O mar e as correntes da Literatura chinesa

O mar e as correntes da Literatura chinesa Yu Hua deixou-se levar. Foi arrastado por mais de 20 quilómetros na baía de Hanghzou até conseguir regressar à costa e sair. Caminhou de volta todo e cada quilómetro, descalço e resignado. Esta é – muitas vezes antes e hoje por certo – uma imagem triste mas ao mesmo tempo feliz para explicar aquilo por que passam os escritores sérios e outros intelectuais na China. Por vezes percebem que é impossível rumar contra a corrente e deixam-se levar, só para depois retomarem o seu caminho, mesmo que descalços.

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27.10.2021 | por Hélder Beja