Áfrika Aki - concerto de reentré 2024 no B.Leza

ÁFRIKA AKI, uma proposta de Alcides Nascimento/ Monte Cara

Clube B.LEZA, Lisboa
23 FEV, 23h

Noite de encontro das sonoridades da Guiné-Bissau, Angola e Cabo Verde com a Banda Monte Cara, Micas Cabral, Mario Marta e Chalo Correia

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“Em Lisboa é frequente assistirmos a um angolano a tocar uma morna, a um cabo-verdiano a tocar um gumbé, a um guineense a tocar um semba… Quando estes músicos se juntam, conseguem harmonizar os ritmos e as formas de fazer música, muito próprias de cada um e de cada cultura, daí resultando algo único e novo que só poderia acontecer na capital portuguesa.

 

Três artistas de três países africanos e uma banda mítica.É este o mote de “Áfrika Aki” que pretende fazer do BLeza, em Lisboa, o ponto de encontro perfeito para o perfeito encontro entre a música de origem africana feita em Lisboa.

De Cabo-Verde para Angola para a Guiné, esta é uma noite que é muito mais que um intercâmbio de culturas e sons.

Nesta ocasião especial, juntam-se a Banda Monte Cara, que, sob a direção musical de Toy Vieira é formada pela fusão de veteranos músicos que actuaram no Clube Monte Cara, de Bana - espaço de referência em Lisboa, nos anos 70 e 80 - com elementos da nova geração, o que, de si, promete desde logo uma performance vibrante; Micas Cabral, uma das vozes mais bonitas da Guiné-Bissau e vocalista da carismática banda Tabanka Djazz; Mario Marta, a grande revelação da música de Cabo Verde, premiado pelo seu primeiro disco que conta com a colaboração de Lura no funaná “Guenta”; e Chalo Correia, cantautor com uma sonoridade que recebe o legado dos “clássicos de Angola” como Ngola Ritmos, David Zé, Urbano de Castro e Kiezos. O mestre de cerimónias é Alcides Nascimento, músico e nome incontornável da promoção de música africana em Lisboa.

A reunião de todos estes artistas, e das suas formas próprias de fazer música, é uma oportunidade única de vivenciar a autenticidade e a energia contagiante da música africana, e de reviver o ambiente do mítico Clube Monte Cara, celebrando a herança cultural e a inovação musical que continua a florescer em Lisboa.

Energético, harmonioso e irrepetível. Assim é “Áfrika Aki”, uma proposta de Alcides Nascimento/ Monte Cara com estreia marcada para 23 de Fevereiro, no B.Leza.

As portas abrem as 22h30 e o concerto tem início às 23h.

Os bilhetes custam 13 euros e estão à venda na Ticketline.

03.02.2024 | par mariana | concerto, evento, música, música africana

DiVaM 2023 leva-nos por "Patrimónios (des)confortáveis"

“Patrimónios (des)confortáveis” é o tema escolhido para a edição deste ano do DiVaM – Dinamização e Valorização dos Monumentos, o programa cultural da DRCAlg que inclui projetos de cinema, música, performances, arte circense, oficinas e conversas nos monumentos. A cerimónia de apresentação da programação realiza-se este sábado, dia 27 de maio, às 16h30, no auditório da Fortaleza de Sagres.

O tema proposto permitiu trabalhar várias temáticas, desde logo as associadas às questões da (des)colonização patrimonial e as relacionadas com as identidades, segregação social, racismo e pós- memórias coloniais. Mas tantas outras questões serão abordadas, como as que se prendem com a importância da saúde mental nos dias de hoje, ou ainda as associadas ao bullying, violência, opressão e hierarquias de poder.

Neste dia, a programação DiVaM irá abrir com “chave de ouro” com a primeira sessão do Ciclo de Cinema “Libertar a Memória”, promovido pelo Cineclube de Faro. O ciclo abrirá com a exibição do filme On Africa, de Skip Norman.

On AfricaOn Africa

“On África (1970 /38’) justapõe travellings filmados em Berlim Ocidental, informação sobre a exploração colonial e imagens da África Ocidental, enquanto apresenta factos sobre a conquista e descolonização do continente. O ponto de partida é a relação entre a prosperidade da Europa e a pobreza de África; a destruição das cidades e das culturas e a utilização do cristianismo e de teorias raciais como justificação para uma exploração massiva dos colonizados” refere o Cineclube de Faro.

Skip Norman foi um cineasta, diretor de fotografia, fotógrafo, antropólogo visual e educador. Norman foi autor de um corpo notável de documentários e ensaios no final dos anos 1960 e início dos anos 1970. Ele produziu uma série de filmes igualmente emergentes sobre sua experiência como homem negro onde combinou rigor formal e um senso de experimentação com determinação política e um forte desejo de justiça e igualdade. Embora tenha havido apresentações selecionadas dos filmes de Norman na Alemanha nos últimos anos, seu trabalho permanece quase completamente desconhecido no exterior.

O ciclo de cinema “Libertar a Memória” irá acontecer até setembro (em datas a anunciar) e conta com a coordenação artística e curadoria de Luísa Baptista e a produção técnica de Pedro Mesquita.

Ecos Refeitos Ecos Refeitos

A programação DiVaM continua no próximo domingo, dia 28 de maio, nas Ruínas Romanas de Milreu, com o projeto “Ecos Refeitos”, a ser apresentado pelas 17 horas.

“Ecos Refeitos” apresenta três quadros que colocam em diálogo atores e músicos com jovens alunos, numa tentativa de responder a uma das maiores preocupações da atualidade: a preservação da saúde mental. “O desconforto desse bem precioso é uma preocupação presente nas inquietações dos nossos jovens. Como preservar o nosso bem mais precioso?” são algumas das questões levantadas pelo projeto, promovido pela Associação Cultural Música XXI.

