De 24 a 27 de setembro, o Goethe-Institut de Lisboa promove, em parceria com a Culturgest, o ciclo de cinema e debates que aborda o confronto de vários artistas com a herança colonial dos países europeus através dos arquivos cinematográficos, no âmbito do projeto internacional "Tudo passa, exceto o passado".
Afroscreen
06.09.2019 | por vários
é partindo desta componente africana que José Luís Hopffer Almada projecta no universal a luta e história do povo cabo-verdiano enquadrando-as nas lutas dos povos africanos contra a opressão colonial e pela liberdade.
A ler
31.08.2019 | por Adolfo Maria
Museu de Arte do Rio. uma teoria: depois do museu e durante ele, a noção de tempo alterou-se e nos alterou, tanto individualmente como trabalhando em dupla. Não que estejamos demarcades pelo museu, mas existe uma mudança na percepção do quanto algo pode durar. E de ficar uma hora revirando os olhos. Ou de olhos fechados. Mordendo algo. Nos faltou dizer, então, e fazer a memória da criação nesse lugar fechado.
Cidade
28.08.2019 | por Jandir Jr e max wíllà morais
O FUSO regressa a Lisboa entre os dias 27 de Agosto e 1 de Setembro com os trabalhos de dois artistas convidados, Antoni Muntadas e Pedro Barateiro, e sessões de videoarte programadas por curadores portugueses e internacionais. A 11ª edição do único festival de vídeo ao ar livre em Lisboa, apresenta assim seis noite de verão, com sessões gratuitas, em espaços únicos, como os jardins e claustros dos principais museus de Lisboa. Artistas convidados: Pedro Barateiro e Antoni Muntadas Programas dos curadores: Tom Van Vliet (Holanda), Sandra Vieira Jürgens (Portugal), Moacir dos Anjos (Brasil), Margarida Mendes (Portugal), Lori Zippay (EUA)
Vou lá visitar
26.08.2019 | por vários
Exigimos um posicionamento do Governo Português perante estes crimes contra a humanidade e o planeta. Apelamos ao boicote de todos os produtos provenientes do agronegócio brasileiro e ao cancelamento da vinda de Jair Bolsonaro a Portugal no começo de 2020. Defendemos a entrega incondicional dos territórios indígenas aos seus povos, demarcando as suas terras e fiscalizando essas demarcações contra as invasões ilícitas de madeireiros, garimpeiros e tentativas de grilagem!
Mukanda
25.08.2019 | por Fórum Indígena de Lisboa
A descoberta de um pequeno conto da década de 1970 abriu-me a possibilidade de estabelecer uma comparação com outro escritor angolano da mesma geração, Pepetela, cuja obra analisara em detalhe para a minha tese de doutoramento (Santos 2011). A coincidência de ambos terem escrito, com um intervalo de quase 30 anos, sobre o mesmo tema, facilitou um exercício comparativo cujo objetivo é salientar a originalidade e pertinência das ideias de Ruy Duarte de Carvalho (RDC) a respeito das identidades coletivas parcelares.
Ruy Duarte de Carvalho
23.08.2019 | por Alexandra Santos
No Kwanza-Sul percebeu os vários ritmos e a imponência de um país que cultiva o riso e a memória curta para se defender dos dramas que o desumanizam: a escravatura, o colonialismo, a dominação, os pequenos e grandes poderes, os oportunismos e a ignorância. De como é vertiginoso o urdir da história no quotidiano. A geração à qual pertence preocupou-se em recuperar a memória cultural perdida nessas e noutras violências, também com o olhar vívido e intrigante das ingenuidades e militâncias da independência.
Cara a cara
21.08.2019 | por Marta Lança
A formulação crítica que aqui proponho nasce em francês porque provem do jogo do termo de Didi-Huberman (soulevement) e do entendimento de Butler do por vir (la venir) derridiano e do acontecimento (evénement) de Alain Badiou.
Corpo
21.08.2019 | por Allende Renck
O convite para MEXER em “comum”, durante uma semana, convoca-nos a questionar as lógicas de vida rígidas normativas que nos são apresentadas como caminhos únicos para os impasses que vivemos enquanto coletivo humano. O nosso foco é “o comum”, a forma de o construir numa lógica participada gerando alternativas, por agora aparentemente “impossíveis”, mas que se tornam possíveis perante a respiração e o decidir dissipar a confusão.
Mukanda
20.08.2019 | por Hugo Cruz
Porquê um livro sobre arte socialmente comprometida no final da segunda década do século XXI? que tipo de relações entre domínios aparentemente estanques como as práticas artísticas, as práticas sociais e as práticas políticas pretendem ser explicitadas aqui? que fluxos ontológicos e analíticos entre arte e política se convocam? que respostas podemos obter no cruzamento de tradições e disciplinas para estas inquietações? E que linguagens e contextos têm vindo a cruzar artistas, activistas e académicos para melhor compreendermos o cenário que conforma, na contemporaneidade, práticas artísticas de questionamento político e intervenção social?
