Primeiro os pássaros partiram (first the birds left). Diário e notas

Primeiro os pássaros partiram (first the birds left). Diário e notas As Universidades de Portugal cobram 5 vezes mais o valor de mensalidades para imigrantes brasileiros. O desconto em medicamentos não existe, mas pagamos os mesmos impostos. Eu já vendi todas as câmeras que trouxe do Brasil e comprei este moleskine em promoção por 5 euros na FNAC. (...) Ou achas que me esqueci dos longos anos na fila da Alfândega? O meu algoz chamava Joana. Ela coordenava aquele purgatório melhor que Bosch o pintava. Checa-se bagagem, celular, documentos, repete-se perguntas e religiosamente julga-se. Quem checa a história é meu estômago.

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25.07.2024 | por

Primavera na FCSH, Contra o Fascismo

Primavera na FCSH, Contra o Fascismo Convidamos todas as pessoas que estudam e trabalham, ou que já estudaram e já trabalharam na FCSH a juntarem-se a nós no dia 21 de março, pelas 16h na esplanada da faculdade. Para que esta celebração da Primavera seja um momento de afirmação de que o fascismo não passará na FCSH.

Cara a cara

17.03.2017 | por vários

Fronteira de amor e ódio

Fronteira de amor e ódio Em 2008 eclodiu inesperadamente na África do Sul, país que acolhe um grande número de emigrantes dos países vizinhos, uma onda de Xenofobia contra estes. Cerca de 50 pessoas foram mortas e milhares ficaram feridas entre as quais moçambicanos. Milhares de estrangeiros viram os seus familiares agredidos e mortos, as suas casas e bens queimados e foram obrigados a fugir sem nada. Este documentário relata a história dramática de três destas pessoas que regressaram à sua terra natal fugindo da violência.

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10.07.2012 | por Camilo de Sousa

"No problems in Africa", onda xenófoba na Africa do Sul

"No problems in Africa", onda xenófoba na Africa do Sul a Cidade do Cabo parece viver dentro do slogan para carros dos anos 60 que mostrava a ligeireza da vida de uns poucos sul-africanos: barbecues, rugby, sol, Chevrolet… Porém, fora da África funcional que cuidadosamente afastou a miséria lá para os confins, por detrás da luz que desce das montanhas com nome de mesa (Table Mountain), desalojando os pobres do centro, a realidade é outra. Percebemos o sentimento de Mandela quando, nos anos 40, descobriu o sofrimento da exploração na golden city Joanesburgo e entregou o peito à luta política. E agora, nesse mesmo país de Nadine Gordimer e de J. M. Coetzee, africanos ou, antes, os kwerekwere – termo ultrajante para «estrangeiro» são queimados e mortos.

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27.04.2011 | por Marta Lança

Mundial «Africano»: o grande mal-entendido

Mundial «Africano»: o grande mal-entendido Podemos ter a certeza que sempre que a Argélia, os Camarões, o Gana, a Costa de Marfim e a Nigéria, descerem ao relvado do Soccer City ou ao Estádio Peter Mokaba, o público vai apoiá-los com um fraterno e atroador concerto de vuvuzelas. Jogo duplo? Não: parece antes a esquizofrenia de uma sociedade profundamente fracturada durante tanto tempo…

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17.06.2010 | por Boubacar Boris Diop