Batida no Transmusicalles

França, sempre me pareceu um destino obrigatório para apresentar o espectáculo de Batida.
A relação com África e a mestiçagem têm muitos anos assumidos culturalmente. Há público, há programadores atentos, em número e qualidade. O número é a palavra chave.
O Transmusicalles foi-me apresentado como um Festival Musical de referência onde, todos os Invernos, se pode ver e ouvir o que de mais actual se faz no mundo. E tem a missão/pretensão de, pelo meio, revelar quais serão os próximos fenómenos. Experimental, vanguardista, elegantemente aberto, onde África tem sempre um lugar, a distância segura. Francês.
Neste ano compõem o cartaz: M.I.A., Janelle Monae, Mathew Dear, Gonjasufi, The Gaslamp Killer, entre dezenas de nomes, que actuam durante 5 dias em 8 salas diferentes.
O Batida será apresentado Sábado, dia 4 a fechar a sala 4 do maior dia. A mesma onde, a meio da noite também farei um curto Dj set.
Entretanto também chegou a confirmação da actuação em Lisboa, uma semana antes, na linda sala do Tivoli, em Lisboa, a fechar a noite mais forte do Festival Super Bock N Stock com a Janele Monae. 
 4/12 - Tivoli - Super Bock n Stock
11/12 - Rennes - Transmusicalles

Mpula

 


08.11.2010 | par martalanca | batida

reflexão sobre arte e áfrica

Pode visualizar o episódio do Câmara Clara sobre Arte e África aqui 

08.11.2010 | par martalanca

UNFIXED Symposium: PHOTOGRAPHY, POSTCOLONIAL PERSPECTIVES, CONTEMPORARY ART

UNFIXED is a multiplatform project that explores the elusive “truth” of photography and its relationship to ideas of ethnicity, culture and identity in contemporary art.

www.unfixedprojects.org

© Hank Willis Thomas Scarred Chest, B®anded 2008 Courtesy Jack Shainman Gallery© Hank Willis Thomas Scarred Chest, B®anded 2008 Courtesy Jack Shainman Gallery

The symposium will explore photography’s relationship to changing notions of cultural histories, identities and representations. The day will include talks, presentations and discussions by the artists, a keynote speaker, curators, and scholars. Presentations will take varied forms including lectures, conversations, performances, etc.

SPEAKERS AND PRESENTERS

Art historian and critic Kobena Mercer (UK) will present the keynote lecture.

The day will include lectures and presentations from each of the artists exhibited in UNFIXED - Charif Benhelima (BE), Otobong Nkanga (FR/NG), Keith Piper (UK), Naro Snackey (NL), Hulleah Tsinhnahjinnie (US) and Hank Willis Thomas (US). These artists actively incorporate research and theory into their conceptual practice. Along with their art practice, members of this diverse group also sideline as lecturers, writers, performers and cultural critics. Their presentations will address strategies, motives and history of photography embedded in their work. Other speakers include Pamela Pattynama (NL) Natalie Robertson (NZ) and a collaborative presentation of Andrea Stultiens (NL), Kaddu Wasswa John (UG) and Arthur Kisitu (UG)

16 November 2010

Center for Contemporary Art (CBK) Dordrecht 

The Netherlands


 

08.11.2010 | par nadinesiegert

Exposição fotográfica tás a ver? convida a uma viagem pela África

Galeria Matilha Cultural, em S.Paulo, recebe mostra idealizada pelo coletivo multimídia tás a ver?

Qual a primeira coisa que vem à sua cabeça quando se fala em África?

A exposição tás a ver?, que será inaugurada no dia 16/11 na Galeria Matilha Cultural, traz fotografias do continente africano que vão além dos estereótipos comumente associados à África, revelando também seu lado urbano e contemporâneo. “A ideia é abrir um espaço para uma nova imaginação sobre a África atual”, diz Juliana Borges, uma dos sete integrantes do coletivo.

As fotografias são recortes de realidades distintas e contrastantes captadas pelas lentes de sete profissionais integrantes do coletivo multimídia tás a ver?, que viveram e viajaram por mais de 18 diferentes países africanos. “Uma grande curiosidade e paixão pelo continente africano nos une e, nesta exposição, queremos dividir o que vimos e sentimos: uma África contemporânea, atual, vibrante, que mistura o tradicional e o moderno”, diz Roberta Lotti, jornalista e integrante do coletivo. A curadoria do material é assinada pelos cenógrafos Pedro Vieira e Claudia Afonso, especialistas em montagens de exposições.

