The Futures of Culture, Anthropology Southern Africa Association 2011 Conference

3- 6 September 2011, Stellenbosch University, South Africa
During apartheid, anthropology taught at Afrikaans universities,volkekunde, supported a racist polity through teaching essentialist, biological and evolutionist notions of culture. Such social evolutionist
notions of human difference were what anthropologist Franz Boas wrote against when he referred to habituated knowledge and tradition in his notion of the culture concept. In South African liberation struggle discourse, racial and cultural classifications were also understood to be socially and politically constituted, rather than essential. Now, here in southern Africa as well as elsewhere in the world, ‘culture’ is often again used to mean innate, unconscious drives - so it is sometimes used as
an alibi for misogyny, sometimes as an alibi for race-hatred. Contributing to a popular tendency to redefine both race and culture as biological, genetic scientists tell us that culture can be found in human DNA. Where do we, who study humans past and present, stand in relation to the tradition of a culture concept? Do we write against a notion of culture, presenting our work in terms of ‘community’, income-group, language-group, race, class, citizenship? What are the futures of ‘culture’ as a category to think with? Does the privileging of the ‘culture’ concept end up eliding questions of class, materialities and political economy? And we wonder what the future of anthropology, and other disciplines in which sociality is considered (such as the social sciences more generally, English Literature, Film and Media studies, Race, Gender and Queer Studies, Disability Studies, African Studies, Cultural Studies, Heritage Studies, Archaeology and History) would look like without a notion of culture.
We encourage submissions that concern conceptual frameworks as well as those that present fieldwork analysis.
Keynote speaker: Prof. Achille Mbembe, Prof. Charles Piot
Send proposals for panels to asna@sun.ac.za until 15 April 2011.  The proposed panels and the contact details of the panel coordinators will be circulated once they are available. Abstracts for papers can be submitted to asna@sun.ac.za from 15 April 2011. Early registration is encouraged.
Organisers: Thomas Blaser, Kathleen McDougall, Steven Robins, Eleanor Swartz, Kees Van der Waal, Handri Walters, Tazneem Wentzel

10.03.2011 | por franciscabagulho | african studies, cultural studies, South Africa

Afropolis / last weekend (Cologne, Germany)

Friday, 11 March 2011 – 4 pm - 9 pm
“City, nights”
Film weekend - part one

Curated by Dr. Marie-Hélène Gutberlet, Frankfurt

The festival presents more recent films set in African cities at night, where special conditions govern the use of light, colour effects and density of movement. Marie-Hélène Gutberlet is a member of the academic staff at University of Frankfurt/Main.
4 pm - programme I “Macadam”
7 pm - programme II “Mood” 

 


 

Saturday, 12 March 2011 – 1 pm - 9 pm
“City, nights”
Film weekend - part two

Curated by Dr. Marie-Hélène Gutberlet, Frankfurt

The festival presents more recent films set in African cities at night, where special conditions govern the use of light, colour effects and density of movement. Marie-Hélène Gutberlet is a member of the academic staff at University of Frankfurt/Main.
1 pm -programme III “Candlelight”
4 pm -programme IV “Sonic Energy”
7 pm -programme V “Future”


 

Sunday, 13 March 2011 – 10 am -6 pm
Exhibition Closing Event
Project works from workshop participants and school classes will be presented on the last few days of the exhibition.

The dates for other public tours are listed both on the museum’s web pages (http://www.museenkoeln.de/rautenstrauch-joest-museum/) and in the quarterly program


 

 

 

10.03.2011 | por nadinesiegert | Africa, afropolis, cinema, museum, urban live

Museu Colecção Berardo > Exposição BES PHOTO 2011

10.03.2011 | por martalanca | kiluanji kia henda, Mário Macilau

Lançamento do livro "O Novíssimo Testamento" de Mário Lúcio de Sousa

Centro Cultural Português - Mindelo

09.03.2011 | por martalanca | Mário Lúcio de Sousa

CINEMA AFRICANO: NOVAS FORMAS ESTÉTICAS E POLÍTICAS

FNAC CHIADO 12 MARÇO (sábado) | 19h30

com MANTHIA DIAWARA e LYDIE DIAKHATÉ

 

“Os cinemas africanos contemporâneos assumem hoje o papel que a literatura africana tinha nos anos 1960.