A ler
19.08.2019 | por Carlos Garrido Castellano e Paulo Raposo
O Aljube funcionava sobretudo como plataforma de trânsito, uma espécie de depósito de detidos que vinham de esquadras espalhadas pelo país e que depois, caso se considerasse necessário, eram trasladados para a sede da PIDE para serem interrogados ou/e eram transferidos para outras prisões. Assim, este Museu acaba por representar um dos processos mais marcantes da ditadura portuguesa: a detenção por delitos de opinião, a tortura e a morte de tantos defensores da liberdade. Deste modo é que constitui um espaço cuja carga simbólica é muito forte para receber esta exposição sobre prisões contemporâneas, e por isso mesmo importa que as duas narrativas não sejam confundidas.
Vou lá visitar
18.08.2019 | por Fátima da Cruz Rodrigues
Estamos no mês em que todas as gaivotas que erram pelo mundo e seus marinheiros voltam para arrumar, cultivar o sonho de um retorno digno e justo a um país que só existe nos seus sonhos, agosto e Portugal, mas que importantes são precisamente por o imaginarem em tão graça e idílica visão. Os da babilónia têm em si mais amor pelo céu que seus habitantes.
Corpo
16.08.2019 | por Adin Manuel
Ouvi um ruído e, assim que abri os olhos, percebi que estava rasgando os lençóis. Acordei o meu marido e ele disse: ‘não se preocupe, deve estar na sua cama’. Então eu disse-lhe: ‘não estou assustada, mas todos os lençóis estão estragados e rasgados.'
Cara a cara
14.08.2019 | por Sinem Taş
Cattelan questiona, a partir da inserção do corpo na política de elisão corporal do capitalismo financeiro, justamente a possibilidade de democracia frente ao sistema que vive bem ali na Piazza Affari em Milão: A sociedade de controle por si. Um questionamento da possibilidade de concretização da concepção agambeniana de que o nomos de nossa sociedade contemporânea é o campo de concentração.
Corpo
14.08.2019 | por Allende Renck
"Cabeça acústica", construída com bacias de alumínio, catalisa uma experiência acústico-perceptiva que, diferentemente do material que a constitui, não tem nada de trivial. Instalada como uma espécie de epígrafe à mostra “Marepe: estranhamente comum”, com curadoria de Pedro Nery, a obra encarna aspectos da poética do artista
Vou lá visitar
10.08.2019 | por Icaro Ferraz Vidal Junior
Tornar as masculinidades negras como categoria nas teorias de gênero, não de forma isolada ou contrária à ascensão dos movimentos feministas negros ou LGBT, mas como mais uma particularidade do discurso que põe em causa o patriarcado branco. A hegemoneidade das masculinidades brancas são uma das principais facetas do conjunto de dominação, controle e repressão do aparato colonial que funda as sociedades ocidentais da contemporaneidade.
Afroscreen
08.08.2019 | por Marco Aurélio Correa
"O modo como as personagens morrem tem muito a ver com a traição entre pessoas na vida real. A meu ver, a sociedade moçambicana tornou-se muito gananciosa. O tempo dos favores já se foi, em troca veio o tempo do refresco. A corrupção aumentou, a prostituição também. Hoje em dia vende-se crianças, albinos são cortados aos pedaços, assassinam-se indianos, rapta-se portugueses, ricos, pobres. Tudo em troca de dinheiro."
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05.08.2019 | por Marta Lança
Algumas destas histórias também revelam que esses “regressos” a Angola por pessoas da geração de Nuno podem, na realidade, ser derivações críticas, quando, após o regresso a Portugal, originam atitudes críticas sobre a persistência colonial na sociedade portuguesa. No contexto europeu, poderia o caso português representar uma alternativa: algo que, através de viagens pós-coloniais, levasse a uma sociedade mais igualitária que aceite uma nova narrativa pública plural do passado?
A ler
29.07.2019 | por Irène dos Santos
Aqui, a visão da catástrofe está a olho nu. João Louro contrapõe imagens do teatro de guerra com tabelas periódicas dos elementos, expõe colagens e palavras não já impressas, mas sim bordadas. O artista recria, com grande clareza, a forma como os dadaístas se interessaram por outras culturas, sobretudo a africana.
Vou lá visitar
29.07.2019 | por Marta Rema
Desfrisos, chapinhas, mises, tranças, postiços, aplicações fio fio ou bainha… Perucas a x euros. Entrei. Recebo um sorriso caloroso. Tirava todos os “protocolos”, sentia-me em casa. Matava ali as saudades. Um cabeleireiro africano em qualquer outro continente é uma "embaixada de abraços e confraternizações". Um abraço periférico.
Cidade
29.07.2019 | por Indira Grandê