Oito dias, seis noites: diário de uma primeira viagem ao Senegal e à África Subsariana

Oito dias, seis noites: diário de uma primeira viagem ao Senegal e à África Subsariana Aterramos em Dakar às 2h30 da manhã. Olhando do avião para a península de Cabo Verde, o mapa que tão bem tinha estudado nos últimos meses, ganha vida. Sei exactamente onde fica o nosso hotel. Saio do avião e olho à minha volta procurando identificar o primeiro elemento que provará que estou em África. Nada de especial, a não ser o nome do aeroporto: Léopold Sedar Senghor, primeiro presidente do Senegal, o presidente-poeta.

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26.01.2012 | por Maria Vlachou

A poética de Eneida Nelly

A poética de Eneida Nelly Globalmente, Eneida Nelly colocava uma forte expressão sentimental na sua poética, tanto quanto à memória colectiva e à natureza ainda que agreste, como quanto ao tema do amor

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26.01.2012 | por Eurídice Monteiro

Estrangeiro é a tua avó! - entrevista sobre teatro no Conselho Português de Refugiados a Miguel Castro Caldas

Estrangeiro é a tua avó! - entrevista sobre teatro no Conselho Português de Refugiados a Miguel Castro Caldas Entrevista a Miguel Castro Caldas sobre o trabalho que no último ano ele e o Bruno Bravo têm vindo a desenvolver com refugiados do Conselho Português de Refugiados.

Jogos Sem Fronteiras

23.01.2012 | por Ana Bigotte Vieira e Miguel Castro Caldas

Os três Cabrais de hoje em Cabo Verde: uma leitura necessária

Os três Cabrais de hoje em Cabo Verde: uma leitura necessária A difusão de Cabral enquanto ícone atrapalha um conhecimento da história ao transformá-lo numa imagem a adorar ou idolatrar, um semi-deus político com poderes extra-humanos. Tal situação contradiz com os dictos de Cabral, que sempre recusou qualquer culto de personalidade ou qualquer associação a qualidades extra-humanas, dizendo-se “um simples africano.”

Mukanda

23.01.2012 | por Abel Djassi Amado

Kota Bonga, "democracia e harmonia nessa nossa família"

Kota Bonga, "democracia e harmonia nessa nossa família" Há 40 anos que faz música de Angola, tem quase 500 temas gravados e muitos quilómetros de estrada. Sente-se hoje compensado por todo esse esforço e colaboração. O novo disco de Bonga, Hora Kota apela à mais profunda identidade africana, valorizando ensinamentos e princípios ancestrais, na escuta das estórias dos mais-velhos, que podem contribuir com alguma clarividência num mundo confuso.

Palcos

20.01.2012 | por Marta Lança

Preto e Branco

Preto e Branco Os corpos que Pierre Verger retratou são peitos, troncos e bundas enrijecidas pela história e pela vida dura. São homens açoitados pela escravidão numa Bahia que é graça, prazer, leveza, mas também luta. Após a idade de 30 anos, depois de perder a família, Verger assumiu a carreira de fotógrafo, usando uma máquina Rolleiflex.

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18.01.2012 | por António Nahud Júnior

A profunda vinculação com a experiência humana das literaturas africanas

A profunda vinculação com a experiência humana das literaturas africanas Entrevista à professora Simone Schimidt: "estas literaturas começam a ganhar mais relevância, a se difundir para fora do círculo restrito da academia, e a conquistar um público leitor efetivo. O que mais cativa esse novo público, creio, é a vitalidade, a força, a profunda vinculação com a experiência humana que essas literaturas trazem para seus leitores."

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17.01.2012 | por Cláudio Fortuna

“Não se festeja a morte de ninguém”, entrevista a Pepetela

“Não se festeja a morte de ninguém”, entrevista a Pepetela Filho de portugueses, não suportava o racismo e esteve cinco anos na luta armada pelo MPLA, combatendo os próprios primos. Começou a ensinar, trocou a arma pela caneta e tornou-se um dos grandes escritores angolanos, vencedor do Prémio Camões.

Cara a cara

16.01.2012 | por Pepetela

A literatura angolana é das mais consolidadas

A literatura angolana é das mais consolidadas Jéssica Falconi está a fazer um pós-doutoramento em literaturas africanas. A professora italiana apresenta-nos aqui argumentos de força em torno da literatura e crítica literária em Angola, do papel que deve desempenhar as Universidade para o fomento da qualidade literária em Angola

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13.01.2012 | por Cláudio Fortuna

Diccionario básico, y aleatorio, de la dictadura guineana

Diccionario básico, y aleatorio, de la dictadura guineana El escritor y ensayista Juan Tomás Ávila Laurel ofrece una disección certera de la dictadura guineana, abordando desde su aguda mirada los diversos elementos que la conforman y sustentan. Se podría decir, pues, que este libro es la narración reflexionada y también amena, de cómo ha echado sus raíces la dictadura en Guinea Ecuatorial.