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08.11.2010 | par martalanca | fotografia, Tás a Ver

Ana Paula Tavares, entrevista ao Sapo

Ana Paula Tavares nasceu no Lubango a 30 de Outubro de 1952. Poetiza e historiadora, estudou História na Faculdade de Letras de Luanda e terminou em Lisboa. Mais tarde concluiu o mestrado em Literaturas Africanas. Actualmente a escritora vive em Portugal onde faz o Doutorado em Literatura e lecciona na Universidade Católica. É uma das mais importantes vozes femininas da actualidade no que diz respeito à literatura. Foi membro integrante nas áreas de Cultura, Museologia, Arqueologia e Etnologia, Património, Animação Cultural e Ensino. Obras da sua autoria de grande sucesso são: ´Ritos de passagem’ (poesia, 1985), ‘Sangue da Bunganvília’ (prosa 1998), ‘O lago da Lua’ (1999 poesia), ‘Dizes-me coisas amargas como os frutos’ (2001 poesia), ‘A cabeça de Salomé’ (prosa 2004), ‘Os olhos do homem que chorava no rio’ (romance 2005), ‘Manual para amantes desesperados’ (poesia 2007). A escritora está actualmente a terminar a sua mais recente obra literária intitulada ‘Como veias finas da terra’.

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08.11.2010 | par martalanca | Ana Paula Tavares

Luandino Vieira: 'Lusofonia é um processo de choques e lutas' - No Globo

Convidado do Fórum das Letras de Ouro Preto que decorre de 10 a 15 de Novembro (Ouro Preto, Brasil), o escritor Luandino Vieira dá uma entrevista ao jornal o Globo.

“Não uso o termo lusofonia, mas compreendo que é preciso haver uma designação para uma unidade de Estados que usam a língua portuguesa em suas relações internas e externas, e essa palavra é tão boa como qualquer outra. Mas ela não esconde o fato de que esta é uma comunidade de interesses e não mascara tensões que ainda existem dentro dessa comunidade.”

Ler a entrevista aqui.

07.11.2010 | par martamestre | literatura, Luandino Vieira, lusofonia

Les Niqabitch, mini-short et maxi-voile

Nous avons toutes les deux une petite vingtaine d’années, et bien que l’une de nous soit musulmane, nous ne nous sentons pas directement concernées par le vote de la loi anti-burqa (bien que « niqab » soit plus approprié).

Nous avons néanmoins senti le besoin de nous exprimer sur le sujet. On a toujours trouvé cette loi un peu floue, et même s’il est difficile d’avoir un avis tranché sur la question, elle a au moins eu l’avantage de nous faire réfléchir.

Nous n’avons certes pas monté d’association, ni manifesté notre réticence à cette loi en défilant dans les rues, mais plutôt fait le choix de détourner la représentation classique que l’on a du niqab.

Mettre une simple burqa aurait été trop simple. Alors on s’est posé la question : comment réagiraient les autorités face à des femmes portant une burqa ET un minishort ?

On ne cherchait pas à attaquer ou à dégrader l’image des intégristes musulmans -chacun son trip. Mais plutôt à interpeller les élus de la République qui sont allés au bout du vote de cette loi que l’on estime être largement anticonstitutionnelle… Et puis finalement, le LOL c’est bien pour dénoncer non ?

Malheureusement, notre promenade dans le quartier des ministères ne nous a fait croiser aucune superstar de la politique nationale, mais on a bien rigolé.

Les citoyens, eux, ont l’air d’apprécier le look ; les policiers sont mi-gênés, mi-enthousiastes ; les pompiers nous klaxonnent… Finalement tout irait bien si le gouvernement s’imprégnait de l’état d’esprit de la rue !

En ces temps troublés, cette loi a légèrement été mise de côté. Eric Woerth et ses acolytes nous ont un peu volé la vedette mais revenons à nos moutons, égorgés dans une baignoire et jetés avec l’eau du bain -ceux qui jusqu’au début de l’été ont fait couler de l’encre et des pixels.

