Pantera - Companhia Clara Andermatt

Ideia da homenagem Darlene Barreto

Direção artística Clara Andermatt

Cocriação Clara Andermatt e João Lucas

Assistência à criação Felix Lozano, Amélia Bentes

Intérpretes Avelino Chantre (Avê), Bruno Amarante (Djam Neguin), Diogo Picão Oliveira, Domingos Sá (Kabum), Jorge Almeida, José Cardoso (Zeca), Nickita Bulú, Sócrates Napoleão

Participação especial Mayra Andrade

CCB . 19 e 20 março . sábado e domingo . 19h00 . Grande Auditório


O músico e compositor Orlando Barreto, mais conhecido como Pantera, nasceu na ilha de Santiago, Cabo Verde, em 1967 e deixou-nos aos 33 anos.

A sua filha Darlene – que tinha apenas 6 anos à data de falecimento de seu pai – tem  levado a cabo, nos últimos anos, uma profunda pesquisa sobre a vida e obra de Pantera; foi nesse contexto que nos lançou o desafio de lhe fazer uma homenagem.

Pantera abriu novos caminhos na música do seu país. Na sua voz pulsava Cabo Verde e as suas gentes: explorando as formas da tradição, fazia brotar uma poesia repleta de amor, perspicácia e assertividade.

Sobre esses traços encontramos a nossa própria visão, através das vivências que pudemos partilhar com ele, como amigo e como artista. Para além deste reencontro no reviver da sua criatividade e do seu afeto, seguimos um caminho de exploração, mergulhando na sua terra, costumes e cultura, não deixando de as projetar num mundo contemporâneo onde ele também se posicionava.

Este é, assim, um espetáculo construído nas andanças da memória. E é, sobretudo, uma intensa e dinâmica experiência de colaboração. Cada um dos intérpretes estabelece uma relação pessoal no relembrar da sua própria experiência e devolve-nos uma riqueza criativa que se converte no valor e no sentido desta homenagem.

Entre o muito que ficou por fazer e o muito que ficará por dizer, este é o nosso recado para o Pantera.

Lisboa, outubro de 2021

Clara Andermatt e João Lucas

08.03.2022 | par Alícia Gaspar | arte, CCB, Companhia Clara Andermatt, cultura, pantera

Neusa Sousa, distinguida como uma das Top 100 mulheres no Empreendedorismo Social pela Euclid Network

Pelo seu traballho com o projecto Chá de Beleza Afro e por muitas outras ações sociais de luta anti-racista e feminista, Neusa Sousa é um dos nomes na lista desta empresa sem fins lucrativos.

Neusa SousaNeusa SousaO Chá de Beleza Afro é uma plataforma de networking que visa promover e empoderar as mulheres africanas e afrodescendentes em várias esferas da sociedade, através de eventos, debates e ciclos de conversas.

A sua fundadora, Neusa Sousa, é uma das poucas portuguesas que constam na lista deste anos das Top 100 Women in Social Enterprise e vai participar na Cimeira do Impacto, que terá lugar nos dias 24 e 25 de Março de 2022.

A Euclid Network é uma comunidade europeia de profissionais da sociedade civil que se querem ligar através das fronteiras para uma comunidade mais forte, mais inovadora e mais sustentável Tem por missão capacitar pessoas e empresas sociais para conduzir uma mudança positiva. Trabalha com a política e o financiamento da UE, cria ligações, partilha e produz know-how e aumenta a visibilidade das organizações da sociedade civil e das empresas sociais.

Durante quase 15 anos, a Euclid Network tem fomentado o empreendedorismo social e a inovação social na Europa através do intercâmbio de conhecimentos, desenvolvimento de capacidades, trabalho em rede e advocacia internacional. Esta plataforma combina os conhecimentos especializados de 21 países europeus para capacitar o empreendedorismo social na promoção de mudanças positivas.

Para capacitar as mulheres líderes na Europa e acelerar o progresso em direcção a um mundo mais igualitário em termos de género, a Euclid Network lançou a Iniciativa Top 100 Women in Social Enterprise. Desta forma, celebra e enaltece as mulheres no sector das empresas sociais, destacando o seu percurso de impacto e as suas realizações, criando um espaço de partilha e networking para que possam aprender, evoluir umas com as outras e inspirarem-se mutuamente.

Neusa Sousa, santomense de 29 anos é licenciada em Turismo, mestranda em Estudo das Mulheres - As Mulheres na Sociedade e Cultura pela faculdade Nova de Lisboa, formada em Introdução ao Jornalismo pela CENJOR, é produtora de conteúdos do programa Bem-Vindos da RTP África, repórter, organizadora de eventos, ativista por questões género, impulsionadora pelo empoderamento das mulheres africanas e afrodescendentes, empreendedora, organizadora de eventos e impulsionadora do afroempreendedorismo. A sua principal marca é o Chá de Beleza Afro do qual é fundadora e CEO, que para além de ser uma plataforma que empodera as mulheres negras é um evento que conta com 6 edições, este ano sob o tema “O caminho para o sucesso”. Em 2022 lançou o afroteacast, um podcast que pretende trazer vários temas ligado ao universo feminino, problemas sociais, africanidade, pan-africanismo e capitalismo, ou seja, temas necessários, importantes e urgentes para o debate e reflexão públicos.