O projeto tem a participação de Ana Cristina Oliveira, António Gambóias, Catarina Silva e do músico Rui Afonso. Os alunos da Escola Secundária Pinheiro e Rosa: Beatriz Barroso, Joana Fernandes, Letícia Moreno e Rita Roboredo também integram esta apresentação. Para mais informações e inscrições contacte: musicaxxi@gmail.com.

O DiVaM 2023 vai decorrer nos monumentos afetos à DRCAlg - Fortaleza de Sagres, Ermida de Nossa Senhora de Guadalupe e nas Ruínas Romanas de Milreu - até ao dia 3 de dezembro.

A programação do DiVaM 2023 vai estar disponível na página da DRCAlg, a partir de dia 27 de maio.

 

24.05.2023 | par martalanca | arte circense, cinema, monumentos, música, oficinas, Performances, Sagres

Mesa Redonda - O MERCADO CULTURAL AFRICANO E AS INDÚSTRIAS CRIATIVAS

CCV - Centro Cultural de Cabo Verde

QUARTA FEIRA | 24 de maio de 2023, 18.30 horas

Entrada livre

Organizada pelo Grupo dos Embaixadores Africanos em Portugal, a mesa-redonda “O mercado cultural Africano e as indústrias criativas” está inserida nas comemorações do Dia de África, que é assinalado a 25 de maio, dia em que foi criada a OUA em 1963. Tem como propósito a promoção de um espaço de debate sobre a cultura africana e o papel das indústrias criativas no contexto da ZCLCA - Zona de Comércio Livre Continental Africana, bem como fomentar a cooperação e o intercâmbio entre as nações africanas.

O mercado das indústrias criativas é composto por diversas áreas, como as artes visuais, a música, a literatura, o audiovisual, a arquitetura, o património cultural e a publicidade e marketing. Cada uma dessas áreas tem um papel importante no desenvolvimento económico e cultural de África.

Os oradores convidados para esta mesa-redonda são pessoas com comprovado conhecimento nos temas que abordarão:

MÚSICA - José da Silva (Jo da Silva)

Empresário e produtor musical de grandes artistas africanos, entre os quais Cesária Évora e representante da Sony para o mercado africano;

AUDIOVISUAL - Ana Sofia Fonseca

Cineasta com vasta experiência e realizadora do premiado filme “Cesária Évora;

LITERATURA - Luís Vicente

Editor especialista em literatura africana e dono da editora Edições Nimba;

ARTES PLÁSTICAS - Paula Nascimento)

Aclamada curadora especialista em arte africana;

ARTES - Frank Ntaluma

Reconhecido escultor moçambicano;

PUBLICIDADE E MARKETING - Filipe Alfaiate

Professor na Nova School of Business and Economics, com uma carreira académica notável;

ARTISTA - Selma Uamusse

Famosa cantora moçambicana

ESPECIALISTA EM MERCADO AFRICANO - Uzoma Agulonye

Académico nigeriano com larga experiência e inúmeras publicações sobre o mercado africano.

Evento aberto ao público em geral.

 

 

24.05.2023 | par mariadias | arte, cabo verde, cccv, Mercado africano, música

Uma Noite Particular no Theatro Circo Braga

Batida apresenta a 17 de junho no Theatro Circo Braga: A estreia está para acontecer há anos, mas a pandemia e desencontro de agenda nunca o tinham permitido. A dia 17 de junho, Pedro Coquenão apresenta-se pela primeira vez na emblemática sala bracarense numa noite particular. Cruzando os formatos de espetáculo e ensaio aberto, a sessão propõe-se a testar ideias e encontros que servirão de base para a criação do formato final de apresentação ao vivo do seu mais recente disco, Neon Colonialismo. Depois de três experiências realizadas na Casa Independente, em Lisboa, a terceira sessão de Batida apresenta: Uma Noite Particular acontece no Teatro Circo e conta com as participações de Gonçalo Cabral (Movimento), Ikonoklasta (MC), Manel Pinheiro (Bateria), Mick Trovoada (Percussão) e Milton Guli (Baixo e Guitarra). O vídeo conta com a colaboração de Catarina Limão.
Batida sobre Uma Noite Particular
(Uma Noite) Particular. Escolhi esta palavra, porque quero que prevaleça o carácter de intimidade, o de pertença a quem esteja na sala e o de singularidade, por saber que muitas das coisas não serão repetidas em mais lado algum.
(Um Ensaio) Aberto. A verdade é que escolhi este termo para sacudir a pressão de uma estreia ou livrar-me da mecanização necessária (que não sei se quero atingir) e muito porque, ao longo da minha vida, acabei por viver experiências, em ensaio ou a assistir a ensaios, mais especiais do que aquilo que habitualmente acontece ao vivo. No fundo, acho que é o melhor que tenho para partilhar a esta altura. 
Os bilhetes já se encontram à venda AQUI!

