anos do 25 de Abril em parceria com a Direção-Geral das Artes.


Programação paralela
. 23.05., 18h30, Cinemateca Portuguesa – Museu do Cinema
Guiné, berço do Império 1446-1946 (1946, 18 min.), de António Lopes Ribeiro
Adeus, até ao Meu Regresso (1974, 70 min.), de António Pedro Vasconcelos
Sessão comentada por Ariana Furtado
. 01.06., 11h00, visita comentada à exposição por Daniel Barroca e João Egreja  
. 29.06., 11h00, visita comentada à exposição por Catarina Mateus e Inês Vieira Gomes
. 13.07., 11h00, visita comentada à exposição por Ariana Furtado e Catarina Laranjeiro
. 27.07., 11h00, visita comentada à exposição por Aurora Almada e Santos e Paulo Catrica
. 31.08., 11h00, visita comentada à exposição e debate com Amadu Dafé e Onésio Soda

06.05.2025 | por martalanca | Guiné Bissau

CALL ABERTA — Formação em Vídeo-Documentário

Estás interessad@ em cinema, documentário e criação audiovisual?

Esta é a tua oportunidade para integrar um Laboratório de Cinema com realizadores premiados, acesso a formação especializada e a possibilidade de desenvolver o teu próprio projeto!

SOBRE A RESIDÊNCIA

Objetivo: Realização de vídeo-documentário

Tema central: Participação Cívica, Cidadania, Democracia

Formato: Laboratório de Cinema com Prática criativa + Roteiro de filmagem + Edição

Datas: 16 a 19 de junho - 09h às 17h

Local: Espaço de Formação no ISEG, Universidade de Lisboa

Vagas: 10 participantes

Destinatári@s: Videomakers da afrodiáspora (idade a partir dos 18 anos)

Requisitos: Experiência prévia

Formação Gratuita de 32 horas

Certificado de Participação incluído

Formação ministrada em Inglês mas com interpretação ocasional em Português

 fluência em Inglês não é um requisito de participação

O QUE INCLUI:

Acesso a formação em vídeo-documentário com realizadores premiados;

Formação técnica e criativa em documentário;

Licença Adobe para edição disponível;

Acompanhamento na construção de um roteiro e projeto pessoal;

Apoio na apresentação final (vídeo, fotografia, portefólio);

Documentário final a integrar: a exposição multimédia do projeto europeu

“Democracy in Action” em Lisboa e os resultados finais do projeto.

 COMO TE PODES CANDIDATAR?

Envia-nos:

Algo que já tenhas feito (vídeo, fotografia, portefólio…);

Uma breve apresentação pessoal e descrição da tua experiência (vídeo ou texto);

Confirmação da tua disponibilidade entre 16 e 19 de junho (carga horária de 8 horas)

Inscreve-te enviando “QUERO PARTICIPAR” para (email)

Serás contactad@ se fores selecionad@!

SELEÇÃO

Receção de Candidaturas até 8 de Maio

Comunicação dos resultados da seleção - 15 de Maio

Esta residência é uma oportunidade única para explorar o vídeo-documentário de forma intensa e colaborativa. Queremos conhecer a tua voz, a tua visão, a tua história, a tua comunidade.

Sobre os Formadores Michèle Stephenson

A realizadora, artista e autora premiada com um Emmy, Michèle Stephenson, inspira-se na sua herança haitiana e panamiana, bem como na sua experiência como advogada de justiça social, para transformar a narrativa no cinema documental. Cria narrativas emocionalmente poderosas de resistência e cura, destacando as vivências das comunidades racializadas nas Américas e na diáspora africana. Através de uma perspetiva do Atlântico Negro, Stephenson reinventa as formas de contar histórias para provocar reflexão e inspirar ação contra a opressão sistémica, entrelaçando ficção, formatos imersivos, experimentais e híbridos.Em 2023, os seus filmes “Going To Mars: The Nikki Giovanni Project” e “Black Girls Play: The Story of Hand Games” estiveram na shortlist para os Óscares. Going To Mars venceu o Grande Prémio do Júri no Sundance e recebeu o Emmy de

Mérito Excecional em Documentário. Black Girls Play foi amplamente reconhecido, tendo recebido o Prémio Edward R. Murrow de Excelência em Vídeo e o Melhor Documentário Curta-Metragem no Festival de Tribeca.