Hoje estão a emergir de África novos posicionamentos críticos e novas linguagens cinematográficas, muitas vezes em competição ou mesmo em conflito umas com as outras, cuja visibilidade tem sido posta em causa pela visão monolítica e politicamente correcta da definição de cinema africano veiculada pelas casas de cultura e pelos festivais do Ocidente.

O que é fascinante neste novo cinema de África é a capacidade dos seus cineastas em dar voz aos africanos, de forma a poderem comunicar para além das suas fronteiras nacionais e com públicos de outras esferas.”

Manthia Diawara e Lydie Diakhaté

09.03.2011 | por martalanca | cinema africano, MANTHIA DIAWARA

eu SOU ÁFRICA - 6º episódio MÁRIO KAJIBANGA - ANGOLA

Sábado dia 12, 19h - RTP2

 

MÁRIO Kajibanga nasceu em 1963 em Luena, Moxico, mas há 32 anos escolheu Benguela para viver e aí criar raízes e família. Define-se como um activista cultural e o trabalho que desenvolve na ONG Bismas das Acácias aprofunda a pesquisa das artes tradicionais angolanas, com acento na dança e na música. É de origem Tchokwé e a aprendizagem tradicional de iniciação para a vida, tem para ele a mesma importância da licenciatura em Ciências de Educação e História pela Universidade Agostinho Neto. Foi soldado administrativo aos 12 anos, entrou na JMPLA em 1978 e começou a fazer política cultural em 1986. Em 1995 trocou o trabalho no Estado pelo da ONG angolana ADRA, e desde aí foi um dos fundadores da Escola de Formação de Professores do Ndombe Grande e do KAT, projecto que engloba um colégio e uma editora, a única com existência fora de Luanda. Em 2010 assumiu o cargo de Director Provincial da Cultura de Benguela.

Resgatar as tradições culturais é, para Mário Kajibanga, a missão de uma vida. Sempre ligado ao desenvolvimento cultural, primeiro através da ONG ADRA e depois do projecto Bismas das Acácias, que fundou, Kajibanga acredita que só através da cultura o povo angolano pode reencontrar a sua identidade. É nessa afirmação de identidade que centra o trabalho na Direcção Provincial de Cultura de Benguela e nos Bismas das Acácias, cujo repertório mostra danças propiciatórias, danças ligadas à lavoura ou ao mundo mágico-religioso. A isto estão ligadas as revelações de uma visita ao Dombe Grande, terra dos ovimbundo, dos vandombe e dos vakuisi, conhecida pelo “feitiço” e pelos mitos de jacarés justiceiros. Terra também de novas gerações, as que Kajibanga viu crescer na escola que ajudou a fundar e aonde quer regressar quando terminar o mandato político. O seu olhar contemplativo atravessa a praia morena, um ritmo de vida calmo nesta província de acácias, a sul de Angola.

 

09.03.2011 | por martalanca | Eu Sou África

Workshop Escrita de Letras de Canções a partir de Pinturas

09.03.2011 | por martalanca | escrita, pintura

exposição Corpos Estranhos, de Lúcia Cardoso e Nadine Jacinto

09.03.2011 | por martalanca | arte contemporânea

desfazer a partilha pré-estabelecida

9. MSV: A literatura, sobretudo a poesia, ocupa uma dimensão privilegiada na vida, na cultura, portuguesas. Os elos entre o lírico e a formação de seu país foram estudados por alguns pensadores como, por exemplo, Eduardo Lourenço. Como você percebe a vida presente da língua, da lírica portuguesas, especialmente quando relacionadas com as poéticas produzidas no Brasil e na África? O que mobiliza você, em particular, tendo-se em pauta a produção atual de poesia em português?