Ficha Técnica:
André Silveira - Estrada
Catarina Limão - Arte Vídeo 
Gonçalo Cabral - Movimento
Ikonoklasta - MC
Manel Pinheiro - Bateria
Manuel Lino - Apoio Arte Palco
Mick Trovoada - Percussão
Milton Guli - Baixo e Guitarra
Paulo Sabino - Desenho de Luz
Sara Bráz - Produção
Sara Cunha - Comunicação
Sérgio Milhano - Som
Booking: Mercearia das Artes

24.05.2023 | par mariadias | batida, música, particular, uma noite

WOMAN IS POWER! de Raquel Lima e Kwame Write

Woman is Power é uma homenagem às mulheres ancestrais, aquelas queestão/foram/estarão presentes em todo o universo e além, com e sem úterobiológico, cujas vozes moldam a dinâmica das nossas vidas partilhadas, cujotrabalho de amor dá origem a revoluções e tece a cultura de resistência, àspioneiras da linguagem da civilização e comunidade de frente unida.Depois de se encontrarem em festivais de poesia no Rio, Madrid, Lisboa e maisadiante em Tema, Raquel Lima e Kwame Write constroem ritmos e anos de contribuiçãocomo artesãos de palavras e sons, enriquecidos por suas origens únicas em buscade libertação, humanidade e amor, face ao excessivo domínio patriarcal das nossassociedades.Todos os aspetos de Woman is Power resultam de um encontro cósmico que desafiaa temporalidade, a espacialidade e a espontaneidade da vida, mergulhadas no picodo tear colaborativo de artistas no Gana, São Tomé e Príncipe.

Oiça na integra AQUI!

03.04.2023 | par mariadias | arte, Kwame Write, mulheres, música, poesia, Raquel Lima, Woman is power

Negga Lizzy apresenta Metamorfose

NEGGA LIZZY APRESENTA “METAMORFOSE”, UM TEMA QUE FALA DE MUDANÇA E TRANSFORMÇÃO 

A cantora cabo-verdiana Negga Lizzy regressa para apresentar o seu novo single, intitulado “Metamorfose”. Este é um tema repleto de musicalidade e groove, com toques de rap e hip-hop e que nos fala de uma história de transformação, mudança, superação e sobretudo na força de acreditarmos que podemos ser quem quisermos. Metamorfose fala-nos do crescimento, da mudança para algo ou para quem sonhamos ser, de todo um processo de poder e transformação.
 O single “Metamorfose” é parte do álbum “Conexão”, composto por dez temas e que se trata de uma viagem pela vida de Negga Lizzy, onde cada tema relata uma experiência pessoal e onde cada experiência se conecta como um todo. Com artistas de referência como a Rihanna ou a Beyoncé, Negga Lizzy procura através das suas músicas abordar temas como a igualdade entres as mulheres, o empoderamento feminino e a igualdade de género

Para ver o videoclipe do single “Metamorfose” no YouTube: https://www.youtube.com/watch?v=FhVTdQAXI9w 

Para aceder à página da artista no site da Leegend:https://www.leegend.pt/artistas-negga-lizzy/

Para visitar a página de Instagram da artista: https://www.instagram.com/neggalizzyoficial/ 

Para visitar a página da artista no Spotify: https://open.spotify.com/artist/3eadXdxDUCEAO2bcl2tg43 

31.01.2023 | par catarinasanto | Cabo-verde, Metamorfose, música, Negga Lizzy

Scúru Fitchádu - Novo Álbum

Nez txada skúru dentu skina na braku fundu“ estreia a 13 de Janeiro em streaming, download e com disponibilização de edição física vinil LP nas seguintes semanas.

O segundo longa duração e sucessor de “Un Kuza runhu“ [Uma coisa ruim] de 2020, é composto por 11 temas, conta com as participações de Cachupa PsicadélicaHenrique Silva (Acácia Maior), O GAJO e tem o artwork assinado pelo artista visual mindelense Alan Alan

Nez txada skúru dentu skina na braku fundu“ [Nesta achada escura na esquina num buraco fundo] é um trabalho conceptual, que assenta toda uma base de inspiração nas dinâmicas sociais do espetro urbano, estabelecendo um paralelismo direto entre as conjunturas do ambiente contemporâneo e os fraturantes movimentos revolucionários panafricanistas.
Este disco é pontuado por sonoridades experimentais, batidas pujantes, baixos distorcidos e samples que contam histórias sempre sob uma omnipresente tutela afro.
Do Griot ao Riot! 

09.01.2023 | par catarinasanto | lançamento disco, música, novo albúm, Scúru Fitchádu

PRÉTU - com novo nome artístico Chullage traz o afro-futurismo à interveção

CCB . 26 de novembro . Sábado, 21h00 . Pequeno Auditório

 

PRÉTU Xullaji  (antes Chullage) é um rapper conhecido pelo seu «liricismo» e intervenção política. Nos últimos anos decidiu criar um projeto onde pudesse produzir as músicas para juntar o seu próprio multiverso sónico ao universo mais preto das suas letras. O resultado foi PRÉTU: uma justaposição de samples de referências africanas, com as influências eletrónicas onde expressa o seu pensamento sobre descolonização, pan-africanismo, afro-futurismo e amor.

Prétu usa o sampler como anacronizador que dissolve o Masters Clock. O tempo é encolhido, esticado, acelerado e desacelerado, corrido em várias direções, sobreposto, loopado, espiralizado, warpado.   

Mensagens disponíveis no arquivo afrogalatiko são intuídas, descarregadas, reinterpretadas e oralizados em diversos fluxos e linguagens. Retransmitidas à procura de chegar a guerrilheiros de outros quadrantes na luta contra o colonialismo e o império, que depois da terra e dos corpos colonizou a consciência com o algoritmo. No multiverso de Prétu, «A Luta Continua».

16.11.2022 | par catarinasanto | CCB, Chullage, concerto, música, prétu, rap

Concerto Tabanka Djaz, celebrar 30 anos de carreira

Coliseu dos Recreios | 18 de Novembro 

O Coliseu dos Recreios de Lisboa acolhe, a 18 de Novembro, o concerto de celebração dos 30 anos de carreira de Tabanka Djaz. Embaixadores do gumbé – estilo musical da região de Bissau - os Tabanka Djaz são uma banda ícone da world music e da música lusófona que cruza as geografias da Guiné-Bissau e de Portugal.

