Simha Arom, uma vida consagrada às músicas da África central

Simha Arom, uma vida consagrada às músicas da África central Simha Arom consagrou a sua vida ao estudo da música dos povos da África central. Estudou, em particular, a música dos pigmeus que ele considera «absolutamente extraordinária». Depois de ter vivido muito tempo na África central, instalou-se em Paris onde prosseguiu uma carreira de etnomusicólogo.

Palcos

28.03.2012 | por Nadia Khouri-Dagher

Manu Dibango, o lado feliz da vida

Manu Dibango, o lado feliz da vida Manu Dibango festeja em 2007 os seus cinquenta anos de carreira. No entanto, conserva o mesmo entusiasmo e a mesma alegria dos seus 20 anos!

Palcos

28.03.2012 | por Nadia Khouri-Dagher

O Centro de Música Negra da Baía

O Centro de Música Negra da Baía É difícil imaginar que se Bach, Mozart, Vivaldi ou Monteverdi são conhecidos há séculos, nenhum músico africano se tenha tornado célebre antes do século XX! Miles Davis, Louis Armstrong, Youssou N’Dour, James Brown, Compay Segundo, Miriam Makeba, Aretha Franklin, Cesaria Evora, Gilberto Gil, Nina Simone, são hoje celebridades mundiais, e é difícil imaginar que ainda nos anos 30 do século XX, na época em que Billie Holiday e Ella Fitzgerald cantavam, a segregação racial era uma realidade nos Estados Unidos, proibindo aos Negros a entrada em certos clubes de jazz, restaurantes, lojas, autocarros, etc...

Palcos

28.03.2012 | por Nadia Khouri-Dagher

Ser Escravo. Quadros de um quotidiano: dos trabalhos e dos dias

Ser Escravo. Quadros de um quotidiano: dos trabalhos e dos dias Os escravos não eram contudo apenas elementos de ostentação ou serviçais da casa do senhor. A maior parte das vezes, constituíam ainda uma fonte de rendimento ao desempenharem tarefas remuneradas; eram os chamados «escravos de ganho». Havia proprietários que, propositadamente, lhes faziam aprender um ofício para alugarem os seus serviços. Neste caso, o escravo recebia um salário como o trabalhador livre, com a diferença de que revertia na íntegra ou na maior parte para o senhor. Podiam encontrar‑se nos trabalhos domésticos, mas era, sobretudo, nas oficinas artesanais, nas embarcações ou nos serviços públicos que se utilizavam.

A ler

23.03.2012 | por Maria do Rosário Pimentel

Rap guineense: a Guiné ouvida por todos

Rap guineense: a Guiné ouvida por todos Nova Geração. Masta Tito, os Baloberos, FBMJ, Best Friends, Cientistas Realistas, entre outros, continuam a cantar principalmente em crioulo e, juntando o francês e as “línguas maternas”, conectam o rap/hip hop com as raízes e o mundo. Cantados pelos palcos do país, desde o Lenox de Bissau até às várias discotecas onde as pistas de dança se transformam em “palcos”, em concertos play-back com momentos de free style (se os microfones permitirem), a performance tenta preencher o que a falta generalizada de meios técnicos castiga. Ainda assim, o corpo e a boca no microfone mudo comunicam.

Palcos

23.03.2012 | por Joana Sousa

Arquétipos e caricaturas do negro no cinema brasileiro

Arquétipos e caricaturas do negro no cinema brasileiro É um tipo recente, mas que veio para ficar. Trata-se do cidadão brasileiro de pele negra, que procura ressaltar seus traços culturais africanos (ou que acredita ser africano) nas roupas, penteados etc. Os exemplos mais evidentes encontram-se na música popular (os blocos afro do carnaval de Salvador, Gilberto Gil, Carlinhos Brown), já ironizados em programas humorísticos da televisão (Arnaud Rodrigues e Chico Anísio fazendo Baiano e os Novos Caetanos, ou as charges do programa Casseta e Planeta).

Afroscreen

20.03.2012 | por João Carlos Rodrigues

Yonamine, de Luanda para o mundo

Yonamine, de Luanda para o mundo A forma de trabalhar de Yonamine é muito espontânea: pensa em imagens ou objectos, fotografias velhas, maços de cigarros, texturas curiosas e segue-lhes o rasto para criar e subverter certas utilizações e dar-lhes novas leituras semióticas, reinventando os fragmentos de memórias outras num registo de inteligibilidade composta.

Cara a cara

19.03.2012 | por Marta Lança

Só China de Yonamine

Só China de Yonamine Texto sobre a exposição “SÓ CHINA” de Yonamine, na Galeria Cristina Guerra.