08.03.2022 | par Alícia Gaspar | chá de beleza afro, empreendedorismo social, Euclid Network, luta anti-racista

Europa Oxalá - Discursos da pós-colonialidade

A presença do passado na pós-memória europeia.

Com António Sousa Ribeiro

09 mar 2022 | 18:30 – 19:45
Edifício Sede | Auditório 2 | Gulbenkian, Lisboa

A conferência entende-se como introdução ao enquadramento conceptual da exposição Europa Oxalá. Em conformidade, irá abordar, numa perspetiva transnacional, aspetos do conceito de pós-memória, desenvolvendo as suas várias implicações e oferecendo exemplos práticos de aplicação.

Saber +.

Imagem: Figures 1856, Leading Races of Man, 2016. © Malala Andrialavidrazana, cortesia coleção Gervanne e Mathias Leridon

08.03.2022 | par Alícia Gaspar | conferência, europa Oxalá, Gulbenkian, pós-colonialidade

Oficina de rap - Casa Fernando Pessoa

O que sei eu de mim? com Telma Tvon

Telma TvonTelma Tvon

19 MAR 2022 · 15:00 – 17:00

19 MAR, sábado: 15h às 17h

20 MAR, domingo: 11h às 13h e 15h às 17h

Apresentação ao público: domingo, às 19h

Jovens dos 14 aos 18 anos

Gratuito mediante inscrição, até 16 de março, através de formulário

As palavras ditas em voz alta ajudam-nos a pensar. Sabemos tanto sobre o que nos rodeia - e o que sabemos sobre nós? Telma Tvon reúne pessoas que vivem a questionar e fazem das respostas possíveis, poemas, versos, rimas - Arte.

Integrado no programa de Dia Mundial da Poesia

Telma Tvon

Registada como Telma Marlise Escórcio da Silva mas aqui apresentada como Tvon, nasce num dia de sol chuvoso no Abril de Luanda, de Angola, residindo em Lisboa, de Portugal, desde os tempos do ensino basicamente básico.

A Licenciada em Estudos Africanos pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e a Mestre em Serviço Social pelo ISCTE-IUL, é também amante da cultura Hip-Hop, apaixonada pela defesa dos Direitos Humanos e a Devoradora das Literaturas Africanas.

08.03.2022 | par Alícia Gaspar | arte, casa fernando pessoa, dia mundial da poesia, oficina de rap, telma tvon

Alcindo - Novas datas

Sinopse

A 10 de Junho de 1995, para celebrar o Dia da Raça e a vitória na Taça de Portugal do Sporting, um grupo de etno-nacionalistas portugueses sai às ruas do Bairro Alto, em Lisboa, para espancar pessoas negras. O resultado oficial foram 11 vítimas, uma delas mortal.

Com o apoio de: Maus da Fita I SOS Racismo

Todas as exibições serão seguidas de debate - e até concertos/performances - connosco ou com outros intervenientes.

Mais informações aqui.

07.03.2022 | par Alícia Gaspar | alcindo, debate, documentário, filme, maus da fita, negritude, racismo, SOS Racismo

São Tomé e Príncipe no Projeto Colaborativo "Cartas da Natureza"

No projeto de ciência cidadã “Cartas da Natureza”, mais de mil voluntários ajudaram a transcrever documentos do arquivo histórico de botânica da Universidade de Coimbra, a partir da plataforma Zooniverse.

Essa informação está agora disponível livremente na base de dados cartasdanatureza.uc.pt, e contém: localizações históricas de plantas, registos de trocas de plantas e sementes; processos de colheita, classificação e taxonomia vegetal, entre outros assuntos.

Muitos destes dados dizem respeito ao património natural dos PALOP e são importantes para a conservação da biodiversidade, presente e futura. Na apresentação, esta iniciativa será apresentada com foco na informação sobre São Tomé e Príncipe existente na plataforma.

 

07.03.2022 | par Alícia Gaspar | cartas da natureza, palestra, PALOP, São Tomé e Príncipe

Novas Lusofonias

A exposição reúne as mais recentes aquisições e incorporações da coleção Lusofonias, como é o caso da obra da artista Teresa Roza d’Oliveira (1945-2019, Moçambique), a mais recente autora incorporada na coleção, com a aquisição pela Perve Galeria de mais de 30 obras em janeiro passado.


A mostra divide-se em dois polos entre a Perve Galeria, onde são apresentadas as obras de artistas de Países de Língua Oficial Portuguesa, como Reinata Sadimba (n. 1945, Moçambique), Tchalé Figueira (n. 1953, Cabo Verde), Malangatana (1936-2011, Moçambique), entre tantos outros, e a Casa da Liberdade – Mário Cesariny, que apresenta obras do surrealismo português, entre as quais se encontram mestres como Mário Cesariny (1923-2006, Portugal) e Cruzeiro Seixas (1920-2020, Portugal), entre outros.