Formados na Guiné-Bissau, os Tabanka Djaz rapidamente ganham projeção internacional ainda sem discos gravados. Depois de uma tour informal pelos EUA, a banda lança o primeiro álbum, em 1990, intitulado Tabanka. A este seguem-se mais quatro álbuns até à data de hoje. O disco Sperança, de 1996, consagra definitivamente a banda ao alcançar a venda de quarenta mil exemplares. Com ele, recebem da Associação Fonográfica Portuguesa os discos de Prata, de Ouro e de Platina. Em 1997 este álbum é nomeado para os Prémios Ngwomo África (os Grammy do continente africano).

Apesar da instabilidade da anterior crise económica mundial, o último disco dos Tabanka Djaz, Depois do silêncio, de 2013, coloca de novo a banda nos grandes palcos internacionais. Até 2019 seguem uma rotina de digressões para públicos apreciadores da world music e música africana, posteriormente interrompida pela pandemia. Fazem atuações no Festival Zouk em Luanda, no Rock in Rio Lisboa, no The Strand Theatre, em Providence, nos EUA, com sala esgotada. Já este ano, 2022, ainda sob as restrições impostas pela COVID19, a banda regressa ao The Strand Theatre para de novo esgotar a bilheteira.

Produzindo singles atemporais, os Tabanka Djaz têm uma carreira longa que assenta em grandes sucessos musicais. Este ano a banda comemora 30 anos de carreira. Com novo EP a ser lançado em Outubro, os Tabanka Djaz levam, ao Coliseu de Lisboa, novas músicas, clássicos inesquecíveis e convidados de luxo (brevemente a anunciar).

Os bilhetes já estão à venda!

Micas Cabral, cantor e porta-voz da banda, comenta:

Passaram-se 30 anos desde que iniciámos esta aventura, mas para nós parece que tudo começou ontem. São 30 anos em que levámos a música da Guiné-Bissau aos 4 cantos do mundo. Vamos celebrar com uma grande festa africana na mais emblemática sala de espetáculos de Lisboa, o Coliseu dos Recreios. Contamos contigo!”

Os Tabanka Djaz vivem na região de Lisboa. A banda é composta pelo cantor e guitarrista Micas Cabral, pelo baixista Juvenal Cabral e pelo teclista Jânio Barbosa. Ao vivo junta-se a secção de metais composta por Lars Arens no trombone, Rodrigo Bento no sax e Cláudio Silva no trompete. E ainda Paulinho Barbosa (teclas), o baterista Cau Paris, o percussionista Kabum e a corista e dançarina Sheila Semedo.

27.09.2022 | par Alícia Gaspar | coliseu dos recreios, Guiné-Bissau, gumbé, música, música lusófona, Portugal, prémios ngwomo áfrica, tabanka djaz, world music

Artistas em Cena no Teatro Romano

Museu de Lisboa - Teatro Romano

30 junho a 31 dezembro 2022

Terça a domingo, das 10h às 18h

Créditos Tiago MouraCréditos Tiago MouraCelebrando o património humano do território envolvente do teatro romano, a nova exposição temporária apresenta obras de 36 artistas que habitam, nasceram ou aqui trabalham.

Esta exposição é o resultado de um processo colaborativo com uma comunidade de artistas que vive e trabalha na envolvente do monumento que é o palco mais antigo de Portugal.

Entre artes plásticas, música, ourivesaria, fotografia, pintura, cerâmica, teatro, prosa e poesia, este território caracteriza-se pela sua riqueza, arqueológica e patrimonial, mas, especialmente, pelo valor humano dos que o habitam e aqui trabalham e pelos que aqui viveram.

Resgatando o génio criativo deste lugar ancestral, devolve-se ao público a produção artística hoje produzida neste território. Uma mostra de artistas feita por muitos e para muitos.

Artistas: Alexandre O’Neill, Alexandre Delgado O’Neill, António Jorge Gonçalves, António Gedeão, Ary dos Santos, Augusto Rosa, Carlos No, Cátia Pessoa, Cláudia Chaves, Constança Pinto Gonçalves, Fernanda Fragateiro, Fernando Calhau, Henrique Pavão, Inês Simões, João Cristino da Silva, João Pimentel, Joana Passos, José Faria, Marcos Magalhães, Marta Araújo, Marta Mateus, Menez, Nininha Guimarães, Nuno Cera, Nuno Saraiva, Paula Delecave, Pedro de Castro, Pedro Reis Gomes, Pierre Pratt, Ronaldo Bonachi, Rui Moreira, Rui Sanches, Rute Reimão, Sara Domingos, Teresa Pavão e Tomaz Hipólito.

16.08.2022 | par Alícia Gaspar | arte, artes plásticas, exposição temporária, fotografia, lisboa, música, pintura, poesia, teatro romano

Novo EP do DJ Danifox "Dia não mata dia"

©Márcio Matos©Márcio MatosOut and about for some time now, under his own name but also as part of the long-standing Tia Maria crew, Danifox refreshes the scene in 2022 with this distinctive EP. In quasi-permanent flirt with the dancefloor, the producer unfolds organic textures, bass and very lively drums to pass along this feeling of spontaneous creativity. “I want to write this song again” is repeated over and over in “SOLO”, supported by suspenseful piano and various types of percussion. The bass appears to tie everything together, just occasionally grounding the groove.

“Sanidade” is similar in tone and construction, a brief, odd, 01:51 of loose vocals, brass and beats, a non-formatted structure, weird patterns, oozing style.

But the opener “Criança” already gives away all the science at work here. Bouncy yet introspective, Dani’s hands sounding like a virtual band of jamming musicians. A rich and unexpected dance tune.