Source TERRA

07.11.2010 | par franciscabagulho

Da outra margem do Atlântico - alguns exemplos da videoarte e da fotografia portuguesa

Centro de Artes Helio Oiticica, no Rio de Janeiro, apresenta a mostra Da outra margem do Atlântico - alguns exemplos da videoarte e da fotografia portuguesa. Ocupando as galerias do térreo e do 1º piso do centro cultural carioca, a colectiva traz obras de Adelina Lopes, Alexandre Estrela, André Cepeda, André Gomes, Ângela Ferreira, Carlos Noronha Feio, Catarina Campino, Daniel Blaufuks, Daniel Malhão, Duarte Amaral Neto, Duarte Belo, Edgar Martins, Eurico Lino Vale, Filipa Cesar, Joana Pimentel, João Leonardo, João Maria Gusmão & Pedro Paiva, João Onofre, João Paulo Serafim, João Pedro Vale, João Serra, João Tabarra, José Carlos Teixeira, Luís Palma, Manuela Marques, Mariana Viegas, Miguel Soares, Noé Sendas, Nuno Cera, Paulo Catrica, Pedro Diniz Reis, Rita Magalhaes, Rui Calçada Bastos, Rui Toscano, Samuel Rama e Vasco Araújo.

O curador desta exposição é o brasileiro Paulo Reis, que vive em Lisboa e é um dos responsáveis do Carpe Diem - Arte e Pesquisa 

07.11.2010 | par martalanca | Atlântico, fotografia

Maria, ritual das parideiras

sábado 6 de novembro 2010, 21h e domingo 7 de novembro 2010, 20h   
Grupo de Teatro do Oprimido de Guiné-Bissau e Centro Teatro do Oprimido-Rio apresentam

Maria, ritual das parideiras

direçao Barbara Santos & Alessandra Vannucci
ENCONTROS CULTURAIS DE LINGUA PORTUGUESA
Teatro OI FUTURO de Ipanema
Rua Visconde de Pirajà, 54
ENTRADA FRANCA

07.11.2010 | par martalanca | teatro do oprimido

Olhadelas - cinema no feminino

ENTRE 12 e 27 DE NOVEMBRO, ÀS SEXTAS E SÁBADOS, PELAS 21H30,
NO AUDITÓRIO DO GRUPO MUSICAL DE MIRAGAIA
APRESENTAM-SE   
OLHADELAS

Dina e Django, 1980, Solveig Nordlund

 
UM CICLO DE CINEMA DEDICADO A PONTOS DE VISTA FEMININOS, QUE DÁ A VER FILMES DISTANTES DO CIRCUITO COMERCIAL DA AUTORIA DE RECONHECIDAS E JOVENS REALIZADORAS – MARGARIDA GIL, NOÉMIA DELGADO, REGINA GUIMARÃES, SOLVEIG NORDLUND, AMARANTE ABRAMOVICI, ANA ULISSES, CLÁUDIA VAREJÃO E DANIELA LEÃO.
PROGRAMADO A PARTIR DA TRILOGIA TEMÁTICA AMORES-CIRCULARIDADES-REVOLUÇÕES, O ENCONTRO PRETENDE PROVOCAR REFLEXÕES EM TORNO DO OLHAR E DA REPRESENTAÇÃO DA MULHER, CONTANDO AS SESSÕES COM A PRESENÇA DAS REALIZADORAS E DE CRÍTICOS DE CINEMA.
O CICLO É ACOMPANHADO POR UM CATÁLOGO COMPOSTO POR TEXTOS INÉDITOS SOBRE OS 15 FILMES EXIBIDOS E POR ENTREVISTAS ÀS 8 REALIZADORAS.
 

07.11.2010 | par martalanca | cinema, feminino

Dialogue entre «tradition» et modernité

Rencontre dans le cadre de l’exposition avec Boris Wastiau et António Ole

Boris Wastiau, ethnologue, historien de l’art, directeur du musée d’Ethnographie de Genève, présentera l’univers magico-religieux des Chokwe et de quelques peuples apparentés.

António Ole explore depuis toujours les croyances et les pratiques «traditionnelles».

 

Face à Françoise Monnin, historienne de l’art, l’artiste évoquera ses méthodes de travail, ses sources d’inspiration, son engagement.