De 15 março a 31 março 2022

vários horários

vários locais

Novas Lusofonias | (agendalx.pt)

06.03.2022 | par arimildesoares | Casa da Liberdade, exposição, PALOP's, Perve Galeria, surrealismo português, Teresa Roza d'Oliveira

Podcast - África em clave feminina: música e arte

Marta Lança - Ativismo cultural progressista

Portuguesa, Marta Lança tem um forte relacionamento com a África, onde tem trabalhado no âmbito da cultura em diversos países. Para lá levou a sua experiência de jornalista cultural, escritora, editora e aprendeu a ouvir, a confrontar pontos de vista, a apreciar a criatividade artística africana e a ter uma visão ampla das políticas culturais no continente. Tudo isto levou-a a criar o “Buala”, portal de recolha e difusão de conhecimentos sobre a cultura, as artes e a história em África.

Pelo seu ativismo e trabalho de difusão e promoção da cultura africana, Marta Lança foi a convidada da nossa emissão semanal ”África em Clave Feminina: música e arte” do dia 3 de março.

Em entrevista telefónica a partir de Lisboa, falou do seu relacionamento com a África e de como isso acabou por gerar “Buala”, um portal com uma linha editorial abrangente, aberto às várias formas de arte. 

Uma das secções do site é toda dedicada ao falecido cineasta, escritor e poeta angolano, Rui Duarte de Carvalho, figura que a Marta conheceu de perto e que, a seu ver, estava muito para além do seu tempo e cujas obras precisam de ser mais valorizadas e conhecidas. 

Sempre atualizado, “Buala” que já tem mais de uma década de vida, tem funcionado sobretudo graças ao voluntariado e a algumas ajudas nos últimos anos. A fundadora espera que a África dê uma mão forte em recursos materiais e humanos para que se possa continuar e mesmo passar o testemunho. Afinal de contas, apostar na cultura é apostar no desenvolvimento socioeconómico. 

Quanto ao ponto da situação da cultura e das artes em África, com base na sua experiência em diversos países, Marta Lança considera que há muita criatividade, mas falta uma verdadeira política de apoio aos artistas, à educação às artes, à promoção da cultura em geral. No entanto, há hoje no mundo muita curiosidade em relação à África e ao que os artistas africanos têm a dizer - afirma. Há que valorizar mais os artistas porque refletem e têm um olhar holístico da sociedade. 

Atualmente, Marta Lança está a escrever um romance sobre o fim da guerra civil em Angola e coordena o projeto ReMapping Memories Lisboa e Hamburgo. Mas, o seu percurso profissional e de ativismo cultural vai muito para além de tudo isto, como se pode constatar pela crónica do poeta, ensaísta e editor (Rosa de Porcelana Editora) Filinto Elísio, parceiro da emissão “África em Clave Feminina: música e arte”.

— Dulce Araújo 

Oiça aqui a entrevista na íntegra.

Oiça aqui o podcast.

Via Vatican News.

04.03.2022 | par Alícia Gaspar | Africa, arte, feminismo, Marta Lança, podcast

Nova exposição - Europa Oxalá

Até 22 agosto, Galeria Principal – Edifício Sede

Seis dezenas de obras de pintura, desenho, escultura, filme, fotografia e instalação de 21 artistas afro-europeus (filhos ou netos de quem nasceu ou viveu em Angola, Madagáscar, Congo, Benim, Guiné e Argélia) vêm alimentar a reflexão sobre o racismo, a descolonização das artes, o estatuto da mulher na sociedade contemporânea ou ainda a desconstrução do pensamento colonial. Não perca a visita-conversa com o curador António Pinto Ribeiro e os artistas e curadores Katia Kameli e Aimé Mpane, marcada para sexta-feira, dia 4, às 17:00.

04.03.2022 | par Alícia Gaspar | cultura, europa Oxalá, exposição, Gulbenkian, visita conversa

O Poder da Palavra III

“Mulheres”: navegando entre a presença e a ausência

Antologia do Iskandar SultaoAntologia do Iskandar Sultao

A terceira edição do projeto O Poder da Palavra propõe uma intervenção expositiva na Galeria do Oriente islâmico do Museu centrada no tema Mulheres: navegando entre a presença e a ausência.

O Poder da Palavra é um projeto curatorial participativo no Museu que envolve um grupo diversificado de pessoas que se expressam em várias línguas – árabe, persa, turco e português – e vivem em Lisboa.

A terceira edição explora o tema

e manifesta-se na Galeria do Oriente Islâmico com uma intervenção expositiva que procura transformar este espaço num local de reflexão e de encontro com histórias de vida de mulheres que povoam os objetos da coleção, estendendo-se do Egito até à Índia, do século XII até aos dias de hoje.

24 junho 2021 a 31 março 2022

vários horários

Fundação Calouste Gulbenkian

04.03.2022 | par arimildesoares | cultura, Fundação Calouste Gulbenkian, lisboa, mulheres, O poder da palavra