Up one level in “Long Way Talk (Reprise)”: the organic core, by now clearly a signature, complemented by a discreet bleep, introducing a deep house sub-structure that suddenly vanishes 30 seconds before the end.

Still further on, “Lost” is the closest to a peak-time banger. Bleeps and hand drums go wild over a steady beat, the piano still keeping a circumspect tone, never giving the whole entirely away to a carefree dance mode.

A permanent game of body and soul acting out their respective claims over sound, we sense Danifox is fully present, respectful of a natural flow, and upon reaching “No Stage” it’s hard not to take note of the masterful balance between organic and synthetic, happy and sad, timid and confident. There’s definitely a voice here.

Listen here.

Danifox. ©Marta PinaDanifox. ©Marta Pina

Agenda: 

2 de Julho

Jardim de Verão na Fundação Gulbenkian

7 de Julho

Palco WTF do festival NOS Alive

A editora Príncipe apresenta 2 showcases no festival Primavera Sound

Sexta-feira na edição de Barcelona, Príncipe 10 Anos c/ DJ Firmeza, DJ Kolt, DJ Lycox e DJ Marfox

Sábado na edição do Porto, Príncipe 10 Anos c/ DJ Firmeza, DJ Kolt, DJ Marfox e Nídia, ambos no palco - e com transmissão - Boiler Room.

***

Artist: DJ Danifox

Title: Dia Não Mata Dia

Label: Príncipe

Formats: Digital

CAT#: P047

Release date: 10 June 2022 

Tracklisting

1. Criança

2. Long Way Talk (Reprise)

3. Sanidade

4. Lost

5. Solo

6. No Stage

Written and produced by PT Musik

Mastered by Pedro Cardoso (DJ N.K)

Artwork by Márcio Matos

10.06.2022 | par Alícia Gaspar | dia não mata dia, dj danifox, lançamento disco, música, tia maria crew

2ª Noite Fidju-Fema: 14 de maio na Casa Independente

A 2ª noite de FIDJU-FEMA será já a 14 de maio, às 22h, na Casa Independente.


Abriremos as hostes com o rap de Synik & Beat Collectors que, no deslocamento Lisboa- Zimbabwe, nos fazem uma tour pela “diaspora blues” e “fraturas expostas” do mundo contemporâneo.  O voo continua com África no horizonte, desta vez com Prétu, um projeto em que a dimensão política e a maestria lírica e sónica a que Xullaji nos habituou se funde com outras linguagens e vozes, criando uma paisagem de outros possíveis para o séc. XXI. LadyG Brown, fecha a porta, mas sem antes nos bombardear com a sua selecção eclética de clássicos da música negro-africana.

Ouvir boa música e suar na pista até o corpo se cansar, encontrar amigues e contribuir para que o mundo possa quiçá ser um lugar um pouco diferente são os objetivos das noites FIDJU-FEMA. E porque a cultura e a música não são mercadoria, as receitas dos espetáculos revertem a favor da luta contra o racismo em Portugal. FIDJU-FEMA significa filha em crioulo cabo-verdiano, expressão máxima de uma política emancipatória do cuidado, no feminino. Com esse propósito, uma programação mensal vibrante – do hip-hop, ao funaná, do reggae, ao afrohouse – e num dos espaços mais trendy da cidade – a Casa Independente –, FIDJU-FEMA promete arrasar as noites de Lisboa.

https://www.facebook.com/FidjuFema
https://www.instagram.com/fidjufema

02.05.2022 | par Alícia Gaspar | Africa, casa independente, fidju-fema, música

“Somos O Que Somos” é o novo single de A’mosi Just a Label

A’mosi Just a Label volta a levar-nos através da simplicidade da sua música até “Somos O Que Somos”, um retrato sobre a existência de cada um. O novo single, totalmente cantado em português, é o mais recente avanço de um disco a editar no dia 29 de abril.


A’mosi Just a Label é a forma existencial de um ser humano que não se caracteriza apenas pelo um nome. O artista angolano, nascido no Uige, com pais Bazombo, fundou a Konono Soul Music, batizando assim a editora independente numa homenagem ao género musical com o mesmo nome. Foi em 2014, com o EP “Jack Nkanga”, que o artista começou a ganhar notoriedade ao ser nomeado para os prémios Angola Music Awards. Venceu o prémio francês Le Rêve Africain em 2016, e foi ainda nomeado no top da Rádio Luanda com dois singles “Redentor” e “Arts & Crafts”, em 2013 e 2014 respectivamente.

A’mosi produz um som vanguardista, num conjunto de melodias com influências contemporâneas e urbanas, ilustrados por textos e poesias baseados na intuição humana ao enfatizar o bem da natureza. “Somos O Que Somos” é “um retrato sobre a existência, desde a forma como viemos ao mundo, à nossa postura diante da vida sendo ela boa ou má, à beleza que esbanjamos, o que compreendemos sobre a humanidade enquanto existimos. É uma referência ao valor das coisas sem a influência humana e a felicidade que supostamente somos.” explica A’mosi.

O novo single é um tema totalmente cantado em português, escrito, composto, e produzido inteiramente pelo artista. “Somos O Que Somos” junta vários músicos entre Angola, Portugal e Brasil, e foi gravado por Pedro Serraninho, em Lisboa nos estúdios do Atlântico Blue, por Idalésio no estúdio da Arca Velha em Luanda, por Joselmo Graciano no estúdio da Libito Music, e ainda editado por Waldemar Vilela sob direção do próprio autor da música.

É nesta forma despretensiosa de olhar a vida que A’mosi Just A Label nos leva de novo através da leveza da sua música, desta vez com o single “Somos O Que Somos”. O novo tema pode ser escutado nas plataformas digitais habituais.