Musée Dapper - 35 bis rue Paul Valéry - 75116

Samedi 13 novembre 2010, à 15 h

Plus d’informations ici
 


 


 

06.11.2010 | par martalanca

"Universidade da Rua" do moçambicano Butcheca

Exposição “Universidade da Rua”, do artista plástico moçambicano Butcheca, até 26 de Novembro, na Galeria Geraldes da Silva, Porto (Rua de Stº Ildefonso, 225/229, junto à Praça dos Poveiros)


06.11.2010 | par martalanca | arte moçambicana, Butcheca

Needed

People in Zim and Mozambique that could be used possibly in a forthcoming survey on culture - don’t need to be high powered consultants, just people well connected into culture and sports development, who could facilitate interviews, be conduit for information, translate from Portuguese in interviews if necessary in

Moz, and who are aware and sensible. Please email Nicky with your CV urgently.nicky@culturalradius.co.za

06.11.2010 | par martalanca

Arte e África no Câmara Clara

No domingo, 07 de Novembro, o Câmara Clara, programa cultural da RTP2, trata o tema Arte e África.

CONVIDADOS: ISABEL CASTRO HENRIQUES E JOSÉ ANTÓNIO FERNANDES DIAS  

África está na moda também nas artes visuais. De Nova Iorque a Barcelona, de Londres a Paris sucedem-se as exposições com a palavra "África" no título. Em Lisboa, no Museu da Cidade, está patente Africa: See You, See Me!, uma mostra que "utiliza as práticas fotográficas africanas com o objectivo de chamar a atenção para a forma como os africanos se representam a si próprios." Como se representam a si próprios num momento convencionado como "pós-colonial". Mas, não seria melhor que os artistas africanos tivessem, por parte dos museus e das galerias, o mesmo tratamento que os artistas norte-americanos ou belgas? Ou seja, não seria melhor que o território de origem não fosse um tópico diferenciador no tratamento dos artistas africanos? O permanente risco de cair em atitudes neo-colonialistas, faz deste terreno – Arte e África – um terreno muito minado. E as questões que este universo (Arte & África) coloca dão a ver, exemplarmente, as armadilhas em que podem cair as relações dos povos do Norte com os povos do continente africano. A historiadora Isabel Castro Henriques e o antropólogo José António Fernandes Dias, ambos especialistas em questões africanas, vão desmontar, para nós, os principais equívocos destas relações. 
Haverá entre outras, uma peça sobre os sites Artafrica, Africa.cont e Buala.

Site

06.11.2010 | par martalanca | Africa

II TRIENAL DE LUANDA I GEOGRAFIAS EMOCIONAIS I ARTE E AFECTOS

Conferências  8 Nov. Cine Teatro Nacional, Luanda

10h00 _ Carlos Antunes e Désirée Pedro  | Atelier do Corvo | África 2002-2010

11h00 _ Delfim Sardo e José Mateus | 

Trienal de Arquitectura de Lisboa

12h00 _ Natxo Checa | Trajectória da ZDB, Lisboa

15h00  Delfim Sardo, Julião Sarmento e Cristina Guerra, Portugal Obra de Julião Sarmento no contexto da arte contemporânea em Portugal

exposição Artes Visuais | Angola | Mundo

Inauguração 08 11 2010 - 18h30 até 20 Novembro

A exposição Artes Visuais | Angola | Mundo consiste numa mostra de obras de arte angolana e africana contemporânea em diálogo com obras de arte contemporânea mundiais, com o intuito de propor uma reflexão sobre a trajectória da estética artística e filosófica africana, na sua relação com o mundo.

Espaço Platinium – Rua Reverendo Agostinho Neto, nº 42 (Ingombotas)

05.11.2010 | par franciscabagulho | Trienal de Luanda

Victor Gama in Concert: a Multi-Media Solo Show

Victor Gama, musician, folklorist, and instrument maker, was in residence at Stanford University during fall quarter 2010 as the SiCa/SHC join fellow in Arts and Humanities. He performed a multimedia solo show at Dinkelspiel Auditorium on October 27, 2010. The performance was sponsored by the Stanford Humanities Center, the Stanford Institute for Creativity and the Arts, Center for African Studies, Latin American Studies, Department of Art and Art History.

05.11.2010 | par martalanca | Victor Gama

Respirar é possível, por Boaventura de Sousa Santos

FOLHA DE S. PAULO - 02-11-10


Para governos desalinhados do  continente e para as classes sociais que os levaram ao poder, as eleições no Brasil foram um sinal de esperança


As eleições no Brasil tiveram uma importância internacional inusitada. As razões diferem consoante a perspectiva geopolítica que se adote. Vistas da Europa, as eleições tiveram significado especial para os partidos de esquerda. 

