Corpos que Contam- PRÉ-PUBLICAÇÃO

Corpos que Contam- PRÉ-PUBLICAÇÃO Nesta obra, pretendo, pois, repensar em parte as questões levantadas nos Problemas de Género que provocaram desorientação, e reflectir sobre o funcionamento da hegemonia heterossexual no forjar de matérias sexuais e políticas. Este livro, como reformulação crítica de práticas teóricas distintas – entre elas os estudos feministas e queer –, não se quer programático. Ainda assim, enquanto tentativa de clarificar as minhas «intenções», parece destinado a gerar um novo conjunto de equívocos. Que ao menos sejam equívocos produtivos.

Corpo

24.06.2023 | por Judith Butler

O labor da memória como “intervenção radical” e “reparação”: entrevista com Marita Sturken

O labor da memória como “intervenção radical” e “reparação”: entrevista com Marita Sturken O campo dos estudos da memória é desafiado mais do que nunca pela crescente volatilidade dos debates sobre o que as nações lembram e, consequentemente, o que esquecem. Monumentos e memoriais estão a ser vandalizados, demolidos e oficialmente removidos. Estes já não podem mais ser simplesmente vistos como parte de uma paisagem histórica. Em grande medida, muito do que se passa hoje pode ser entendido como um combate pelas narrativas históricas dos monumentos e do seu poder, mas também se trata de tensões em torno de quem a nação lamenta e quem esta vê ou não vê como tendo uma "vida digna de luto" para usar o conceito de Judith Butler. Portanto, vejo o activismo da memória como um lugar chave para a produção de investigação sobre a memória.

Cara a cara

25.10.2021 | por Inês Beleza Barreiros

O mito da mulher negra, o sujeito genderizado e racializado

O mito da mulher negra, o sujeito genderizado e racializado Apenas a lente intersecional, assumindo a realidade de uma opressão racial, pode combater a narrativa patriarcal branca, pois o sexismo e o racismo não são dois sistemas de opressão de génese e agressões comparáveis, mas dois fluxos opressivos distintos, produzidos pelo mesmo sistema, que agridem em uníssono a mulher negra.

Corpo

09.05.2020 | por Catarina Valente Ramalho