Mukanda

13.01.2012 | por Juan Tomás Ávila Laurel

3 actores à procura de um papel

3 actores à procura de um papel Numa curta série de espectáculos em Lisboa, “ 3 Actores à Procura de um Papel”, com João Cabral, Oceana Basílio e Ângelo Torres. O texto de Joaquim Paulo Nogueira traz-nos cinco pequenos contos teatrais onde sobressaem temas como a morte, a política, a identidade de género, a música, a crise financeira e social, que se interligam através da história de 3 actores que se encontram para fazerem um casting público.

Palcos

13.01.2012 | por vários

Arte e Artistas em Moçambique: falam diferentes gerações e modernidades (Parte 2)

Arte e Artistas em Moçambique: falam diferentes gerações e modernidades (Parte 2) O que se conhece ou se imagina, em 2011, sobre a arte e os artistas de Moçambique? Quantos coleccionadores, curadores ou investigadores se interessam pela arte e pelos artistas deste país da África Austral? O que reflecte o trabalho dos seus artistas? Que artistas são conhecidos? Quantos artistas de Moçambique ambicionam mostrar o seu trabalho fora de Moçambique?

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11.01.2012 | por Alda Costa

Arte e Artistas em Moçambique: falam diferentes gerações e modernidades (Parte 1)

Arte e Artistas em Moçambique: falam diferentes gerações e modernidades        (Parte 1) O que se conhece ou se imagina, em 2011, sobre a arte e os artistas de Moçambique? Quantos coleccionadores, curadores ou investigadores se interessam pela arte e pelos artistas deste país da África Austral? O que reflecte o trabalho dos seus artistas? Que artistas são conhecidos? Quantos artistas de Moçambique ambicionam mostrar o seu trabalho fora de Moçambique?

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11.01.2012 | por Alda Costa

Onde está Suleiman? Rabih Mroué, Looking for a missing employee

Onde está Suleiman? Rabih Mroué, Looking for a missing employee Através da história de Suleiman, Rabih Mroué, este ano artista convidado da DOCUMENTA e pela primeira vez em tournée nos Estados Unidos traça, com uma enorme seriedade e uma não menos grande ironia, um excelente retrato do Líbano e do mundo em que vivemos.

Palcos

11.01.2012 | por Ana Bigotte Vieira

Luanda é bonita

Luanda é bonita A peça “Tanta Asneira Para Dizer Luanda É Bonita” foi recebida com uma chuva de aplausos durante a primeira temporada no Nacional Cine-Teatro. Em palco, tudo começa com um assalto. Na vida real Orlando Sérgio, actor, Nuno Milagre, autor e Miguel Hurst, encenador, são cúmplices neste crime.

Palcos

10.01.2012 | por Joana Simões Piedade

Votar no ilegível?

Votar no ilegível? A casa já não é um abrigo: é um refúgio. Lá fora, prevalece um ambiente dominado por monstros e ameaças. Não há voto, não há eleição que altere este clima. O cerco é total e os muros que foram erguidos roubam-nos a visão de qualquer alternativa. Não vivemos apenas num mundo com mais velhos. O nosso mundo envelheceu, tem vergonha e medo de mostrar a sua idade. O nosso mundo já não tem que mudar. Tem apenas que sobreviver.

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06.01.2012 | por Mia Couto

Para não esquecer o passado – Breve História Colonial em África, pinturas de Tchalê Figueira

Para não esquecer o passado – Breve História Colonial em África, pinturas de Tchalê Figueira A sangrenta experiência colonial em África consolidada durante a Conferência de Berlim (1884-1885) é retratada de forma corrosiva nas pinturas da série “Breve História Colonial em África”, do artista plástico Tchalê Figueira, que objetiva não deixar que esse triste passado seja revisto de forma branda ou rasurado da História.

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06.01.2012 | por Ricardo Riso

Fadaiat

Fadaiat Os encontros Fadaiat duram, regra geral, 3-5 dias e são compostos por debates, ateliers, projecções de vídeos, apresentação de trabalhos de investigação de longo curso, streaming de rádio e de televisão (em directo das mais variadas partes do mundo), e acções concretas sobre os temas da Liberdade da Informação/Liberdade de Movimentos.

Jogos Sem Fronteiras

05.01.2012 | por Ana Bigotte Vieira

África em transe

África em transe A face contemporânea de um continente vista por alguns dos seus melhores fotógrafos do momento.

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05.01.2012 | por Celso Martins