Novo Ano, sem Novo Jornal?

Novo Ano, sem Novo Jornal? Em Angola já tivemos de tudo um pouco em matéria de violência contra a imprensa e os jornalistas, onde se incluem agressões policiais, detenções arbitrárias e ilegais, assassinatos e fogos-postos, mas ainda não tínhamos tido um caso do género e em plena luz do dia. Tudo aconteceu na sequência de uma providência cautelar decidida em finais de novembro do ano passado por um Tribunal de Luanda que foi chamado a arbitrar um conflito societário entre dois irmãos, o Álvaro Sobrinho e o Emanuel, também conhecidos pelos “Madalenos” que é o seu nome de família, em torno da posse da empresa que é, alegadamente, proprietária do Novo Jornal.

A ler

11.01.2024 | por Reginaldo Silva

O cinzentismo da propaganda durante o Estado Novo - apontamentos acerca do jornal A Voz de S. Tomé

O cinzentismo da propaganda durante o Estado Novo - apontamentos acerca do jornal A Voz de S. Tomé Em São Tomé, em inícios de década de 1930, vários jornais que tinham sobrevivido à queda da República, cessavam a sua publicação. Por esse tempo, rejeitando qualquer concertação política com os ilhéus e, até, com os colonos, as autoridades do Estado Novo dispensaram-se de propaganda no exíguo território, que o poder colonial manteria vergado aos interesses dos roceiros. Decorreriam anos até surgir, em 1947, um órgão oficioso, A Voz de S. Tomé. Monolítico e visado pela censura, redigido por curiosos, tornar-se-ia o único periódico onde, além dos pálidos reflexos da vida local, se estampava uma propaganda cinzenta do regime e da metrópole, ao mesmo tempo que também se decantava uma leitura do mundo. Ora, ao invés do que se imediatamente se imagina quando se pensa num jornal, A Voz de S. Tomé serviu para perpetuar o isolamento.

A ler

18.11.2013 | por Augusto Nascimento

“Interessa-me colocar questões sobre a sociedade angolana”, entrevista a António Tomás

“Interessa-me colocar questões sobre a sociedade angolana”, entrevista a António Tomás No seu mais recente livro, António Tomás reflecte sobre o que o rodeia. E nessa reflexão constata que em Luanda escasseiam espaços que cumpram uma função social, como as barbearias. Quem vive no musseque está, nesse aspecto, mais bem servido de lugares para o comentário social, afirma o antropólogo

Cara a cara

12.01.2011 | por Isabel Costa Bordalo