Sahara Ocidental
Artigos com a etiqueta Sahara Ocidental
Arquivo de Etiquetas
- african art
- Aisha Rahim
- Alice Neto de Sousa
- alimentation
- Aminata Traoré
- António Pompílio
- antropocenas
- apropriação cultural
- Archie Shepp
- Arco
- artes africanas
- Baan
- Bíblia
- biografia
- Caldo do Poeira
- Camama
- Carolyn Christov-Bakargiev
- Cheny Wa Gune
- coleção de arte
- Colombo
- colonial past
- colonialidade
- compositores
- conjunto conguenha
- cooperação cultural
- crioula
- cubanos em Angola
- discrimination
- Dzukuta-Pandza
- economy
- emancipação
- ethnographic writing
- étnicoraciais
- etnógrafo
- exploradores
- Felix Shumba
- FLÁVIO CARDOSO
- Flávio Cerqueira
- Fórum do Futuro
- genocide
- Greece
- guerro colonial
- Haiti
- Histórias Contadas
- Hubert Fichte
- identidade negra global
- império português
- inclusion
- índios
- infância
- Iolanda Oliveira
- joão pedro george
- Jorge António
- Jose Carlos Teixeira
- Jota Mombaça
- jovens
- La Charte du Manden
- LGBTQIA+
- libya
- literatura angolana
- luta anticolonial
- lutas de libertação
- luxo
- medicina
- memory
- monumento
- Moreira Salles
- Namíbia
- nova geração
- novos portugueses
- objetos
- Orfeu Negro
- orquestra geração
- Pablo Brugnoli
- pan-africanismo
- parla_mute
- Pólen
- política
- postcolonie
- racism
- Raymond Depardon
- recensão literária
- registos fotográficos
- relações internacionais
- representações
- retomada do cinema brasileiro
- ruínas
- seitas religiosas
- sociedade civil
- surrealismo
- Tecelagem
- Tela d'Pano Terra
- tema
- trabalhadores asiáticos
- Tunísia
- vida selvagem
- violência
- Xinaubaté
- Yaa Gyasi
- Yussuf Adam
 Um trabalho sobre a vida da Mulher saharaui exilada há 50 anos no deserto mais inóspito do planeta. Cada peça apresenta uma imagem da realidade que as mães saharauis viveram durante um verão e um inverno, no deserto hamada. “Esta coleção conta uma história de resistência que perdura há mais de cinquenta anos, convidando o público a entender uma realidade frequentemente ignorada. É uma oportunidade única de aproximação à riqueza cultural e humana do povo saharaui, despertando empatia e reflexão através da arte.”, declara o artista plástico.
				Um trabalho sobre a vida da Mulher saharaui exilada há 50 anos no deserto mais inóspito do planeta. Cada peça apresenta uma imagem da realidade que as mães saharauis viveram durante um verão e um inverno, no deserto hamada. “Esta coleção conta uma história de resistência que perdura há mais de cinquenta anos, convidando o público a entender uma realidade frequentemente ignorada. É uma oportunidade única de aproximação à riqueza cultural e humana do povo saharaui, despertando empatia e reflexão através da arte.”, declara o artista plástico.		 A causa saharaui, justa e legítima, é uma questão pendente na nossa transição para a democracia, como tem sido a exumação do ditador Francisco Franco do “Vale dos Caídos”. Não podemos continuar a fazer ouvidos surdos e a olhar para o outro lado. Seria desejável, portanto, que Espanha, como Portugal no caso de Timor-Leste, fizesse o mesmo no caso do Sahara Ocidental – a nossa antiga 'Província 53' - honrando assim as suas responsabilidades históricas e pondo fim à enorme injustiça cometida contra o povo saharaui. É hora de descolonizar.
				A causa saharaui, justa e legítima, é uma questão pendente na nossa transição para a democracia, como tem sido a exumação do ditador Francisco Franco do “Vale dos Caídos”. Não podemos continuar a fazer ouvidos surdos e a olhar para o outro lado. Seria desejável, portanto, que Espanha, como Portugal no caso de Timor-Leste, fizesse o mesmo no caso do Sahara Ocidental – a nossa antiga 'Província 53' - honrando assim as suas responsabilidades históricas e pondo fim à enorme injustiça cometida contra o povo saharaui. É hora de descolonizar.		 A guerra é suja e o conflito entre o Sahara e Marrocos não é excepção. Marrocos acusa também a Frente Polisário e as autoridades argelinas de terem torturado prisioneiros marroquinos e de reprimirem os saharauis que se opõem à independência.
				A guerra é suja e o conflito entre o Sahara e Marrocos não é excepção. Marrocos acusa também a Frente Polisário e as autoridades argelinas de terem torturado prisioneiros marroquinos e de reprimirem os saharauis que se opõem à independência.		 São pedras a perder de vista. Lápides irregulares espalham-se sobre a areia por centenas de metros. O cemitério domina o campo de refugiados de Smara. As tendas e as casas de cor da terra estão lá em baixo, ocupam o horizonte, confundem-se com o deserto. Cada pedra assinala alguém que morreu. A maioria dos habitantes fugiu aos bombardeamentos marroquinos em 1976, mas muitos já nasceram, viveram e terminaram aqui para todo o sempre. São a prova que o conflito do Sahara Ocidental dura há tempo de mais.
				São pedras a perder de vista. Lápides irregulares espalham-se sobre a areia por centenas de metros. O cemitério domina o campo de refugiados de Smara. As tendas e as casas de cor da terra estão lá em baixo, ocupam o horizonte, confundem-se com o deserto. Cada pedra assinala alguém que morreu. A maioria dos habitantes fugiu aos bombardeamentos marroquinos em 1976, mas muitos já nasceram, viveram e terminaram aqui para todo o sempre. São a prova que o conflito do Sahara Ocidental dura há tempo de mais.
		