A Europa vive uma grave crise, que ameaça liquidar o núcleo duro da sua identidade: o modelo social europeu e a social-democracia. Apesar de estarmos diante de realidades sociológicas distintas, o Brasil ergueu nos últimos oito anos a bandeira da social-democracia e reduziu significativamente a pobreza. Fê-lo reivindicando a especificidade do seu modelo, mas fundando-o na mesma ideia básica de combinar aumentos de produtividade econômica com aumentos de proteção social. 

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05.11.2010 | par martalanca | Brasil, crise, eleições, Europa

ROTAS & RITUAIS - programa geral

 “Imigrantes, os Emigrantes que somos” é o tema da 3ª edição de ROTAS & RITUAIS, patente no Padrão dos Descobrimentos e no Cinema São Jorge de 15 a 30 de Novembro. ROTAS & RITUAIS traz a Lisboa uma reflexão sobre os movimentos migratórios globais e a diversidade cultural das sociedades contemporâneas através de várias manifestações artísticas.
Tatiana Macedo é a autora das duas exposições de fotografia do ROTAS & RITUAIS abertas ao público no Padrão dos Descobrimentos a partir de 15 de Novembro - Luso-Tropicália - e no Cinema São Jorge a partir de 16 de Novembro - Imigrantes, Emigrantes somos nós.
ROTAS & RITUAIS apresenta, no Cinema São Jorge, seis concertos de música pop contemporânea que testemunham a diversidade das origens e das influências musicais presentes no solo português. Couple Coffee, Sagas, Mister Lizard, Os Dias de Raiva, Boss AC e Cacique 97 sobem ao palco do Cinema São Jorge e vão aquecer as noites de inverno que se aproximam.
ROTAS & RITUAIS propõe, também no Cinema São Jorge, um ciclo de onze filmes que aborda o tema da migração sob várias perspectivas, no qual constam documentários e ficções nacionais e internacionais premiados como Bab Sebta, de Frederico Lobo e Pedro Pinho (1º Prémio de Longa-Metragem Portuguesa do DocLisboa 2008) e Swagatan, de Catarina Alves Costa (Prémio Planète no Bilan du Film Etnhographique, Paris, 1999).
O Cinema São Jorge acolhe ainda três conferências que vão colocar na mesa questões como a identidade e a integração das populações migrantes na sociedade portuguesa.
ROTAS & RITUAIS lança ainda um desafio aos mais pequenos (dos 6 aos 12 anos): o atelier Entre Fronteiras tem lugar de 17 a 21 de Novembro no Padrão dos Descobrimentos e convida a uma viagem ao mundo das viagens…

04.11.2010 | par martalanca | emigração, rotas

Rotas e Rituais - exposições de Tatiana Macedo

Exposições Luso-Tropicália
Fotografia, conceito, Produção e Direcção Artística: Tatiana Macedo
Padrão dos Descobrimentos
De 15 a 30 de Novembro / 3ª a Domingo, das 10h às 18h

As imagens de “Luso-Tropicália” foram produzidas no contexto da Residência Artística “Sítio das Artes”, inserida no Fórum Cultural “O Estado do Mundo” em 2007, na Fundação Calouste Gulbenkian, dando origem a um livro de artista, com o mesmo nome e apresentando-se agora sob a forma de exposição. O projecto é resultado do convite que fiz a jovens músicos de descendência africana, imigrantes e descendentes de imigrantes, para se encontrarem comigo
no Centro de Arte Moderna – espaço visualmente neutro mas simbolicamente carregado – a fim  de os retratar. Mas como diz, e bem, Miguel Vale de Almeida na sua introdução para este livro, estes são simultaneamente retratos e auto-retratos: “O que a artista e os retratados fizeram foi
encontrar-se a meio caminho entre o retrato e o auto-retrato. Nesse encontro, a linguagem escolhida para a apresentação de si foi também descoberta no meio caminho entre a estereotipização do jovem negro e a individuação. Artista e retratados encontram-se no “lugar” onde a visibilidade é finalmente possível: visibilidade de indivíduos, de pessoas que, como qualquer indivíduo e pessoa, são pontos de intersecção de várias coordenadas colectivas –  incluindo as que constituem a hiper e a invisibilidade, agora resignificadas e, por isso,  superadas, no gesto, na pose, na expressão.”
(Miguel Vale de Almeida em Ver (se), introdução para o livro Luso-Tropicália de Tatiana Macedo)
Os protagonistas destes retratos têm em comum não só o facto de terem descendência africana e serem músicos, mas também viverem em bairros periféricos da área metropolitana de Lisboa,  como a Quinta do Mocho, Apelação, Outurela/Portela e Monte Abraão. Não por coincidência, a história deles cruza-se com a minha.