13.04.2022 | par Alícia Gaspar | a'mosi just a label, arte, konono soul music, música, somos o que somos

“Tempo Djá Muda” | Concerto de apresentação 14 de abril

KRIOL é o recente projeto formado por Danilo Lopes (Fogo-Fogo, Refillon e Orquestra Todos) com o seu primo Renato Chantre (Kussondulola, Mercado Negro e Orquestra Cesária Évora) que promete reinventar a música tradicional de Cabo Verde.

Esta dupla de peso juntou-se durante a pandemia motivada por criar novas sonoridades com o objetivo de levar o melhor da ilha até nós.

“Tempo Djá Muda” reflete a fusão do universo musical cabo-verdiano e os tempos em que vivemos em que “está tudo trocado, sem tempo de ouvir, só tempo de falar… aquilo que conta é mostrar a tua força” É uma crítica à sociedade em que vivemos e surge também como uma mensagem de esperança… “é tempo de os homens grandes mudarem!”

Desde Mazurkas, Valsas, Colá San Jon até Coladeras e Batukes… os concertos dos Kriol são uma viagem pelos sons do Atlântico, com um psicadelismo tropical que lhes é bastante peculiar, onde a dança simplesmente acontece.

O concerto de apresentação é no dia 14 de Abril na Casa Independente, com hora marcada para as 22h30. Depois seguem-se os Makafula que assumam os comandos da pista de dança até às 02h para nos fazer viajar pelo afro electronic. A noite promete!

06.04.2022 | par Alícia Gaspar | batukes, cabo verde, colá san jon, coladeras, concerto, KRIOL, mazurkas, música, tempo djá muda, valsas

"Música da Terra" — novo EP do Dj Nigga Fox

No dia 11 de Fevereiro a Príncipe lançará o novo EP do Dj Nigga Fox, intitulado “Música da Terra”.

Capa do EP por Márcio MatosCapa do EP por Márcio Matos

O disco encontra-se já disponível em pré-venda na página da editora no Bandcamp, onde podem também ouvir a soberba faixa de abertura “Madeso”:

https://principediscos.bandcamp.com/album/m-sica-da-terra 

Agenda confirmada para o futuro próximo: 

Dj Nigga Fox por Marta PinaDj Nigga Fox por Marta Pina12 de Fevereiro - Plano B, Porto

3 de Março - Decca “B Side Series”, Filadélfia

5 de Março - Nowadays, Nova Iorque

11 de Março - Papi Juice, Nova Iorque

12 de Março - Flash, Washington D.C.

17 de Março - tba, Guadalajara

18 de Março - festa NAAFI, Cidade do México

26 > 31 de Março - residência artística em Bergen c/ Bjørn Torske para uma composição colaborativa & instalação Ambisonics a apresentar em Bergen e Lisboa

2 de Abril - Festival Gop Tun, São Paulo

8 de Abril - Sónar Lisboa, Príncipe no Coliseu (c/ Arca, Nídia, Total Freedom, Dj Lycox e Dj Marfox) * 

23 de Abril - Backsteinboot, Berlim + 

5 de Junho - Festival Lente Kabinet, NL *  

* ao vivo 

+ dj set

Créditos Marta PinaCréditos Marta Pina

30.01.2022 | par Alícia Gaspar | cultura, dj nigga fox, editora príncipe, EP, música

Boda de Kambas

Fella Ayala apresenta Boda de Kambas na Casa Independente Em formato vinil explora ritmos afro, brasil, funk e world. 9 Out * 23h-02h entrada livre * free entrance

 

08.10.2021 | par martalanca | Fella Ayala, música

Online Distortion / Border Line(s)

ONLINE DISTORTION / BORDER LINE(S), a mais recente criação do coletivo OS PATO BRAVO, tem estreia marcada no Teatro Viriato, em Viseu, a 16 e 17 de julho. Seguem-se depois dez apresentações em Lisboa, no espaço Casa do Capitão, no Hub Criativo do Beato, de 21 de julho a 1 de agosto.

Um espetáculo-instalação desenvolvido a partir da experiência de uma viagem à Arménia e do cruzamento entre diferentes contextos aí vividos, ONLINE DISTORTION / BORDER LINE(S) é uma criação de Pedro Sousa Loureiro, que conta com criação musical e espaço sonoro de Francisco Barahona

O espetáculo parte do contraste experienciado por Pedro Sousa Loureiro quando, em setembro de 2019, realizou uma residência artística em três localidades da Arménia, com o objetivo de filmar um documentário, e aí contactou com o trabalho de diversas artistas plásticas feministas e com um enorme confronto urbano/rural. A este cruzamento entre contextos urbanos e rurais vivido em Yerevan (capital da Arménia), Byurakan e Talin (duas localidades rurais), junta-se o regresso ao quotidiano, em Portugal, e a experiência pandémica que se seguiu.  

ONLINE DISTORTION / BORDER LINE(S) relaciona estas questões com a obra da artista plástica Cindy Sherman, procurando abordar os conceitos de feminidade, excentricidade e insólito, e questionando se a realidade, tal como a conhecemos, é resultado da perceção ou da distorção. O espetáculo-instalação contará com filmagem e projeção em tempo real, ferramentas que ampliarão o tamanho do corpo dos performers e criarão uma diferença de escala, explorando assim os limites físicos e psicológicos, as disfunções e contrastes, as diferentes relações hierárquicas e a luta de egos.

Com criação e direção de Pedro Sousa LoureiroONLINE DISTORTION / BORDER LINE(S) contará com interpretação do próprio e de Joana Cotrim, Marta Barahona Abreu e Susana Blazer. O espetáculo é uma produção do coletivo OS PATO BRAVO, em coprodução com o Teatro Viriato.

