Grada kilomba • Performance: ilusões

10 NOV 2016, 20:00 - 22:00
Pavilhão da Bienal (São Paulo, SP)
Auditório 1 (1º subsolo)

Na performance Ilusões Grada Kilomba usa a tradição oral africana num contexto contemporâneo, utilizando textos, narração, imagens e projeção de vídeo, para recuperar memórias e realidades de um mundo pós-colonial: “Não há nada de novo para contar, pois todos nós sabemos que ainda habitamos as geografias do passado”. Para explorar esta coexistência de tempos, na qual o passado parece coincidir com o presente e o presente parece sufocado por um passado colonial que insiste em permanecer, Grada Kilomba deixa transparecer uma sociedade narcisista, que dificilmente oferece símbolos, imagens e vocabulários para lidar com o presente. Uma ilusão de tempos e espaços, que a artista reconta através dos mitos de Narciso e Eco. Narciso está encantado com a sua própria imagem refletida no lago, ignorando todos os outros, enquanto Eco está limitada a repetir apenas aquilo que ela escuta. Como ultrapassar este cenário colonial?


Inscrições via formulário
Sujeito à lotação do espaço (300 lugares)
Direção artística, texto, vídeo e coreografia:Grada Kilomba 
Performance (em vídeo e/ou palco): Martha Fessehatzion, Moses Leo, Grada Kilomba, Zé de Paiva 
Câmera: Zé de Paiva 
Assistência de câmera e de som: Laura Alonso, Tito Casal 
Música: Moses Leo 
Figurino: Moses Leo

Foto: Moses Leo

08.11.2016 | por marianapinho | 32ª Bienal, colonialismo, Grada kilomba, Ilusões, performance, tradição oral africana