Imigrantes, Emigrantes Somos Nós de Tatiana Macedo
Cinema São Jorge / 16 - 29 de Novembro 2ª a Domingo, 10h às 23h

O ponto de partida para esta exposição foi o desafio lançado a Tatiana Macedo para orientar um workshop de fotografia direccionado a jovens imigrantes e/ou descendentes de imigrantes residentes em Lisboa. Com a duração de 7 dias, o workshop focou-se na representação de nós mesmos e do outro, com a apresentação de vários exemplos de trabalho produzido sobre este tema no âmbito da fotografia, bem como um exercício prático em que os alunos tiveram que (se) representar. Deste exercício, e em conjunto com os alunos, foram escolhidas as melhores fotografias que poderão ser visitadas no período de 16 a 29 de Novembro, no Cinema São Jorge. “Existe cada vez mais uma ideia de que se multiplicam “os outros” dentro do “eu” e da complexidade que envolve todo o discurso à volta do conceito de identidade. Será ainda  possível falar de identidade no singular, ou deveríamos substituir o termo por “processos de  identificação”? Identidade é hoje um conceito plural no sentido em que já não é possível falar de grupos homogéneos e muito menos de “massas”. As “massas” são sempre “os outros”, e aquilo que “sou” define-se pela multiplicidade de “outros” dentro de mim. Os jovens imigrantes ou descendentes de imigrantes que vivem hoje em Lisboa, como em qualquer outra parte do mundo, vivem de forma intensa essa multiplicidade. Eles são “do funge e do bacalhau”, são “do caril e do caldo verde”, são de Lisboa como são de Luanda, de Maputo, de Moscovo ou de  Beijing (a título de exemplo). São da cidade como são do mundo virtual, estão no facebook, no hi5, no twitter, estão em contacto. E cada um deles tem uma história diferente para contar. Um grande amigo meu define-se na sua página do facebook da seguinte forma: “sou dos últimos, sou da lata, sou do vinho, sou de Lisboa tanto quanto sou de Luanda, ainda estou com o Obama, sou dos poetas, sou dos feios, sou do sotaque, sou dos meus amigos, sou dos descalços, sou do laço, sou dos fracos.”.

04.11.2010 | par martalanca | Luso-tropicália, Tatiana Macedo

AFROPOLIS - Stadt Medien Kunst

 

Today, over half the world’s population lives in cities. In particular, the regions of the Global South face rapid globalisation, with African cities recording the highest urbanisation rates. The African contexts have created specific urban structures, topographies and cultures, notably different from European-American models of urban
development. How do these structures function? How do urban dwellers organise their daily life? What issues are addressed in the African discourse on the history and future of cities? What positions do European and African artists take on urbanity in Africa?
The Afropolis exhibition is showcasing five African cities - Cairo, Lagos, Nairobi, Kinshasa and Johannesburg.

Upgradasion, 2010  Slum-TV  Slum-TV is a grass-roots initiative founded in 2006 in Mathare, Nairobi, primarily dedicated to producing documentary video clips. The Upgradasion installation produced the scenario of a slum development project in a style somewhere between a TV soap and a comic strip. Upgradasion provides an insight into the complex economies and power relations in a slum.Upgradasion, 2010 Slum-TV Slum-TV is a grass-roots initiative founded in 2006 in Mathare, Nairobi, primarily dedicated to producing documentary video clips. The Upgradasion installation produced the scenario of a slum development project in a style somewhere between a TV soap and a comic strip. Upgradasion provides an insight into the complex economies and power relations in a slum.

The curatorial approach highlights the interconnectedness of scientific and artistic
concepts, not only exploring urban histories and recent developments, but also presenting 30 artistic viewpoints on issues of urbanity about and from these five cities. The result is a remarkable synergy of scientific and artistic research, documentary material and artistic reflection. The works shown in Afropolis include graphic
arts, painting, photography, sculpture, installation, film and video art, as well as design, comics and weblogs.

Rautenstrauch-Joest-Museum Kulturen der Welt
Cäcilienstrasse 29–33
50667 Köln / Germany

http://www.afropolis.net/

04.11.2010 | par nadinesiegert