lado b
Artigos com a etiqueta lado b
Arquivo de Etiquetas
- (post)colonial archive
- 2020
- A Verdade de Chindo Luz
- África lusófona
- African Lisbon tour
- Afrobarometer
- análise crítica
- António Alonso
- António Ole
- arquitetura africana
- arquiteturas film festival
- Arrepio
- artists
- áustria
- autoridades tradicionais
- bairros
- balanta
- belgrado
- Bojana Videkanic
- cacheu cuntum
- Cataguases
- Colômbia
- colonialidade
- comando vermelho
- contra-sexualidade
- cor
- Costa Rica
- cultura brasileira
- cultura fílmica
- cultural material
- Daqui a nada
- debate cultural
- desenvolvimento
- doença
- Domingos Simões Pereira
- domínio
- Ernesto Sampaio
- Escola de Chicago
- espaço comunitário
- espaço público
- esquerda. branquitude
- exposição internacional de arte de veneza
- Fortaleza de S.Miguel
- fotossíntese
- Francisco Vidal.
- furo
- gaya de Medeiros
- heritage
- Herzog
- história da alimentação
- historical
- Ike Bertels
- InArt
- individualidade
- Isaac Julien
- IURD
- jean-michel basquiat
- Krik-krak
- kriol
- legislação
- LGBT
- literatura africana
- Lost Lover
- Macao
- Maria Manuela Couto Viana
- Michael Brown
- Mimese
- mostra de cinema ameríndio
- movimento
- Música Urbana
- nome
- palanque
- pass the mic
- paulo tavares
- penetrável
- pensar lisboa
- pluralidade cultural
- prosa poética
- Quem mora nesta Buala
- Raça
- race
- Renée Messora
- repressão
- revolução cubana
- roberto chichorro
- Roma
- Santo António
- Sara Chaves
- Sérgio Dundão
- Sofia Leitão
- souk
- Steve Biko
- teoria
- Things fall apart
- Thug
- Toussaint L’Ouverture
- vernissages
- violência doméstica
- vítima
- Yogoslavia
 Que ferida é esta que me consome e me deixa com o vento de mil cascos de cavalos em fuga adiante pelo horizonte. A miragem? A ferida que espuma de perda e desarranjo, de memória, de remorso, de... é tarde demais, escrevo, para a cura. Fraco demais para tanta batalha, tanta purga. Vou falando aqui e ali sobre o que é ter disforia de gênero uma vida inteira e não saber como me curar. Só em Atenas e ainda assim com toda a noite de Atenas.
				Que ferida é esta que me consome e me deixa com o vento de mil cascos de cavalos em fuga adiante pelo horizonte. A miragem? A ferida que espuma de perda e desarranjo, de memória, de remorso, de... é tarde demais, escrevo, para a cura. Fraco demais para tanta batalha, tanta purga. Vou falando aqui e ali sobre o que é ter disforia de gênero uma vida inteira e não saber como me curar. Só em Atenas e ainda assim com toda a noite de Atenas. 		