ENSAIO DE IMPRENSA - LISBOA: 5 DE JULHO (SEGUNDA-FEIRA):

15h: Ensaio corrido, seguido de entrevistas

Local: Liceu Camões (Praça José Fontana, 1050-129 Lisboa)

ENSAIO DE IMPRENSA - VISEU: 14 DE JULHO (QUARTA-FEIRA):

15h: Ensaio corrido, seguido de entrevistas (possibilidade de filmar e fotografar)

Local: Teatro Viriato

29.06.2021 | par Alícia Gaspar | espetáculo, lisboa, música, pato bravo, teatro Viriato, Viseu

Itinerários Sonoros na Performance art: processos de criação e recriação artística

Nos dias 7, 14 e 21 de Abril terá lugar o Seminário Itinerários Sonoros na Performance art: processos de criação e recriação artística (Núcleo de Investigação em História da Arte: Práticas Artísticas Contemporâneas do CITCEM / FLUP) com a participação de Manoel Barbosa, Vítor Rua, António Olaio,  Jaime Reis, Tânia Dinis, Frederico Dinis, António Barros, Gustavo Costa e Ana Cancela.
Este seminário corresponde a uma das etapas da investigação de doutoramento em curso Artes Sonoras na Performance Art em Portugal (Flup / CITCEM) que tem como principal enfoque o estudo e identificação da relação entre a performance art portuguesa e a música/som — sinergias, práticas e arquivo — desenvolvido num arco temporal compreendido entre a década de 1960 do século XX até à atualidade.

Com este seminário pretende-se problematizar e mapear o extenso território onde a performance e as artes sonoras se fundem, através de um cruzamento entre a circulação do saber teórico, do arquivo e da prática artística contemporânea. Assim. este seminário tem como objectivo promover o diálogo entre artistas e investigadores em História da Arte Contemporânea de forma a estabelecer o confronto entre a prática artística e estudos teóricos até agora realizados em Portugal sobre esta temática.
O seminário realizar-se-à via Zoom (https://videoconf-colibri.zoom.us/j/83805523320) com entrada livre.


30.03.2021 | par Alícia Gaspar | arte, artes sonoras na performance art em portugal, CITCEM, contemporânea, entrada livre, FLUP, história da arte, música, online, processos de criação e recriação artística, seminário

CICLO MUNDOS Galandum Galundaina

GALANDUM GALUNDAINA (Portugal) faz parte da genealogia de uma região com um património musical e etnográfico único, que durante muito tempo ficou esquecido. Ao longo dos últimos 20 anos o grupo contribuiu para o estudo, preservação e divulgação da identidade cultural das Terras de Miranda, Nordeste Transmontano.
O seu trabalho de investigação e recolha, junto de pessoas mais velhas com conhecimentos rigorosos do legado musical da região, a par da formação académica na área da música, concretizou-se num sentido renovado no modo de entender as sonoridades que desde sempre conheceram. Com a sua música não procuram criar novos significados, mas antes descrever os lugares e a vida; encontrar as raízes que permitem que a cultura se desenvolva.
Em palco os quatro elementos apresentam um repertório vocal e instrumental na herança do cancioneiro tradicional das Terras de Miranda, onde as harmonias vocais e o ritmo das percussões nos transportam para um universo atemporal. Das memórias da Sanfona, da Gaita-de-foles Mirandesa, da Flauta pastoril, do Rabel, do Saltério, do Cântaro, do Pandeiro mirandês, do Bombo e da Caixa de Guerra do avô Ventura, nasce uma música que acumula referências, lugares, intensidades, tempos. Para Galandum Galundaina a música não se inventa; reencontra-se.
Os álbuns editados têm tido uma excelente apreciação pela crítica especializada. Em 2010 para além da atribuição do Prémio Megafone, o álbum Senhor Galandum foi reconhecido pelos jornais Público e Blitz como um dos dez melhores álbuns nacionais.


MELINGO (Argentina)
Ao vivo, Melingo, voz marcada pela vida, é um portento de alma e emoção, que consegue incorporar o lado maldito do rock de Nick Cave e da chanson de Serge Gainsbourg na criação elevada por Gardel até à condição de banda sonora por excelência das vielas de Buenos Aires. Em Paris, Melingo ainda aprendeu algo do cabaret que faz com que a sua música soe melhor com luzes baixas e um copo na mesa em frente a nós. As suas canções pegam no tango e retorcem-no, sem nunca o descaracterizar. Melingo soa perfeito por cima de bandoneon e baixo, por cima de trombone ou guitarra. Ao vivo, é um actor possuído que vive as histórias negras de que falam as canções. No britânico Guardian afirmou-se que «a extravagante teatralidade dos seus concertos irá conduzir Melingo ao sucesso internacional.» Sem dúvida. Melingo regressa a Portugal para apresentar o disco novo que sairá em outubro.
CICLO MUNDOS – Fundação INATEL | Teatro da Trindade INATEL – Lisboa
Uma proposta musical intercultural, intergeracional e universalista
Programação 2019
26 FEV. MARI BOINE (Noruega) | RECANTO (Portugal)
19 MAR. LE TRIO JOUBRAN (Palestina) | O GAJO (Portugal)
23 ABR. LADYSMITH BLACK MAMBAZO (África do Sul) | MARTA PEREIRA DA COSTA (Portugal)
30 ABR. SOFIANE SAIDI & MAZALDA (Argélia) | REALEJO (Portugal)
14 MAI. BEATRIZ NUNES (Portugal) | MAGANO (Portugal)
28 MAI. REFUGEES FOR REFUGEES BAND (Síria/Tibete/Paquistão/Iraque/Afeganistão/Bélgica) | URZE DE LUME (Portugal)
11 JUN. BLICK BASSY Camarões (Camarões) | NIÑO DE ELCHE (Espanha)
12 JUN. AMADOU E MARIAM (Mali) | TOQUES DO CARAMULO (Portugal)
16 JUL. ANTONIO CHAINHO (Portugal) convida RÃO KYAO (Portugal) | UXÍA (Galiza)
15 OUT. LEYLA MCCALLA (EUA/Haiti) | TÓ TRIPS (Portugal)
29 OUT. MELINGO (Argentina) | GALANDUM GALUNDAINA (Portugal)
19 NOV. MUZSIKÁS (Hungria) | LULA PENA (Portugal)
17 DEZ. CAPICUA (Portugal)