O seu filme American Promise recebeu três nomeações aos Emmy e venceu o Prémio do Júri no Sundance, enquanto Stateless foi nomeado para o Prémio da Academia Canadiana de Melhor Documentário de Longa-Metragem. Stephenson co-realizou ainda The Changing Same, uma trilogia de realismo mágico em realidade virtual que estreou no New Frontier XR do Sundance, venceu o Grande Prémio do Júri de Melhor Narrativa Imersiva no Tribeca e foi nomeado para o Emmy de Media Interativa Excecional.

Em 2024, foi distinguida com o Prémio de Realização Nancy Malone Muse da NYWIFT e encontra-se atualmente em fase de pós-produção de uma longa-metragem sobre o movimento Black Power no Canadá. É bolseira do Guggenheim, artista Creative Capital e membro da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas. Vive em Nova York e vai estar nesta oportunidade única em Lisboa a liderar este Laboratório de Cinema.

Joe Brewster

O realizador premiado com um Emmy Joe Brewster é um psiquiatra formado em Harvard que aplica os seus conhecimentos médicos para explorar questões sociais através do cinema. Estreou-se como realizador com o filme The Keeper (1995), inspirado na sua experiência como psiquiatra numa prisão na Brooklyn House of Detention, obra que recebeu vários prémios e nomeações para os Spirit Awards. Ao longo das últimas três décadas, Brewster tem realizado e produzido filmes de ficção, documentários e obras em formatos imersivos. O seu documentário de longa-metragem American Promise (2014) obteve três nomeações aos Emmy e venceu o Prémio do Júri em Sundance. O filme Going To Mars: The Nikki Giovanni Project esteve na shortlist dos Óscares, venceu o Grande Prémio do Júri no Festival Sundance 2023 e arrecadou mais de 30 prémios, incluindo dois Cinema Eye Awards e o prestigiado Emmy de Mérito Excecional em Documentário.

O filme Black Girls Play: The Story of Hand Games (2023) foi igualmente shortlisted para os Óscares, venceu o prémio de Melhor Curta no Cinema Eye Awards, bem como o Prémio Edward

R. Murrow de Excelência em Vídeo.

Brewster criou ainda a inovadora experiência em realidade virtual The Changing Same, apresentada no Festival Sundance e vencedora do Grande Prémio do Júri para Melhor Experiência Imersiva no Tribeca 2021. Entre os seus projetos em realidade aumentada e virtual destaca-se O-Dogg: On Othello, com a participação de Tariq Trotter, estreado no Oregon Shakespeare Festival.

Além disso, produziu documentários para canais e plataformas como PBS, HBO, Amazon, Al Jazeera, Vice, Sundance Channel, Comcast, Disney e World Channel. Foi bolseiro de instituições como o Sundance Institute, Tribeca Film Institute, BAVC, Fundação MacArthur e a Fundação John Simon Guggenheim. É membro da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas e vencedor de vários prémios Emmy. Vive em Nova York e vai estar nesta oportunidade única em Lisboa a liderar este Laboratório de Cinema.