Cara a cara

18.03.2012 | por João Silvério

As origens do samba - entrevista a Spírito Santo

As origens do samba - entrevista a Spírito Santo o brasileiro Spirito Santo não aceita as verdades estabelecidas sem questioná-las, doa a quem doer: "O ritmo seminal do samba teria tido como origem remota entre ritmos da área da Angola atual. (...) "Ironicamente, se não houvesse racismo no Brasil talvez não existisse samba. (...) Tento colocar em debate a proposta de que a história do negro no Brasil e todo o resto neste campo precisa ser total e urgentemente revisto."

Palcos

15.03.2012 | por João Belisário

Tintin e Racismo

Tintin e Racismo Reflexão em torno da recente decisão do tribunal belga em relação ao processo instado pelo cidadão congolês Bienvenue Mbutu Mondondo em relação à edição de Tintin no Congo.

A ler

15.03.2012 | por Pedro Moura

Fetiche de pregos - Nkisi-nkonde

Fetiche de pregos - Nkisi-nkonde O tema nkisi, aplica-se a diferentes categorias de objectos que se inscrevem num sistema global de representações, exprimindo as relações entre os humanos e o sobrenatural e os homens entre si.

Palcos

15.03.2012 | por Eglantina Monteiro

"Repressão – Rap, Ruas e Resistência", disco de Chullage

"Repressão – Rap, Ruas e Resistência", disco de Chullage Sete anos sem um lançamento oficial mas com muita aprendizagem, muita luta e muita música com várias pessoas que me enriqueceram. Lanço novo disco motivado por aqueles que, encontrando-me nos bairros, ruas, transportes públicos, redes sociais, pediram mais música. Motivado pela minha fome de MC. Acima de tudo motivado pelo actual estado de coisas e falta de Estado nas coisas. Motivado pela resistência e pressão que temos que pôr nas ruas, nas colunas, nos ecrãs através da música, as artes visuais e guerrilha.

Palcos

13.03.2012 | por Luca Fazzini

Lisboa nas ruas, entrevista com o rapper Chullage

Lisboa nas ruas, entrevista com o rapper Chullage  O rap é só mais uma tradição oral africana como o spoken ou as finasons cabo-verdeanas. O meu rap leva cada vez mais com samples de CV e a minha métrica, fonética e cosmovisão têm sempre também coisas que a minha terra me deixou ou que ando a resgatar.

Cara a cara

13.03.2012 | por Luca Fazzini

Um êxodo fictício a saborear no rescaldo das revoluções árabes

Um êxodo fictício a saborear no rescaldo das revoluções árabes Parece-me que estamos cada vez mais longe da compreensão do alcance revolucionário das reivindicações que o povo tunisino, egípcio, sírio e outros nos têm demonstrado a cada dia que passa. Afinal a revolução também é isso… uma transgressão à norma, o pisar de uma fronteira. Tal e qual como um taxista em Tunes me explicou quando não parou num sinal vermelho.

A ler

10.03.2012 | por Inês Espírito Santo

Obra do sonho e de uma tragédia - Moçâmedes

Obra do sonho e de uma tragédia - Moçâmedes Bernardino e Soriano, dois homens antes do seu tempo, erguem uma missão quase impossível de colonizar: Moçâmedes, terra inóspita numa Angola que inspirava fascínios e medos. Com eles cruzam-se Benedita, Peter von Sternberg e Kpengla, as figuras imaginárias do romance histórico de João Pedro Marques. Uma Fazenda em África é lançado hoje em Lisboa Pernambuco, 1848. A tragédia dos portugueses numa noite de ataques indiscriminados na onda de violência de que estavam a ser alvo juntou-se ao sonho de um homem, Bernardino de Figueiredo, de criar uma "coisa espantosa" em África.

Cidade

07.03.2012 | por Ana Dias Cordeiro

O contributo africano: entrevista a Jean-Yves Loude

O contributo africano: entrevista a Jean-Yves Loude O etnólogo francês Jean-Yves Loude regressou à “cidade negra” para um workshop sobre a figura de Lisboa na literatura, e insiste em contrariar a manipulação dos factos que rasura o contributo africano dos grandes feitos do mundo.

Cara a cara

04.03.2012 | por Marta Lança

Não é contra a censura que lutam. É contra a autocensura

Não é contra a censura que lutam. É contra a autocensura Têm aversão à política porque, sem uma sociedade civil forte, vêem-na associada ao Partido no poder. O seu primeiro gesto, portanto, é artístico.

Palcos

04.03.2012 | por Ana Dias Cordeiro

Voz de Angola

Voz de Angola O rapper MCK lançou em Janeiro "Proibido Ouvir Isto" e, em quatro horas, de norte a sul de Angola, voaram 10 mil cópias. Fala com eloquência do país que existe para além do Eldorado de petróleo e diamantes. MCK de volta: "Eu avisei que era proibido ouvir isto, mas vocês carregaram play. Estou di volta na caminho di luta, em busca de justiça, paz e liberdade".

Palcos

01.03.2012 | por Mário Lopes