O homem que via no escuro, A Lisboa de Bruno Candé - PRÉ-PUBLICAÇÃO

O homem que via no escuro, A Lisboa de Bruno Candé - PRÉ-PUBLICAÇÃO Este livro é sobre um homem e sobre como o sítio onde nasceu se espelha naquilo em que se tornou. E acerca de como cada um é capaz de mudar a sua sina. Porque se ela parece traçada para os que nascem na Zona J, uma visita ao bairro mostra a ignorância das nossas suposições. Candé, não sendo um homem com canudo, era um cidadão curioso e um ator em ascensão, que não ascendeu mais porque a paixão pelo teatro consumou-se como profissão já tarde na sua vida. Também isto é reflexo da marginalização que a cidade impõe àquele pedaço de terra, onde Candé viveu e onde a cultura demora a chegar. Demorava mais antes, até Candé e os amigos ajudarem a mudar.

Mukanda

10.03.2023 | por Catarina Reis

Concerto 25 de julho x #Makalisboa + convidados x Online 25.07, 21h30

Concerto 25 de julho x #Makalisboa + convidados x Online 25.07, 21h30 O “Concerto 25 de Julho” é uma iniciativa #MAKAlisboa: Francisco Vidal + Namalimba Coelho, em coorganização com o Festival Iminente, em homenagem à memória de Bruno Candé e de todas as vítimas de discriminação, opressão e injustiça, na data em que se assinala um ano após o assassinato racialmente motivado do ator.

Palcos

25.07.2021 | por vários

Portugal, raça e memória: uma conversa, um reconhecimento

Portugal, raça e memória: uma conversa, um reconhecimento Hoje, encontramo-nos ainda em pleno processo de aprendizagem. A invisibilidade pode omitir e silenciar, mas não pode extinguir. E sim, podemos “desaprender” o colonialismo; mas primeiro, para que assim seja, as suas marcas e efeitos terão de ser confrontados. A desmemória do colonialismo é uma doença política - uma doença para a qual ainda não foi encontrada a cura. Ao contrário das palavras proferidas pelo assassino de Bruno Candé, não existem mais senzalas às quais se possa regressar. Mas, alinhado com o tema que hoje nos trouxe aqui, “reckoning”, ou reconhecimento, para se desaprender o colonialismo, e para que nos descolonizemos a nós próprios, assim como ao mundo à nossa volta, o passado tem de ser confrontado.

A ler

05.04.2021 | por Patrícia Martins Marcos

Carta Aberta: O Silêncio é Cúmplice

Carta Aberta: O Silêncio é Cúmplice Em frente à sede do SOS Racismo, houve parada de um grupo neonazi, de rosto tapado e tochas.(...) Perante esta escalada dos ataques, que é antecedida e acompanhada por um constante regime de ameaça e insulto a dirigentes do SOS Racismo, assim como a outros activistas antirracistas e antifascistas, não houve qualquer demonstração institucional pública de repúdio. Perante o assassinato brutal de Bruno Candé às mãos de um ex-combatente da guerra colonial que durante dias o perseguiu, o insultou e baleou até à morte, não houve uma declaração institucional de pesar e comprometida com o antirracismo. As condolências e suporte institucionais nunca chegaram à família.

Mukanda

13.08.2020 | por vários