Trailers das Produções dos realizadores: https://radastudio.org/our-films/

https://www.hbo.com/movies/going-to-mars-the-nikki-giovanni-project https://radastudio.org/black-girls-play/  https://radastudio.org/stateless/

https://radastudio.org/american-promise/ https://radastudio.org/elena/ https://radastudio.org/the-changing-same/

06.05.2025 | por martalanca | cinema, laboratório

Participação de Evan Claver na 1ª Edição Bienal MoAC BISS de Guiné Bissau

Na última quinta-feira dia 1 de Maio, a Fundação Bienal MoAC Biss inaugurou a 1ª Bienal de Arte e Cultura da Guiné-Bissau, sob o lema “Mandjuandadi: Identidades Culturais” e irá decorrer até 31 de maio de 2025, na cidade de Bissau. Como refere a organização a Bienal: “celebra a riqueza, a diversidade e a força da identidade cultural guineense, promovendo o diálogo entre tradições locais e expressões contemporâneas. (A Bienal) Propõe-se como um espaço de afirmação internacional das pessoas, do património colectivo, das referências e da expressão artística da Guiné-Bissau, inspirado nas “Mandjuandadis” (que traduz para “Identidades em Liberdade) e que são espaços tradicionais de criação colectiva e resistência sociocultural”. 

A programação integra mais de 50 actividades em áreas como: música, literatura, artes plásticas e visuais, cinema, artes performativas e conferências. Entre os artistas plásticos internacionais convidados destacam-se: Mónica de Miranda (Portugal), Vhils (Portugal), Sónia Gomes (Brasil) e o nosso Evan Claver (Angola) - todos sob a curadoria do artista renomado guineense Nú Barreto.

Nascido em 1987 em Luanda, Evan Claver é um artista autodidacta. Começou a desenhar desde cedo. Estudou cinema e cinematografia. Peculiar por usar desenhos (rabiscos / ´doodles´) para retratar a dinâmica, o caos e o movimento da vida urbana, ele adopta uma perspectiva de desapego que lhe permite, através das linhas, representar a realidade frenética do quotidiano que observa. 

Como refere o próprio Evan: “recorro principalmente à sátira social e política, questionando a veracidade dos media e a passividade dos observadores.” O Artista cria um reino teatral no qual as imagens servem como armas sedutoras de expressão.

A obra apresentada tem o titulo “Big Kaombo” - numa clara e irónica referência à ´big apple´ da cidade de nova iorque - e trata-se de uma instalação com 24 bidões amarelos - usados no dia-a-dia em Angola para transportar óleo de cozinha, gasolina/gasóleo e água, ou como assento - produzidos pela empresa de direito nacional Topack. Os bidões totalizam um volume de 160 cm de altura por 210 cm de largura, e tem intervenção à frente e atrás a tinta preta de óleo. Enquanto instalação convidam o público a circular em torno e interagir com a mesma.

Em Angola, Evan Claver é um artista em ascensão, tendo participado em inúmeras exposições, nomeadamente: a 1ª Trienal de Luanda - “Dipanda Forever” da Fundação Sindika Dokolo em 2004; Fuckin’ Globo em Luanda em 2016; AMREF HEALTH AFRICA ARTBALL em Nova Iorque em 2017; Sede das Nações Unidas no Brasil em 2017; Beyond Borders da Sotheby’s na Africell Galeria 10A em Luanda em 2024; “Kuduro - a força que não depende da sorte” em Luanda em 2024; a FNB Joburg Art Fair em 2024; a Investec Cape Town Art Fair em 2025; entre outras.

Big Kaombo (de frente), de Evan ClaverBig Kaombo (de frente), de Evan Claver

Big Kaombo (atrás), de Evan ClaverBig Kaombo (atrás), de Evan Claver

Evan Claver trabalha em Angola com as galerias TheArtAffair e a Afrikanizm, e com a produtora MAIA TANNER. As suas obras de arte fazem parte de diversas colecções particulares nacionais e internacionais.

Toda a programação da Bienal é de acesso livre e visa democratizar o direito à cultura, envolvendo activamente o público e as comunidades locais. 

Com o objectivo de partilhar em primeira mão os detalhes da Bienal, convidamos todos os órgãos de comunicação social a contactar: o artista Evan Claver (956 08 95 56) e/ou o responsável de produção Dominick A Maia Tanner (921 58 33 17) para mais detalhes.

 

06.05.2025 | por martalanca | Bienal MoAC, Evan Claver, Guiné Bissau