SRL: Há uma relação, que tem sido muito estudada, entre a construção das nacionalidades e a afirmação das línguas e literaturas nacionais. Portugal não é um caso único ou especial. O que é importante sublinhar é como, havendo uma literatura nacional que foi também instrumento de colonização, ela não o foi unicamente e, escapando aos propósitos oficiais de imposição de uma cultura como forma de subjugação, a literatura dos países colonizadores foi desviada (como elemento de um processo antropofágico) pelos povos colonizados para a criação de novas formas que desfaziam a partilha pré-estabelecida. Lembro como exemplo desse desfazer, e da relação singularização-universalização que o caracteriza, a obra extraordinária do escritor cabo-verdiano João Vário. Pela força da poesia e do pensamento, a escrita em português, seja em Portugal, no Brasil ou na África deixou de ser entendida como questão de nacionalidade, e só o é ao nível da permanência de alguns vestígios de vontade canonizadora, manifesta, por exemplo, nos prêmios literários. Os poetas são hoje mais desconhecidos e menos “prestigiados”. A poesia deixou de ter qualquer outro interesse que o de ser feita e lida por aqueles que estão de saída dos padrões culturais que tendem a reduzir tudo, até o próprio esbanjamento, à rentabilização. 

(…)

excerto de POESIA E TEORIA NA ERA DA INDIFERENÇA, entrevista a Silvina Rodrigues Lopes por Mauricio Salles Vasconcelos, em Sibila 

09.03.2011 | por martalanca | literatura, poesia

Batida - Cuka (Isso é o que eles querem!)

feat Ikonoklasta aka Brigadeiro Mata Fracuzx

APROVEITA: música download  aqui

09.03.2011 | por martalanca | batida

SPOEK MATHAMBO - CONTROL

Novo vídeo de um dos projectos musicais mais interessantes da actualidade na África do Sul, Spoek Mathambo. O vídeo é realizado por Pieter Hugo, fotógrafo sul africano, cujo trabalho esteve presente na exposição Um Atlas de Acontecimentos em 2007 (fórum cultural O Estado do Mundo) e autor da fotografia do primeiro número do jornal Próximo Futuro.

próximo futuro

08.03.2011 | por martalanca | Pieter Hugo, Spoek Mathambo

o pensólogo

08.03.2011 | por martalanca | angola, juventude, poesia

O papel das mulheres na reconstrução de um novo Egipto

Feministas estão a planear uma manifestação com um milhão de mulheres para hoje com o único objectivo de defender a democracia

 

por Sharon Otterman, exclusivo i The New York Times

 

Quando o primeiro-ministro do Egipto deixou o poder, na quinta-feira, Shereen Diaa, de 32 anos, estava a fazer o almoço para os dois filhos, na sua casa, num subúrbio do Cairo. Diaa, uma mulher que usa véu e pauta a sua vida pela dos filhos, prometeu a si mesma deixar de participar em manifestações e concentrar-se em criar os filhos, de 6 e 8 anos. Porém, quando viu no Facebook que o novo primeiro-ministro falaria aos manifestantes no dia seguinte, num gesto sem precedentes, não conseguiu resistir. “Daqui a duas horas volto”, anunciou aos filhos, que deixou com a mãe enquanto dava um salto à Praça Tahrir. No meio da multidão, pôs-se em cima de um vaso para conseguir vislumbrar o novo primeiro-ministro, Essam Sharaf, que tomou o partido dos manifestantes antes de Hosni Mubarak ter sido deposto. “Estou a vê-lo! Sinto-me mesmo feliz!”, exclamou, aos gritos, uma entre muitos manifestantes ruidosos. “Levanta bem a cabeça! És egípcio!”, cantavam em coro.

A revolução popular do Egipto tanto foi obra de homens como de mulheres; reuniu donas de casa e vendedores de hortaliça, empresários e estudantes. No ponto mais alto, um quarto do milhão de manifestantes que estiveram todos os dias na praça foram mulheres. Com ou sem véu, gritaram, lutaram e dormiram na rua lado a lado com os homens, contrariando as expectativas tradicionais quanto ao comportamento das mulheres. O novo desafio, dizem as activistas, é assegurar que continuam envolvidas no processo, de maneira que o seu contributo para a revolução não caia no esquecimento.

Continuar a ler "O papel das mulheres na reconstrução de um novo Egipto "

08.03.2011 | por martalanca | feministas

Portugal aos Portugueses, Chullage e P!

