Escola Portuguesa
Artigos com a etiqueta Escola Portuguesa
Arquivo de Etiquetas
- acumulação
- água
- alentejo
- ALUPEC
- Ana Vieira
- Ângela Ferreira
- angolanos
- Appleton Square
- arquivo
- artistas negros
- Arto Lindsay
- artworks
- avenida almirante reis
- back 2 black
- Bélgica
- biblioteca
- bolivariana
- Braúlio
- Carlos Schwarz
- carta aberta
- cerâmica
- cinema indígena
- Cochim
- coletivo
- communauté juive
- contra-colonial
- coragem
- cultura africana
- cultura colonialista
- cultura lusófona
- cultura visual
- De Beers
- decolonialista
- descolonial
- deverbatives
- devolução
- dimensão
- ecologia
- escola
- escritor
- espaço público
- estado islâmico
- ethnographic writing
- garze
- genocídio
- guitarra
- hierarquias culturais
- História de Angola
- Joaquim Pinto de Andrade
- Kepha Oiro
- LGBTI+
- Lisboa criola
- Lisbon
- literature
- Louise Narbo
- lusofoniaestudos culturais
- lusotropicalism
- margem sul
- Mariana Pinho
- Marraquexe
- menstruação
- Meridiano Pacífico
- Miradouro da Lua
- movie
- museu
- nbedele
- Ngangela
- not our namibian pavilion
- oriente
- Património Imóvel
- Pepetela
- personagem
- pinheiros
- plástico
- pobreza
- pode a subalterna tomar a palavra
- poder colonial
- politics
- presidenciais 2021
- puntura
- queda
- raptos
- regime
- regime autoritário
- René Tavares
- Renée Messora
- Rita Carneiro
- ruínas
- São Paulo
- selvagem
- som
- souvenirs
- spectres
- Tcheka
- The Unbalanced Land
- tituba
- United nations
- veneza
- Yogoslavia
- zone of resistance
![Uma selvajaria civilizacional [o caso da Escola Portuguesa da Praia] Uma selvajaria civilizacional [o caso da Escola Portuguesa da Praia]](https://www.buala.org/sites/default/files/imagecache/thumb/2023/02/foto_jlt_presidencia_2.jpg) Sucede que, desde a sua implantação, inflada dos seus fantasiosos pergaminhos de superioridade civilizacional, aceite pela grave alienação identitária ou simples inconsciência dos pais e encarregados de educação cabo-verdianos, a Escola Portuguesa da Praia decretou a proibição do uso, pelos alunos cabo-verdianos, da língua cabo-verdiana no estabelecimento, inclusive nos espaços e tempos de lazer. O facto, jurídico e diplomático, é que a Escola Portuguesa não goza de estatuto de extraterritorialidade, logo está sujeita às leis cabo-verdianas, mormente as emanadas da Carta Magna, a constituição da República de Cabo Verde, que no artigo 9, número 2, decreta, perentoriamente «todos os cidadãos nacionais têm o dever de conhecer as línguas oficiais e o direito de usá-las.» O seu atropelo e violação, reiterada, pública e assumidamente terá de levar, necessariamente, a uma tomada de posição, diplomática ou outra, por parte de um estado soberano digno desse nome.
				Sucede que, desde a sua implantação, inflada dos seus fantasiosos pergaminhos de superioridade civilizacional, aceite pela grave alienação identitária ou simples inconsciência dos pais e encarregados de educação cabo-verdianos, a Escola Portuguesa da Praia decretou a proibição do uso, pelos alunos cabo-verdianos, da língua cabo-verdiana no estabelecimento, inclusive nos espaços e tempos de lazer. O facto, jurídico e diplomático, é que a Escola Portuguesa não goza de estatuto de extraterritorialidade, logo está sujeita às leis cabo-verdianas, mormente as emanadas da Carta Magna, a constituição da República de Cabo Verde, que no artigo 9, número 2, decreta, perentoriamente «todos os cidadãos nacionais têm o dever de conhecer as línguas oficiais e o direito de usá-las.» O seu atropelo e violação, reiterada, pública e assumidamente terá de levar, necessariamente, a uma tomada de posição, diplomática ou outra, por parte de um estado soberano digno desse nome. 		



