O ângulo morto da negritude/branquitude enquanto binómio estrutural para se pensar a chamada «cultura ocidental» e a organização da vida social que impõe. Verdadeiramente, não é o problema da raça que se torna complexo. É antes – e, volte-se a sublinhar, por recurso a um dispositivo poético potentíssimo – o problema do trabalho que se complexifica. E complexificando-se o problema do trabalho, complexifica-se, para os revolucionários, o problema da revolução. 		
		
			A ler		
		
		13.05.2025 | por Fernando Ramalho		
	
  
    		
		
						
				Abro pela primeira vez os arquivos que ele me deixou, sem saber o que vou encontrar e aquilo que talvez tenha perdido todos esses anos. A ideia é descobrir, a cada crónica, um pouco mais sobre a vida deste que foi provavelmente o projecionista angolano que conheceu mais cabines de cinema a nível internacional que, em 1981, fez uma viagem com a delegação angolana à Alemanha de Leste e desapareceu. 		
		
			Afroscreen		
		
		24.01.2024 | por Fradique 		
	
  
    		
		
						
				Realizador guineense da geração de Flora Gomes, estudou cinema em Cuba, filmou a guerrilha do PAIGC, foi director no Instituto Nacional de Cinema e Audiovisual da Guiné-Bissau, e tem-se esforçado por resgatar e arquivar as imagens da luta de libertação, nos últimos 13 anos com a artista Filipa César com quem colabora em projectos artísticos e de intervenção. Fez de tudo para filmar, quase sempre em baixo orçamento, e caminhando quilómetros para ir buscar e mandar revelar película. Conta-nos a importante missão que Amílcar Cabral lhes delegou e como foi, a meio do processo, saber a esmagadora notícia do seu assassinato. Calhou-lhe como primeiro trabalho filmar Amílcar Cabral numa exposição em Conacri, em 1972, e depois a transladação do seu corpo para Bissau, capturando a comoção dos guineenses pela morte do melhor pensador e líder da resistência anticolonial. No encontro essencial com Chris Marker e Sarah Maldoror e, mais recente, com Filipa César, percebe que é possível trabalhar mais autonomamente. 		
		
			Cara a cara		
		
		01.03.2023 | por Marta Lança		
	
  
    		
		
						
				É preciso defender o património cultural e reconhecimento a todos os agentes culturais espalhados pela diáspora que fazem o trabalho de documentar e de promover o nome de Angola num espaço global e digital enquanto, ironicamente, em Angola e em Portugal, as danças “sociais” da diáspora africana ainda são vistas como algo apenas recreativo, com baixo teor artístico, e não algo que possa ser valorizado, documentado ou apoiado financeiramente.  		
		
			Palcos		
		
		15.06.2021 | por Iris de Brito		
	
  
    		
		
						
				No nosso destacamento estávamos responsáveis por assegurar a proteção de membros dos mais altos cargos do governo, incluindo o presidente Fidel Castro. Campanhas e reuniões governamentais, missões diplomáticas e controlo das saídas e entradas do país eram alguns dos nossos compromissos. Trabalhávamos em sintonia com a Polícia de Segurança Nacional. Muitas das nossas missões tinham um caráter confidencial, mas posso dizer que tanto podíamos operar quer em Cuba quer no estrangeiro, como foi o meu caso em Angola, onde trabalhei durante dez anos.		
		
			Cara a cara		
		
		20.05.2021 | por Álvaro Amado 		
	
  
    		
		
						
				Espero que esta carta te encontre de boa saúde, a gozar a juventude em toda a sua plenitude, que nunca madures e que continues sempre cheio de ideais nobres de uma mudança que valha o seu nome, pois, meu caro, da forma como isto anda nesta banda, esta demanda de mudar o mundo está cada vez mais a ir para o fundo e eu acho, meu caro revolucionário que, neste caso, ao contrário do que proclamamos, o problema somos nós. Pois…		
		
			Mukanda		
		
		05.03.2021 | por Marinho de Pina		
	
  
    		
		
						
				Nas pichações nos principais pontos turísticos de La Ruta del Che, frases e siglas fazem referências a diversos movimentos estudantis latino-americanos, ao Exército Zapatista de Libertação Nacional, ao MST, entre tantos outros, indicam um mundo em constante disputa. A imagem que se entrevê do futuro da América Latina não poderia estar mais distante da de um mar de calmaria.		
		
			Vou lá visitar		
		
		19.02.2018 | por Fábio Zuker		
	
  
    		
		
						
				A escritora e investigadora fala sobre a relação entre Angola e Cuba durante o período de guerra e no pós-independência, a propósito do seu livro "Identidade Cubana e a Experiência Angolana", um estudo cultural sobre a missão cubana em Angola. Nascida na Guiana, cresceu no Reino Unido e viveu muitos anos nos EUA. Atualmente pesquisa “Angola no Atlântico Africano” e Lisboa no movimento artístico africano de língua portuguesa.		
		
			Cara a cara		
		
		27.11.2015 | por Miguel Gomes		
	
  
    		
		
						
				Cinco de Novembro de 1975 marcou o 132º aniversário da rebelião dos escravos da plantação de açúcar Triumvirato, na província de Matanzas, liderada por uma mulher africana escravizada chamada Carlota. Num dos primeiros actos da sua campanha de libertação, Carlota, acompanhada pelos seus capitães, dirigiu-se a outra plantação, Arcana, na qual um conjunto de co-conspiradores se encontravam detidos no seguimento de uma revolta ali ocorrida em Agosto do incendiário Verão daquele ano, quando os africanos e seus descendentes se ergueram contra os seus escravizadores por toda a província.		
		
			A ler		
		
		24.11.2015 | por Christabelle Peters 		
	
  
    		
		
						
				Há mais para além da tríade “sexo, palmeiras e regime” quando se fala de literatura em Cuba. E os escritores só querem fugir desses clichés.		
		
			A ler		
		
		22.06.2012 | por Raquel Ribeiro		
	
  
    		
		
						
				"Cartas de Angola" é um filme sobre o que foi a presença dos cubanos em Angola. Angola nunca aparece fisicamente e é apenas uma referência na capacidade de evocação dos cubanos. Ou seja, o que eles se lembram do que foi a passagem por Angola. Ouvir esses cubanos falar sobre Angola, lembra, às vezes, pessoas acabadas de acordar que contam os seus sonhos ou pesadelos. É intenso.		
		
			Afroscreen		
		
		24.10.2011 | por António Tomás		
	
  
    		
		
						
				A Regla Conga é uma prática tribal e animista, e uma das religiões secretas que se praticam em Cuba. Guiada por um dos tatas mais respeitados do bairro Buenavista, Carla Isidoro viveu a experiência da religião maldita, também conhecida por Palo Monte.		
		
			Vou lá visitar		
		
		19.07.2010 | por Carla Isidoro