Letra: chullage
Musica: P!
Label: Lisafonia
Realização: Catarina Severino
Grafismo e animação: vhils
Produção: Quarta Perfeita

08.03.2011 | por martalanca | Chullage, imigração

Edições Toró

Salvé! Edições Toró pede licença e convida pra chegar nos puxadinhos mais recentes do nosso sítio: www.edicoestoro.net
Confiando no poder da audição, do saber que chega pelos poros do ouvido ao agogô do pulso, o sítio da Toró traz entrevistas e recitais sedentos de atenção. Programas de rádio com a nossa história e nossa peleja, com nossos escritores das últimas décadas e nossas feridas e folias.
Pra ler traz mais pesquisas de vida e de escola, caminhando na beira e abrindo o umbigo das universidades públicas (nossas?). Além dos livros e vídeos gingando no sítio, pra baixar à vontade.
Vamos cabreiros com essa mídia graúda que massacra e resseca nossa cabeça faz tempo, mas vamo estudando e catimbando, que é pra nossa mídia de quebrada não reproduzir moldura e tinta, não copiar o muito alarde e o pouco fundamento, a pouquitinha filosofia. Não abraçar a sanha dessa mídia giganta com seus princípios de velocidade a 100 por hora, ibope e holofote. Não copiar a produção voraz que vem sem reflexão, sem fundura na idéia, superficial, viciada no tempo guloso de comer sem mastigar. Às vezes mudando o tema, mas chafurdando no bueiro do pensamento raso.
Agradecendo tua atenção, taí o convite pra controlar a correria da navegação na net e conhecer um pouco mais de cada ilha por onde a jangada passa, com sua flora e fauna de arte. Afinando a audição, crescendo na leitura, vitaminando o gesto.

 

Allan da Rosa entrevista o escritor moçambicano, Ungulani Ba Ka Khosa, no programa ‘Entrelinhas’ da TV Cultura, veja aqui

 

Allan da Rosa entrevista o escritor do Djibouti, Abdourahman Waberi, no programa Entrelinhas, veja aqui

 

 

08.03.2011 | por martalanca | Edições Toró

Colóquio Internacional Jacques Rancière

15 e 16 de Março na FCSH - Universidade Nova de Lisboa

ver aqui o programa completo

07.03.2011 | por martalanca | Jacques Rancière

Bloody Thursday na Costa do Marfim

Na 5ª-feira, sete mulheres que participavam numa manifestação (de mulheres), pacífica, cantando “ADO”  para pedir a tomada de posse de Alassane Dramane Ouattara), o vencedordas eleições presidenciais de Novembro, foram barbaramente assassinadas pelo exército da Costa do Marfim, leal ao candidato derrotado, o presidente Laurent Gbagbo.

Alain Le Roy, que chefia as operações de manutenção de paz das Nações Unidas, confirmou a barbárie, negada oficialmente mas reconhecida por fontes do exército marfinense. Entretanto, o Alto Comissariado da Organização das Nações Unidas para os Refugiados anunciou ontem que suspendeu as suas operações na região oeste da Costa do Marfim, devido a razões de segurança. “Infelizmente, deixámos de operar na região devido aos combates e à insegurança”, revelou a porta-voz do ACNUR, Melissa Fleming. Na véspera, o Conselho de Segurança da ONU lançou um aviso que deveria ser óbvio desde dia 3 de Dezembro: a Costa de Marfim está à beira de uma guerra civil. E confirmou que a UN continua UN-able em mais um conflito.

Palmira F. Silva no JUGULAR

06.03.2011 | por martalanca | Costa do Marfim

Olavo Amado em Amsterdão

Rainha e Dama do Chiloli, 2011, acrílico, 150 x 140 cm (foto SBK Amsterdam / Rob Moorees)Rainha e Dama do Chiloli, 2011, acrílico, 150 x 140 cm (foto SBK Amsterdam / Rob Moorees)

Olavo Amado in Amsterdam, februari 2011 (foto Giovanni Piesco)Olavo Amado in Amsterdam, februari 2011 (foto Giovanni Piesco)

“Het leven als labyrint” - recente schilderijen

23 março - 20 abril 2011  GALERIA 23 - Amesterdão

06.03.2011 | por martalanca | Olavo Amado

Angola - Bonga + Bernard Lavilliers

dica de Adriano Mixinge

06.03.2011 | por martalanca | Bonga

Novo som do Valete

05.03.2011 | por martalanca | Valete