24.10.2019 | par martalanca | música

WI Project

O WI Project (WI – amigo em calão angolano) é uma dupla musical fundada pelo angolano Wilder Amado (voz, violão, baixo) e o israelita Ilia Kushner (saxofone, flauta, limba). Os jovens músicos encontraram-se pela primeira vez em 2012 em Luanda, Angola, onde começou a trajetória de colaboração artística e projetos de carácter variado, nomeadamente acompanhamento de artistas angolanos, internacionais, produção, trabalhos individuais e, ao longo da partilha conjunta nasce a ideia do WI Project.

Nem Wilder nem Ilia se definem pelo local de nascimento, simplesmente como seres humanos - afropolitanos e cidadãos do mundo. Assim, a sonoridade do duo é abrangente, e assenta no afro jazz, MPB, reggae, funk, música latina, fusão de estilos alternativos de raiz africana, e angolana em particular, como Kilapanga ternária e Massemba. Richard Bona, André Mingas, Djavan, Ed Motta, Filipe Mukenga, Boy Gé Mendes, Sara Tavares, Stevie Wonder, Toto ST, Fela Kuti, Clube da Esquina, Jimmy Dludlu e Sting são alguns dos artistas que inspiram a dupla. O seu repertório é composto quer por músicas originais como por covers de temas em português, inglês, espanhol, crioulo cabo-verdiano e antilhano, línguas regionais angolanas (kimbundu, umbundu, tchokwe), lingala (RD Congo), douala (Camarões) e hebraico. 

WI Project foi apresentado em vários lugares de Angola, bem como na África do Sul (2014) e São Tomé (2016). Em 2018 realizaram a “Europe Kudissanga Tour”, atuando em Portugal, Espanha, Alemanha, Inglaterra e Holanda como finalidade colaborar com músicos locais e angariação de fundos para o “Project WI for África” na África Austral, dentro do mesmo conceito usando a plataforma musical tendo como objetivo: propagação da cultura e mensagens de educação e paz em lugares remotos da África Austral e futuramente noutras partes do mundo. 

O álbum de estreia Kudissanga é produzido e gravado de forma independente. O disco conta com a participação de artistas angolanos, bem como de músicos de renome de Israel, África do Sul, Botswana e RD Congo.

Shows de Lançamento:

17 de Outubro - Apresentação e lançamento Kudissanga em Miami Beach (Ilha do Luanda)

2 de Novembro – Show WI Proejct e amigos na nova Fundação Arte e Cultura (Ilha de Luanda, junto ao Centro Médico e à Escola Primária 120

Mais música e informações nas redes sociais: 

Facebook: https://www.facebook.com/WIProjectWI

Instagram: https://www.instagram.com/wiprojectmusic

YouTube: https://tinyurl.com/ycujfsfw

Sound Cloud: https://soundcloud.com/wiproject

WI Project (WI – friend, in Angolan slang) was founded by Angolan Wilder Amado (lead vocals, guitar) and Israeli Ilia Kushner (saxophone, flute, limba). The young musicians met in Luanda, Angola´s capital, in 2012 where they began an artistic collaboration across different projects, including the accompaniment of national and international artists, production, individual works, ultimately creating the “WI Project”.

The two are not defined by their place of birth, but simply as human beings, Afropolitanos and World Citizens. Duo´s sound ranges from Afrojazz, MPB (Brazilian popular music), Reggae, Funk, and Latin, merged with alternative styles of African and Angolan traditional rhythms such as ternary Kilapanga, and Massemba. Richard Bona, André Mingas, Djavan, Ed Motta, Filipe Mukenga, Boy Gé Mendes, Sara Tavares, Stevie Wonder, Toto ST, Fela Kuti, Clube da Esquina, Jimmy Dludlu and Sting are some of pair´s inspiration. Their repertoire consists of both original songs and interpretations of themes and rhythms in Portuguese, English, Spanish, Cape Verde and Antilles Creole, Angolan regional languages (Kimbundu, Umbundu, Tchokwe), Lingala (Congo), Douala (Cameroon) and Hebrew.

WI Project presented in Angola, as well as in South Africa (2014) and São Tomé (2016). In 2018 they made the “Europe Kudissanga Tour”, playing in Portugal, Spain, Germany, England and The Netherlands in order to collaborate with local musicians and fundraise for “Project WI for Africa”. Wilder and Ilia would like to use their musical platform spread culture, education and peace messages across remote parts of Southern Africa and other parts of the world thereafter.

The debut album, Kudissanga, has produced and recorded independently. This CD includes original compositions and participation of musicians from Angola, Israel, South Africa, Botswana and RD Congo. 

Release concerts:

17 October - Kudissanga apresentation and concert in Miami Beach (Ilha do Luanda)

2 NovembrWI Proejct e amigos concert in the new Fundação Arte e Cultura (Ilha de Luanda, junto ao Centro Médico e à Escola Primária 120

30.09.2019 | par martalanca | música